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CONCEITO MAITLAND NOME : MARIA LUÍSA DA CONCEIÇAO BARBOSA MATRICULA : 01138457 INTRODUÇÃO O Conceito Maitland é reconhecido mundialmente como uma das mais importantes abordagens da Fisioterapia Músculo-Esquelética. Criado pelo fisioterapeuta australiano Geoffrey Maitland na década de 60, a técnica baseia-se em observações clínicas, com uma criteriosa avaliação dos sinais e sintomas do paciente. Parte fundamental desta avaliação é o exame manual dos movimentos articulares (fisiológicos e acessórios), pois as lesões e patologias podem levar a disfunções destes movimentos. O tratamento, então, tem como objetivo reestabelecer os movimentos articulares através de técnicas de mobilização (movimentos oscilatórios) e de manipulação (movimentos de alta velocidade). Recuperando a mobilidade articular, a origem da dor é eliminada e o paciente experimenta o alívio dos sintomas. Esse método é utilizado para aliviar dores e liberar com segurança determinadas estruturas, apresentando o objetivo de restaurar os movimentos e a amplitude de movimento normal, melhorando, assim, a função do indivíduo. O tratamento está indicado para pacientes com disfunções neuromusculoesqueléticas (podendo estar envolvidas as articulações periféricas e/ou da coluna vertebral, além da articulação temporomandibular – ATM). Porém, essas técnicas são preferencialmente usadas para tratamento de disfunções da coluna vertebral. PRINCIPIOS DO MÉTADO Maitland desenvolveu seu método, fundamentando-se na regra côncavo-convexa. Esse princípio aborda a combinação dos movimentos que ocorrem nas articulações sinoviais conforme sua superfície. Além dessa regra, o conceito Maitland dividiu os movimentos realizados pelo terapeuta, em cinco graus. Do grau I ao grau IV, os movimentos são classificados como mobilizações, ou seja, movimentações passivas oscilatórias, com ritmos diferentes, realizadas de tal maneira que permite ao paciente evitar a sua realização. O grau V é classificado como manipulação, ou seja, movimentação passiva, dentro de um pequeno arco de movimento, com certa velocidade, de maneira que o paciente não consiga prevenila ,Conforme Maitland (2003) existem pontos importantes para o Fisioterapeuta ao mobilizar uma articulação: 1. Posicionar a articulação na posição de repouso inicialmente para obter menos resistência dos tecidos conjuntivos. 2. Posicionar-se corretamente, para que sua aplicação seja feita com menor esforço e maior eficiência. 9 3. Mobilizar respeitando a orientação das superfícies articulares. Nesse caso o conhecimento anatômico é extremamente necessário, porém não soberano. A individualidade anatômica de cada um precisa ser respeitada 4. Utilizar o grau de mobilização apropriado ao estágio da disfunção 5. Evoluir as mobilizações passivas acessórias (artrocinemática) e fisiológicas, para movimentos ativos, com qualidade. SIGNIFICADO DE END-FELL O conceito de end feel pode ser brevemente definido como as sensações percebidas pelo examinador ao mobilizar passivamente um segmento até o extremo final do movimento articular. Na prática, ao atingir o final do Arco de Movimento, o fisioterapeuta deve aplicar uma sobrepressão (isto é: uma força adicional aplicada ao extremo final do movimento). A percepção de como os tecidos reagem a essa sobrepressão é o que chamamos de end feel. Eu gosto de pensar o end feel como um refinamento da avaliação do movimento passivo. A avaliação do arco de movimento passivo não serve só para a gente fazer goniometria ou para identificar a presença de dor. Quando você sabe que tipo de sensação final esperar em cada articulação, você pode efetivamente avaliar e analisar as limitações patológicas ao movimento e ter um parâmetro útil para acompanhar a evolução do paciente. GRAUS DE MOBILIZIÇÃO ARTICULAR Grau I: mobilização de pequena amplitude que não chega à barreira restritiva; Grau II: mobilização de grande amplitude que não chega à barreira restritiva; Grau III: mobilização de grande amplitude que chega a barreira restritiva; Grau IV: mobilização de pequena amplitude que chega a barreira restritiva; Grau V: mobilização de pequena amplitude feita em alta velocidade após a barreira restritiva, conhecida como manipulação, são aplicadas em eixo ântero-posterior ou transversal independente do ângulo da articulação. Articulações periféricas são tratadas em eixo ântero-posterior, transversal ou longitudinal. TIPOS DE MOBILIZAÇÕES APLICADAS À COLUNA Mobilização de pequena amplitude feita em alta velocidade após a barreira restritiva, conhecida como manipulação, são aplicadas em eixo ântero-posterior ou transversal independente do ângulo da articulação. Articulações periféricas são tratadas em eixo ântero-posterior, transversal ou longitudinal. APLICAÇÕES DA TÉCNICA G1 - Oscilações rítmicas de pequena amplitude no inicio da amplitude articular (usa d o para dor). G2- Oscilações de grande amplitude dent ro da amplitude artic ular exist ente, se m atingir o limite (usado para dor epara manutenção da mobilidade) G3 - Oscilações de grande amplitude rea l iza da s até o lim it e da amplitude articular existente (usado para ganho de arco de movimento) G4 - Os cila çõ e s rítmicas de pequena amplitude realizados no limite da amplitude articular existente (usado para dor epara ganho de arco de movimento). G5 - thrust em alta velocidade CONTRA INDICAÇÕES Hipermobilidade Efusão articular (edema ) Inflamação e tumores infecões Doenças ó s s e a s detectadas em raio X Fratura não consolidada, fratura por stress, luxação e lesões ligamentares agudas Dor excessiva Tecido conjuntivo récem formado Doenças sistematica do tecido conectivo Indicações Hipomobilidade articular causada por processos degenerativos como traumas, microtraumas de repetição, imobilização, maus hábitos posturais, desuso, idade avançada, dor e espasmo muscular, algumas patologias com hipomobilidade articular progressiva.
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