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Poluentes atmosféricos de indústria de mineração de magnesita Aluna: Maria Gabriela C. Mantai Caso • Processo Realizado: Extração e beneficiamento do mineral magnesita para produção de óxido de magnésio • Indústria mineradora na cidade de Brumado, na Bahia • Poluentes atmosféricos gerados: Emissões de óxidos de nitrogênio (NOX) e de enxofre (SO2), os quais se constituem poluentes atmosféricos que geram impactos ambientais. Estudo • O estudo utilizado como referência, possui o objetivo de avaliar os efeitos causados pelos poluentes gerados no processo de extração e beneficiamento da magnesita, sobre o comportamento das plantas na área ao redor da indústria. • As alterações na qualidade do meio ambiente foram detectadas a partir do biomonitoramento, o qual foi realizado com a utilização de um método experimental indireto envolvendo bioindicadores. Os poluentes do ar costumam exercer efeitos negativos sobre o metabolismo vegetal, resultando, quase sempre, em redução do crescimento e desenvolvimento de plantas. Os poluentes podem afetar também a condutância de gases através dos estômatos, comprometendo a fotossíntese e a transpiração. Decréscimos na taxa de fotossíntese, em resposta à poluição atmosférica, resultam em menor produção de biomassa, reduzindo o crescimento vegetativo e o rendimento de culturas agrícolas. (BELL e outros, 2017). Justificativa da utilização do método • Os métodos convencionais de monitoramento da qualidade do ar, apesar de serem importantes para verificar se as emissões encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação, não permitem avaliar os efeitos de poluentes sobre os seres vivos • Redução ou estímulo do crescimento; • Inibição da germinação das sementes; • Remoção da cera epicuticular e de constituintes da cutícula; • Alterações nas trocas gasosas e nas taxas respiratórias e fotossintéticas; • Redução na massa seca; • Alteração nos teores de clorofila (incluindo sintomas de clorose e necrose), açúcares, proteínas e outros componentes orgânicos; • Alteração no crescimento e na biomassa das plantas; • Redução da área foliar; • Dentre outros efeitos no metabolismo e fisiologia e anatomia das plantas Efeitos da poluição nas plantas Experimento • Para este estudo, realizaram-se três experimentos independentes, cada um deles envolvendo uma espécie vegetal bioindicadora, sendo duas perenes – Mangifera indica L., Anacardiaceae (mangueira) e Psidium cattleianum Sabine, Myrtaceae (araçá) – e uma anual, Lolium multiflorum Lam., Poaceae (azevém italiano). Resultados A pluma de poluentes atmosféricos resultante do beneficiamento do minério magnesita realizado pela indústria mineradora afetou, em diferentes formas e intensidades, algumas características morfológicas, fisiológicas e anatômicas de P. cattleainum, L. multiflorum e M. indica. Cada espécie reagiu de forma peculiar, conforme o ano de estudo. Em P. cattleainum os poluentes afetaram, negativamente e de forma acentuada, a altura de plantas, o número de folhas, a área foliar e o acúmulo de massa seca em todos os órgãos da planta. Em L. multiflorum os poluentes afetaram negativamente a altura de plantas, o número de folhas, a área foliar e a massa seca de todos os órgãos, principalmente as raízes Em M. indica, nos dois anos de estudo, características morfofisiológicas, tais como altura de plantas, o número de folhas e a massa seca em todos os órgãos, apresentaram melhor desempenho nas plantas expostas à pluma de poluentes. KATEIVAS, B. S., Katielle. EFEITOS DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS DE UMA INDÚSTRIA MINERADORA SOBRE CARACTERÍSTICAS MORFOFISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DE BIOINDICADORES VEGETAIS EM BRUMADO, BAHIA. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Vitória da Conquista, 2018. Disponível em: < https://www2.uesb.br/ppg/ppgagronomia/wp- content/uploads/2017/03/Katielle-Silva-Brito-Kateivas-Tese.pdf > Referência https://www2.uesb.br/ppg/ppgagronomia/wp-content/uploads/2017/03/Katielle-Silva-Brito-Kateivas-Tese.pdf
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