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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA PROCESSOS COGNITIVOS E APRENDIZAGEM Transtornos de Aprendizagem DISLEXIA Lara Fernandes Evangelista Larissa Barcelos Helmer Maria Luiza Pereira de Oliveira Thais Ariadne Barbosa da Costa VITÓRIA 2019 vídeo depoimento Transtorno Específico da Aprendizagem “A origem biológica inclui uma interação de fatores genéticos, epigenéticos e ambientais que influenciam a capacidade do cérebro”. Dificuldade de aprender a relacionar letras a sons do próprio idioma - é uma das manifestações mais comuns. (DSM-V, 2014) NEURODESENVOLVIMENTO ORIGEM BIOLÓGICA NÍVEL COGNITIVO MANIFESTAÇÃO COMPORTAMENTAL Dislexia: Definição É importante também especificar quaisquer dificuldades adicionais que estejam presentes, tais como dificuldades na compreensão da leitura ou no raciocínio matemático” (DSM-V, 2014). ORTOGRAFIA RECONHECIMENTO PRECISO OU FLUENTE DE PALAVRAS DECODIFICAÇÃO PROBLEMAS PERSISTENTE TIPOS DE DISLEXIA DISLEXIA DE DESENVOLVIMENTO DISLEXIA ADQUIRIDA (PIMENTEL; BOFF; VARGAS, 2019) Dislexia: História - 1896, médico inglês, Pringle Morgan descreveu uma criança com dificuldade de leitura, nomeando como Cegueira Congênita para a Palavra. - Por muito tempo foi objeto de estudo da oftalmologia. (MONTIEL;CAPOVILLA, 2009) Dislexia: Causas Fatores de Risco: - Ambientais: - Exposição à nicotina; - Prematuridade e baixo peso; - Genéticos e Fisiológico: - Comparando as famílias (5 a 10X); - Histórico familiar; (DSM-V, 2014) Dislexia: Descrição A criança apresenta: ● Dificuldade na precisão das palavras; ● Alteração na velocidade da fluência da leitura; ● Alteração na compreensão da leitura ( oral e silenciosa); ● Alteração no Processamento Fonológico; ● Dificuldade com rimas e aliterações; ● Dificuldade para corresponder letra-som; ● Dificuldade em reconhecer a lateralidade inversa (p e q, b e d); ● Limitação da expansão do conhecimento de vocabulário; ● Apesar de ser um distúrbio específico de leitura, abrange também a escrita e ortografia; ● Pode vir associada ao quadro de TDAH; Avaliação Transtorno Específico da Aprendizagem ● CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: A. Dificuldades na aprendizagem e no uso de habilidades acadêmicas, conforme indicado pela presença de ao menos um dos sintomas a seguir que tenha persistido por pelo menos 6 meses, apesar da provisão de intervenções dirigidas a essas dificuldades: 1. Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço (p. ex., lê palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta ou lenta e hesitante, frequentemente adivinha palavras, tem dificuldade de soletrá-las). (DSM-V) PERSISTENTE!! Não é transitório Avaliação Transtorno Específico da Aprendizagem ● CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: 2. Dificuldade para compreender o sentido do que é lido (p. ex., pode ler o texto com precisão, mas não compreende a seqüência, as relações, as inferências ou os sentidos mais profundos do que é lido). 3. Dificuldades para ortografar (ou escrever ortograficamente) (p. ex., pode adicionar, omitir ou substituir vogais e consoantes). 4. Dificuldades com a expressão escrita (p. ex., comete múltiplos erros de gramática ou pontuação nas frases; emprega organização inadequada de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza). (DSM-V) Avaliação Transtorno Específico da Aprendizagem ● CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: 5. Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou cálculo (p. ex., entende números, sua magnitude e relações de forma insatisfatória; conta com os dedos para adicionar números de um dígito em vez de lembrar o fato aritmético, como fazem os colegas; perde-se no meio de cálculos aritméticos e pode trocar as operações). 6. Dificuldades no raciocínio (p. ex., tem grave dificuldade em aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar problemas quantitativos). (DSM-V) Avaliação Transtorno Específico da Aprendizagem ● CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: B. As habilidades acadêmicas afetadas estão substancial e quantitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica do indivíduo, causando interferência significativa no desempenho acadêmico ou profissional ou nas atividades cotidianas, confirmada por meio de medidas de desempenho padronizadas administradas individualmente e por avaliação clínica abrangente. (DSM-V) Avaliação Transtorno Específico da Aprendizagem ● CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: C. As dificuldades de aprendizagem iniciam-se durante os anos escolares, mas podem não se manifestar completamente até que as exigências pelas habilidades acadêmicas afetadas excedam as capacidades limitadas do indivíduo (p. ex., em testes cronometrados, em leitura ou escrita de textos complexos longos e com prazo curto, em alta sobrecarga de exigências acadêmicas). (DSM-V) Avaliação Transtorno Específico da Aprendizagem ● CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: D. As dificuldades de aprendizagem não podem ser explicadas por deficiências intelectuais, acuidade visual ou auditiva não corrigida, outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidade psicossocial, falta de proficiência na língua de instrução acadêmica ou instrução educacional inadequada. (DSM-V) Avaliação ● Processo investigativo: - a Dislexia dos transtornos associados à leitura: ➔ Transtornos secundários da leitura: causa direta, que leva ao prejuízo no processamento da informação. ➔ Dificuldade de aprender a ler: se manifesta por vários déficits, como cognitivo, perceptual, sociocultural, os quais conduzem à falha no processo de aprendizagem. ➔ Atraso simples em leitura: lê de forma deficitária, porém compatível com sua capacidade intelectual e cognitiva. (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) Avaliação ● Processo investigativo: (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) Investigação abrangente!! Transtorno específico da aprendizagem Avaliação psicológica/cognitivaEspecialistas Avaliação ● Fonoaudiólogo ● Psicopedagogo (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) Podem avaliar a linguagem escrita do disléxico Desde que relacionem os conhecimentos de: - Aquisição de leitura - Escrita - Habilidades fonológicas Avaliação ● Obter informações sobre a história da criança ● Deve se questionar a respeito do pré, peri e pós natal ● Desenvolvimento neuropsicomotor ● Desenvolvimento da linguagem oral ● Examinar a ocorrência de problemas semelhantes em familiares (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) ANAMNESE Avaliação ● Investigação do contexto educativo - verificar se a experiência educativa foi normal ● Investigação do contexto familiar ○ Identificando o que é exigido para a função de ler e escrever, que tipo de ajuda a criança recebe para realizá-la e em que grau se responsabiliza ● Descartar problemas auditivos e visuais ● Repercussão comportamental que esses fracassos produzem na criança de idade escolar (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) ANAMNESE Avaliação AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES PRÉVIAS Testes de Processamento Fonológico: ● Acesso lexical ● Memória de trabalho ● Consciência fonológica (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) ACESSO LEXICAL MEMÓRIA DE TRABALHO CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA Avaliação ○ Avaliação da produção textual da criança; ○ Análise de uma cópia de texto ● Distância texto-olhos, porções copiadas, velocidade, tipos de erros, qualidade do grafismo, postura, etc. 1.Servil 2.Semi-servil 3.Hábil (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) TESTE DE ESCRITA Avaliação ○ Aplicação de um ditado balanceado e padronizado ( de palavras e pseudopalavras); ○ Ditado de texto, acompanhado de análise quantitativa e qualitativa dos erros; ○ Autoditado; ○ Produção textual ● Avalia: coerência,coesão, uso de pontuação, concordância nominal e verbal, ortografia. (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) TESTE DE ESCRITA Avaliação ASPECTO GRAFOMOTOR Observado nas tarefas de escrita: ● Preensão do lápis ● Qual mão ela escreve ● Movimentos do braço ● Força usada para escrever ● Cansaço ou dor ● Velocidade e ritmo de movimento ● Tensão cervical e etc. Avaliação ● Teste de decodificação: sílabas complexas, palavras e pseudopalavras; Revelar o uso das vias de reconhecimento, a velocidade, a presença de substituições, omissões, inversões, transposições, adições e retificações. ● Observação de leitura: silenciosa, oral e receptiva; Objetivo: análise de estratégias de reconhecimento de palavras e de compreensão, velocidade, nível de esforço, tipos de erros, ritmo e expressão, aproximação texto-olhos, movimentos de olhos e cabeça, sentimentos expressos antes, durante e depois da leitura. (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) TESTE DE LEITURA Avaliação ● Testes neuropsicológicos que contemplem os aspectos cognitivos e afetivos, e podem oferecer dados intelectuais: (MONTIEL, J. M.; CAPOVILLA, 2009) AVALIAÇÃO PSICONEUROLÓGICA Funções Cognitivas Testes Funções Motoras Teste de lateralidade Discriminação direita-esquerda Purdue Pegboard Códigos (WISC III) Habilidade intelectual WISC III Avaliação (MONTIEL, J. M.; CAPOVILLA, 2009) AVALIAÇÃO PSICONEUROLÓGICA Funções Cognitivas Testes Memória Dígitos (WISC III) Blocos de Corsi RAVLT (lista de palavras e reconhecimento) Atenção AC (atenção concentrada) Função Executiva Figura Complexa de Rey Testes das Trilhas (forma A e B) Teste das Cores de Stroop Teste de Cartões de Wisconsin (WCST) Avaliação (MONTIEL, J. M.; CAPOVILLA, 2009) AVALIAÇÃO PSICONEUROLÓGICA Funções Cognitivas Testes Linguagem Peabody Picture Vocabulary Test (PPVT) Teste de Linguagem Receptiva Token Avaliação ● Embora o diagnóstico da Dislexia seja multiprofissional: ○ Clínico neurológico - observação da visão e audição ○ Psicopedagógico ○ Fonoaudiológico ● Necessita de exames complementares: ○ Completar informações ○ Observar comorbidades (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) OUTROS - Eletroencefalogramas; - Potenciais evocados de longa latência auditivos e visuais; - Processamento auditivo; - Ortóptica (desvios oculares como estrabismo). Avaliação Então… (ROTTA; OHLWEILWER; RIESGO, 2006) Resultado da exploração Discutido em equipe Estabelecimento do Diagnóstico Descrição das estratégias de intervenção Considerar: ● Não há um tratamento de intervenção com enfoque único ● Necessidade de diversas estratégias para integrar o diversos aspectos envolvidos ● A natureza múltipla do transtorno ● Os enfoques terapêuticos devem ser baseados nos princípios básicos da aprendizagem da leitura, no processo de transformação grafema- fonema e no reconhecimento global da palavra Intervenções (DEUSCHLE, V. P; CECHELLA, C, 2008) Intervenções Aprender a organizar verbalmente estímulos visuais e auditivos Facilitar sua posterior associação com o significado Categorias (DEUSCHLE, V. P; CECHELLA, C, 2008) (DEUSCHLE, V. P; CECHELLA, C, 2008) Intervenções Estimular a tomada de uma consciência fonêmica Integrar o reconhecimento dos sons e signos ortográficos, com a busca de significados verbais de maior amplitude para facilitar a compreensão do texto. Intervenções IntervençõesIntervenções Estratégias para o processo de leitura: ● Rota fonológica- correspondência entre grafemas e fonemas para a decodificação de letras; leitura de pseudopalavras e de palavras de baixa frequência ● Rota lexical- sistema direto de leitura com acesso direito ao seu significado, processo inicial de alfabetização e aquisição da competência em leitura Objetivo: Decodificação de leitura, ou seja, o acesso pelo qual se dá a pronúncia e o significado das palavras lidas Intervenções (MONTIEL;CAPOVILLA, 2009) Importância: Identificar o padrão de leitura e sua principal rota em uso; auxilia na identificação dos subtipos de dislexia; déficit fonológico/déficit lexical (Montiel;Capovilla, 2009) Intervenção multissensorial na dislexia: ● A aquisição da habilidade de leitura é considerada uma dificuldade MULTISSENSORIAL ● Elemento visual(GRAFEMA)+ Elemento auditivo (FONEMA) em uma nova unidade AUDIOVISUAL ● Decodificação fonológica- nova representação do fonema, inclui sua característica ortográfica Intervenções (CÉSAR, A. B. P. C, 2018) Intervenções Programa de intervenção Fonética sistemática: ● Seu ensino tem ênfase nos déficits fonológicos centrais encontrados na dislexia ● A Instrução fonética mostrou-se eficaz para ensinar decodificação e ortografia de palavras (NICHD et al., 2000) ● Conexão entre a linguagem ORAL e ESCRITA durante a leitura por meio da ativação simultânea do processamento visual, processamento auditivo e processamento sequencial (CÉSAR, A. B. P. C, 2018) Intervenções Ativação simultânea de áreas cerebrais Processamento visual( frontal) Processamento auditivo (occipito- temporal) Rimas e interpretação de textos; poesias e músicas Percepção dos sons e pronúncia correta Diagramas- formação correta da letra Reconhecimentos visuais; letras do alfabeto, figura- fundo (CÉSAR, A. B. P. C, 2018) VÍDEO JOGO DAS RIMAS Intervenções Processamento sequencial (parieto temporal): Atividade sequencial da função motora fina mais a fusão temporária em sucessão utilizadas na grafoestesia e no tracejado das letras (CÉSAR, A. B. P. C, 2018) Dificuldade/centro do problema: Intervenções Leitura Alfabetização emergente Leitura posterior ● Intervenção precoce para melhor desenvolvimento da consciência fonológica ● Para garantir a eficácia das intervenções de leitura: The National Reading Panel (NRP), Relatório do Painel Nacional de Leitura. As habilidades : as habilidades metafonológicas, o princípio alfabético, o vocabulário, a fluência e a compreensão de leitura (NICHD, 2000) (CÉSAR, A. B. P. C, 2018) iação Outra abordagem: Programas multissensoriais/ Método multissensorial de Orton e Gillingham (1960) ● Instrução de leitura direta, explícita e sistemática da fonética ● Envolvimento simultâneo de duas modalidades sensoriais( visual, auditiva ou cinestésica/tátil) ● Uso de diagramas, desenho, gráficos, quebra- cabeças e palavras cruzadas; assim como a aprendizagem sistemática dos fonemas ● Utiliza três dos cincos componentes recomendados pelo NICHD; as habilidades metafonológicas, o princípio alfabético e a fluência de leitura ● Base na teoria de DUPLA CODIFICAÇÃO (CÉSAR, A. B. P. C, 2018) Intervenções Intervenções Teoria de DUPLA CODIFICAÇÃO: Sistema não verbal para codificação de imagens não verbais Sistema verbal para codificação de informações linguísticas ● Dois sistemas de codificação separados para as formas internas de representações mentais usadas na memória ● Ganhos fonológicos e decodificação de palavras ● Modalidades sensoriais da criança (visual, auditivo, tátil) somados ao seu sistema linguístico pode melhorar a aprendizagem ● Melhora no desempenho da decodificação, da fluência e velocidade de leitura dos escolares com dislexia(CÉSAR, A. B. P. C, 2018) VÍDEO METODO SENSORIAL Intervenç es Intervenção psicopedagógica: ● Estabelecer nexos entre a recepção do estímulo e sua incorporação ao léxico ● Atividades que possam promover o desenvolvimento da consciência fonológica ● Ambiente educativo - SUCESSO ESCOLAR! Além do clínico ● O tratamento deve ser centrado na reeducação da leitura e escrita, abordando os aspectos envolvidos ● Identificação precoce importante - plasticidade neural - para o redirecionamento dos circuitos neurais ● Trabalho integrado da consciência fonológica - eficiente método para melhorar as habilidades de consciência fonológica, produção de fala e desenvolvimento das habilidades de leitura (DEUSCHLE, V. P; CECHELLA, C, 2008) Intervenções Intervenções Cronograma de tratamento por ordem de complexidade 1º- estrutura silábica das palavras ● Síntese silábica ● Análise silábica 3º- Comparação de sílabas ● Segundo sua posição ● Segundo sua natureza 2º- Identificação de sílabas ● Segundo sua posição ● Segundo suas natureza 4º- Recombinação fonológica ● Omissão de sílaba final ● Omissão de sílaba inicial ● Omissão de sílaba central ● Inversão de sílaba ● Adição de sílaba final e inicial (DEUSCHLE, V. P; CECHELLA, C, 2008) ARTIGOS 1) DA - Dificuldade de Aprendizagem TEAd - Transtorno Específico de aprendizagem DD - Dislexia do Desenvolvimento G1: 21 com DD G2: 10 com DA G3: 14 bons leitores 2) 3) 4) Introdução: O transtorno fonológico caracteriza-se por uma desorganização da fala que prejudica o desenvolvimento da linguagem, sendo um dos principais sinais de risco para a dislexia, uma vez que, as habilidades fonológicas que deveriam se desenvolver de forma natural e espontânea, para a aquisição da linguagem oral, não foram adquiridas. Esta quebra na aquisição pode dificultar o desenvolvimento das demais habilidades, como análise, síntese, segmentação e manipulação fonêmica, influenciando na aquisição do mecanismo de conversão fonema-grafema para o aprendizado da leitura e da escrita. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar os indicadores cognitivo-linguísticos em escolares com transtorno fonológico de risco para a dislexia. Método: Participaram deste estudo 40 escolares do 1º ano do ensino fundamental, com idade entre 5 anos e 11 meses a 6 anos e 7 meses. Os escolares foram divididos em dois grupos, GI: composto por 20 escolares sem transtorno fonológico e GII: composto por 20 escolares com transtorno fonológico, ambos os grupos foram submetidos à aplicação do Protocolo de Avaliação das Habilidades Cognitivo-Linguísticas - versão coletiva e individual, composto por habilidades de leitura, escrita, consciência fonológica, processamento auditivo e velocidade de processamento. RESUMO Resultados: Os resultados apresentaram diferença estatisticamente significante para os subtestes de todas as habilidades avaliadas, demonstrando que os escolares do grupo GI apresentaram médias de desempenho superior quando comparados com os escolares do grupo GII. Conclusão: Conclui-se que o desempenho inferior de GII nas habilidades avaliadas indica uma limitação cognitivo-linguística desses escolares quando comparados com os escolares do GI, evidenciando os sinais de risco para a dislexia. Palavras-chave: Desenvolvimento infantil; Aprendizagem; Dislexia. CONTINUAÇÃO... Referências AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-V). Arlington, VA: American Psychiatric Association, 2013. ROTTA, N.T.; OHLWEILWER, L.; RIESGO, R. dos S. Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006. MONTIEL, J. M.; CAPOVILLA, F. C. Atualização em transtornos de aprendizagem. São Paulo: Artes Médicas, 2009. PIMENTEL, N. B; BOFF, F. U; VARGAS, R. M. de. Características neuroanatômicas e linguísticas na dislexia adquirida. Rev. Distúrbios da Comunicação. São Paulo, junho, 2019. CÉSAR, A. B. P. C; Programa fonoaudiológico de intervenção multissensorial para sujeitos com dislexia: aplicação e significância clínica [dissertação de mestrado]. Marília: Unesp, 2018 DEUSCHLE, V. P; CECHELLA, C; O déficit em consciência fonológica e sua relação com a dislexia: diagnóstico e intervenção; Rev. CEFAC, São Paulo, vol. II, Dez.2008 Referências MEDINA, Giovanna Beatriz Kalva; GUIMARÃES, Sandra Regina Kirchner. Leitura de Estudantes com Dislexia do Desenvolvimento: Impactos de uma Intervenção com Método Fônico Associado à Estimulação de Funções Executivas. Rev. bras. educ. espec., Bauru , v. 25, n. 1, p. 155-174, Mar. 2019 . MICHELINO, Matheus Sant'Ana et al. Desempenho em testes psicopedagógicos e neuropsicológicos de crianças e adolescentes com dislexia do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem. Rev. psicopedag. , São Paulo, v. 34, n. 104, p. 111-125, 2017. Obrigada!!
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