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PlanoDeAula_53402 11 SEMANA

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Título 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-2ª GUERRA MUNDIAL: A IMPLANTAÇÃO DO REGIME MILITAR-TECNOCRÁTICO - A BUSCA PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
11 
Tema 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-2ª GUERRA MUNDIAL: A IMPLANTAÇÃO DO REGIME MILITAR-TECNOCRÁTICO - A BUSCA PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-2ª GUERRA MUNDIAL: A IMPLANTAÇÃO DO REGIME MILITAR-TECNOCRÁTICO - A BUSCA
PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 10, o aluno deverá ser capaz de: 
·   Compreender o contexto social, político, econômico e ideológico que 
 demarca o contexto de crise do governo populista de Jango e o Golpe 
Militar de 1964; 
·   Entender as a correlação entre o Golpe Militar e o contexto internacional, 
em especial  a Guerra Fria e a Revolução Cubana; 
·   Compreender o jogo de forças ideológicas conflitantes no âmbito das 
Forças Armadas, correlacionando essa disputa pela liderança do processo 
com os  momentos políticos diversos vivenciados durante a ditadura 
militar; 
·   Entender a Constituição de 1967 como tentativa de se restabelecer a 
ordem constitucional abalada pelos ilegítimos atos institucionais.  
As razões de ordem econômica e política que demarcam o contexto de crise 
do governo populista de Jango e o Golpe Militar de 1964 
Neste tópico faz-se importante estudar como fatores econômicos (inflação e 
descontrole das contas públicas) e políticos levaram a um grande 
descontentamento de vários grupos da sociedade brasileira, refletindo o 
desgaste intenso do populismo como forma de exercício do poder, desde a 
morte de Getúlio Vargas. A intervenção militar, neste sentido, não deve ser 
entendida como um ato à revelia de forças políticas importantes, pois, no 
momento do golpe, teve adesões de grande parte da classe política e também 
de significativa parte da classe média.  
  
O Golpe Militar e  sua correlação com a Guerra Fria e com a Revolução 
Cubana 
Neste ponto é importante que o aluno esteja capacitado a compreender que 
os acontecimentos no Brasil, além dos fatores internos, correlacionam-se com 
a Revolução Cubana e com a Guerra Fria. Por isso, o tão propalado apoio 
americano à ação militar deve-se em grande parte a uma defesa dos 
interesses geopolíticos americanos na região.  
  
Os grupos militares e a liderança do movimento 
Neste ponto, é importante que o discente perceba que tão logo se concretizou 
o Golpe, caracterizou-se a ruptura na unidade do movimento entre os 
militares, evidenciando-se a presença de dois grupos no seio da liderança 
deste. O primeiro, que lidera os primeiros momentos do Golpe, denominado 
“Grupo da Sorbonne”, tinha inclinações “democrático-conservadoras”, 
acreditando que seria necessário purificar o país contra as forças populistas e 
comunistas, para, então, devolver o poder aos civis. O segundo grupo, 
denominado “Grupo da Linha-Dura”, defendia total dureza contra qualquer 
força opositora, entendendo que a democracia não era algo possível naquele 
momento histórico. É o pendular domínio desses grupos que explica as 
diversas etapas do período da ditadura militar. 
  
Os atos institucionais como  atos de exceção  
Os atos institucionais, como atos inconstitucionais (pois não previstos pela 
Constituição de 1946), tiveram a pretensão de dar suporte jurídico ao Golpe 
e, por via de consequência, à ditadura. Por terem se sobreposto à 
Constituição de 1946, devem ser entendidos como atos de natureza 
 “supraconstitucional”, o que, dentro do ponto de vista técnico-jurídico, não 
possui a menor sustentação. Neste sentido, apenas a força do regime pôde 
respaldar a efetividade de tais atos. 
  
A Constituição de 1967 como tentativa de se restabelecer a ordem 
constitucional 
A Constituição de 1967, mesmo tendo por primeira tarefa a de normalizar a 
ordem constitucional, também tinha por pretensão institucionalizar e legalizar 
o regime militar , aumentando a influência do Poder Executivo sobre o 
Legislativo e Judiciário, de forma a criar uma hierarquia constitucional 
centralizadora que, por via de consequência, mitiga o alcance do federalismo. 
Neste sentido, e para estes fins, conferiu somente ao Executivo o poder de 
legislar em matéria de segurança e orçamento; estabeleceu eleições indiretas 
para presidente, com mandato de cinco anos; estabeleceu a pena de morte 
para crimes de segurança nacional; restringiu o direito de greve; ampliou o 
papel da justiça Militar, entre outras medidas. Como veremos, os direitos e 
garantias; inicialmente recompostos das mitigações impostas pelos AIs, em 
um segundo momento do Golpe, a ser estudado na semana 11; sofrerão 
grande atentado. 
  
Bibliografia Sugerida: 
1.   ANGELOZZI, Gilberto. História do Direito no Brasil . Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos,2009. Capítulos 9 e 10. 
2.   Outras indicações (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras 
abaixo não estarão disponíveis na biblioteca): 
3.   PEDROSA, Ronaldo Leite. Direito em História . 6. ed. Rio de Janeiro: 
Lumen Juris. 2008. (Capítulo XII –  p. 405 a 412) 
4.   CASTRO, Flávia Lages. História do Direito Geral e Brasil . 6.ed. Rio de 
Janeiro: Lumen Iuris, 2008. Capítulo XVIII. 
5.   FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. 
Capítulo 8. 
Resolução do Caso e da questão objetiva propostos (antes da aula da semana 
10). 
  
Caso 
A fim de contribuir com o aprimoramento, foram preparadas as questões que 
seguem abaixo, que certamente auxiliarão na maior compreensão do período 
militar, estudado nesta semana 10 e também na semana 11. 
  
Caso 
Veja a notícia abaixo  extraída do site 
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1520087/brasil-eleitor-mostra-calendario-
para-eleicao-presidencial -de-2010 e, após, analise a questão apresentada. 
“Brasil Eleitor mostra calendário para eleição presidencial de 2010  
Extraído de: Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte  -  10 de Julho 
de 2009 
O Brasil Eleitor desta semana informa que a Justiça Eleitoral divulgou o 
calendário para que candidatos, partidos e eleitores não percam prazos 
importantes para eleição presidencial do ano que vem. Um vídeo do Tribunal 
Regional Eleitoral gaúcho mostra os bastidores de uma eleição. Quem pensa 
que o corre-corre só começa na véspera do pleito, está enganado. Conheça a 
cartilha que dá dicas a adolescentes que estão prestes a tirar o título de 
eleitor. Ela pode ser acessada pela internet.(...) 
Como vimos, a notícia veiculada em 2009 já trata de eleições presidenciais 
para o ano de 2010. Na História recente do Brasil, o país viveu um regime 
autoritário de 1964 a 1985 e um período democrático a partir de 1985. O 
processo de escolha do presidente da República no primeiro período, com 
exceção em Castelo Branco, foi regido pela Constituição de 1967, ao passo 
que, no segundo período, passou a ser regido pela Constituição de 1988. 
Com relação a essa fase recente da História brasileira, analise as 
Constituições de 1967 e 1988 (no site 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/principal.htm), e responda as 
seguintes questões: 
·   Como era realizada a eleição presidencial regida pela Constituição de 
1967? 
·   Que diferenças, então, podemos identificar após a Constituição de 1988? 
  
Questão Objetiva  
Agora é hora de resolver a questão objetiva que segue abaixo: 
Para começar, há uma tarefa de pesquisa. Vá até o site 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao67.htm e procure o 
§8º do art. 150 da Constituição de 1967. Agora vá ao site 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm e veja o que 
dispõe o inciso IX do art. 5º da Constituição de 1988. Após comparar os 
referidos dispositivos, é possível concluir que:  
a)    Tratam ambos do mesmo tema e possuem igual alcance normativo; 
b)   Apesar de tratarem do mesmo tema, observamos que a Carta de 1988 é 
bem mais  liberal, por não estabelecertantas exceções às liberdades, 
como o fez o constituinte da Carta de 1967; 
c)   A extensão do texto demonstra que o constituinte da Carta de 1967 foi 
muito mais cuidadoso que o constituinte da Carta de 1988, por ser mais 
detalhista na extensão dos direitos; 
d)   São dispositivos que não guardam nenhuma relação, pois referem-se 
respectivamente à organização do Estado e à organização econômica do 
país. 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-2ª GUERRA MUNDIAL: A IMPLANTAÇÃO DO REGIME MILITAR-TECNOCRÁTICO - A BUSCA PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
11 
Tema 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-2ª GUERRA MUNDIAL: A IMPLANTAÇÃO DO REGIME MILITAR-TECNOCRÁTICO - A BUSCA PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-2ª GUERRA MUNDIAL: A IMPLANTAÇÃO DO REGIME MILITAR-TECNOCRÁTICO - A BUSCA
PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 10, o aluno deverá ser capaz de: 
·   Compreender o contexto social, político, econômico e ideológico que 
 demarca o contexto de crise do governo populista de Jango e o Golpe 
Militar de 1964; 
·   Entender as a correlação entre o Golpe Militar e o contexto internacional, 
em especial  a Guerra Fria e a Revolução Cubana; 
·   Compreender o jogo de forças ideológicas conflitantes no âmbito das 
Forças Armadas, correlacionando essa disputa pela liderança do processo 
com os  momentos políticos diversos vivenciados durante a ditadura 
militar; 
·   Entender a Constituição de 1967 como tentativa de se restabelecer a 
ordem constitucional abalada pelos ilegítimos atos institucionais.  
As razões de ordem econômica e política que demarcam o contexto de crise 
do governo populista de Jango e o Golpe Militar de 1964 
Neste tópico faz-se importante estudar como fatores econômicos (inflação e 
descontrole das contas públicas) e políticos levaram a um grande 
descontentamento de vários grupos da sociedade brasileira, refletindo o 
desgaste intenso do populismo como forma de exercício do poder, desde a 
morte de Getúlio Vargas. A intervenção militar, neste sentido, não deve ser 
entendida como um ato à revelia de forças políticas importantes, pois, no 
momento do golpe, teve adesões de grande parte da classe política e também 
de significativa parte da classe média.  
  
O Golpe Militar e  sua correlação com a Guerra Fria e com a Revolução 
Cubana 
Neste ponto é importante que o aluno esteja capacitado a compreender que 
os acontecimentos no Brasil, além dos fatores internos, correlacionam-se com 
a Revolução Cubana e com a Guerra Fria. Por isso, o tão propalado apoio 
americano à ação militar deve-se em grande parte a uma defesa dos 
interesses geopolíticos americanos na região.  
  
Os grupos militares e a liderança do movimento 
Neste ponto, é importante que o discente perceba que tão logo se concretizou 
o Golpe, caracterizou-se a ruptura na unidade do movimento entre os 
militares, evidenciando-se a presença de dois grupos no seio da liderança 
deste. O primeiro, que lidera os primeiros momentos do Golpe, denominado 
“Grupo da Sorbonne”, tinha inclinações “democrático-conservadoras”, 
acreditando que seria necessário purificar o país contra as forças populistas e 
comunistas, para, então, devolver o poder aos civis. O segundo grupo, 
denominado “Grupo da Linha-Dura”, defendia total dureza contra qualquer 
força opositora, entendendo que a democracia não era algo possível naquele 
momento histórico. É o pendular domínio desses grupos que explica as 
diversas etapas do período da ditadura militar. 
  
Os atos institucionais como  atos de exceção  
Os atos institucionais, como atos inconstitucionais (pois não previstos pela 
Constituição de 1946), tiveram a pretensão de dar suporte jurídico ao Golpe 
e, por via de consequência, à ditadura. Por terem se sobreposto à 
Constituição de 1946, devem ser entendidos como atos de natureza 
 “supraconstitucional”, o que, dentro do ponto de vista técnico-jurídico, não 
possui a menor sustentação. Neste sentido, apenas a força do regime pôde 
respaldar a efetividade de tais atos. 
  
A Constituição de 1967 como tentativa de se restabelecer a ordem 
constitucional 
A Constituição de 1967, mesmo tendo por primeira tarefa a de normalizar a 
ordem constitucional, também tinha por pretensão institucionalizar e legalizar 
o regime militar , aumentando a influência do Poder Executivo sobre o 
Legislativo e Judiciário, de forma a criar uma hierarquia constitucional 
centralizadora que, por via de consequência, mitiga o alcance do federalismo. 
Neste sentido, e para estes fins, conferiu somente ao Executivo o poder de 
legislar em matéria de segurança e orçamento; estabeleceu eleições indiretas 
para presidente, com mandato de cinco anos; estabeleceu a pena de morte 
para crimes de segurança nacional; restringiu o direito de greve; ampliou o 
papel da justiça Militar, entre outras medidas. Como veremos, os direitos e 
garantias; inicialmente recompostos das mitigações impostas pelos AIs, em 
um segundo momento do Golpe, a ser estudado na semana 11; sofrerão 
grande atentado. 
  
Bibliografia Sugerida: 
1.   ANGELOZZI, Gilberto. História do Direito no Brasil . Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos,2009. Capítulos 9 e 10. 
2.   Outras indicações (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras 
abaixo não estarão disponíveis na biblioteca): 
3.   PEDROSA, Ronaldo Leite. Direito em História . 6. ed. Rio de Janeiro: 
Lumen Juris. 2008. (Capítulo XII –  p. 405 a 412) 
4.   CASTRO, Flávia Lages. História do Direito Geral e Brasil . 6.ed. Rio de 
Janeiro: Lumen Iuris, 2008. Capítulo XVIII. 
5.   FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. 
Capítulo 8. 
Resolução do Caso e da questão objetiva propostos (antes da aula da semana 
10). 
  
Caso 
A fim de contribuir com o aprimoramento, foram preparadas as questões que 
seguem abaixo, que certamente auxiliarão na maior compreensão do período 
militar, estudado nesta semana 10 e também na semana 11. 
  
Caso 
Veja a notícia abaixo  extraída do site 
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1520087/brasil-eleitor-mostra-calendario-
para-eleicao-presidencial -de-2010 e, após, analise a questão apresentada. 
“Brasil Eleitor mostra calendário para eleição presidencial de 2010  
Extraído de: Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte  -  10 de Julho 
de 2009 
O Brasil Eleitor desta semana informa que a Justiça Eleitoral divulgou o 
calendário para que candidatos, partidos e eleitores não percam prazos 
importantes para eleição presidencial do ano que vem. Um vídeo do Tribunal 
Regional Eleitoral gaúcho mostra os bastidores de uma eleição. Quem pensa 
que o corre-corre só começa na véspera do pleito, está enganado. Conheça a 
cartilha que dá dicas a adolescentes que estão prestes a tirar o título de 
eleitor. Ela pode ser acessada pela internet.(...) 
Como vimos, a notícia veiculada em 2009 já trata de eleições presidenciais 
para o ano de 2010. Na História recente do Brasil, o país viveu um regime 
autoritário de 1964 a 1985 e um período democrático a partir de 1985. O 
processo de escolha do presidente da República no primeiro período, com 
exceção em Castelo Branco, foi regido pela Constituição de 1967, ao passo 
que, no segundo período, passou a ser regido pela Constituição de 1988. 
Com relação a essa fase recente da História brasileira, analise as 
Constituições de 1967 e 1988 (no site 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/principal.htm), e responda as 
seguintes questões: 
·   Como era realizada a eleição presidencial regida pela Constituição de 
1967? 
·   Que diferenças, então, podemos identificar após a Constituição de 1988? 
  
Questão Objetiva  
Agora é hora de resolver a questão objetiva que segue abaixo: 
Para começar, há uma tarefa de pesquisa. Vá até o site 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao67.htm e procureo 
§8º do art. 150 da Constituição de 1967. Agora vá ao site 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm e veja o que 
dispõe o inciso IX do art. 5º da Constituição de 1988. Após comparar os 
referidos dispositivos, é possível concluir que:  
a)    Tratam ambos do mesmo tema e possuem igual alcance normativo; 
b)   Apesar de tratarem do mesmo tema, observamos que a Carta de 1988 é 
bem mais  liberal, por não estabelecer tantas exceções às liberdades, 
como o fez o constituinte da Carta de 1967; 
c)   A extensão do texto demonstra que o constituinte da Carta de 1967 foi 
muito mais cuidadoso que o constituinte da Carta de 1988, por ser mais 
detalhista na extensão dos direitos; 
d)   São dispositivos que não guardam nenhuma relação, pois referem-se 
respectivamente à organização do Estado e à organização econômica do 
país. 
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