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Análise de conjuntura econômica
1. Avalie a produção industrial do mês de fevereiro de 2021 a partir das subdivisões da indústria segundo os dados da PIM-PF (IBGE). Considere os seguintes indicadores: mensal, acumulado e acumulado 12 meses.
Tabela 1 – Indicadores PIM-PF IBGE
	Indicadores Conjunturais da Indústria segundo Grandes Categorias Econômicas
	
	Variação percentual acumulada no ano (Base: igual período do ano anterior)
	Variação percentual acumulada nos últimos 12 meses (Base: últimos 12 meses anteriores)
	Variação percentual mensal (Base: igual mês do ano anterior)
	Variação percentual mês/mês imediatamente anterior com ajuste sazonal (Base: mês imediatamente anterior)
	1 Bens de capital
	16,6
	-7,3
	16,1
	-1,5
	2 Bens intermediários
	1,7
	-0,9
	0,5
	0,6
	3 Bens de consumo
	-2,3
	-9
	-3,2
	-1,1
	31 Bens de consumo duráveis
	-6,3
	-20,1
	-8,4
	-4,6
	32 Bens de consumo semiduráveis e não duráveis
	-1,1
	-5,9
	-1,6
	-0,3
Fonte: "IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física"
	De acordo com os dados da PIM-PF, consolidados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial do Brasil para o mês de fevereiro sofreu redução, na maioria das categorias apresentadas, tanto nas variações acumuladas do ano, na variação acumulada dos últimos doze meses, na própria variação mensal, bem como na variação percentual em relação ao mês de janeiro de 2021. Esta redução reflete o cenário econômico de retração causado em partes pela crise financeira iniciada ainda em 2014, e agravada pela pandemia da Covid-19, iniciada em fevereiro de 2020 no país. 
	O ritmo menor de produção industrial reflete a redução do consumo, inclusive, devido à restrição maior da renda da população, em virtude da crise que a Pandemia instaurou no país, e que a indústria vem sentindo o desgaste e as consequências da situação. 
Das cinco grandes atividades, somente bens intermediários tiveram aumento de 0,5% em relação a janeiro de 2021 (IBGE, 2021). 
É possível concluir, mediante as informações apresentadas na tabela 1, que o Brasil sofre queda contínua em seu ritmo de produção industrial, e que, por consequência, terá um ritmo de crescimento econômico muito baixo, a indústria, assim como a economia do país irá demorar para voltar a ser competitiva e ter crescimento ao longo dos meses. Este fato, possivelmente, só ocorrerá após o fim da pandemia, e o retorno das atividades pós isolamento e com efeitos da retomada do nível de renda da população e das empresas. 
2. Avalie a variação relativa do emprego brasileiro nos meses de fevereiro, março e abril de 2020 para os setores agropecuário, industrial e de serviços.
	Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais 
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Variável
	Unidade
	
	
	
	
	Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade
	%
	
	11,6
	12,2
	12,6
	Variação em relação a três trimestres móveis anteriores - Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade
	Ponto percentual
	
	0,5
	1,3
	1,3
	Variação em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior - Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade
	Ponto percentual
	
	-0,8
	-0,5
	0,1
Fonte: "IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mensal"
De acordo com os dados da PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, mensal, publicada pelo IBGE, nos meses de fevereiro, março e abril de 2020, mediante consequência da crise causada pela Pandemia da Covid-19 no país, e das medidas de combate à propagação do vírus, como isolamento social, fechamento de comércio, indústria, e demais atividades econômicas, o número de pessoas desocupadas, isto é, sem emprego formal no país, reduziu drasticamente. A taxa de desocupação se elevou de 11,6% em fevereiro para 12,6% em abril de 2020.
Esta elevação da taxa de desocupação cria incerteza no mercado de trabalho do país, e gera descontinuidade de negócios, de nível de produção industrial, e afeta o nível de crescimento do país, verificado pela redução do PIB ao longo de 2020. Este cenário evidencia o impacto drástico feito na economia pelo evento da pandemia. Muitas pessoas perderam seus empregos formais, muitas indústrias diminuíram seu ritmo de produção, ou mesmo pararam completamente por um período, e empresas fecharam suas portas.
O cenário é de fato calamitoso, e espera-se do governo e da sociedade como um todo, direcionamentos e auxílio para fomentar a retomada das atividades e dos empregos no país.

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