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ESPINHOS DENDRÍTICOS Prolongamentos muito numerosos encontrados nos dendritos. Possui duas regiões, sendo elas o pescoço e a cabeça. Onde ocorre a sinapse (entre a cabeça do espinho dendrítico e o botão terminal do axônio). Podem possuir diversos formatos: filopódio, fino, espesso, cogumelo ou ramificado. Normalmente, os espinhos espessos e cogumelo são mais estáveis. Já os outros se modificam mais ao longo do tempo. Cada espinho é mantido por uma sinapse -> são específicos. TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES Aminas Biogênicas (também chamadas de monoaminas). Catecolaminas: adrenalina, noradrenalina e dopamina. Indolaminas: serotonina, melatonina e histamina. Colina: acetilcolina. Aminoácidos (também conhecidos como derivados, são os mais abundantes do sistema nervoso central). GABA (ácido gama-amino-butílico), glutamato (é o próprio aminoácido que o corpo sintetiza). Neuropeptídeos. Endorfina encefalina, neuropeptídeo Y, substância P. O neuropeptídeo Y e substância P são mais comuns no sistema nervoso periférico. Radicais livres ou gases. Oxido Nítrico (NO), monóxido de carbono (CO). DOPAMINA Amina biogênica – catecolamina. Estimulação do controle motor. Pode ser excitatória e/ou inibitória -> determinado pelo receptor. A falta da dopamina é a base da doença de Parkinson. Os receptores de dopamina são estimulados pela cocaína e nicotina. VIAS DOPAMINÉRGICAS Via nigro-estriatal – relacionado ao Mal de Parkinson (neurônios da substância negra param de liberar dopamina). Via túbero-infundibular – está na neurohipófise e adenohipófise – relacionada a inibição da liberação da prolactina. Via mesocortical – relacionada ao controle do apetite (modula, podendo aumentar ou diminuir de acordo com a necessidade). Via mesolímbica – relacionada com a formação do pensamento (idealização, imaginar, pensar...) - pode estar relacionada com o desenvolvimento da esquizofrenia. RECEPTORES DE DOPAMINA Metabotrópicos (receptores acoplados à proteína G) D1, D2, D3, D4 e TALVEZ D5 (alguns pesquisadores questionam). D1 -> Gs (proteína excitatória) - estimula o outro neurônio. D2 -> Gq (excitatória) ou Gi (inibitória) - pode estimular, mas pode INIBIR. O ESTÍMULO (INFLUÊNCIA) É NEUTRO, E PODE SER EXCITATÓRIO (QUE PERMITE ENTRADA DE NA+ OU CA+2) OU INIBITÓRIO (QUE PERMITE A ENTRADA DE K+ OU SAÍDA DE CL-). NORADRENALINA E ADRENALINA Amina biogênica – catecolamina. Também chamadas de norepinefrina e epinefrina. Dopamina -> se transforma em noradrenalina -> se transforma em adrenalina. São muito semelhantes. Normalmente, no sistema nervoso se encontra a noradrenalina e, no sangue, a adrenalina* *Quando é sintetizada nos neurônios, são neurotransmissores. Já quando são sintetizadas nas glândulas suprarrenais e jogadas na corrente sanguínea, são hormônios. Os neurônios que liberam uma dessas duas substâncias são chamados de neurônios adrenérgicos. Podem ser excitatórias e/ou inibitórias. VIA ADRENÉRGICA Muito grande e relacionada à excitação física e mental e bom humor. Relacionada ao Iocus ceruleus –> centro de “prazer” do cérebro. As alterações nesta via estão relacionadas a transtornos depressivos (falta de ação dos neurônios que utilizam a adrenalina como neurotransmissor). RECEPTORES ADRENÉRGICOS α1, α2, β1, β2 e β3. α1 – ligado a Gq (excitatório). α2 – ligado a Gi (inibitório). β1, β2 e β3 – ligados a Gs (excitatório). Em β2, a adrenalina estimula com mais intensidade do que a noradrenalina. -> principal diferença. ACETILCOLINA (ACh) Aminas biogênicas -> colina. Relacionada às funções como atenção, observação, aprendizagem e memória. Núcleos colinérgicos -> núcleos que trabalham essencialmente com acetilcolina. Um dos principais neurotransmissores do ciclo alerta-vigília -> geralmente baseado no relógio, mas sem isso geralmente tem um ciclo de 26hrs. É nosso relógio biológico, que nos mantem despertos ou dormindo. Sua via tem uma grande distribuição. A acetilcolina é muito utilizada tanto no sistema nervoso central quanto no periférico (neurônio- músculo). RECEPTORES Muscarínicos Nicotínicos SEROTONINA (5-HT) Aminas biogênicas -> indolamina. Apenas 4% dos neurônios utilizam a serotonina, mas no sistema nervoso entérico é um dos principais neurotransmissores. Deriva do triptofano (aminoácido essencial*), que se converte em 5-HT (5-hidroxitriptamina). *deve ser adquirido através da alimentação, estando muito presente em alimentos de origem animal. Vegetarianos/veganos devem ter uma atenção especial à serotonina e tomar suplementos. Relacionado a humor, memória, aprendizado, alimentação, desejo sexual e sono reparador. Para ter um bom nível de serotonina é necessário, além de ter o triptofano, dormir bem e praticar exercícios regulares. Sono reparador é aquele que tem entre 6 a 8 horas, te preparando para o dia seguinte. RECEPTORES Receptor 5-HT1 – Gi (inibidor). Receptor 5-HT2A - S-E-TOC* (excitatório). *pessoas que tem alterações na expressão do Receptor 5-HT2A geralmente apresentam um dos três comportamentos: S (suicida), E (esquizofrenia) e TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Receptor 5-HT2C – Gs (excitatório). Receptor 5-HT3 – canal catiônico**. **não é relacionado com nenhuma proteína G. Receptor 5-HT4 - Gs (excitatório). Receptor 5-HT6 - Gs(excitatório). GLUTAMATO Aminoácidos. Principal neurotransmissor excitatório (todos os receptores são excitatórios). ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (GABA) Aminoácidos. Principal neurotransmissor inibidor (todos os receptores são inibitórios). Sintetizado a partir do glutamato. Receptores: ionotrópicos e metabotrópicos. PROTEÍNA G Receptores associados à proteína G (GPCR) Uma das proteínas mais estáveis na evolução -> é encontrada em uma quantidade imensa de animais, geralmente idêntica. No início é ligada ao GDP (Guanosina difosfato). O receptor, ao receber o neurotransmissor, estimula e ativa a proteína G, que libera o GDP e capta GTP (Guanosina trifosfato). Ao captar o GTP, a proteína G separa seus componentes (proteína α da proteína β e γ). A proteína α vai estimular e ativar um segundo elemento, que pode ser um canal (que permite a entrada/saída de determinado íon no neurônio). As proteínas β e γ, juntas, também estimulam um segundo mensageiro. Cliva o GTP, liberando o fosfato e ficando com um GDP. A energia da clivagem do GTP serve para reagrupar as três proteínas e voltar a se ligar com o receptor, voltando ao que era antes. TIPOS DE PROTEÍNA G Gs Estimulatória. Ativação da enzima adenilato ciclase, aumentando a produção do AMPc (AMP cíclico – segundo mensageiro). Gq Estimulatória. Ativação da enzima fosfolipase C, que leva a formação do segundo mensageiro IP3. O IP3 libera um terceiro mensageiro, o íon Ca+2. O IP3 facilita a exocitose em neurônios (facilitando para a liberação dos neurotransmissores) além de também estar relacionado à contração muscular. Gi Inibe a atividade da enzima adenilato ciclase. Faz com que as reações desencadeadas pela Gs não ocorram.
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