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AULA 2- RADIOLOGIA TORÁCICA

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Laila Naiane MEDVII 
A radiologia de tórax é composta pela 
radiografia simples (geralmente de mais fácil 
acesso e o exame inicial), e a tomografia 
computadorizada 
• Anatomia radiológica 
• Métodos diagnósticos 
• Semiologia imagenológica básica 
• Patologias torácicas 
• 
o Coluna vertebral, clavículas, 
esterno, escápulas e costelas. 
o A importância da análise óssea se 
deve a pesquisa de lesões próprias, 
bem como parâmetro para 
avaliação da insuflação, 
centralização e grau de 
penetração das radiografias de 
tórax 
• 
o Cúpula diafragmática 
▪ A cúpula direita é mais 
alta que a esquerda em 
virtude da presença do 
fígado inferiormente 
(essa diferença não deve 
ultrapassar 3cm), e 
inferiormente a cúpula 
diafragmática esquerda 
está a bolha gástrica 
o Atenção a síndrome de poland: 
ausência do músculo peitoral 
• ➔ localizado entre os 
campos pleuropulmonares 
o Mediastino superior: contém o 
esôfago e a traqueia 
posteriormente, e parte do timo 
e os grandes vasos 
anteriormente, além de 
linfonodos 
o Mediastino médio: é onde está 
o coração, os nervos frênicos, 
aorta ascendente, arco aórtico 
e tronco da artéria pulmonar 
o Mediastino anterior: está à 
frente do coração e atrás do 
esterno: contém 
gordura e parte do 
timo 
o Mediastino 
posterior: atrás do 
pericárdio: contém 
aorta descendente, 
esôfago e linfonodos 
 
o Contornos mediastinais: 
▪ duas a direita: veia cava 
superior e átrio direito 
▪ e três a esquerda: arco 
aórtico, tronco pulmonar 
e ventrículo esquerdo 
o Índice cardiotorácico: avaliação 
do tamanho do coração, sendo 
normal quando o seu maior 
diâmetro transverso não 
ultrapassa 50% do diâmetro dos 
campos pleuropulmonares. 
Resumindo: o coração deve 
caber num hemitórax 
▪ Em crianças é até o,6 ou 
60% 
Laila Naiane MEDVII 
Obs: situs inversus: coração do 
lado direito → condição invertida, 
em espelho. Situs solitus: 
topografia habitual 
 
 
 
 
 
 
 
 TIMO➔ Em crianças corresponde a uma 
imagem triangular no mediastino superior (sinal 
da vela de navio). Cuidado para não achar que é 
algo patológico (imagem abaixo) 
 
 
 
 
 
 
DICAS PARA ANALISAR UMA RADIOGRAFIA DE 
TÓRAX: 
1. Olhar o parênquima pulmonar e a 
trama vascular (atenção ao hilo 
pulmonar) 
2. Olhar o mediastino (atenção aos 
contornos mediastinais) 
a. O brônquio direito é mais 
verticalizado 
3. Olhar os seios costofrênicos 
4. Olhar as partes ósseas 
5. Olhar as partes moles 
 
 
 
 
 
• As sombras hilares são formadas pelos 
brônquios-fonte, veias e artérias 
pulmonares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante pedir a radiografia em perfil para 
observar os lobos e a utilização apenas em PA 
pode confundir onde está o problema 
 
Os pulmões são divididos pela pleura visceral 
em seus lobos, três a direita, e dois a esquerda 
• Pulmão direito: (2 fissuras – oblíqua e 
horizontal) ➔ 3 lobos: inferior, médio e 
superior 
Laila Naiane MEDVII 
o 
• Pulmão esquerdo: (1 fissura – oblíqua) ➔ 2 
lobos: inferior e superior 
o 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia simples 
• As incidências mais comuns são: PA e 
perfil 
o Por que PA? para não deformar 
(aumentar) a área cardíaca. 
Voce sempre coloca a estrutura 
que quer analisar mais perto do 
filme. 
o Em virtude da divergência que 
sofrem os feixes de raio x, pode 
haver distorção de estruturas 
que estão mais distantes da 
película ➔ por isso rx da coluna 
é em AP 
• Existem outras incidências 
Laila Naiane MEDVII 
o Oblíqua: avaliação de arcos 
costais e mediastino 
o Laurell: decúbito lateral (com 
raios horizontalmente)➔ boa 
para ver derrame pleural 
 
o Apicolordótica: realizada em 
AP, onde o paciente fica 
apenas com a porção superior 
do dorso em contato com o 
filme, liberando a visualização 
dos ápices pulmonares 
 
 
 
 
 
 
 
• 
o Identificação (canto superior 
direito) 
o Mostrar todas as estruturas do 
tórax (não cortar as cúpulas 
diafragmáticas ou ápices 
pulmonares) 
o Preencher os critérios: 
▪ Boa Penetração: 
visualização de pelo 
menos três corpos 
vertebrais acima do 
botão aórtico, não sendo 
possível uma completa 
definição destes atrás da 
sombra cardíaca. Caso a 
penetração seja muito 
grande, os contornos dos 
corpos vertebrais serão 
identificados acima e 
abaixo do botão aórtico. 
Se for baixa penetração, 
os corpos vertebrais não 
serão visualizados em 
nenhum ponto do 
mediastino 
▪ Centralização: verificado 
pelo alinhamento das 
clavículas 
▪ Adequada inspiração: 
contar 9 a 10 arcos 
posteriores ou 6 a 7 arcos 
anteriores. Se visualizar 
menos, significa que o 
pulmão está 
hipoinsuflado 
Tomografia 
• Padrão ouro para avaliação do 
parênquima pulmonar ➔ não há 
sobreposição de estruturas 
• A tomografia computadorizada de 
alta resolução (TCAR) proporciona 
imagens detalhadas do parequima 
pulmonar 
• Diferencia características teciduais de 
lesões expansivas entre císticas, sólidas, 
adiposas 
• Permite avaliar o mediastino, o 
parênquima e a parede torácica 
OBS: a ressonância magnética do tórax é 
utilizada apenas em lesões da parede 
torácica 
Os dados clínicos são de extrema 
importância para o diagnóstico de imagem 
• As alterações parenquimatosas 
consistem em lesões do espaço 
alveolar (aéreo) e de seu interstício 
(paredes do alvéolo) 
Laila Naiane MEDVII 
• As alterações do espaço aéreo 
podem ser resumidas em ocupação, 
redução e aumento 
• A ou substituição do ar 
no espaço aéreo é denominada 
consolidação e se traduz na rx e na tc 
como aumento da atenuação do 
parênquima pulmonar (imagem 
branca) 
o exemplo de consolidação 
acima: broncopneumonia 
o 
o Exemplo de consolidação 
acima: pneumonia lobar 
o Na consolidação pode estar 
presente 
, que corresponde a um 
brônquio em que o epitélio de 
muco ciliar eliminou o conteúdo 
que preenchia a via aérea, 
apresentando-se como uma 
imagem hipotransparente no 
interior da consolidação ➔ o 
brônquio consegue se limpar e 
o alvéolo não. O broncograma 
aéreo é mais uma dica de que 
se trata de uma consolidação 
pulmonar 
▪ 
 
 
Acima temos um 
exemplo de 
broncograma aéreo 
 
 
• Principais causas de consolidação 
pulmonar: 
o Processos infecciosos 
(pneumonias) 
o Tumores (linfoma, carcinoma 
broncogênico) 
o Inflamações (sarcoidose) 
o Trauma (sangue 
o Broncoaspiração (pneumonia 
lipoídica) 
Laila Naiane MEDVII 
 
Aletectasia 
A redução do espaço aéreo por colapso (ou 
colabamento) do parênquima pulmonar é 
denominada atelectasia. Ela pode se 
apresentar completa ou parcial. Existem sinais 
diretos e indiretos para sua identificação. 
• Como constitui um colapso de uma 
porção do pulmão, a área afetada vai 
demonstrar um aumento da densidade 
(sem ar fica so o interstício), em 
decorrência da presença da pressao 
negativa no espaço pleural unidas, as 
estruturas moveis no tórax serão 
deslocadas para o lado da atelectasia 
(desvio mediastinal e traqueal, 
elevação da cúpula diafragmática e 
deslocamento das fissuras). Como a 
consolidação também é radiopaca, 
como a atelectasia, a forma de 
diferenciar é o desvio das estruturas 
• Atelectasia total do pulmão direito. 
Pulmão direito radiopaco com sinais 
de perda de volume, nota-se desvio 
da traqueia para a direita (imagem 
abaixo) 
Laila Naiane MEDVII 
o 
• Quando há UMA MASSA PULMONAR 
ASSOCIADA A ATELECTASIA ➔ SINAL 
DO S DE GOLDEN → lembrar de lesão 
tumoralquando houver massa peri-hilar 
associada a atelectasia do lobo 
superior direito. Lembrar que o Sinal S 
de Golden so se forma no lado direito, 
sendo específico do lobo superior 
direito 
 
 
As atelectasias podem ser ocasionadas por 
mecanismos compressíveis (massa 
pulmonar), obstrutivos (nódulo ou corpo 
estranho no interior da arvore brônquica), 
aderências e trauma• Tanto as consolidações quanto as 
atelectasias podem apresentar um 
sinal característico que auxilia na sua 
localização entre os segmentos 
pulmonares. O SINAL DA SILHUETA 
ocorre quando estruturas de 
densidades semelhantes de tocam, 
passando a apresentar um contorno 
único, ou seja, perde o contorno da 
estrutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pode ser reversível ou irreversível 
• As alterações reversíveis constituem a 
hiperinflação na asma ou por 
mecanismo valvar 
• As irreversíveis caracterizam o 
enfisema pulmonar 
• Os achados comuns no rx que indicam 
aumento do espaço aéreo 
o Aumento do diâmetro torácico 
o Aumento dos espaços intercostais 
o Retificação das cúpulas 
diafragmáticas 
o Visualização da borda inferior do 
coração (aspecto em gota) 
• Lembrar que na asma, caso seja revertido 
o broncoespasmo, essas alterações 
desaparecem, enquanto no enfisema, não. 
 
Laila Naiane MEDVII 
• A definição de enfisema pulmonar 
consiste em destruição do parênquima 
pulmonar, e esta destruição forma 
aéreas onde o ar fica aprisionado 
Na TCAR do tórax, caracterizamos o enfisema 
em três tipos básicos: 
o Enfisema centrolubar 
o Enfisema parasseptal 
o Enfisema panlobular 
 
• É o aumento do brônquio (dilatação 
irreversível da arvore brônquica) 
• Etiologias: síndromes da discinesia 
ciliar, tumores, infecções repetitivas 
• Essa dilatação pode se apresentar em 
forma de tubos alongados 
(bronquiectasias cilíndricas) ou 
dilatações saculiformes 
(Bronquiectasias varicosas ou císticas) 
• No Rx: imagens ovaladas 
hipertransparentes, circunscritas, de 
paredes espessas 
• Na TC: imagens tubulares ou císticas 
o 
• SINAL DO ANEL DE SINETE → indica 
bronquiectasia (ocorre aumento do 
brônquio e mantem o tamanho normal 
da artéria pulmonar – antes a relação 
era 1:1) 
• As doenças parenquimatosas 
intersticiais são bem visualizadas da TC 
(TCAR alta resolução) 
• Elas se manifestam por meio de 
padrões de anormalidade 
identificáveis na TCAR, estando 
relacionados com a anatomia do lobo 
pulmonar secundário 
Obs: Infiltrado indica doença de interstício, 
cuidado p não confundir com consolidação 
• Os padrões de imagem na tc são: 
o Septal 
o Faveolamento 
o Cístico 
o Nódulos (se for maior q 3cm, 
passa a ser chamado de massa) 
o Opacidade em vidro fosco 
(aumento da opacidade 
pulmonar sem obscurecimento 
dos vasos pulmonares 
adjacentes, ao contrário do 
que acontece na 
consolidação) 
▪ Pode resultar de 
anormalidade intersticiais 
mínimas, de doença do 
espaço aéreo ou 
aumento do fluxo 
sanguíneo 
• SEPTAL (opacidades reticulares) 
o Reflete a presença de 
espessamento dos septos 
interlobulares, que pode ser 
secundário a edema, infiltração 
celular ou, menos comumente, 
à fibrose 
o Septos espessados geralmente 
são mais evidentes na periferia 
pulmonar, onde podem ser 
visualizados como linhas 
perpendiculares à pleura 
o Na regiao pulmonar mais 
central, o espessamento septal 
assume um padrão de arcadas 
poligonais múltiplas 
Laila Naiane MEDVII 
o O espessamento do septo 
interlobular pode ser liso, 
nodular ou irregular na 
dependência da causa: 
▪ Liso no edema agudo 
▪ Irregular ou nodular na 
linfangite carcinomatosa 
TCAR evidenciando espessamento dos septos 
interlobulares e nódulos intralobulares no 
pulmão direito. Compatível com linfangite 
carcinomatosa 
Linfanfite carcinomatosa unilateral. O 
espessamento dos septos pode ser liso (setas 
vermelhas) ou nodular (em amarelo). Os 
vasos intralobulares podem estar 
proeminentes devido ao espessamento 
intersticial centrolobular (seta azul). Apesar do 
espessamento septal, não há distorção da 
arquitetura pulmonar, o que diferencia as 
alterações da linfangite das alterações da 
fibrose pulmonar. 
• FAVEOLAMENTO 
o São opacidades mistas reticulares 
e císticas periféricas que se 
apresentam em várias camadas 
 
o Sua presença reflete alterações de 
fibrose pulmonar que é a via final 
das patologias crônicas 
 
o A fibrose também causa distorção 
da arquitetura pulmonar, 
bronquiectasias de tração e 
bronquioloectasias 
 
 
 
• 
o Padrão associado a presença de 
lesões pulmonares circunscritas 
contendo ar e de paredes bem 
definidas 
o Podem representar faveolamento, 
cistos ou cavernas, pneumatoceles 
ou bronquiectasias císticas 
o Existem doenças comumente 
associadas ao padrão cístico que 
são predominantemente 
representadas por enfisema, 
bronquiextasia, fibrose pulmonar 
idiopática, linfagioliomíomatose, 
histiocitose de células de 
Langerhans pulmonar 
 
• NÓDULOS (OPACIDADES NODULARES) 
o Os nódulos pulmonares 
representam opacidades 
ovaladas, com diâmetro inferior a 
3cm, e tem uma gama de 
diagnósticos diferenciais: 
Laila Naiane MEDVII 
hemangiomas, granulomas 
residuais e tumores pulmonares 
 
o Os nódulos pulmonares podem 
evoluir para massas (lesoes 
maiores que 3cm) 
 
o As massas pulmonares podem 
escavar pela necrose tumoral 
central, apresentando-se como 
uma imagem radiopaca com uma 
área hipertransparente de 
permeio (escavação) 
Massa pulmonar 
escavada: 
 
 
 
 
 
 
 
• OPACIDADE EM VIDRO FOSCO 
o A atenuação em vidro fosco é 
definida como um aumento da 
opacidade pulmonar sem 
obscurecimento dos vasos 
pulmonares adjacentes, ao 
contrário do que acontece na 
consolidação 
o Pode resultar de anormalidades 
intersticiais mínimas, de doenças do 
espaço aéreo ou aumento do fluxo 
sanguíneo 
 
 
• PERFUSAO EM MOSAICO 
o Representada por áreas de 
opacidades mistas, com 
alternância de imagens de maior e 
menor densidade. Geralmente 
determinadas por alterações 
perfusionais ou doenças das vias 
aéreas 
 
• O espaço pleural é um espaço virtual que 
contem uma fina lâmina líquida que 
separa as pleuras visceral e parietal, que 
recobrem a caixa torácica 
• A pleura pode ser acometida por 
processos traumáticos, inflamatórios, 
infecciosos e tumorais 
• é um dos achados 
mais comuns. É a presença de líquido no 
espaço pleural, separando as duas 
pleuras. 
• Ocorre obliteração primeiramente dos 
dos seios costofrênicos e posteriormente 
dos campos pulmonares 
Laila Naiane MEDVII 
o Geralmente é necessário de 200 a 
300mL para obliterar um seio 
costofrênico em ortostase 
• Parábola de damoiseau 
 
 
• O derrame pleural pode ser loculado, 
quando associado a processo 
inflamatório 
• 
 
• é a presença de ar no 
espaço pleural que se apresenta pela 
visualização do folheto visceral separado 
do parietal e pela ausência de campos 
pulmonares na região 
 
o Em pneumotóraces pequenos a 
separação da pleura visceral da 
parede torácica pode estar 
aumentada, obtendo radiografia 
com o paciente em expiração 
o Há alguns sinais secundários que 
estao associados com a gravidade: 
desvio do mediastino para o lado 
contralateral, rebaixamento do 
diafragma e alargamento do 
espaço intercostal 
o Pode haver o pneumotórax 
hipertensivo 
 
 
• A pleura também pode ser acometida 
por processos inflamatórios que 
promovem seu espessamento e, 
quando crônico, pode levar a um 
processo de calcificação, como na 
 
• O espaço pleural também pode ser 
sede de lesão por contiguidade na 
caixa torácica e processos expansivos 
primários e secundários, como o 
e as 
Laila Naiane MEDVII 
 
Em casos de suspeita de lesões embólicas 
torácicas, TC é um dos melhores métodos 
para tromboembolismo pulmonar (TEP). É 
observada uma falha de enchimento 
intraluminal nas fases pós-contraste 
endovenoso 
• O crescimento isolado do coração 
deve ser aferido na radiografia pela 
técnica do índice cardiotorácico 
• O crescimento das câmaras cardíacas 
vai apresentar sinais específicos na 
radiografia 
o Átrio direito: responsável pelo 
abaulamento da segunda 
concavidade da linha 
paracardiáca direita e com o 
seu crescimentoprojeta o 
coração para a direita. Está 
relacionado com a doença 
valvar tricúspide isoladamente 
ou como via final da IC 
o Ventrículo direito: o seu 
aumento é caracterizado pelo 
aumento do contato da área 
cárdica com o esterno, 
elevando posteriormente a 
ponto coração (o coração 
batte no esterno e é rechaçado 
para tras e para esquerda), 
aumentando o diâmetro 
transverso do coração. Está 
relacionado com distúrbios da 
valva pulmonar, shunt da 
esquerda para direita e 
hipertensão pulmonar 
o Átrio esquerdo: ocorre um 
aumento do diâmetro 
transverso do coração e 
projeção do átrio esquerdo na 
linha paracardiaca direita (sinal 
do duplo contorno atrial).o 
crescimento da auricula 
esquerda projeta-se na linha 
paracardiaca esquerda, 
formando a 4 concavidade 
esquerda, que so surge em 
condições patológicas, 
localizando-se entre a 2 e 3 
concavidade da linha 
paracardiaca esquerda 
o Ventrículo direito: o coração 
cresce lateralmente à esquerda 
e se projeta inferiormente na 
cúpula diafragmática, sendo 
denominado como coração 
mergulhante. Está aumentado 
em condições patológicas das 
valvas mitral e aórtica, 
Laila Naiane MEDVII 
sobrecargas pressóricas e 
doença do musculo cardíaco, 
como infarto e miocardiopatias. 
• Trauma torácico 
• Anomalias congênitos 
• Doenças infecciosas 
• Tumores pulmonares 
• Doenças mediastinais 
• O rx era o primeiro exame a ser solicitado 
em um paciente com suspeita de lesão. 
Hoje, pede-se primeiro a tomografia 
(crânio, coluna cervical, tórax e 
abdome) 
o Se o paciente estiver estável, faz-se a 
TC pois é mais eficiente 
• As lesões parenquimatosas mais comuns: 
contusões pulmonares, as atelectasias e 
as lacerações 
 
o A é uma 
lesão traumática no parênquima 
alveolar e intersticial, com presença 
de sangue e edema, sem ver ruptura 
das paredes alveolares. Estão entre 
as lesões traumáticas mais comuns, 
surgindo entre 4 a 6 horas após o 
trauma e desaparecendo em até 6 
dias. Seu aspecto vai variar de vidro 
fosco a pequenas consolidações na 
dependência do tamanho do 
traumatismo e da área afetada. Na 
maioria das vezes são 
consolidações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o As 
são semelhantes as contusões, 
estando associadas ao dano à 
parede alveolar, mas nesses casos 
tem ar dentro da consolidação. São 
consolidações com presença de 
cistos que formam pneumatoceles 
traumáticas ou hematomas. 
 
 
• estao relacionadas com 
trauma direto e podem ser identificadas 
pela perda da continuidade da cortical 
óssea 
o A localização do arco costal e dos 
demais ossos acometidos é importante 
devido a frequência de lesões de 
partes moles associadas, como: 
▪ Lesões de vasos supra 
aórticos e traqueia em 
pacientes com fraturas 
dos dois primeiros arcos 
costais e clavículas 
Laila Naiane MEDVII 
▪ Lesões do fígado e cúpula 
diafragmática em arcos 
costais inferiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• é caracterizado pela 
presença de ar dissecando o espaço 
pleural. O diagnostico radiológico é feito 
pela visualização da pleura visceral, 
limitando o pulmão contraído pelo ar e 
pela não visualização de parênquima na 
periferia da linha da pleura 
 
 
• O é a presença 
de ar no interstício mediastinal. As lesões 
traumáticas torácicas superiores e da 
regiao cervical podem promover lesões 
das estruturas aéreas superiores, 
podendo levar a dissecção do ar para o 
interstício. Quando é pequeno, rx ou 
cortes da TC em expiração podem 
facilitar sua visualização 
 
 
• é a presença de 
líquido no espaço pleural. O hemotórax 
é mais comum no trauma. Na TC a 
quantidade de líquido, qualquer 
quantidade, é visualizada, sendo que 
200 a 300 mL já é o suficiente para 
obliterar o seio costofrênico. Quando há 
derrame pleural + presença de ar é 
denominado hidropneumotórax 
 
 
• : ar no tecido 
subcutâneo, e é identificado pela 
presença de linhas hiperlucentes (ar), 
dentro das estruturas de partes moles 
extratorácicas. Indica um trauma de alto 
impacto e por isso deve-se ter o cuidado 
em buscar outros achados como a 
fratura de costela 
 
Laila Naiane MEDVII 
 
• 
caracterizadas por falhas na 
composição da cúpula diafragmática, 
com deslocamento das estruturas do 
abdome para o tórax. As mais 
frequentes são: 
o Morgagni: quando o defeito 
diafragmático é central 
(anterior) e a direita. 
Geralmente está associada a 
herniação do fígado 
 
o Bochdaleck: quando o 
defeito é posterior e a 
esquerda, observado em rx de 
alças intestinais localizadas na 
base do pulmão 
correspondente 
 
• Fazem parte do conjunto dos 
cistos de duplicação do intestino 
primitivo, que está relacionado com o 
brotamento prematuro de estruturas 
da arvore brônquica 
o Broncogênicos apresentam-se 
como massas bem definidas, 
localizadas no mediastino ou no 
parênquima pulmonar, este 
último menos comum. A 
localização mais comum é 
subcarinal, e o diagnóstico é 
suspeitado pela radiografia 
simples e confirmado pela TC ou 
pela RM, ao verificarmos lesões 
que podem apresentar 
densidade cística ou de partes 
moles, que não captam meio 
de contraste 
 
o Pericárdicos: constituem 20% 
dos tumores cardíacos e podem 
ser congênitos ou adquiridos. 
São lesões císticas geralmente 
localizadas no seio 
cardiofrênico direito e 
frequentemente assintomáticas 
o De duplicação esofágica: 
classificados em 3 grupos, com 
base em características 
histopatológicas. Sua 
localização mais comum é no 
mediastino posterior, próximo a 
transição toracoabdominal 
o Linfangiomas: lesão benigna 
congênita caracterizada por 
focos de tecido linfático em 
padrão multicístico. Dividido em 
três de acordo com o aspecto 
de seus vasos linfáticos: 
simples/capilar, cavernoso e 
cístico/higroma cístico (mais 
comum). Sua composição é 
predominantemente cística, 
podendo apresentar septos e 
até componente sólido, mas 
calcificações são raras. Essas 
lesões tendem a moldar-se sem 
comprimir estruturas adjacentes 
Laila Naiane MEDVII 
o Cistos pulmonares: existem 
doenças sistêmicas que podem 
evoluir com lesões císticas difusas 
do parênquima pulmonar, como a 
histiocitose X e a 
linfagioleiomiomatose 
▪ Linfafioleiomiomatose 
• Mais comum em 
mulheres jovens no 
período fértil, cistos de 
paredes finas em todo 
parênquima pulmonar 
e de localização 
preferencialmente 
central 
 
▪ Histiocistose x 
• Acomete 
principalmente Adultos 
jovens. Os Cistos ficam 
localizados no lobo 
superior, com 
consequente 
progressão para fibrose 
pulmonar 
 
OBS: o cisto se diferencia do enfisema porque 
no enfisema não consegue ver o parênquima 
• → 
anomalia congênita em que parte do 
pulmão é irrigado através da 
circulação sistêmica, e não pela 
circulação pulmonar. O aspecto 
radiográfico mais comum é a de uma 
massa nos lobos inferiores. Pode ser 
intralobar quando é recoberto pela 
pelura visceral e extralobar quando 
tem revestimento pleural próprio 
 
 
 
• Enfisema lobar congênito: é uma 
hiperdistensao de um lobo, podendo 
comprimir estruturas adjacentes. A 
evolução radiológica vai de uma 
massa, geralmente, nos lobos 
superiores e no lobo médio no 
neonato, que se torna hiperlucente e 
hipertransparente logo após o 
nascimento, e promove abaulamento 
das fissuras. Na TC visualiza-se um 
pulmão espontaneamente 
hiperdistendido, não se 
individualizando lesões císticas 
associadas 
 
 
 
• : 
o Tanto no RX quanto na TC a 
consolidação é homogênea, 
envolvendo um segmento ou 
um lobo do pulmão 
o A pneumonia lobar associada à 
infecção pela k. pneumoniae 
possui além das características 
descritas, uma produção 
excessiva de exsudato, 
caracterizando 
radiologicamente com uma 
pneumonia lobar com 
abaulamento da cissura, 
Laila Naiane MEDVII 
denominada pneumonia do 
lobo pesado 
 
• inflamaçãoem placas, acometendo vários focos 
de consolidação. Multibacteriana, 
acometendo jovens e idosos. Patg. 
Mais comum: s.aureus. o aspecto 
radiológico é de focos de 
consolidação esparsos e bilaterais, 
sendo também visualizados na TC, 
opacidades em vidro fosco e nódulos 
centrolobulares associados 
o As consolidações na 
broncopneumonia tendem a 
apresentar volumes menores que as 
lobares, todavia, se não tratadas 
sofrem confluência e acometem 
todo o pulmão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• processo 
infeccioso que acomete a parede dos 
alvéolos, os septos interlobulares e o 
tecido de sustentação do parênquima. 
Os agentes mais comuns são: M 
pneumonia e P. jiroveci, bem como 
infecções virais 
o o aspecto radiológico é de um 
padrão reticular ou reticulonodular 
difuso, sendo o envolvimento 
alveolar raro 
o na TC os aspectos por imagem 
podem variar de septos, vidro 
fosco, cistos, opacidades 
irregulares, nódulos ou 
consolidações. 
 
• : cavidade secundária a 
processo infecioso piogênico. O 
abcesso é uma complicação de uma 
infecção pulmonar. Os patógenos 
mais comumente envolvidos são 
Staphylococcus e Klebissela 
o O aspecto radiológico 
característico dos abscessos é a 
presença de escavação, que pode 
ou não estar circundada por um 
processo consolidativo 
o A imagem do abscesso 
corresponde a área de opacidade 
pulmonar, que, quando encontra 
um brônquio, drena e pode 
apresentar níveis hidroaéreos 
 
Laila Naiane MEDVII 
• : acontece 
quando o patógeno está distribuído na 
corrente sanguínea, o que promove 
sua distribuição de maneira quase 
uniforme no pulmão, podendo existir 
um predomínio basal em decorrência 
de maior fluxo sanguíneo e maior área 
nesta regiao 
o O exemplo mais comum é a 
tuberculose miliar, em que o 
aspecto radiológico é de 
micronódulos difusos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• : 
causada pelo mycobacterium 
tuberculosis ou bacilo de Koch, é 
dividida em primária (primoinfecção), 
e secundária 
o A forma primária é a que ocorre em 
indivíduos que ainda não tiveram 
contato com o bacilo, sendo, 
portanto, mais comum em crianças 
o A forma secundária desenvolve-se 
a partir de uma nova infecção 
(reinfecção exógena) ou da 
reativação de bacilos latentes 
(reinfecção endógena) 
o Na primo-infecção, a bactéria 
atinge o alvéolo, onde vai 
desencadear uma reação 
inflamatória pela sua proliferação, 
que culmina em atrair macrófagos 
que vao tentar conter o processo 
infecioso, formando o nódulo de 
Ghon 
o Se o processo inflamatório contiver 
a lesão, ocorrerá a formação de um 
granuloma, nestes casos, a maioria 
dos pacientes nem apresenta 
sintomas ou estes aparecem de 
forma frusta e inespecífica (febre e 
astenia) 
o Estes nódulos evoluem para uma 
calcificação distrófica, resultando 
na radiografia e na TC como um 
pequeno nódulo 
homogeneamente calcificado 
 
o Padrão de arvore em brotamento 
da tomografia, associada a lesões 
escavadas (principalmente nos 
ápices pulmonares, onde é mais 
rico em oxigênio)→ achados 
clássicos de tuberculose 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Se não houver contensão, a lesão 
evolui e pode disseminar o bacilo 
por via linfática, gerando 
linfonodomegalias mediastinais 
Laila Naiane MEDVII 
o Os gânglios podem calcificar e o 
processo inflamatório se resolve ou 
podem fistular para um brônquio 
adjacente e determinar a 
disseminação broncogênica da 
tuberculose 
 
o Na forma secundária ou pós-
primária, a infecção irá surgir após 
um período de latência do primeiro 
contato, e vai se alojar nos ápices 
pulmonares, evoluindo para um 
processo consolidativo que 
escava, forma um exsudato 
inflamatório (caseum) que é 
expelido ao encontrar um 
brônquio, dando o aspecto típico 
de consolidação com lesões 
escavadas de paredes espessas. 
 
 
 
 
 
 
 
o Árvore em brotamento: 
representação na TC devido a 
disseminação do exsudato para os 
bronquíolos, originando o aspecto 
de nódulos centro lobulares, 
caracterizando a disseminação 
broncogênica 
 
o Com a evolução da inflamação 
surge fibroses que culminam por 
promover atelectasias linerares, 
infiltrado reticular que promove 
tração das estruturas brônquicas, 
denominada bronquiectasia de 
tração 
 
o Tanto a tuberculose primária 
quanto a secundária podem 
disseminar-se hematologicamente 
e promover o surgimento de 
micronódulos (1 a 3cm) adjacentes 
à parede alveolar, caracterizando 
o aspecto miliar 
 
 
• inflamação 
granulomatosa (na fase mais 
avançada) semelhante a tuberculose, 
com os mesmos achados de 
consolidações escavadas, derrames 
pleurais e linfonomegalias. Geralmente 
associada a inalação de poeira ou de 
sedimentos das fezes de morcegos e 
pombos (esse é o diferencial) 
o Apresentação incomum: 
mediastinite fribosante em que o 
processo inflamatório e suas 
sequelas evoluem a tal ponto que 
resultam em estenose do esôfago, 
da veia cava, da aorta e das 
artérias pulmonares 
• infecção oportunista, 
causada pelo Aspergilus fumigattus, 
que se instala em locais “vazios” que 
tiveram outras infecções 
o Seu acometimento pulmonar está 
relacionado com patologias 
prévias, como atopia, infecção 
pelo bacilo de Koch ou 
Laila Naiane MEDVII 
Staphilococcus ou doença 
imunológica 
▪ As manifestações 
radiológicas da 
aspergilose são divididas 
em três formas: 
aspergiloma, aspergilose 
broncopulmonar 
alérgica e aspergilose 
invasiva 
o Aspergiloma ou bola fúngica: 
aglomerado de hifas e detritos 
celulares no interior de uma 
cavidade pulmonar preexistente. 
O aspecto característico é de 
uma imagem hipotransparente 
ovalada no interior de uma 
cavidade com ar em volta (sinal 
do crescente ou sinal do menisco) 
e móvel a mudanças de decúbito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Aspergilose broncopulmonar 
alérgica: associada a reação 
inflamatória tipo l e lll que acontece 
em pacientes asmáticos. Há 
predomínio do envolvimento das vias 
aéreas proximais (medular do 
pulmao), onde já existe lesão de 
mucosa pela asma 
o Aspergilose invasiva: associada a 
uma primo-infecção pelo fungo em 
imunodeprimidos, permitindo 
alcançar o parênquima. Há 
presença de um halo de opacidade 
em vidro fosco adjacente, que 
ocorre a uma inflamação 
hemorrágica. 
 
• patógeno da flora oral 
que causa monilíase em pacientes 
imunocomprometidos. Pode por via 
hematogênica alcançar os pulmões e 
promover múltiplos nódulos (aspecto 
miliar) ou consolidações em bases com 
aspecto necrosante, evoluindo para 
formação de pequenos abscessos. 
Não possui aspecto de imagem típico 
e por isso deve-se analisar a clínica 
 
• é uma infecção 
oportunista, causada pelo fungo 
Pneumocystis juroveci (antigo 
Pneumocystis carinii). Causa 
pneumonia em pessoas 
imunodeprimidas e crianças 
malnutridas, sendo agressiva 
particularmente em pacientes com 
AIDS. A doença é por inalação dos 
esporos 
• O aspecto por imagem mais comum 
das neoplasias são os nódulos, 
podendo ser único ou múltiplos 
• O nódulo pulmonar solitário é um dos 
achados mais comuns em exames 
radiológicos de rotina, tanto na 
radiografia simples quanto na TC 
• Ao encontrar um nódulo, deve-se 
analisar os seus contornos (regulares ou 
irregulares, espiculado, mal definido), 
sua densidade (partes moles, cálcica, 
lipídica) e seu 
tamanho 
 
 
 
 
 
 
Laila Naiane MEDVII 
• São critérios de benignidade: 
1. Presença de gordura 
2. Calcificações grosseiras, como 
nódulo de Gohm na 
tuberculose 
3. Ausência, ou mínimo 
crescimento em exames 
seriados de controle 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: 
imagem com janela de mediastino demonstrando 
calcificação grosseira no interior do nódulo, com 
aspecto de “pipoca”, classicamente observada 
no hamartoma pulmonar 
• As lesoes nodulares benignas mais 
comuns que geralmente preenchem 
estescritérios são os hamartomas 
pulmonares e os granulomas, pois 
geralmente são totalmente 
calcificados 
• Os granulomas residuais são a maior 
causa de lesão nodular em exames de 
rotina de tórax, e são decorrentes de 
sequela de primo-infecção pelo bacilo 
da tuberculose 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: um dos nódulos ( o mais inferior) é bem 
calcificado, de contornos regulares, 
arredondado, bem definido com densidade 
cálcica: é um granuloma residual. O outro 
apresenta densidade de partes moles, 
contornos irregulares, tamanho grande, não 
tem calcificação grosseira: é câncer até que 
se prove o contrário 
OBS: todo nódulo pulmonar no RX merece ser 
investigado na TC 
• Existem achados que apntam para ma 
maior chance de malignidade: 
1. Contorno espiculado ou irregular 
2. Nódulos com densidade de partes 
moles e que captam o meio de 
contraste endovenoso 
• Existem vários tipos de carcinomas 
pulmonares, mas o mais comum são o 
adenocarcinoma e o carcinoma de 
células escamosas (broncogênico). 
Além desses, há o carcinoma de 
pequenas células e o carcinoma 
anaplásico de grandes células 
• Os achados radiológicos vão 
depender da localização do tumor, 
tamanho e histologia. São eles: 
1. Alargamento hilar: pode 
representar o tumor ou as 
linfonodomegalias metastáticas 
2. Obstrução de vias aéreas: levam à 
atelectasia pelo crescimento 
tumoral endobrônquico ou pela 
compressão extrínseca por lesões 
volumosas. Carcinoma 
broncogênico dá muita obstrução 
de via aérea e atelectasia 
3. Massas periféricas: podem sofrer 
degeneração central e escavar, 
apresentando uma superfície 
interna irregular. Pode ter um 
aspecto semelhante a um 
abscesso, mas a lesão tumoral vai 
ter as paredes mais espessas e o 
realce pelo contraste é mais forte 
4. Acometimento pleural: levando a 
formação de derrames exsudativos 
5. Extensão óssea: acontece por 
contiguidade ou por disseminação 
hematogênica; também é possível 
o envolvimento de estruturas 
vasculares e neurológicas, como o 
tumor de Pancoast que promove a 
erosão dos arcos costais superiores 
e envolvimento de partes moles, 
Laila Naiane MEDVII 
inclusive dos nervos laríngeo 
recorrente, frênico e vago 
6. Consolidações: originam-se nos 
alvéolos e simulam pneumopatias 
inflamatórias. A suspeição deve ser 
feita pela permanecia do aspecto 
após o tratamento específico 
Região Patologia 
 
 
 
Mediastino superior 
 Timona 
 Bócio de 
tireoide 
 Linfoma 
 Teratoma 
 Cisto 
broncogênico 
 
 
Mediastino anterior 
 Timona 
 Linfoma 
 Cisto tímico 
 Lipoma 
 
 
Mediastino médio 
 Aneurisma da 
aorta 
 Linfoma 
 Cisto 
paracardíaco 
 
 
 
 
 
 
Mediastino posterior 
 Aneurisma da 
aorta 
 Tumores de 
esôfago 
 Cisto de 
duplicação 
esofágica 
 Tumores 
neurogênicos 
 Cisto de ducto 
torácico 
 Linfoma 
 Hematopoiese 
extramedular 
 
 TIMONA 
 TERATOMA 
 TIREOIDE 
 TERRIVEL LINFOMA 
 
: também chamado de carcinoma 
do timo, é um processo neoplásico que 
acomete o timo. Existe uma importante 
relação do timona com miastenia gravis, pois 
cerca de ¼ dos pacientes com mistenia 
apresenta timona. É pouco frequente baixo 
dos 40 anos de idade 
 Radiologicamente caracteriza-
se por uma massa heterogênea 
no mediastino anterior, com 
realce pelo contraste. Ao 
exame costuma-se verificar um 
alargamento do mediastino 
superiormente 
 
 
 neoplasia de células 
germinativas. Sua caracterização ao exame 
pode ser facilitada pela presença de tecidos 
estranho à regiao, como dentes, 
calcificações, elementos gordurosos e císticos 
 pode apresentar 
sinais de compressão de órgãos adjacentes e 
acarretar sintomas, como dispneia, disfagia 
ou rouquidão 
1. Presença de linfonodomegalias 
Laila Naiane MEDVII 
2. Os aneurismas de aorta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Os tumores neurogênicos se 
apresentam como lesões expansivas, 
de topografia como lesões expansivas, 
de topografia paravertebral, 
geralmente com relação com o 
forame de conjugação 
• A hematopoiese extramedular é 
considerada um mecanismo fisiológico 
compensatório, que ocorre quando a 
medula óssea é incapaz de suprir a 
demanda corporal de células 
sanguíneas. Caracteriza-se pela 
formação de tecido hematopoiético 
em topografia paravertebral. 
Geralmente, ocorre em pacientes com 
hemoglobinopatias ou doenças 
medulares adquiridas

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