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Parasitologia - Giardia

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Características
morfológicas
Ploriferação dos
trofozoítos no
duodeno
PARASITOLOGIA
Renata Marques - @lov.medvet
Protozoários Cavitários
Giardíase
Giadia duodenalis
Giadia duodelanes
Protozoa
Phylum Sarcomastigophora
Ordem Diplomonadina
Gênero Giardia
Espécie parasita do homem: G.duodenales, 
G. lamblia ou G. intestinalis.
Peculiaridades
Ausência de mitocôndria e de Complexo Golgi.
Genótipos A a H
Homem
Cães
Gatos
Bovinos 
Taxonomia: espécies de Giardia
Espécie Hospedeiro
G. lambia
Vários mamíferos
domésticos,silvestres
e homem.
Trofozoítos piriformes
G. muris Roedores
Trofozoítos
arredondados
G.microti Roedores silvestres Cistos contendo 2
trofozoítos totalmente
diferenciados.
G. psittaci Aves Trofozoítos piriformes
G.ardeae Aves Trofozoítos
arredondados
G.agilis Anfíbios Trofozoítos longos e
finos
EPIDEMIOLOGIA - Giardíase
• Cosmopolita e altamente prevalente.
• 5 a 43% em países em desenvolvimento.
• 3 a 7% em países desenvolvidos.
• Em países desenvolvidos e de clima quente também
há.
• OMS: 500mil novos casos/ano.
• Maior incidência em crianças até 12 anos (creches).
- Surtos: água contaminada.
• Brasil: 4 a 30%, dependendo das condições sócio-
econômicas e de saneamento da população.
FORMAS DE TRANSMISSÃO -Giardíase
Apenas cistos são responsáveis pela transmissão. 
Cistos sobrevivem por semanas na água e no solo.
Formas de transmissão: 
- Via oral: ingestão de água e alimentos contaminados
com cistos.
- Transmissão direta: fecal-oral.
- Via mãos contaminadas: autoinfecção.
- Zoonose (cistos por cães e gatos).
Período de incubação: 1-4 semanas (de 7 à 10 dias).
CICLO DE VIDA - Giárdia
Monoxênico
Ingestão de cistos
 Cisto Desencistamento
• Passagem pelo
estômago.
• Eclosão no intestino
delgado (1 cisto -2
trofozoítos)
 Encistamento
• cólon
• eliminação cisto
- fezes.
Renata Marques - @lov.medvet
FORMAS DE VIDA - Giárdia
Trofozoíto
Cisto
Trofozoíto - Giardia Duodenales:
• piriforme com simetria bilateral;
• achatamento dorsoventral;
• 2 discos adesivos ventrais;
• 2 núcleos;
• Corpos medianos e basais;
• 4 pares de flagelos.
Fezes: coloração Giemsa
Cultura
Habitat:
• duodeno e jejuno mergulhados nas criptas
aderidos a mucosa - discosuctorial.
Metabolismo:
• anaeróbico (não possui mitocôndria);
• aerotolerante.
Nutrição:
• transporte membrana e pinocitose.
Deslocamento:
• rápido batimento;
• flagelos.
Cistos - Giardia Duodenales:
• ovóide com parede cística (quitina);
• 4 núcleos (dupla estrutura interna);
• eliminados com as fezes formadas;
• forma de resistência: água - 2meses.
Encistamento:
• cólon.
Desencistamento:
• passagem pelo estômago;
• eclosão no intestino delgado; 
• a cada 1 cisto - 2 trofozoítos.
PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIA - Giardíase
Variável:
- Enterite branda e autolimitada.
- Diarréias crônicas e debilitantes.
• maioria assintomática: 
 - depende do genótipo e da imunidade do
hospedeiro.
• sintomática: 
 - aguda, intermitente e autolimitante.
 - dores abdominais (cólicas), náusea.
 - diarréia (líquida): muco + gordura, ausência de
hemácias.
 - absorção intestinal deficiente: perda de peso.
Trofozoita
Forma responsável
pela patogenia.
Mecanismos de patogenicidade
Renata Marques - @lov.medvet
Giardia Duodenales
Adesão via disco ventral
Múltiplos mecanismos:
 - Ação hidrodinâmica: propulsão dos flagelos e a
força de sucção do disco ventral- processo físico
de adesão.
 - Receptores: lectinas ligantes de manose
(superfície do parasito).
 - Contração das proteínas do disco ventral.
Mecanismos de patogenicidade
• ação mecânica;
• parasitas em grandes quantidades aderem e
recobrem a parede do duodeno - "tapete".
• parasita se desloca arrancando as
microvilosidades.
• secreção de proteases.
• indução de apoptose enterócitos.
NÃO INVASIVO:
 - restrito a luz intestinal.
Giardia 
Diminuição das microvilosidades intestinais
Mecanismos de escape defesas do hospedeiro
 - variação antigênica (VSPs - antígenos de superfície.
 - capacidade de sobrevivência no ambiente intestinal.
 - encistamento.
Diagnóstico
• Parasitológico de fezes:
 - cistos em fezes formadas (salina ou lugol).
 - trofozoítos em fezes líquidas ou aspirado de
duodeno (exame imediato).
 - pode exigir exames repetidos (3 amostras).
• Imunológico:
 - ELISA - pesquisa de Ags nas fezes.
G. duodenales - coloração com lugol
PROFILAXIA - Giardíase
• Saneamento básico (água);
• Higiene - creches/asilos;
• Cuidados com alimentos crus;
• Tratamento dos doente;
• Tratamento dos portadores assintomáticos;
• Diagnóstico e tratamento de animais de estimação;
• Vacina para animais domésticos;
• Descontaminação ambiental com cloro.
Relação parasita-hospedeiro
Resposta do hospedeiro:
 - infecção aguda: PMN e eosinófilos, IgA.
 - infecção crônica: resposta imune- inflamação -
atrofia das microvilosidades.
TRATAMENTO - Giardíase
- Tratamento dos animais, crianças, profissionais que
trabalham com crianças, manipuladores de alimentos.
- Tratamento de adultos assintomáticos em áreas de
alta endemicidade e total falta de saneamento
básico.
- Resistência a drogas.

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