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As línguas humanas são constituídas de uma multiplicidade de formas de falar, e a essas diferenças damos o nome de variedade ou variação linguística. Dessa maneira, a língua é considerada como um conjunto de variedades, sendo ela heterogênea em sua composição. Ao considerarmos a língua portuguesa, por exemplo, podemos observar suas variações desde uma perspectiva mais ampla, comparando com o português falado em outros países; até uma mais estrita, se analisarmos o tipo de fala de cada região do Brasil, ou até mesmo a individualidade de cada falante. Variação histórica: se relaciona com as mudanças históricas e, por consequência, os novos usos e termos em desuso que sucederam a partir desses contextos. Essa variação pode ser observada ao lermos textos de outros séculos, por exemplo. Variação situacional: relacionam-se com o contexto de fala. Geralmente, falamos de diferentes maneiras a depender da situação em que estamos. Em um grupo de amigos, por exemplo, a fala tende a ser mais informal ; já em uma entrevista de emprego, busca-se uma variante mais formal. Variação geográfica: como já mencionada, se relaciona às regiões e diferenças de falas entre elas, que podem ser chamadas de regionalismo. A exemplo disso, podemos observar uma mesma fruta ser nomeada de várias maneiras diferentes, dependendo da região: ponkan, mexerica, bergamota etc. Variação social: como já explicitada, relaciona-se a fatores socioculturais do falante. Podemos observar essa variação, por exemplo, no termo “inflamações no trato respiratório” (mais específico, termo médico) e “dor de garganta” (mais comum, termo genérico). Preconceito linguístico O preconceito linguístico, porém, pode ser explicitado nas diversas variações que vimos, sendo ele a expressão da não compreensão da composição da língua e seus determinantes.
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