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Tomografia de tórax

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Medicina | Larissa Marzagão Ferreira 
 
 
Tomografia de tórax 
Aumento de atenuação pulmonar 
Aumento da atenuação pulmonar = aumento de 
densidade = mais branco 
Consolidação: aumento da atenuação pulmonar 
com obscurecimento das estruturas vasculares. 
Vidro fosco: aumento da atenuação pulmonar 
sem obscurecimento das estruturas vasculares. 
 
Na imagem de vidro fosco, as bolinhas brancas 
dentro das áreas de maior atenuação são os 
vasos, ou seja, eles não estão obscurecidos. 
Na imagem de consolidação, não há branco 
dentro do branco, ou seja, não é possível 
enxergar os vasos. 
 
O exame é feito com o paciente inspirando. O 
paciente inspira, faz-se a imagem e o paciente 
expira. Dessa forma, os alvéolos irão se encher de 
ar. (alvéolos bem distendidos). 
 
Na consolidação, há preenchimento alveolar total 
(secreção, sangue, tumor, pus, etc). 
 
No vidro fosco, o alvéolo não está totalmente 
preenchido, ou seja, há ainda um pouco de ar nos 
alvéolos, o que permite a visualização dos vasos 
pulmonares. 
 
Mas o vidro fosco não ocorre somente no 
preenchimento parcial do alvéolo. Também ocorre 
quando o exame é feito durante a expiração ou 
quando há espessamento das paredes 
alveolares. 
O vidro fosco não é patognomônico de uma 
doença. Depende muito da história clínica! 
 
Tomografia de tórax 
 
Medicina | Larissa Marzagão Ferreira 
 
 
Nódulos pulmonares 
É uma opacidade focal arredondada, circunscrita 
ou parcialmente definida, menor que 3 cm, 
densidade de partes moles, vidro fosco ou cálcio. 
No nódulo, também há aumento de densidade 
pulmonar, aparecendo branco na TC. 
Maior que 3 cm, considera-se como massa ou 
formação expansiva! 
Detecção: geralmente é um achado incidental no 
raio x. 
• Raio x: baixa detecção de nódulos 
pequenos. Pode ser usado no controle de 
nódulos já existentes. Tem baixa 
sensibilidade. 
A TC é o padrão-ouro para detecção de nódulo 
pulmonar. 
 
Ou seja, pode-se detectar micronódulos em 
muitos pacientes hígidos que não possuem 
significância clínica. São achados normais. Não há 
necessidade de controle nem biópsia. 
 
Etiologias: granulomas, CA de pulmão, tumores 
benignos (hamartomas), atelectasia redonda, 
metástases, pseudolesões. 
 
Caracterização: 
• Morfologia: borda, forma, atenuação. 
• Localização. 
• Conteúdo: gordura, calcificação. 
• Avaliação de tamanho e crescimento. 
• Realce após contraste (protocolo de 
Swensen – contraste seriado): não é muito 
utilizado. 
• Avaliação metabólica (PET-TC). 
Formas e bordas: 
• Nódulos benignos: redondos ou 
poligonais, bordas lisas, podem ser 
lobulados ou espiculados. 
• Nódulos malignos: geralmente 
espiculados, podem ter bordas bem 
definidas. 
Metástases podem se apresentar como nódulos 
redondos. 
Não há consenso em relação a morfologia para 
distinção de nódulos benignos e malignos. 
Nódulos espiculados tem maior probabilidade 
maligna. 
 
 
 
Nódulos triangulares justacisurais ou 
justapleurais são LINFONODOS 
INTRAPULMONARES. 
Medicina | Larissa Marzagão Ferreira 
 
 
 
Atelectasia redonda: há estrias convergindo para 
a lesão. Nódulos com caudas. Geralmente tem 
espessamento ou derrame pleural. É um 
pseudonódulo. 
As atelectasias podem ser laminares, redondas 
(pleura), subsegmentar ou total de pulmão. 
 
Nessa imagem, tem-se uma má formação 
arteriovenosa (MAV). Na imagem 2, observa-se 
uma artéria chegando e, na imagem 3, uma veia 
saindo. Também é uma pseudolesão. 
 
Gordura: sinal com valor preditivo positivo para 
lesão benigna. Altamente sugestivo de 
hamartomas pulmonar. Pode estar presente em 
lipomas, pneumonia lipídica e metástases de 
lipossarcomas (raro). 
 
Hamartoma. 
Confirma-se medindo que a densidade do nódulo 
é a mesma do tecido subcutâneo. 
 
 
Atenuação: 
 
1. Nódulos sólidos; 2. Nódulo em vidro fosco; 
3. Nódulo semissólido.(misto). 
 
Tamanho: 
Nódulos < 0,5 cm: < 1% malignos. 
Nódulos > 2 cm: 64-82% malignos. 
Comparar com exames anteriores! 
 
Localização: lobos superiores há maior risco para 
CA, podendo também ser infecção (TB). Nódulos 
perifissurais e subpleurais: linfonodos 
(triangulares/poligonais). 
 
Calcificações: 
Benignas: 
 
Medicina | Larissa Marzagão Ferreira 
 
 
Concêntrica:: periferia | Pipoca: hamartomas.| 
Difuso: granuloma (não faz nada, está totalmente 
calcificado). 
Indeterminadas: 
 
Excêntrica: na periferia do nódulo | Amorfa: 
nódulo com vários pontinhos de calcificação. 
 
Seguimento: 
Nódulos benignos: ou duplicam em < 20 dias ou 
em > 450 dias (menos que um mês ou mais que 
um ano). 
• Quando duplica muito rápido, pensar em 
nódulos benignos, como por infecção 
(tuberculose, consolidação). 
Nódulos malignos: duplica em 20-400 dias. 
Adenocarcinoma in situ: duplica em até 800 dias 
(crescimento muito lento). Geralmente em vidro 
fosco. 
 
Padrão de distribuição nodular: 
 
 
 
 
 
Perilinfático: sarcoidose, silicose, linfagite 
carcinomatosa, amiloidose. 
 
 
Centrolobular: infecções broncogênicas, 
pneumonia de hipersensibilidade, bronquiolite 
relacionada ao tabagismo, edema/hemorragias, 
vasculites. 
 
A pleura está poupada. Não tocam os vasos. 
 
Randômico: TB miliar, infecções fúngicas, 
metástases hematogênicas. 
 
 
Medicina | Larissa Marzagão Ferreira 
 
 
Cistos 
É qualquer espaço arredondado, bem circunscrito, 
que é circundado por parede epitelizada ou 
fibrose. 
Cistos geralmente contem ar, mas 
ocasionalmente podem conter líquido (ex: cisto 
broncogênico), ou mesmo algum material sólido. 
 
 
Exemplo: múltiplos cistos acometendo todo 
pulmão e de tamanhos semelhantes em mulheres 
= linfangioleiomiomatose 
 
Enfisema 
Alargamento permanente e anormal do espaço 
aéreo distal ao bronquíolo terminal, 
acompanhado de destruição de suas paredes. 
Clinicamente definida como DPOC. 
Enfisema e cistos promovem redução da 
atenuação pulmonar! 
 
Enfisema centrolubular 
 
 
Enfisema parasseptal

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