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Tireoide e Paratireoide(Anatomia e Histologia)

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Aspectos Morfológicos da Tireóide e 
Paratireóide (Anatomia e Histologia) 
Referencia Bibliografica: Moore.Anatomia 
Orientada para Clínica 7ed.capítulo 8 :pescoço 
Histologia Básica.Junqueira e Carneiro 13 
ed.Capítulo 18> Glandulas endócrinas. 
Anatomia Clínica para estudantes.Grays 3 ed 
capítulo 8 cabeça e pescoço 
Anatomia. A base anatômuca da pratica Clínica 40 
ed. 
Anatomia da Glândula Tireóide 
- A glândula tireóide,marrom-avermelhada e 
altamente vascularizada,situa-se anteriormente 
na região inferior do pescoço ,ao nível da quinta 
vértebra cervical até a primeira torácica 
- Glandula folicular(Produz T3,T4 e calcitonina) 
- Localizada entre C5 e T1 
- É embainhada pela camada pré-traqueal da 
fáscia cervical profunda e consiste em lobos 
direito e esquerdo unidos por um istmo estreito, 
mediano. 
 
- Em geral, pesa 25 g, mas isso varia. A glândula é 
ligeiramente mais pesada nas mulheres e 
aumenta durante a menstruação e a gravidez. A 
estimativa do tamanho da glândula tireoide é 
clinicamente importante na avaliação e no 
tratamento dos distúrbios da tireoide e pode ser 
alcançada de maneira não invasiva por meio de 
ultrassonografia diagnóstica. Não tem sido 
observada nenhuma diferença significativa no 
volume da glândula tireóide entre homens e 
mulheres de 8 meses a 15 anos. 
- Os lobos da glândula tireoide são 
aproximadamente cônicos. Seus ápices 
ascendentes divergem lateralmente até o nível 
das linhas oblíquas sobre as lâminas da 
cartilagem tireóidea, e suas bases estão ao nível 
da quarta ou quinta cartilagens traqueais. Cada 
lobo geralmente tem 5 cm de comprimento, 
sendo que suas maiores extensões transversais e 
anteroposteriores são de 3 cm e 2 cm, 
respectivamente. As faces posteromediais dos 
lobos são anexadas ao lado da cartilagem cricoide 
por um ligamento lateral da tireoide. 
- O istmo liga as partes inferiores dos dois lobos, 
embora ocasionalmente possa estar ausente. Ele 
mede 1,25 cm transversal e verticalmente, e em 
geral é anterior à segunda e à terceira cartilagens 
traqueais, em muitos casos superiores ou 
algumas vezes inferiores porque o seu local e o 
seu tamanho variam muito. 
 
- Um lobo piramidal cônico frequentemente sobe 
em direção ao osso hioide a partir do istmo ou 
parte adjacente de qualquer lobo (com mais 
frequência à esquerda). É ocasionalmente 
separado em duas ou mais partes. Uma banda 
fibrosa ou fibromuscular, o levantador da 
glândula tireoide, o músculo que levanta a 
glândula tireoide, às vezes desce a partir do corpo 
do hioide até o istmo ou lobo piramidal. 
Pequenas massas separadas de tecido tireóideo 
podem ocorrer acima dos lobos ou do istmo 
como glândulas tireóideas acessórias. Vestígios 
do ducto tireoglosso podem persistir entre o 
istmo e o forame ceco da língua, por vezes como 
nódulos acessórios ou cistos de tecido tireóideo 
próximos da linha média ou até mesmo na língua. 
- Situando‐se profundamente aos músculos 
esterno‐hióideo, esternotireóideo e omo‐hióideo, 
a glândula tireoide se encontra no 
compartimento visceral do pescoço. Esse 
compartimento inclui também a faringe, a 
traqueia e o esôfago e é circundado pelas 
camadas fasciais pré‐traqueais. 
Origem: 
- A glândula tireoide se origina como uma 
excrescência mediana do assoalho da faringe 
próximo à base da língua. O forame cego da 
língua indica o local de origem, e o ducto 
tireoglosso marca o trajeto de migração da 
glândula tireoide até sua localização final na fase 
adulta. O ducto tireoglosso geralmente 
desaparece no início do desenvolvimento, mas 
remanescentes podem persistir como um cisto ou 
como uma conexão com o forame cego (p. ex., 
uma fístula). 
Função: 
- A glandula tireóide é a maior glândula do 
organismo.Os hormônios por ela secretados 
incluem o T3(Tri-Iodotropina) e tetraiodotropina 
ou tiroxina(T4) e calcitonina(produzida pelas 
células C da tireóide ) os quais possuem as 
seguintes funções 
1-Regulam a taxa metabólica basal 
2- Estimulam o crescimento psicosomático do 
organismo 
3- Exercem papel no metabolismo do cálcio 
Características especiais: 
1-É a única glândula endócrina cuja localização no 
corpo é superficial e portanto é acessível ao 
exame clínico 
2- É a única glândula endócrina que depende do 
ambiente externo para sintetizar seus 
hormônios,no caso depende da ingesta de iodo 
adequada. 
3-É a única glândula endócrina que não secreta 
seus hormônios imediatamente para o sangue 
após sua formação,mas os armazena e libera 
posteriormente para utilização como e quando 
for necessário 
4-É um dos órgãos do corpo que possui fluxo 
sanguineo muito rico. 
Superfícies e Relações 
- A superfície convexa lateral (superficial) é 
coberta pelo esternotireóideo, cuja ligação com a 
linha oblíqua da tireoide impede que o polo 
superior da glândula estenda sobre o tireo-
hióideo. Mais anteriormente, situa-se o esterno-
hióideo e o ventre superior do omo-hióideo, 
sobreposto inferiormente pela margem anterior 
do esternocleidomastóideo. A superfície medial 
da glândula está adaptada à laringe e à traqueia; 
seu polo superior entra em contato com o 
constritor inferior da faringe e parte posterior do 
cricotireóideo, que separam-no da parte 
posterior da lâmina da tireoide e do lado da 
cartilagem cricoide. O ramo externo do nervo 
laríngeo superior é medial a esta parte da 
glândula à medida que passa suprindo o 
cricotireóideo. Inferiormente, a traqueia e, mais 
posteriormente, o nervo laríngeo recorrente e o 
esôfago (que está mais próximo do lado 
esquerdo) são relações mediais. A superfície 
posterolateral da glândula tireoide está próxima 
da bainha carótica e sobrepõe a artéria carótida 
comum. 
A margem anterior da glândula é fina, e perto do 
ramo anterior da artéria tireóidea superior ela 
inclina-se para baixo medialmente. A margem 
posterior é arredondada e relacionada 
inferiormente à artéria tireóidea inferior e sua 
anastomose com o ramo posterior da artéria 
tireóidea superior. No lado esquerdo, a 
extremidade inferior da margem posterior fica 
próxima do ducto torácico. As glândulas 
paratireoides são geralmente relacionadas com a 
margem posterior. 
O istmo é coberto pelo esterno-hióideo, a partir 
do qual é separado pela lâmina pré-traqueal. 
Mais superficialmente, é coberto pelo esterno-
hióideo, veias jugulares anteriores, fáscia e pele. 
As artérias tireóideas superiores anastomosam ao 
longo de sua margem superior e as veias 
tireóideas inferiores saem da glândula em sua 
margem inferior. 
 
 
 
Irrigação da Tireóide 
- Os vasos tireoidianos são curtos e de baixo 
calibre pois estão perto dos vasos de grande 
calibre como a veia jugular,artéria carótida e sua 
bifurcação em interna e externa 
- A artéria tireóidea superior que é ramo da 
carótida externa irriga a tireóide 
- A artéria tireóidea inferior que também irriga a 
tireóide ela é ramo da artéria subclávia. 
- A glândula tireoide é suprida pelas artérias 
tireóideas superior e inferior e, por vezes, por 
uma artéria tireóidea ima proveniente do tronco 
braquiocefálico ou do arco aórtico. 
 
Artéria tireóidea Superior: 
-A artéria tireóidea superior, que está 
intimamente relacionada com o ramo externo do 
nervo laríngeo superior, penetra a fáscia tireóidea 
e, em seguida, divide-se em ramos anterior e 
posterior. O ramo anterior supre a superfície 
anterior da glândula e o ramo posterior supre as 
superfícies lateral e medial 
- O ramo anterior da artéria tireóidea superior 
também irriga a parte superior do Istmo. 
- A artéria Tireoidea ima que irriga o istmo 
inferiormente sendo um ramo direto do tronco 
braquiocefalico 
Artéria tireóidea Inferior: 
- A artéria tireóidea inferior aproxima-se da base 
da glândula tireoide e divide-se em ramos 
tireóideos superior (ascendente) e inferior para 
suprir as superfícies inferior e posterior da 
glândula. O ramosuperior também supre as 
glândulas paratireoides. A relação entre a artéria 
tireóidea inferior e o nervo laríngeo recorrente é 
altamente variável e de grande importância 
clínica: a lesão iatrogênica dos nervos que 
suprem a laringe representa uma das principais 
complicações da cirurgia da tireóide. 
Drenagem da Tireóide 
- Existe um plexo venoso inferior ao istmo que 
drena a parte inferior do istmo para a veia 
tireóidea inferior que é ramo direto da veia 
braquiocefalica. 
 
IMPORTANTE: 
- A drenagem venosa da glândula tireóide 
geralmente é feita através de veias tireóideas 
superior,média e inferior. 
Veia tireóidea superior: 
- A veia tireóidea superior emerge da parte 
superior da glândula e corre com a artéria 
tireóidea superior em direção à bainha carótica: 
ela drena para a veia jugular interna. 
Veia tireóidea Média: 
- . A veia tireóidea média recolhe sangue da 
parte inferior da glândula: ela emerge da 
superfície lateral da glândula e drena para a veia 
jugular interna. 
Veia Tireóidea Inferior: 
- . As veias tireóideas inferiores surgem em um 
plexo venoso glandular, que também se conecta 
com as veias tireóideas média e superior. Estas 
veias formam um plexo pré-traqueal, a partir do 
qual a veia inferior esquerda desce juntando-se à 
veia braquiocefálica esquerda e a direita desce 
obliquamente através do tronco braquiocefálico 
juntando- se à veia braquiocefálica direita na sua 
junção com a veia cava superior. As veias 
tireóideas inferiores frequentemente abrem 
através de um tronco comum para a veia cava 
superior ou para a veia braquiocefálica esquerda. 
Elas drenam as veias esofágica, traqueal e 
laríngea inferior e têm válvulas em sua 
terminação. 
 
Drenagem Linfática 
- Os vasos linfáticos tireóideos comunicam-se 
com o plexo traqueal e passam para os 
linfonodos pré- laríngeos, logo acima do istmo da 
tireoide, e para os linfonodos pré-traqueal e 
paratraqueal. Alguns também podem drenar para 
os linfonodos braquiocefálicos relacionados com 
o timo no mediastino superior. Lateralmente, a 
glândula é drenada pelos vasos situados ao longo 
das veias tireóideas superiores até os gânglios 
cervicais profundos. Os linfáticos tireóideos 
podem drenar diretamente, sem linfonodo 
interveniente, para o ducto torácico. 
Inervação 
- A glândula tireoide recebe sua inervação dos 
gânglios simpáticos cervicais superior, médio e 
inferior. As fibras pós-ganglionares provenientes 
do gânglio cervical inferior formam um plexo 
sobre a artéria tireóidea inferior, que acompanha 
a artéria até a glândula tireoide e se comunica 
com os 
nervos laríngeo recorrente e ramo externo do 
nervo laríngeo superior, com o nervo cardíaco 
superior e com o plexo sobre a artéria carótida 
comum. 
Nervos laríngeos recorrentes 
A glândula tireoide está intimamente relacionada 
aos nervos laríngeos recorrentes. Depois de se 
ramificar a partir do nervo vago [X] e de fazer 
uma alça em torno da artéria subclávia, à direita, 
e do arco da aorta, à esquerda, os nervos 
laríngeos recorrentes sobem em um sulco entre a 
traqueia e o esôfago . Eles passam 
profundamente à superfície posteromedial dos 
lobos laterais da glândula tireoide e entram na 
laringe, passando em um plano profundo à 
margem inferior do músculo constritor inferior da 
faringe. 
Juntamente com ramos das artérias tireóideas 
inferiores, os nervos laríngeos recorrentes estão 
intimamente relacionados aos ligamentos, que 
fixam bilateralmente a glândula tireoide na 
traqueia e na cartilagem cricóidea da laringe. Os 
nervos laríngeos recorrentes podem atravessar 
esses ligamentos, configurando risco de lesão ao 
se remover ou manipular cirurgicamente a 
glândula tireoide. 
Histologia da Tireóide 
- A glândula tireoide tem uma fina cápsula de 
tecido conjuntivo, que se estende para o 
parênquima glandular e divide cada lobo em 
lóbulos de forma e tamanho irregulares. 
- As unidades funcionais da Tireoide são os 
foliculos 
- Os folículos consistem em núcleo colóide central 
circundado por um epitélio de única camada 
situado na lâmina basal. 
- O coloide consiste quase exclusivamente em 
uma glicoproteína iodada iodotireoglobulina, que 
é a forma inativa, armazenada de hormônios 
tireóideos, tri-iodotironina (T3) e 
tetraiodotironina ou tiroxina (T4 ), e é produzida 
pelas células epiteliais foliculares. 
- Uma quantidade suficiente de 
iodotireoglobulina é armazenada 
extracelularmente no interior dos folículos para 
regular a atividade metabólica do corpo por até 
três meses. Os folículos são circundados por um 
estroma de tecido conjuntivo delicado, contendo 
plexos densos de capilares fenestrados, redes 
linfáticas extensas e fibras nervosas simpáticas 
que suprem as arteríolas e os capilares. Algumas 
fibras nervosas terminam junto às células 
epiteliais foliculares. 
 
 
O epitélio folicular(simples cúbico ou colunar 
baixo) é composto por dois tipos de celulas: 
 
- A tireoglobulina é a composição do coloide que 
é uma reserva inativa para produção de 
Hormonios. 
Células Foliculares: 
- As células foliculares variam de escamosas ou 
cuboidais baixas até colunares, dependendo do 
seu nível de atividade, que é controlada 
principalmente pelo hormônio estimulante da 
tireoide (TSH, tireotropina). 
-Epitélio cúbico/pavimentoso eu tenho muito 
coloide nos folículos e portanto baixa atividade 
da glândula caracterizando o Hipotiroidismo 
- Epitelio colunar indica pouco coloide e 
portanto uma maior ativiade da glândula( 
Hipertireoidismo) 
 
-Os folículos restantes são grandes e revestidos 
por epitélio escamoso ou cuboidal baixo com 
coloide luminal abundante. As microvilosidades 
apicais são curtas nas células em repouso, mas 
alongam e frequentemente ramificam sob 
estimulação por TSH. Os folículos que 
apresentam níveis diferentes de atividade podem 
coexistir. 
As células foliculares ativas são altamente 
polarizadas funcionalmente. A secreção de TSH 
leva a endocitose de gotículas coloidais no 
epitélio luminal . O hormônio provoca as células 
para estenderem os processos citoplasmáticos 
para o coloide luminal e sequestram gotículas de 
coloide. A tireoglobulina iodada nas gotículas de 
coloide intracelular é então degradada pelos 
lisossomos da célula folicular, liberando T3 e T4 , 
que passam para a base da célula, onde são 
liberadas. Elas são exportadas da tireoide 
principalmente através dos capilares sanguíneos 
e linfáticos. Níveis elevados prolongados de TSH 
circulante induzem à hipertrofia de célula 
folicular, reabsorção progressiva de coloide e 
aumento da vascularização estromal. 
 
Células C( parafoliculares) 
- Produzem calcitonina 
- O parênquima da tireoide também contém 
células C (claras), assim chamadas porque têm 
citoplasma de coloração pálida, o que é mais 
acentuado em alguns espécimes do que na 
tireoide humana. As células C são membros da 
captação do sistema precursor de amina e 
decarboxilação (APUD) das células 
neuroendócrinas dispersas. Elas produzem o 
hormônio peptídico calcitonina (tireocalcitonina), 
que reduz o cálcio sanguíneo por meio da inibição 
da reabsorção óssea e recuperação de cálcio de 
infiltrados do túbulo renal. As células C povoam o 
terço médio de cada lobo lateral da tireoide e são 
tipicamente encontradas espalhadas dentro dos 
folículos da tireoide, situadas no interior da 
lâmina basal, mas não atingindo a luz folicular. 
Ocasionalmente, ocorrem em aglomerados 
interfoliculares no estroma, razão pela qual são 
também chamadas de células parafoliculares. 
- Calcitonina inibe a reabsorção de cálcio no 
tecido ósseo fazendo diminuir a concentração de 
cálcio plasmático. 
 
 
 
 
 
 
Atividade da glândula 
 
-
 A esquerda eu tenho uma glândula Hipoativa e a 
direita eu tenho uma glândula tireóidea 
Hiperativa. 
 
 
- Hipertiroidismo a esquerda(epitelio colunar) e 
Hipotiroidismoa direita(epitelio pavimentoso 
cúbico) 
Anatomia da Paratireóide 
- produtoras de Paratormonio(Hormonio que 
aumenta a reabsorção óssea de cálcio no osso 
aumentando sua concentração plasmática) 
-Glandula cordonal 
- As glândulas paratireoides são estruturas 
pequenas, marrom-amareladas, ovoides ou 
lentiformes, geralmente situadas entre as 
margens lobar posterior da glândula tireoide e 
sua cápsula. Elas comumente têm 6 mm de 
comprimento, 3-4 mm de diâmetro e 1-2 mm 
posteroanterior, sendo que cada uma pesa cerca 
de 50 mg. Tipicamente, há duas de cada lado, 
superior e inferior, mas pode haver mais ou 
apenas três, ou muitas ilhas de paratireoides 
minúsculas dispersas no tecido conjuntivo 
próximo aos locais habituais. Muito 
ocasionalmente, uma glândula oculta pode 
acompanhar um vaso sanguíneo em direção a um 
sulco na superfície da tireoide. Normalmente, as 
paratireoides inferiores migram apenas para os 
polos tireóideos inferiores, mas podem descer 
com o timo em direção ao tórax ou podem ser 
sésseis e permanecer acima do seu nível normal 
próximo da bifurcação carótica. A ligação 
anastomótica às artérias tireóideas superior e 
inferior que ocorre ao longo da margem posterior 
da glândula tireoide em geral passa muito perto 
da paratireoide e é uma ajuda útil para sua 
identificação. 
- As glândulas paratireoides superiores são mais 
constantes no local do que as inferiores e podem 
ser normalmente encontradas no meio do trajeto 
ao longo das margens posteriores da glândula 
tireoide, embora possam ser mais elevadas. O par 
inferior tem localização mais variável (relacionada 
com o seu desenvolvimento embriológico) e pode 
estar dentro da bainha tireóidea fascial, abaixo 
das artérias tireóideas inferiores e próximo dos 
polos lobares inferiores; ou fora da bainha, 
imediatamente acima de uma artéria tireóidea 
inferior; ou na glândula tireoide nas proximidades 
de seu polo inferior. Essas variações são 
cirurgicamente importantes. 
- Um tumor da paratireoide inferior situado 
dentro da bainha tireóidea fascial pode descer ao 
longo das veias tireóideas inferiores 
anteriormente à traqueia em direção ao 
mediastino superior, enquanto que, se ela estiver 
fora da bainha, poderá estender-se 
posteroinferiormente atrás do esôfago em 
direção ao mediastino posterior. As paratireoides 
superiores, em geral, são dorsais e as 
paratireóides inferiores ventrais, até os nervos 
laríngeos recorrentes. 
Suprimento Vascular e Drenagem 
linfática 
- Ambas as glândulas paratireoides superiores e 
inferiores são em geral supridas pelas artérias 
tireóideas inferiores; a tireoide superior pode ser 
suprida pela artéria tireóidea superior ou a partir 
de anastomoses entre as artérias tireóidea 
superior e inferior em 10-15% dos casos. As 
glândulas drenam para o plexo de veias na 
superfície anterior da tireoide. Os vasos linfáticos 
são numerosos e associados às glândulas tireoide 
e timo. 
 
Inervação 
- O suprimento nervoso é simpático, quer 
diretamente a partir do gânglio cervical superior 
ou médio, ou através de um plexo na fáscia sobre 
as faces lobares posteriores. A atividade 
paratireóidea é controlada pelas variações no 
nível sanguíneo de cálcio: é inibida por um 
aumento e estimulada por uma queda. Acredita-
se que os nervos são vasomotores, mas não 
secretomotores. 
Histologia das paratireóides 
- Glandula cordonal 
 
 
- Cada glândula paratireoide tem uma fina 
cápsula de tecido conjuntivo com septos 
intraglandulares, mas carece de lóbulos distintos. 
As paratireoides sintetizam e secretam hormônio 
paratireoide (PTH, paratormônio), um 
polipeptídeo de cadeia única de resíduos de 84 
aminoácidos relacionada com o controle do nível 
e da distribuição de cálcio e fósforo. Na infância, 
a glândula consiste em colunas interconectantes, 
irregulares e largas de células principais 
separadas por um plexo denso de capilares 
sinusoidais fenestrados. Após a puberdade, o 
tecido adiposo acumula-se no estroma e 
tipicamente é responsável por cerca de um terço 
da massa tecidual do adulto, que aumenta ainda 
mais com a idade. 
O paratormônio(PTH) é produzido pelas células 
principais. 
 
-As células principais diferem 
ultraestruturalmente de acordo com seu nível de 
atividade: células principais ativas têm complexos 
de Golgi grandes com numerosas vesículas e 
grânulos pequenos ligados à membrana. Os 
grânulos de glicogênio são mais abundantes nas 
células inativas, que têm poucas características 
citoplasmáticas de atividade sintética ou 
secretora e aparecem histologicamente como 
células de “limpeza”. Em glândulas paratireoides 
humanas normais, as células principais inativas 
superam as células ativas em uma proporção de 
3-5. 
- Em contraste com a tireoide, onde as atividades 
das células foliculares adjacentes são 
coordenadas, as células principais isoladas das 
glândulas paratireoides passam por ciclos de 
atividade secretória e repouso 
independentemente, de acordo com os níveis 
séricos de cálcio. 
 
- Um segundo tipo de célula, a célula oxifílica 
(eosinófilo), aparece imediatamente antes da 
puberdade e aumenta em número com a idade. 
As células oxifílicas são maiores do que as células 
principais e contêm mais citoplasma, que cora 
profundamente com eosina. Seus núcleos são 
menores e mais escuramente corados do que 
aqueles das células principais, e seu citoplasma é 
incomumente rico em mitocôndrias. A 
importância funcional das células oxifílicas e sua 
relação com as células principais é incerta. 
 
 
 
 
 
 
 
-

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