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RELATÓRIO SOBRE LIVE ESPIROMETRIA O exame de espirometria é um teste que avalia a capacidade pulmonar do paciente. Ele quantifica o volume de ar que a pessoa é capaz de inspirar e expirar durante a respiração. Em outras palavras, mede a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões, além da velocidade com que isso ocorre, o que se chama de análise dos fluxos. A espirometria serve para avaliar a ventilação pulmonar, verificando possíveis anormalidades durante os movimentos de respiração do paciente. Na live de Função Pulmonar do canal Fisiologia Virtual , o professor Claudio Felipe Kolling da Rocha , explicou sobre o sistema de espirometria, iniciou com professor soprando em um tubo conectado ao espirômetro, aparelho que recebe e analisa as informações. O equipamento mede o volume respiratório seja ele inspirando ou expirando, em diferentes situações respiratórias, e manda isso para outro equipamento que registra os valores, e após manda para outro equipamento que transforma em dados para o computador. Assim sendo , mede-se o volume, mede a capacidade e a eficiência pulmonar. Na demonstração da DPOC ( Doença pulmonar obstrutiva crônica) para mostrar o que acontece em termos de resposta quando se tem uma DPOC, foi feito uma simulação de DPOC. Primeiro teste, foi para calibração do equipamento, o professor respirou várias vezes no equipamento para ver como se comporta o registro. A espirometria é usada para testar o funcionamento pulmonar, se faz o exame tanto do ponto de vista de volumes e capacidades para ver se existe alguma doença restritiva, quando se tem alteração dos volumes e capacidades respiratórias existe uma doença do tipo restritiva. E no final será feito outro tipo de teste que vai dizer se o professor possui ou não uma doença obstrutiva, que seria mais semelhante a bronquite, asma em geral daria esses resultados restritivos . Explicando o gráfico na parte de baixo uma linha azul que vai variar que representa o volume, onde para cima registra a inspiração e para baixo a expiração , e em cima uma linha vermelha que vai fazer um cálculo de fluxo por minuto, ou seja, qual o fluxo de ar que o professor consegue manter por minuto com base nessa avaliação de inspiração e expiração, então vai ser uma avaliação inicial pra calibragem do equipamento e depois vai para analise, é necessário colocar uma presilha no nariz, para a respiração acontecer só pela boca. CALIBRAÇÃO: O professor inicia com uma expiração forçada e depois respira normalmente e termina com uma expiração forçada de novo, ocorreu a calibração, depois da calibração finalizada se inicia os testes. Existe vários tipos de espirometria, existe a espirometria aberta que é o caso da que foi usada, porque se respira o ar externo e manda o ar para fora também e tem a espirometria fechada que é uma espirometria que você respira em um container fechado e ai a quantidade de oxigênio que entra ali é medida e consegue-se medir o gasto de oxigênio e também a diluição de outros gases para calcular alguns volumes que a gente não consegue calcular na espirometria aberta, então depois vamos ver alguns volumes que não são mensuráveis mas podem ser estimados de forma indireta PRIMEIRO TESTE: Vai ser feito uma inspiração completa seguido de uma expiração completa, vai ser respirado então um minuto ou dois no equipamento, e ai vai se repetir uma inspiração e outra expiração completa de duas a três vezes no final para se ter a medida, se encontra bem equilibrado. ANOTAÇÕES DE RESULTADOS: Começando pela frequencia respiratória, se analisa um período e conta-se quantas cristas respiratória se tem no gráfico gerado pelos equipamentos, para saber a frequencia respiratória. A frequência respiratória deu 8.5. Então ficaria 8.5 x 2 já que se fez em 30 segundos e quer saber a frequência de um minuto, totalizando 17 respirações por minuto. Se encontra em valores esperados. Agora se vai para os volumes, volume corrente (VC) é o volume de ar que se move durante uma única respiração normal, para se medir, vai da crista respiratória menor ou seja aquela da expiração até a crista respiratória maior aquela da inspiração, para ter um resultado mais fidedigno, fez-se as médias de algumas cristas respiratórias , a primeira foi 0,785 L, o segundo foi: 0,669, o terceiro foi: 0,674. Então o volume corrente médio foi: 0,709 L. Se encontra em valores esperados. Volume-minuto expirado (VE) (VC x bpm) (o quanto se troca de ar por minuto) se calcula automaticamente e o resultado foi: 12,05 L/min. Volume de reserva inspiratório (VRI): é o volume adicional de uma respiração forçada acima da corrente da inspiração normal. Mede-se a partir do pico da inspiração normal, até o pico da inspiração profunda, já foi descontado o valor do volume corrente novamente se fez a média, a primeira foi: 3,014 L, a segunda foi: 3,083 L, e o terceiro foi: 3,002 L. O resultado do volume de reserva inspiratório médio foi: 3,034, Se encontra em valores esperados. Volume de reserva expiratório (VRE):descrição do outro porem trocar por expiração primeiro valor foi:1,058 L o segundo valor foi: 0,997L o terceiro valor foi: 1,271 L a MÉDIA FOI: 1,109 L. o resultado se encontra em valores esperados. Volume residual previsto (VR): 1,75 BASEADO EM SEXO, ALTURA E IDADE CAPACIDADE DOS PULMÕES Capacidade inspiratória (CI) ( VC + VRI): 3,74 L (tudo aquilo que posso inspirar). Capacidade expiratória (CE) (VC + VRE): 1,82 L (tudo aquilo que pode expirar). Capacidade Vital (CV) (VRI + VRE + VC): 4,85 L (todo aquele volume de ar que pode ser trocado), ficou abaixo do que daria se somasse diretamente se somasse diretamente daria: 5,22 L . Capacidade Residual funcional CRF (VRE + VR) : 2,86 (é aquilo que permanece no pulmão durante uma respiração normal, ou seja, o valor de VRE + VR. Capacidade pulmonar total: (TLC) (VC + VR): 6,60 . Volume é uma medida que é obtida de forma direta e capacidade é a soma desses volumes, ou seja é medido de forma indireta. SEGUNDO TESTE: para avaliar a função do pulmão, essa função é medida ejetando ar o mais rápido possível, então se calcula o quanto do ar que tava no pulmão consegue-se ejetar em um segundo isso é chamado de índice de tiffeneau, usa-se esse índice para medir doenças obstrutivas . Fluxo inspiratório máximo (PIF): 234,38 L/min Fluxo Expiratório máximo (PEF): 509,91 L/min Capacidade vital forçada (FVC): 5,26 L Volume expiratório forçado em 1 segundo(FEV1): 4,223 L % CVF expirada em um segundo FEV1/FVC x 100: 80% Se a porcentagem for menor que 70 por cento pode ser considerado uma doença obstrutiva . A doença obstrutiva vai ser simulada através de uma fita crepe, colada onde o ar deveria passar(DPOC) Fluxo inspiratório máximo (PIF): 33,7 L/min Fluxo Expiratório máximo (PEF): 47,53L/min Capacidade vital forçada (FVC): 2,982 L Volume expiratório forçado em 1 segundo(FEV1): 0,51 L % CVF expirada em um segundo FEV1/FVC x 100: 17 % Os valores em um segundo é porque se não esta obstruído vai conseguir soltar muito ar para fora, já se estiver obstruído esses valores reduzem significativamente.