Teorias da aprendizagem

Prévia do material em texto

Teorias da aprendizagem
Cada ser humano tem uma maneira diferente de aprender e é preciso respeitar esse processo. A aprendizagem se dá desde os primeiros anos de vida, quando aprendemos a andar por exemplo. Algumas aprendizagens ocorrem de forma mais espontânea (a partir do interesse e da busca do indivíduo) ou também de forma mais sistemática (ensino escolar). 
A aprendizagem implica na mudança do comportamento do ser humano e está diretamente relacionado a significação e ampliação das vivências externas e internas do indivíduo. Vale ressaltar que as demais espécies animais também possuem a aprendizagem, mas é o ser humano que possui capacidades de aprendizagens mais complexas.
A teoria da aprendizagem humana é uma tentativa do homem de sistematizar uma área do conhecimento, para conseguir fazer observações, resolver problemas, etc. Ela pode modificar a capacidade que alguém tem de realizar algo, ex: auto escola. 
Para Vygotsky, por exemplo, a aprendizagem é crucial no desenvolvimento do homem, para que ele possa descobrir importantes conhecimentos científicos e viver novas formas de interações sociais.
bases epistemológicas 
· Empirismo: Tem como principal representante Aristóteles, o precursor desse pensamento. As condições externas têm influência sobre o indivíduo. O ser humano nasce com a capacidade de aprender, mas para isso precisa criar o hábito de ir em busca do conhecimento, tendo experiências ao longo da vida. Na relação professor-aluno, o aluno seria uma figura totalmente passiva. Para os empiristas, é dever da escola formar o sujeito para que ele siga os critérios da razão. Um traço do empirismo que vemos até hoje nas escolas é o fato do conhecimento ser visto como algo que pertence apenas ao professor. Ex: organização escolar no qual o professor fica um pouco mais alto que os alunos passando as informações para os mesmos. Outros representantes: Francis Bacon, John Locke, David Hume. 
· Racionalismo: A origem dessa teoria vem de Platão. Acredita  que o ser humano nasce com ideias inatas e o conhecimento seria apenas um reflexo do que já nascemos sabendo. É tida como uma base muito limitada para aprendizagem, irrelevante. Na relação professor-aluno, por lógica dessa base, o aluno já nasceria com conhecimento, logo o papel do professor não seria relevante, pois estaria fazendo os alunos refletirem o que já sabem. Outros representantes: René Descartes, Chomsky, Fodor. Parte superior do formulário
· Humanismo: Considerada a terceira força da psicologia. Principal representante: Carl Rogers. Prioriza não apenas o intelecto mas também os sentimentos, pensamentos e ações do sujeito, ou seja, o ser humano aprende como um todo. Essa aprendizagem não se limita a um aumento de conhecimento, é muito mais profunda pois afeta as escolhas e atitudes do indivíduo. Visa a autonomia do sujeito. Na relação professor-aluno, existiria uma troca de conhecimento. Outros representantes: Maslow. 
· Construtivismo: Principal representante: Piaget (se inspirou nas teorias de Emmanuel Kant). Também conhecido como base interacionista. Leva em consideração a cognição, o conhecimento é construído a partir das interações entre sujeito e meio externo, cultura, etc. Sendo assim, o sujeito é participante e busca o sentido das coisas que ocorrem no mundo. Na relação professor-aluno, o aluno é ativo e constantemente estimulado a conquistar a sua independência, resolver problemas, elaborar hipóteses e levantar questões, ou seja, ele é agente de sua própria construção,  de sua estrutura cognitiva. Já o professor ocupa o papel de mediador e motivador do aprendizado. Também existe a relação aluno-aluno. Outros representantes: Wallon, Vygotsky (socio construtivismo).