Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Adriano Mota UNIFACS Adaptações cardiovasculares ao exercício físico Tropomina C permite o acoplamento da miosina na actina; DC e exercício físico: No início da atividade física o DC começa a aumentar em decorrência do aumento da FC e do DS; Depois de um determinado momento notamos que o DC continua subindo até chegar ao nível máximo de O2 que o indivíduo irá consumir e a FC continua subindo, entretanto, o DS começa a decair e após o nível de consumo máximo de O2 o DC e DS começam a decair mesmo a FC mantendo-se crescente. Do ponto de vista funcional: Quando FC aumenta o tempo de enchimento ventricular diminui; A velocidade de relaxamento aumenta; O tempo de enchimento ventricular fica mais curto. Nesse contexto, há um mecanismo compensatório, pois, mesmo com o ↑FC e ↓enchimento ventricular, mas o aumento da velocidade de relaxamento do miocárdio permite um enchimento ventricular adequado mesmo com o tempo mais curto entre as estimulações elétricas. A fração de ejeção pode aumentar, pois, o DS pode aumentar; Como se não está enchendo tanto irá ejetar mais? Nodosinusal; Simpático; Parassimpático. Pré-carga; Pós-carga; Contratilidade. Lei de frank-Starling: quanto maior o grau de estiramento da parede ventricular, maior será a contração. Maior interação actina/miosina; Cinética de cálcio e afinidade pela troponina C; A maior interação actina/miosina se dá pela proteína “facilitadora dessa relação a titina. Consumo de O2 2 Adriano Mota UNIFACS Notamos que no durante a atividade física entre 80 a 84% do DC é destinado para a musc. Esquelética, desse modo, para que esse tecido receba essa quantidade superior de sangue faz-se necessário que este tenha uma boa vasodilatação. Para garantir uma vasodilatação satisfatório o tônus simpático para o músculo é bastante reduzido, além disso, o acumulo de metabolitos gerados pela atividade, a tensão de cisalhamento entre o sangue e a parede dos vasos provoca a liberação de óxido nítrico (potente vasodilatador). Com esses mecanismos haverá uma adequação no calibre dos vasos a ponto dessas estruturas conseguirem comportar todo esse volume aumentado de sangue. A velocidade de relaxamento aumenta não para se caber mais volume, mas para haver uma FE maior. Retorno venoso no exercício físico: O gastrocnêmico e o quadríceps femoral são estruturas musculares importantíssimas para a propulsão do sangue venoso em direção ao coração. Da posição supina para a ortostática tem-se um acumulo de, em média, 135ml de sangue; No exercício físico em cada movimento cerca de 75ml de sangue chegam para as coxas em cada movimento. As veias não possuem tantas inervações quanto as artérias, mas as veias cutâneas e esplâncnicas possuem inervações e respondem a descargas adrenérgicas. Venoconstricção Venodilatação Simpático; Receptores alfa-adrenérgicos; Noradrenalina; Epinefrina (suprarrenal); Angiotensina II; Via musculo liso e via est simpática; Vasopressina (ADH); Venodilatador de pequenas veias e vênulas; Bradiclina; Ou seja, algumas moléculas favorecem o retorno venoso durante a atividade física. Colapsos venosos: Colabamento das veias com consequentemente aumento da resistência venosa ao fluxo sanguíneo. Exercício físico, defecação, tosse... Ajuda no retorno venoso. 3 Adriano Mota UNIFACS Medição do débito cardíaco a partir do consumo de oxigênios nos tecidos (extração). 4 Adriano Mota UNIFACS Notamos nesse gráfico que mesmo aumentando o tempo de exercício físico o DC (em verde) não alterou de forma significativa. Ao observarmos a FC (em azul) notamos que ela aumenta na medida que o exercício se intensifica. Se o DC está “constante”, a FC crescente podemos concluir, então, que do VS está reduzindo. Essa redução do VS repercute na queda da pressão arterial. Quando a PA cai nosso sistema de regulação (barorreceptor) faz aumentar a FC; Por que o VS está caindo? Vasodilatação + desidratação. Cada caso é um caso, ou seja, na prescrição do exercício físico as individualidades devem ser levadas em consideração. Essa situação acima não seria a ideal para todas as condições, pois, podem haver compilações. Nesse tipo de exercício onde o indivíduo se ater apenas a intensidade é provável que não haja uma adaptação cardiovascular satisfatória, pois, ele estaria preocupado em manter apenas a intensidade do exercício (10km/h) o que pode levar a um aumento desenfreado da FC, no qual ele chegará ao ponto de consumo máximo de O2 tendo que parar o exercício, pois o organismo não dá conta desse esforço metabólico. Ao fixarmos a FC haverá uma melhor adaptação cardiovascular, pois, o indivíduo irá manter seu ritmo e se preocupar em manter uma FC satisfatória. Nessas situações o paciente irá manter um exercício ideal para sua condição. So focar em intensidade e ir aumentando carga, haverá um aumento abrupto da FC, mas chegará uma hora que o DC vai cair e não vai dar conta das demandas orgânicas. 5 Adriano Mota UNIFACS Q=DC Notamos que não há diferença do DC de um sedentário para um treinado, mas posteriormente perceberemos que podem haver diferenças no consumo de oxigênio. Duplo produto, índice de consumo de O2 miocárdico: Essa relação nos mostra que o debito cardíaco entre um indivíduo sedentário e um treinado pode não variar, todavia, o consumo/ aproveitamento de oxigênio no individuo treinado é muito superior. Uma das formas de saber que o indivíduo possui obstrução das coronárias é através dessa gradação. Pressão arterial sistólica X frequência cardíaca O gráfico é de duplo produto: Azul é sedentário; Vermelho treinado; Se esse gráfico fosse de DC as linhas estariam sobrepostas, mas esse gráfico demonstra o quanto o coradiomiócito aproveita do oxigênio. Submetidos a uma mesma carga de trabalho notamos que o paciente treinado consome menos oxigênio, portanto, é mais eficiente por conseguir realizar uma mesma atividade demandando menos “combustível”. Mesmo DC mas, com consumo de O 2 mais baixo; Maior economia cardíaca; Coração mais eficiente. 6 Adriano Mota UNIFACS Limiar de angina: Para o indivíduo não treinado toda vez que ele realizar uma carga de trabalho de 150 e seu duplo produto for 25000 este começara a sentir a dor precordial (branco) atingindo o seu limiar de angina. Já nos pacientes treinados para atingir o limiar de angina estes terão que se submeter a uma carga de trabalho superior a 150 watts. A angina advém do consumo irregular de oxigênio. Exercício físico e pressão arterial: PA=DC x RPT Concluímos que o exercício físico aeróbico associado a treino de resistência provocam diminuição da pressão arterial sistólica e diastólica. Hipotensão pós-exercício: Durante a noite há uma redução significativa na pressão diastólica e na sistólica. Queda mantida Exercício físico e frequência cardíaca: Reflexo de Bainbringe estiramento atraial aumentando o estimulo elétrico do átrio para o ventrículo. Vago inerva diretamente o nodosinuasal. Bradicardia atlética O treinamento físico produz uma retirada simpática, um aumento da atividade vagal e diminuição da frequência nodal, levando a bradicardia atlética Quando FC aumenta o tempo de enchimento ventricular diminui; A velocidade de relaxamento aumenta; O tempo de enchimento ventricular fica mais curto. A fração de ejeção pode aumentar, pois, o DS pode aumentar; Da posição supina para a ortostática tem-se um acumulo de, em média, 135ml de sangue; No exercício físico em cada movimento cerca de 75ml de sangue chegam para as coxas em cada movimento. Quando a PA cai nosso sistema de regulação(barorreceptor) faz aumentar a FC; Por que o VS está caindo? Vasodilatação + desidratação. Azul é sedentário; Vermelho treinado; So focar em intensidade e ir aumentando carga, haverá um aumento abrupto da FC, mas chegará uma hora que o DC vai cair e não vai dar conta das demandas orgânicas. Mesmo DC mas, com consumo de O2 mais baixo; Maior economia cardíaca; Coração mais eficiente. Queda mantida
Compartilhar