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JEF (Lei 10 259)

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JEF – Lei 10.259/01. 
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E 
JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira. 
Última atualização legislativa: nenhuma 
 
Última atualização jurisprudencial: Quadro-resumo (vide art. 14) 
 
Última atualização questões de concurso: 13/01/2021. 
 
Observações quanto à compreensão do material: 
1) Cores utilizadas: 
! EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc. 
! EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso. 
! EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, 
especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe na 
Lei 10.259/01). 
! EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal) 
 
2) Siglas utilizadas: 
! MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, 
etc). 
 
LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001. 
 Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no 
âmbito da Justiça Federal. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono 
a seguinte Lei: 
Art. 1o SÃO INSTITUÍDOS os JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DA JUSTIÇA 
FEDERAL, aos quais SE APLICA, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 
26 de setembro de 1995. (Juiz Leigo/TJPB-2013) (TRF5-2015) 
(TRF2-2017): Marque a opção correta: Ação objetivando rescindir sentença proferida por Juizado 
Especial Federal não terá seu mérito apreciado. BL: art. 1º, Lei do JEF c/c art. 59 da Lei 9.099. 
OBS: Art. 59 da Lei 9099/95: “Não se admitirá ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento 
instituído por esta Lei.” Vejamos, por sua vez, o Enunciado 44-FONAJEF: “Não cabe ação rescisória no 
Juizado Especial Federal. O artigo 59 da Lei n 9.099/95 está em consonância com os princípios do sistema 
processual dos Juizados Especiais, aplicando-se também aos Juizados Especiais Federais.” 
(TRF1-2015-CESPE): Acerca dos sujeitos processuais e do litisconsórcio no processo civil, assinale 
a opção correta: A vedação da intervenção de terceiros no âmbito dos juizados especiais federais 
não afasta a possibilidade de formação de litisconsórcio. BL: art. 1º, Lei do JEF c/c art. 10 da Lei 
9.099. 
OBS: A vedação da intervenção de terceiros no âmbito dos juizados especiais federais (art. 1º da Lei 
10.259/01 c/c art. 10 da Lei 9099/95) não afasta a possibilidade de formação de litisconsórcio. Essa 
afirmação é verdadeira, até porque, litisconsórcio não é uma forma de intervenção de terceiros. O 
litisconsorte é parte e não terceiro. 
(DPU-2010-CESPE): As leis que disciplinam os juizados especiais vedam o acesso das partes à ação 
rescisória, mas essa vedação não atinge a possibilidade de ajuizamento de ação declaratória da 
inexistência de ato processual. Por causa disso, diante de vício grave e de tal natureza, a parte 
prejudicada terá acesso à querella nullitatis. BL: art. 59, Lei 9099/95 e art. 1º da Lei 10259 (JEF). 
Art. 2o Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência 
da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão 
e continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) (PGEPE-2009) 
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, 
decorrente da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação 
penal e da composição dos danos civis. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) 
Art. 3o COMPETE ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de 
competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas 
sentenças. (DPEPA-2009) (PGEPE-2009) (DPU-2010) (Anal. Judic./TRF4-2010) (DPEAM-2011) 
(PGEAC-2012) (Juiz Leigo/TJPB-2013) (TRF5-2015) (DPEAL-2017) 
(TRF4-2012): Segundo o STJ, os Juizados Especiais Federais possuem competência para o 
julgamento das ações de fornecimento de medicamentos em que haja litisconsórcio passivo entre a 
União, o Estado e o Município, cujo valor da causa não exceda sessenta salários mínimos, sendo 
desinfluente o grau de complexidade da demanda ou o fato de ser necessária a realização de perícia 
técnica. BL: Entendimento do STJ e art. 3º da Lei do JEF. 
 
##Atenção: ##STJ: ##TRF: ##CESPE: A orientação do STJ é no sentido de que as causas 
relacionadas a fornecimento de medicamentos até 60 salários mínimos submetem-se ao rito dos 
Juizados Especiais, não sendo a necessidade de perícia argumento hábil a afastar a referida 
competência. (AgRg no REsp 1469836/MG, Rel. Min. Humberto Martins, 2ª Turma, j. 3/3/15). No 
mesmo sentido, o STJ entende que, nas ações de fornecimento de medicamentos cujo valor seja 
inferior ao limite de sessenta salários mínimos previsto no art. 3º da Lei 10.259/01, aliado à 
circunstância de a demanda não se encontrar no rol das exceções a essa regra, deve ser reconhecida 
a competência do Juizado Especial, sendo desinfluente o grau de complexidade da demanda ou 
o fato de ser necessária a realização de perícia técnica. (AgRg no REsp 1214479/SC, Rel. Min Og. 
Fernandes, 2ª Turma, j. 17/10/13). 
 
##Atenção: ##STJ: ##TRF: ##CESPE: Diferentemente do que ocorre no âmbito dos Juizados 
Especiais Estaduais, admite-se, em sede de Juizado Especial Federal, a produção de prova pericial, 
fato que demonstra a viabilidade de que questões de maior complexidade sejam discutidas nos 
feitos de que trata a Lei 10.259/01. (...) (AgRg no CC n. 95.890-SC, Primeira Seção, Ministra Eliana 
Calmon, DJe 29.9.2008). 
§ 1o NÃO SE INCLUEM NA COMPETÊNCIA do Juizado Especial Cível as causas: 
I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de 
segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por 
improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou 
individuais homogêneos; (DPU-2007) (DPEPA-2009) (MPF-2011) (TRF4-2014) (PFN-2015) 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa 
domiciliada ou residente no País; (PFN-2015) 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo 
internacional; (...)(PFN-2015) 
XI - a disputa sobre direitos indígenas. (MPF-2011) 
II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; (PFN-2015) 
III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, SALVO o de natureza 
previdenciária e o de lançamento fiscal; (Anal. Judic./TRF4-2010) (PFN-2012) 
(PFN-2015-ESAF): Inclui-se na competência dos juizados especiais cíveis federais: ação de anulação 
de lançamento fiscal. BL: art. 3º, §1º, III da Lei do JEF. 
(Agente de Polícia/PCGO-2016-CESPE): O juizado especial cível da justiça federal é competente 
para processar e julgar ação de anulação de ato administrativo federal de lançamento fiscal. BL: art. 
3º, §1º, III da Lei do JEF. 
(DPEPA-2009-FCC): No âmbito da Justiça Federal, desde que respeitado o limite de sessenta 
salários mínimos, inclui-se na competência do Juizado Especial Cível, a ação para anulação de ato 
administrativo federal de lançamento fiscal. BL: art. 3º, §1º, III da Lei do JEF. 
IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos 
civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares. 
§ 2o Quando a pretensão versar sobre OBRIGAÇÕES VINCENDAS, para fins de competência 
do Juizado Especial, a soma de doze parcelas NÃO PODERÁ EXCEDER o valor referido no art. 3o, 
caput. (DPU-2010) (Anal. Judic./TRF4-2010) (TRF1-2013) 
##Atenção: ##CESPE: Segundo o STJ, “(...) o art. 3º, caput, da Lei 10.259/01 define a competência 
dos juizados especiais federais para toda demanda cujo valor da ação não ultrapasse 60 (sessenta)salários-mínimos. De acordo com § 2º do dispositivo mencionado, quando a demanda tratar de 
prestações vincendas, o valor de doze prestações não poderá ser superior ao limite fixado no caput. 
Todavia, na hipótese do pedido englobar prestações vencidas e vincendas, há neste Superior Tribunal 
entendimento segundo o qual incide a regra do art. 260 do Código de Processo Civil, que interpretado 
conjuntamente com o mencionado art. 3º, § 2º, da Lei 10.259/2001, estabelece a soma da prestações 
vencidas mais doze parcelas vincendas, para a fixação do conteúdo econômico da demanda e, 
consequentemente, a determinação da competência do juizado especial federal.” (CC 91.470/SP, Rel. 
Min Maria Thereza de Assis Moura, 3ª Seção, j. 13/08/2008). 
§ 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência É ABSOLUTA. 
(AGU-2007) (PGEAC-2012) (PFN-2012) (DPEAL-2017) 
(TRF5-2017-CESPE): Após ser demitido de um órgão federal, Afonso ajuizou ação contra a União, 
pelo procedimento comum, pedindo sua reintegração à administração pública, sob o argumento de 
que o ato de sua demissão havia sido nulo. Seu processo foi distribuído a uma vara federal comum. 
Posteriormente, Afonso ajuizou nova demanda, em sede de juizado especial federal, buscando a 
condenação da União no valor de vinte mil reais, a título de danos morais, em razão dos mesmos 
fatos que deram ensejo à sua demissão. Nessa situação hipotética, os dois processos não poderão 
ser reunidos para julgamento conjunto, e, por esse motivo, não haverá modificação de competência. 
BL: art. 3º, §3º da Lei do JEF. 
OBS: Os processos não poderão ser reunidos, pois não cabe modificação de competência absoluta 
por conexão. Vale lembrar que a competência dos Juizados Especiais Federais é absoluta (art. 3°, § 
3°, da Lei 10.259/01). Sendo assim, por expressa disposição de lei, a competência dos Juizados 
Especiais Federais é absoluta, não havendo que se falar em deslocamento de competência em razão 
de conexão quando a competência do órgão é assim qualificada (como absoluta). 
(TRF2-2013-CESPE): Tendo em vista que a competência da justiça federal é definida pela CF e em 
leis especiais, assinale a opção correta. O valor da causa, no litisconsórcio ativo, deve ser definido 
dividindo-se seu montante pelo número de autores para fins de definição de competência do 
juizado especial federal cível. BL: art. 3º, caput e §3º da Lei do JEF e STJ. 
OBS: A resposta da questão encontra-se no seguinte julgado do STJ: “O valor dado à causa pelo autor 
fixa a competência absoluta dos Juizados Especiais. (...) O Juizado Especial Federal Cível é absolutamente 
competente para processar e julgar causas afetas à Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos 
(art. 3º, caput e § 3º, da Lei 10.259/01). A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que, na hipótese de 
litisconsórcio ativo, o valor da causa para fins de fixação da competência é calculado dividindo-se 
o montante total pelo número de litisconsortes. (...)” (REsp 1257935/PB, Rel. Min. Eliana Calmon, 
2ª Turma, j. 18/10/12)” 
Art. 4o O Juiz PODERÁ, de ofício ou a requerimento das partes, DEFERIR MEDIDAS 
CAUTELARES no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação. (TRF1-2009) (PFN-2012) 
(Anal. Téc./DPU-2016-CESPE): Acerca dos juizados especiais cíveis comuns e federais, julgue o 
item seguinte: Para evitar dano de difícil reparação, é permitido ao juiz deferir, de ofício ou a 
requerimento das partes, medidas cautelares no curso dos processos em trâmite nos juizados 
especiais federais cíveis.. BL: art. 4º da Lei do JEF. 
Art. 5o EXCETO nos casos do art. 4o, SOMENTE SERÁ ADMITIDO RECURSO de sentença 
definitiva. (PFN-2012) 
Art. 6o PODEM SER PARTES no Juizado Especial Federal Cível: (MPF-2011) 
I – como AUTORES, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim 
definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996; (Anal. Judic./TRF4-2010/2014) (TRF1-2013) 
(TRF5-2015) (TRF3-2016) 
##Atenção: ##CESPE: Nos juizados especiais federais, a atuação como autor não está limitada às 
pessoas físicas. 
 
##Atenção: ##CESPE: A atuação do incapaz é expressamente vedada pela lei dos juizados especiais 
cíveis (art. 8º, Lei 9.099/95), o que não ocorre na lei dos Juizados Especiais Federais (art. 6º, Lei nº. 
10.259/01). 
II – como RÉS, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais. (TRF2-2013) 
(TRF3-2016) 
(Juiz Leigo/TJPB-2013-CESPE): No que se refere aos juizados especiais estaduais e federais, assinale 
a opção correta: Ao contrário do que ocorre nos juizados especiais estaduais, nos juizados especiais 
federais, é possível que pessoas jurídicas de direito público figurem no polo passivo das demandas. 
BL: art. 6º, II da Lei do JEF. 
Art. 7o As CITAÇÕES e INTIMAÇÕES da União serão feitas na forma prevista nos arts. 35 a 38 
da Lei Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993. (TRF2-2011) (TJRO-2019) 
Art. 35. A União é citada nas causas em que seja interessada, na condição de autora, ré, 
assistente, oponente, recorrente ou recorrida, na pessoa: 
 I - do Advogado-Geral da União, privativamente, nas hipóteses de competência do Supremo 
Tribunal Federal; 
 II - do Procurador-Geral da União, nas hipóteses de competência dos tribunais superiores; 
 III - do Procurador-Regional da União, nas hipóteses de competência dos demais tribunais; 
 IV - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da União, nas hipóteses de competência 
dos juízos de primeiro grau. 
 
 Art. 36. Nas causas de que trata o art. 12, a União será citada na pessoa: 
 I - (Vetado); 
 II - do Procurador-Regional da Fazenda Nacional, nas hipóteses de competência dos demais 
tribunais; 
 III - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da Fazenda Nacional nas hipóteses de 
competência dos juízos de primeiro grau. 
 
 Art. 37. Em caso de ausência das autoridades referidas nos arts. 35 e 36, a citação se dará na 
pessoa do substituto eventual. 
 Art. 38. As intimações e notificações são feitas nas pessoas do Advogado da União ou do 
Procurador da Fazenda Nacional que oficie nos respectivos autos. 
Parágrafo único. A citação das autarquias, fundações e empresas públicas será feita na pessoa do 
representante máximo da entidade, no local onde proposta a causa, quando ali instalado seu escritório 
ou representação; se não, na sede da entidade. 
Art. 8o As partes serão intimadas da sentença, quando não proferida esta na audiência em que 
estiver presente seu representante, por ARMP (aviso de recebimento em mão própria). 
§ 1o As demais intimações das partes serão feitas na pessoa dos advogados ou dos Procuradores 
que oficiem nos respectivos autos, pessoalmente ou por via postal. 
§ 2o Os tribunais poderão organizar serviço de intimação das partes e de recepção de petições por 
meio eletrônico. 
Art. 9o NÃO HAVERÁ PRAZO DIFERENCIADO para a prática de qualquer ato processual 
pelas pessoas jurídicas de direito público, INCLUSIVE a interposição de recursos, DEVENDO a 
citação para AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO SER EFETUADA com antecedência mínima de 
trinta dias. (TRF1-2009) (MPF-2008/2011) (Anal. Judic./TRF4-2010) (PGEPR-2015) (TRF3-2016) 
(MPSC-2014): Consoante disposição da Lei n. 10.259/2001 e precedente do STF, em se tratando de 
processo originário de juizado especial cível, não há a contagem de prazo em dobro prevista no 
Código de Processo Civil pelas pessoas jurídicas de direito público para a interposição de recurso. 
BL: art. 9º da Lei do JEF. 
OBS: Vejamos o seguinte julgado do STF: “(...) O espírito da Lei 10.259/01, que rege o procedimento 
dos Juizados Especiais Federais, é inequivocamente o de afastar a incidência de normas que alberguem 
prerrogativas processuais para a Fazenda Pública, máxime em razão do que dispõe o seu art. 9º, verbis: 
“Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito 
público, inclusive a interposição de recursos”.(...) (STF, ARE 648629, Rel. Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, 
julgado em 24/04/2013). 
OBS: ENUNCIADO 161-Fonaje: “Considerado o princípio da especialidade, o CPC/2015 somente terá 
aplicação ao Sistema dos Juizados Especiais nos casos de expressa e específica remissão ou na hipótese de 
compatibilidade com os critérios previstos no art. 2º da Lei 9.099/95.” 
Art. 10. As partes PODERÃO DESIGNAR, POR ESCRITO, representantes para a causa, 
advogado ou não. (DPEAL-2009) (MPF-2011) (Anal. Judic./TRF4-2010/2014) 
(PGM-Campinas/SP-2016-FCC): O art. 10 da Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal, estabeleceu que “as partes poderão designar, por 
escrito, representantes para a causa, advogado ou não”. Em sede de ação direta de 
inconstitucionalidade − ADI tendo por objeto referido dispositivo, entendeu o STF, à luz do 
princípio constitucional da ampla defesa, pela necessidade de, em ações criminais, o acusado se 
fazer acompanhar de “profissional habilitado a oferecer-lhe defesa técnica de qualidade, ou seja, de 
advogado devidamente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil ou defensor 
público”, decidindo, ao final, “excluir do âmbito de incidência do art. 10 da Lei n°10.259/2001 os 
feitos de competência dos juizados especiais criminais da Justiça Federal”. Nesse caso, o STF 
procedeu à interpretação conforme à Constituição. BL: art. 10 da Lei do JEF. 
OBS: É constitucional o art. 10 da Lei 10.259/01, que faculta às partes a designação de 
representantes para a causa, advogados ou não, no âmbito dos juizados especiais federais. No que 
se refere aos processos de natureza cível, o STF já firmou o entendimento de que a 
imprescindibilidade de advogado é relativa, podendo, portanto, ser afastada pela lei em relação aos 
juizados especiais. Precedentes. Perante os juizados especiais federais, em processos de natureza 
cível, as partes podem comparecer pessoalmente em juízo ou designar representante, advogado ou 
não, desde que a causa não ultrapasse o valor de sessenta salários mínimos (art. 3º da Lei 10.259/01) 
e sem prejuízo da aplicação subsidiária integral dos parágrafos do art. 9º da Lei 9.099/95. Já quanto 
aos processos de natureza criminal, em homenagem ao princípio da ampla defesa, é imperativo que 
o réu compareça ao processo devidamente acompanhado de profissional habilitado a oferecer-lhe 
defesa técnica de qualidade, ou seja, de advogado devidamente inscrito nos quadros da Ordem dos 
Advogados do Brasil ou defensor público. Aplicação subsidiária do art. 68, III, da Lei 9.099/95. 
Interpretação conforme, para excluir do âmbito de incidência do art. 10 da Lei 10.259/01 os feitos 
de competência dos juizados especiais criminais da Justiça Federal. (ADI 3168/DF, Rel. JOAQUIM 
BARBOSA, j. 8/6/06, Órgão Julgador: Tribunal Pleno). 
(TRF2-2011-CESPE): A respeito dos juizados especiais federais, assinale a opção correta: Nesses 
juizados, a parte não precisa constituir advogado, ainda que o valor exceda vinte salários mínimos. 
BL: art. 10 da Lei do JEF e entendimento do STF (vide julgado acima). 
Parágrafo único. Os representantes judiciais da União, autarquias, fundações e empresas 
públicas federais, bem como os indicados na forma do caput, FICAM AUTORIZADOS a 
CONCILIAR, TRANSIGIR ou DESISTIR, nos processos da competência dos Juizados Especiais 
Federais. (TRF2-2011) (TRF3-2016) 
Art. 11. A entidade pública ré DEVERÁ FORNECER ao Juizado a documentação de que 
disponha para o esclarecimento da causa, APRESENTANDO-A até a instalação da audiência de 
conciliação. 
(TRF2-2009): Considerando que determinada pessoa tenha seu automóvel abalroado por veículo de 
propriedade da União utilizado em serviço e que, com a finalidade de alcançar a reparação de seu 
patrimônio, ajuíze contra a União ação sob o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais 
Cíveis Federais, assinale a opção correta: Independentemente de pedido, a entidade pública deve 
juntar aos autos a documentação em seu poder que seja importante ao esclarecimento da causa, até 
a instalação da audiência de conciliação. BL: art. 11 da Lei do JEF. 
Parágrafo único. Para a audiência de composição dos danos resultantes de ilícito criminal (arts. 
71, 72 e 74 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995), o representante da entidade que comparecer 
terá poderes para acordar, desistir ou transigir, na forma do art. 10. 
Art. 12. Para efetuar o EXAME TÉCNICO NECESSÁRIO à conciliação ou ao julgamento da 
causa, o Juiz NOMEARÁ pessoa habilitada, que APRESENTARÁ o LAUDO até cinco dias antes da 
audiência, INDEPENDENTEMENTE de intimação das partes. (TRF1-2009) (TRF2-2009) (Anal. 
Judic./TRF4-2010) (TRF5-2015) 
§ 1o Os honorários do técnico serão antecipados à conta de verba orçamentária do respectivo 
Tribunal e, quando vencida na causa a entidade pública, seu valor será incluído na ordem de 
pagamento a ser feita em favor do Tribunal. 
§ 2o Nas ações previdenciárias e relativas à assistência social, havendo designação de exame, 
serão as partes intimadas para, em dez dias, apresentar quesitos e indicar assistentes. (TRF1-2009) 
Art. 13. Nas causas de que trata esta Lei, NÃO HAVERÁ REEXAME NECESSÁRIO. (TRF1-
2009) (Anal. Judic./TRF4-2014) (AGU-2015) (TRF5-2015) (TRF3-2016) 
(AGU-2007-CESPE): Com respeito aos juizados especiais federais, julgue o item a seguir: Nas causas 
de competência dos juizados especiais federais, quando a fazenda pública for condenada, não 
haverá reexame necessário. BL: art. 13, Lei 10.259. 
Art. 14. CABERÁ PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO de interpretação de lei federal quando 
HOUVER divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas 
Recursais na interpretação da lei. (MPF-2008) (TRF1-2009/2011) (Juiz Leigo/TJPB-2013) (Anal. 
Judic./TRF4-2010/2014) (TRF4-2014) 
§ 1o O pedido fundado em divergência entre Turmas da mesma Região SERÁ JULGADO EM 
REUNIÃO CONJUNTA das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador. (Anal. 
Judic./TRF4-2010) (Juiz Leigo/TJPB-2013) 
§ 2o O pedido fundado em divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões ou da 
proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ SERÁ JULGADO por 
Turma de Uniformização, INTEGRADA por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do 
Coordenador da Justiça Federal. (MPF-2008) (Juiz Leigo/TJPB-2013) 
(TRF1-2013-CESPE): Relativamente aos juizados especiais cíveis e considerando as disposições 
constantes da Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e da Lei dos Juizados Especiais Cíveis 
e Criminais no âmbito da Justiça Federal, assinale a opção correta: O incidente de uniformização, 
quando fundado em divergência entre decisões de turmas recursais de diferentes regiões, terá 
cabimento quando visar interpretação de lei federal relativamente a questões de direito material. 
Nessa hipótese, a competência para o processamento e o julgamento será da Turma Nacional de 
Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais. BL: art. 14, caput e §§1º e 2º da 
Lei. 
§ 3o A reunião de juízes domiciliados em cidades diversas será feita pela via eletrônica. 
§ 4o Quando a orientação acolhida PELA TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO, em questões de 
direito material, CONTRARIAR súmula ou jurisprudência dominante no Superior Tribunal de 
Justiça - STJ, a parte interessada PODERÁ PROVOCAR a manifestação deste, que DIRIMIRÁ A 
DIVERGÊNCIA. (TRF1-2009) (Juiz Leigo/TJPB-2013) 
##Atenção: A Turma de Uniformização pode contrariar súmula ou jurisprudência dominante do 
STJ. 
 
(TRF4-2012): Paradigmas emanados de Tribunais Regionais Federais não possuem aptidão para a 
instauração de pedido de uniformização de jurisprudência no âmbito da Turma Nacional de 
Uniformização dos Juizados Especiais Federais. BL: art. 14, §2º da Lei. 
OBS: TNU - PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL PEDILEF 
200939007003878 (TNU). Data de publicação: 23/03/2012. Ementa: /VOTO PROCESSUAL CIVIL. 
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.DIVERGÊNCIA COM DECISÕES DE TRIBUNAL 
REGIONAL FEDERAL. INAPTIDÃO. INCIDENTE NÃO CONHECIDO. 1. As hipóteses que 
autorizam o manejo do incidente de uniformização encontram-se previstas no art. 14 da Lei n.º 
10.259 /2001, que estabelece a competência desta Turma Nacional de Uniformização dos Juizados 
Especiais Federais quando demonstrada divergência entre decisões sobre questões de direito 
material de Turmas de diferentes Regiões ou quando presente decisão proferida em 
contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. 2. Nos 
termos do art. 14 , § 2º da Lei n.º 10.259/01, paradigmas emanados de Tribunal Regional Federal 
não possuem aptidão para a instauração de pedido de uniformização de jurisprudência. 
§ 5o No caso do § 4o, presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de 
dano de difícil reparação, PODERÁ o relator CONCEDER, de ofício ou a requerimento do 
interessado, MEDIDA LIMINAR DETERMINANDO a SUSPENSÃO DOS PROCESSOS nos quais 
a controvérsia esteja estabelecida. (Juiz Leigo/TJPB-2013) 
§ 6o Eventuais pedidos de uniformização idênticos, recebidos subseqüentemente em quaisquer 
Turmas Recursais, ficarão retidos nos autos, aguardando-se pronunciamento do Superior Tribunal de 
Justiça. 
§ 7o Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou 
Coordenador da Turma de Uniformização e ouvirá o Ministério Público, no prazo de cinco dias. 
EVENTUAIS INTERESSADOS, AINDA QUE NÃO SEJAM partes no processo, PODERÃO SE 
MANIFESTAR, no prazo de trinta dias. 
(DPEMT-2016): Um exemplo de situação específica admitida pela doutrina como representativa da 
atuação do amicus curiae é a prevista na Lei nº 10.259/2001, que instituiu os Juizados Especiais no 
âmbito da Justiça Federal. BL: art. 14, §7º da Lei. 
(Juiz Leigo/TJPB-2013-CESPE): Em relação ao pedido de uniformização de interpretação de lei 
federal no âmbito dos juizados especiais, assinale a opção correta: Eventuais interessados, ainda 
que não sejam parte no processo, podem manifestar-se, perante o órgão julgador competente, no 
prazo de trinta dias. BL: art. 14, §7º da Lei. 
§ 8o Decorridos os prazos referidos no § 7o, o relator incluirá o pedido em pauta na Seção, com 
preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus 
e os mandados de segurança. 
§ 9o Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referidos no § 6o serão apreciados pelas 
Turmas Recursais, que poderão exercer juízo de retratação ou declará-los prejudicados, se veicularem 
tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça. 
§ 10. Os Tribunais Regionais, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, no 
âmbito de suas competências, expedirão normas regulamentando a composição dos órgãos e os 
procedimentos a serem adotados para o processamento e o julgamento do pedido de uniformização e 
do recurso extraordinário. 
Qual é o instrumento jurídico cabível contra acórdão de Turma Recursal que viole entendimento 
consolidado ou mesmo sumulado do STJ? (Fonte: DOD) 
1) Juizado Especial Estadual: Reclamação para o TJ (Resolução 03/2016 do STJ). 
Hipóteses de cabimento: Cabível quando a decisão da Turma contrariar jurisprudência do STJ 
consolidada em: 
a) incidente de assunção de competência; 
b) incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR); 
c) julgamento de recurso especial repetitivo; 
d) Súmulas do STJ; 
e) precedentes do STJ. 
 
2) Juizado Especial Federal: Pedido de uniformização de jurisprudência (art. 14 da Lei nº 
10.259/2001). 
Hipóteses de cabimento: Cabível quando a decisão da Turma contrariar: 
a) jurisprudência dominante do STJ; ou 
b) súmula do STJ. 
 
3) Juizado da Fazenda Pública: Pedido de uniformização de jurisprudência (art. 19 da Lei nº 
12.153/2009). 
Hipótese de cabimento: Cabível quando a decisão da Turma contrariar súmula do STJ. 
Art. 15. O recurso extraordinário, para os efeitos desta Lei, será processado e julgado segundo o 
estabelecido nos §§ 4o a 9o do art. 14, além da observância das normas do Regimento. 
Art. 16. O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que imponham 
obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetuado mediante ofício do Juiz à 
autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo. 
Art. 17. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, 
o pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição, por ordem 
do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do 
Banco do Brasil, INDEPENDENTEMENTE de precatório. (DPU-2010) (Anal. Judic./TRF4-2010) 
§ 1o Para os efeitos do § 3o do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como 
DE PEQUENO VALOR, a serem pagas independentemente de precatório, TERÃO como limite o 
mesmo valor estabelecido nesta Lei para a competência do Juizado Especial Federal Cível (art. 3o, 
caput). (DPEAM-2011) (TRF5-2015) 
§ 2o Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará o seqüestro do numerário suficiente ao 
cumprimento da decisão. 
§ 3o SÃO VEDADOS o fracionamento, repartição ou quebra DO VALOR DA EXECUÇÃO, de 
modo que o pagamento SE FAÇA, em parte, na forma estabelecida no § 1o deste artigo, e, em parte, 
mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório complementar ou suplementar do 
valor pago. 
(TRF4-2014): Segundo a Lei 10.259/01, são vedados o fracionamento, a repartição ou a quebra do 
valor da execução, de modo que o pagamento se faça em parte por intermédio de requisição de 
pequeno valor e em parte mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório 
complementar ou suplementar do valor pago. BL: art. 17, §3º da Lei. 
§ 4o Se o valor da execução ULTRAPASSAR o estabelecido no § 1o, o PAGAMENTO FAR-SE-
Á, sempre, por meio do PRECATÓRIO, SENDO FACULTADO à parte exeqüente a RENÚNCIA 
AO CRÉDITO do valor excedente, para que POSSA OPTAR pelo pagamento do saldo SEM O 
PRECATÓRIO, da forma lá prevista. (DPU-2010) (PFN-2012) (TRF4-2012) (TRF5-2015) 
##Atenção: ##CESPE: Súmula 17 do TNU: “Não há renúncia tácita no Juizado Especial Federal, 
para fins de competência.” (TRF1-2013) 
Art. 18. Os Juizados Especiais serão instalados por decisão do Tribunal Regional Federal. O Juiz 
presidente do Juizado designará os conciliadores pelo período de dois anos, admitida a recondução. 
O exercício dessas funções será gratuito, assegurados os direitos e prerrogativas do jurado (art. 437 do 
Código de Processo Penal). 
Parágrafo único. Serão instalados Juizados Especiais Adjuntos nas localidades cujo movimento 
forense não justifique a existência de Juizado Especial, cabendo ao Tribunal designar a Vara onde 
funcionará. 
Art. 19. No prazo de seis meses, a contar da publicação desta Lei, deverão ser instalados os 
Juizados Especiais nas capitais dos Estados e no Distrito Federal. 
Parágrafo único. Na capital dos Estados, no Distrito Federal e em outras cidades onde for 
necessário, neste último caso, por decisão do Tribunal Regional Federal, serão instalados Juizados com 
competência exclusiva para ações previdenciárias. 
Art. 20. Onde não houver Vara Federal, a causa PODERÁ SER PROPOSTA no Juizado Especial 
Federal MAIS PRÓXIMO do foro definido no art. 4o da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, 
VEDADA a aplicação desta Lei no juízo estadual. (TRF5-2009) (TRF1-2013) 
Art. 21. As Turmas Recursais serão instituídas por decisão do Tribunal Regional Federal, que 
definirá sua composição e área de competência, podendo abranger mais de uma seção. 
Art. 22. Os Juizados Especiais serão coordenados por Juiz do respectivo Tribunal Regional, 
escolhido por seus pares, com mandato de dois anos. 
Parágrafo único. O Juiz Federal, quando o exigirem as circunstâncias, poderá determinar o 
funcionamento do Juizado Especial em caráter itinerante, mediante autorização prévia do Tribunal 
Regional Federal, com antecedência dedez dias. 
Art. 23. O Conselho da Justiça Federal poderá limitar, por até três anos, contados a partir da 
publicação desta Lei, a competência dos Juizados Especiais Cíveis, atendendo à necessidade da 
organização dos serviços judiciários ou administrativos. 
Art. 24. O Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal e as Escolas de 
Magistratura dos Tribunais Regionais Federais criarão programas de informática necessários para 
subsidiar a instrução das causas submetidas aos Juizados e promoverão cursos de aperfeiçoamento 
destinados aos seus magistrados e servidores. 
Art. 25. Não serão remetidas aos Juizados Especiais as demandas ajuizadas até a data de sua 
instalação. (PFN-2012) 
Art. 26. Competirá aos Tribunais Regionais Federais prestar o suporte administrativo necessário 
ao funcionamento dos Juizados Especiais. 
Art. 27. Esta Lei entra em vigor seis meses após a data de sua publicação. 
Brasília, 12 de julho de 2001; 180o da Independência e 113o da República. 
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO 
Paulo de Tarso Tamos Ribeiro 
Roberto Brant 
Gilmar Ferreira Mendes 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.7.2001

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