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Resumo Filme: OS 100 ANOS DE SAÚDE NO BRASIL

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Nome: Gabriele 
 
FILME: OS 100 ANOS DE SAÚDE NO BRASIL 
 
O filme “Os 100 anos de saúde no Brasil”, é um filme que retrata a saúde do Brasil em 
diversos anos da história do país, alinhado as mudanças políticas da época. A história é retratada 
em forma de documentário com filmagens associadas a cada ano e começa sendo retratada com 
século XX, onde a população era acometida por inúmeras epidemias de malária, febre amarela, 
entre outras. Nessa época a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos 
hospitais de caridade mantidos pela igreja, as chamadas Santas Casas de Misericórdia. 
A grande quantidade de doenças fez com que as importações agrícolas diminuíssem 
drasticamente, então em 1904 o Dr. Oswaldo Cruz, um sanitarista, é nomeado diretor do 
departamento de saúde, e começa a tentativa da implantação da vacina obrigatória das vacinas. 
A obrigatoriedade das vacinas, fazia com que inúmeras pessoas fossem vacinadas contra a sua 
vontade e isso gerou grande revolta na população que iniciou a revolta da vacina, que visava 
derrubar a vacinação obrigatória, e apesar dos esforços a revolta foi derrotada. 
Em 1917 a gripe espanhola afeta gravemente o Brasil e causa altos índices de 
mortalidade. No ano de 1923, devido à grande insatisfação da população com a saúde do Brasil, 
Eloy Chaves regula a lei de Caixa de Aposentadorias e Pensões (CAPS), onde os trabalhadores 
passavam a ter direito a médicos e a se aposentar depois de um certo tempo de trabalho. Em 
1930, ocorre a posse de Getúlio Vargas na presidência do Brasil, como medidas de saúde, 
Getúlio centraliza e uniformiza as estruturas de saúde e troca a CAPS pelo Instituto de 
Aposentadoria e Pensões (IAPS), de inicio esse instituto só atendia os marítimos, e para 
funcionamento descontava uma fração de dinheiro dos salários para que o trabalhador tivesse 
direito a assistência médica e depois de 30 anos de pagamento, tivesse direito a aposentar. 
Durante os anos 40, foi declarado Estado de Sítio e depois o Estado Novo, para retirada 
de Getúlio do poder. Além disso, no período foi criado o Ministério do Trabalho e durante a 2ª 
Guerra Mundial, foi criada o Serviço Especial de Saúde Pública, que foi uma iniciativa que ia 
com expedições ao interior do país levar saúde, combater epidemias, em especial a da malária, 
e proteger os soldados da borracha (buscavam recursos para usar na guerra), levando assistência 
de saúde. 
 
No ano de 1945, o Brasil passa a adotar um modelo de grandes hospitais, com as 
tecnologias mais modernas da época e com vários médicos especialistas em sua área. Mais tarde 
em 1950, Getúlio Vargas é reeleito presidente, por meio do voto popular, de forma indireta, e 
cria então a Petrobras e o Ministério da Saúde, onde haveria a implantação de clínicas e 
sanatórios para doenças grave e hospício para loucos. Ainda nos anos 50 ocorre a morte de 
Getúlio e eleição Juscelino Kubitschek, que implanta a indústria automobilística e inicia a 
construção de Brasília. Nesse período a classe operaria começa a ficar insatisfeita com a 
qualidade da saúde prestada pelas IAPS, e então surge uma nova ideia para sanar o problema, 
a chamada medicina de grupo, uma medicina em que as pessoas poderiam pagar para ter acesso 
aos serviços de saúde. 
Nos anos 60, é o período em que está ocorrendo a Ditadura Militar, onde o cenário no 
país é de torturas, censuras, população cada vez mais pobre e alta mortalidade infantil. Em 1964 
o governo unifica todas as IAPS no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). No ano 
de 1970, o governo cria fundos para a criação de hospitais privados e estende a previdência para 
trabalhadores rurais, nesse período a população começa a ver o fundo da previdência sendo 
usado em grandes obras para crescimento financeiro do país, e não para saúde. No fim dos anos 
70, sanitaristas, estudantes e a comunidade se reúne para reivindicar a saúde pública, criar 
creches e centros de saúde, e então em 1978 surge o Movimento Popular de Saúde. Nesse 
período de 1978, ocorre também a criação do SINPAS, INPS e INAMPS. 
O Movimento Popular de Saúde, ganha cada vez mais forças depois que o INAMPS 
não conseguiu de sustentar, devido a dinheiros desviados e o descredenciamento de hospitais 
particulares. Cada dia que se passa, mais força o movimento ganha e mais se houve falar em 
experiencias inovadoras na assistência primaria com foco em promoção e prevenção, então em 
1986, ocorre a 8ª Conferencia Nacional de Saúde, e nela ocorre a união de trabalhadores e 
movimentos sociais pela criação do Sistema Único de Saúde, que deveria ser de acesso a toda 
população e fundamentado nos princípios de universalidade, integralidade, equidade e 
participação Social. 
Em 1990 o SUS é regulamentado pelas leis 8.080 e 8.142 e no ano de 1994 surge o 
Programa Saúde da Família (PSF), que visava prestar assistência a saúde domiciliar, e o 
Programa de Agentes Comunitários (PACS), responsáveis pelo acompanhamento. No ano de 
2006, comemorou-se 20 anos da 8ª Conferencia Nacional de Saúde, e houve a criação do Pacto 
pela Vida, que firma compromissos em melhorar a situação de saúde da população Brasileira. 
 
A saúde Brasileira, configura-se então de inúmeras lutas e movimentos para que se 
fosse possível chegar no SUS, um dos modelos mais avançados de política, que apesar dos seus 
altos e baixos, configura-se um modelo exemplo para muitos outros países. O SUS foi uma 
vitória da população brasileira e uma das maiores conquistas do pais, por isso, conhecendo e 
entendo como era antigamente a saúde no país, é necessário lutar e defender esse sistema que 
vigora e nos atende em todas nossas necessidades.

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