Prévia do material em texto
Síndrome do Desfiladeiro Torácico A síndrome do desfiladeiro torácico é uma condição que caracteriza um desconforto provocado pela compressão dos nervos e vasos de sangue que se encontram no desfiladeiro torácico, uma região compreendida entre a clavícula e a primeira costela e onde também se encontram os músculos escalenos e do peitoral. A ocorrência provoca intensas dores e, portanto, é de suma importância procurar o médico para buscar tratamento prévio e até mesmo soluções simples que podem ajudar a aliviar os incômodos. As dores são fortes pois há muitos nervos nessa parte do corpo. Conheça mais um pouco sobre a síndrome do desfiladeiro torácico. É útil estar informado para ter noções do que se trata esse mal. Saiba quais são os principais sintomas da condição De maneira geral os incômodos do desfiladeiro torácico relacionam-se com os movimentos do corpo, principalmente os do braço. É fácil sentir em situações do dia a dia: atividades físicas naSíndrome do Desfiladeiro Torácico academia, prática de natação, tênis, voleibol, etc, ou quando se realiza atividades domésticas. É viável observar em pessoas com o problema de saúde: Dores intensas nos braços e também na região do pescoço e ombros Incapacidade de movimentar os braços: o que compromete a realização de atividades do dia a dia Alteração da cor na parte do corpo afetada Trombose Inchaço nos braços, assim como uma sensação de queimação que pode ser irradiada para os dedos. O que pode causar a síndrome? A síndrome poderá ser causada após intensos esforços em esportes: geralmente quem pratica musculação e realiza as atividades sem o auxilio de um profissional, ou mesmo exagera na carga, está mais propenso a ter o problema do que alguém que não corra esses riscos. Da mesma forma é arriscado ter o hábito de transportar cargas com muito peso, como mochilas pesadas, caixas volumosas etc. A má postura também oferece riscos à saúde, (sentar na cadeira com o posicionamento inadequado da coluna) e na gravidez as mulheres estão mais predispostas a ter esse mal em razão do aumento de peso que comumente ocorre no período. Por outro lado, algumas pessoas já nascem propensas a desenvolver o problema em razão da anatomia. Um por exemplo: a ocorrência de uma costela extra perto do pescoço. Como é feito o diagnóstico do Desfiladeiro Torácico Ao sentir esses sintomas é de imprescindível procurar o ortopedista. Lá, será observado o quadro clínico de cada um paciente – afinal as conseqüências podem apresentar diferenças – e alguns exames também serão solicitados. Veja quais são alguns desses exames: O Raio X comum – Esse tipo de exame poderá ser útil para demonstrar alterações que ocorrem nas costelas cervicais. Angiografia venosa ou arterial – Com essa verificação obtém-se o ponto exato da compressão. Em alguns casos o especialista poderá solicitar a realização de exames eletrofisiológicos que são capazes de apontar com precisão as lesões nos nervos, ou então ressonâncias e tomografias que também apontam o local exato da compressão. Informações úteis sobre o tratamento Como ocorre na maior parte das doenças, o tratamento varia de acordo com o quadro de cada paciente. No caso do desfiladeiro torácico, ele vai depender do comprometimento dos vasos e das dores sentidas. É imprescindível, contudo, que o processo de tratamento seja contínuo e que não dure menos que três meses. É evidente que durante esse período deve existir obediência aos processos indicados pelo médico e a disciplina com horários e repousos propostos. Podem ser indicados procedimentos como: termoterapia, eletroterapia analgésica e alguns exercícios pontuais e supervisionados. Há ocorrências em que o médico indica sessões de fisioterapia para aprimorar a postura, alongamentos, exercícios físicos, etc. Em casos de maior gravidade, quando por exemplo, as dores não passam após o tratamento convencional ou há quadros de trombose e outras lesões mais sérias a cirurgia é recomendada. Como prevenir e garantir alguns cuidados contra o desfiladeiro torácico É possível prevenir a síndrome do desfiladeiro torácico e até ajudar no sucesso do tratamento, com alguns cuidados simples e pontuais. Primeiramente, tenha cuidados com a postura: sente na cadeira com o posicionamento correto da coluna cervical e não fique muito tempo parado no mesmo lugar. Que tal uma caminhada ou uma pausa de alguns minutos para se levantar e se esticar após rotina intensa de trabalho em escritório? É prudente também: evitar levantar muita carga, ter boa alimentação, praticar atividade física com a finalidade de manter o peso ideal e consultar o médico com boa periodicidade.