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Carolina Cidrack – S2 M1 LESF 1 Exames de imagem da tireoide Objetivos de aprendizagem: • Conhecer a localização da tireoide pelos métodos de imagem; • Identificar a topografia da glândula tireoide pelo ultrassom; • Identificar os lobos direito e esquerdo e o istmo; • Identificar os vasos e nervos da tireoide pelo ultrassom e doppler; • Conhecer as principais variações anatômicas da glândula. Músculos envolvidos: Plano axial: 1. Músculo esterno-hióideo 2. Músculo esternotireoideo 3. Músculo omo-hióideo 4. Músculo esternocleidomastóideo 5. Músculo longo do pescoço • T: Traqueia • Ti: Tireoide • E: esôfago Imagem de ultrassonografia da tireoide: Lobos e irrigação: • Abaixo da cartilagem tireóidea • Formada pelo lobo esquerdo e direito, unidos por um istmo • As vezes apresenta um lobo piramidal (40% da população) → Artéria tireóidea superior: sai da a. carótida externa → Artéria tireóidea inferior: sai do tronco tireocervical, que vem da a. subclávia → Veia tireóidea superior: drena para a veia jugular interna → Veia tireóidea media: drena para a veia jugular interna → Veia tireóidea inferior: drena para a veia braquicefálica Nervos e linfonodos: • Plexo cervical e pelo nervo vago; mas o nervo laríngeo recorrente passa muito próximo, podendo ser lesado em cirurgias • Linfonodos guardam relação om as estruturas que eles acompanham Carolina Cidrack – S2 M1 LESF 2 Imagem da tireoide: → Cada lobo mede de 4 – 6 cm de comprimento até 2cm de largura e espessura → O istmo mede até 3mm de espessura → Ultrassonografia: padrão ouro; barato, rápido e disponível → Necessário fazer a hiperextensão do pescoço → Uso de transdutor linear Avaliar de modo geral a estrutura da tireoide: - Textura homogênea - Contornes regulares - Observação dos músculos - Volume da tireoide Ultrassonografia doppler: → Importante para avaliar o padrão de vascularização da tireoide → Fluxo tende a ser mais periférico (próximo aos vasos) → Avaliação de nódulos e de inflamação Variações anatômicas: → Lobo piramidal → Hemi-agenesia: ausência de um lobo → Tubérculo de Zuckerkandl: tecido tireoidiano projetado para a posição posterior; facilmente confundido com nódulo → Tireoide ectópica: tireoide fora da sua posição habitual -> Vista longitudinal Doenças da tireoide: → Nódulos benignos → Nódulos malignos → Doenças difusas Características ultrassonográficas do nódulo: 1. Calcificações 2. Margens 3. Contornos 4. Forma 5. Ecogenicidade: coloração - Hipoecogenico: preto - Hiperecogenico: branco Carolina Cidrack – S2 M1 LESF 3 Microcalcificações: → São brancas no ultrassom: hiperecogenicas → Pode ser indicativo de carcinoma → Pequenas ou grandes Margens, contornos e formas: → Margem definida, contornos fáceis de desenhar, formas regulares: indicativo de benigno Ecogenicidade: → Hiperecogênico: geralmente benigno → Hipoecogêncio: mais preocupante Tamanho, quantidade e volume: → Acima de 1,5cm: punção → Abaixo de 1,5cm: só acompanha → Verificar se há bócio: volume aumentado da tireoide → Quantidade de nódulos Composição: → Sólido: mais preocupante → Predominantemente sólido → Predominantemente cístico → Cístico: anecoico (preto); mais tranquilo Orientação: → Mais alto do que largo: mais preocupante → Mais largo do que alto: mais tranquilo Carolina Cidrack – S2 M1 LESF 4 Tireoidite aguda: → Inflamação da tireoide → Parênquima meio “sujo”: heterogêneo → Volume aumentado da tireoide → Inferno tireoidiano: muito fluxo sanguíneo Ultrassom e procedimentos intervencionistas: → Investigar um nódulo: punção por agulha fina; citologia → Punção: guiada por ultrassom; aspiração de sangue para estudos citológicos → Caso necessário, posteriormente se faz a biópsia
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