Buscar

Correntes Monofásicas - Galvânica, Farádica, correntes Diadinâmicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Correntes Monofásicas
Três principais correntes monofásicas: 
Galvânica, Farádica, Correntes Diadinâmicas 
de Bernard. 
GALVÂNICA: Também chamada de 
galvanoterapia, durante muito tempo ela foi 
a primeira corrente monofásica, no gráfico 
abaixo mostra uma corrente galvânica. Pode 
ser chamada de corrente contínua, pois essa 
corrente não tem frequência, o tempo 
mostrado na corrente é o tempo total da 
seção e não um pulso. Ex.: 10min de seção. 
Aumenta-se a intensidade, que em seguida 
permanece e não oscila. 
Pode ser usada na iontoforese, 
movimentação de líquidos, inclusive para 
analgesia (mas não tem estudos 
comprovados). 
Letra A: Intensidade aumentando antes de 
chegar no platô, é chamada de fase de 
fechamento. 
Letra B: Fase de tratamento 
Letra C: Fase de abertura 
- Na aplicação dessa corrente a fase A é de 
fechamento, pois é uma indicação de que o 
circuito está fechado e que os elétrons 
podem andar pelo circuito, no sentido 
unidirecional. E a fase C, se diminui a 
intensidade para desligar o equipamento. 
 
EFEITOS GALVANICOS: 
→ Ação vasomotora e trófica – resultado da 
ativação da circulação e do movimento iônico 
intracelular. 
→ Ação sobre o sistema nervoso – 
galvanonarcose 
→ Hiperemia ativa – maior no pólo negativo 
– maior oxigenação tecidual, aumento da 
irrigação, aumento da defesa, maior aporte 
de nutrientes, íons e aumento do 
metabolismo. O fluxo de corrente carrega 
líquido e bactérias do pólo positivo para o 
negativo concorrendo também para o efeito 
bactericida e anti-inflamatório. 
→ efeito analgésico – aumenta o limiar de 
excitabilidade das fibras nervosas 
sensitivas; – também pela diminuição da 
acidez e pela diminuição da pressão de 
lugares congestionados – diminuição do 
tônus das fibras nervosas simpáticas. 
→ eletrosmose – pólo positivo para o 
negativo. 
→ efeito especial – diminuição do limiar de 
excitabilidade das fibras nervosas motoras; 
TEMPO DE APLICAÇÃO: Normalmente 10 a 
20 minutos, de 10 a 20 sessões, 1 a 2 vezes 
ao dia ou em dias alternados. 
CONTRAINDICAÇÃO: 
- Marcapasso 
- Gravidez 
- Próximos dos processos cancerígenos 
- Pele em mal estado ou com feridas 
- Alterações na sensibilidade do paciente. 
 
FARÁDICA: É uma corrente de excitação de 
baixa frequência, 50 a 100 Hz, com duração 
de pulso de 0,1 a 1 milissegundos (de 100µs 
a 1000µs) e com intervalo (quando a 
intensidade fica no zero e permanece) de 20 
milissegundos que tem fins terapêuticos e 
diagnósticos. Geralmente pode ser 
retangular ou triangular (clássica), 
monofásica pois não oscila na fase oposta, 
tem um espaço razoável de intervalo. 
Quando as correntes monofásicas tem esse 
intervalo, favorece a contração muscular. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS E 
TERAPÊUTICOS: 
→ Estimula os nervos motores e 
sensitivos; 
→ Ocasiona a contração do músculo, 
estimulando-o (não tem tempo on, 
nem tempo off); 
→ Favorece o retorno venoso; 
→ Provoca ação metabólica; 
→ Aumenta o aporte sanguíneo. 
→ Aumento do tônus muscular 
→ Recuperação da capacidade de 
contração muscular; 
INDICAÇÕES: 
→ Estimulação de nervos e músculos; 
→ Paresia; 
→ Hipotonia; 
→ Edemas; 
→ Drenagem linfática; 
CONTRAINDICAÇÕES: 
→ Áreas cardíacas; 
→ Varizes trombosadas; 
→ Marcapasso; 
→ Alergia a corrente elétrica; 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 
- A contração muscular não deve causar dor 
ou desconforto ao paciente, os eletrodos 
devem estar protegidos com esponjas, 
feltros, embebidos em água ou com gel. 
MÉTODO DE APLICAÇÃO: 
- Posição transversal dos eletrodos, posição 
longitudinal dos eletrodos; Caneta 
eletroestimuladora; 
- Deve-se ter cuidado com as alterações de 
sensibilidade, pois pode-se administrar uma 
dosagem alta e lesionar estruturas 
mioneurais. 
CORRENTES DIADINÂMICAS: São 
correntes de impulsos de baixa frequência 
basicamente duas, 50 e 100 Hz aplicadas em 
distintas modulações ou combinações entre 
ambas as frequências fundamentais. 
Segundo sua natureza, pertencem ao grupo 
das correntes galvanofarádicas. 
EFEITOS DO DIADINÂMICO: 
→ Estas correntes atuam em nervos e 
músculos através de processos 
elétricos e químicos. 
→ As CDs duplicam o índice de 
reabsorção tecidual devido a sua 
intensa capacidade de hiperemiação. 
→ Principais características 
terapêuticas: Hiperemia, Analgesia. 
 
➢ Cuidados para a aplicação: 
Umidificar bem a esponja; sobressair 
esponja 1cm do contorno dos 
eletrodos; Zerar a intensidade na 
troca da polaridade ou local dos 
eletrodos; fixar bem os eletrodos a 
pele. Poucos minutos para cada 
corrente (2 a 3 minutos). 
Não ultrapassar um total de 10 a 12 
minutos. 
Não deve ser doloroso. 
➢ Duração do tratamento: 
- 2 a 3 sessões para diminuir a dor e mais 
2 ou 3 para estabilizar os efeitos 
analgésicos. 
- Intervalo entre as sessões máximo de 
48 horas. 
- Dolorosos agudos 2 a 3 vezes ao dia. 
- Após 7 sessões contínuas pausa para 
habituação. 
➢ Princípios da aplicação/observar-
quanto a pele: 
- Presença de áreas com resistência 
anormal. 
- Cortes com baixa resistência. 
- Verrugas, cicatrizes com alta 
resistência. 
- Remover gordura ou emolientes. 
TIPOS DE CORRENTES: 
Corrente difásica fixa (DF): corrente 
de 100Hz, com impulsos positivos de 
10ms de duração sem intervalo de tempo 
(repouso) entre eles. A separação entre 
os pulsos somente se percebe nas cristas 
das ondas. 
- Pode haver contração, mas não é 
comum, por não ter intervalo. 
 
 
Corrente monofásica fixa (MF): Pulsos 
senoidais positivos com 10ms de duração 
e 10ms de repouso, resultando em uma 
corrente de 50Hz. 
 
 
Corrente de curto período (CP): 
Mistura das correntes MF e DF 
intercaladas com duração de 1seg cada 
uma. Tem com resultado uma corrente de 
50Hz seguida por outra de 100Hz. 
 
 
Corrente longo período – (LP): forma de 
corrente MF mesclada com uma segunda 
forma de MF, cuja fase esta deslocada 
em uma semi-onda com duração de 10 
segundos. Efeito analgésico persistente- 
vibração no período monofásico e 
formigamento no difásico. 
Dois ciclos, um ciclo de 10seg onde vai 
ter pulsos elétricos constantes 
intercalados, com pulsos elétricos com 
de intensidade que vai variar (entre 
menor e maior intensidade). 
 
Corrente ritmo sincopado - (RS): 
forma de corrente MF de 50 HZ com 
fluxo de 1 seg. de um ciclo monofásico e 
intervalo de mesma duração, ou seja, 1 
seg. 
Tem facilidade de contração, pois tem 
um intervalo, excita fibras motoras! 
 
 
Ultra excitante de trabert (EU): Pulsos 
quadrados com duração de pulso de 2ms, 
intervalo de 5ms e frequência de 143Hz. 
 
→ Recomendações de segurança: 
- Ligar o aparelho antes de conectar o 
paciente e desconecta-lo do 
equipamento antes de desligar. 
- Cuidar -> dano térmico a partir de 
densidades de correntes médias. 
→ Propriedades da corrente: 
- Pólo (+) ânodo -> depressão da 
excitabilidade. 
-> aumento da tensão da membrana. 
-> desidrata 
Pólo (-) cátodo -> aumento da excitabilidade. 
-> relaxamento da membrana. 
-> hidrata / liquefação. 
EFEITOS TERAPÊUTICOS: 
- Alívio da dor por mascaramento e redução 
e remoção de “irritantes” da área pelo 
aumento da circulação. 
- Diminuição da inflamação e edema e 
melhora da circulação local por alterações 
da permeabilidade da membrana. 
- Efeitos unidirecionais 
- Facilitação da Cicatrização tecidual por 
aumento da atividade celular. 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DOS 
ELETRODOS: 
- No trajeto circulatório: (vasotrópica) -> 
eletrodos seguindo da corrente vascular. 
Para facilitação do retorno venoso -> 
eletrodo (-) proximal / eletrodo (+) distal.
 
- No trajeto nervoso : (tronco nervoso) -> 
eletrodo (-) distal e eletrodo (+) na 
emergência da raiz; 
 
- No trajeto muscular: (mio energética) -> 
bipolar/ nas extremidades da região do 
ventre muscular ou diagonalmente. 
 
- Paravertebral: eletrodos colocados ao 
longo da colunavertebral sobre a 
musculatura, uni ou bi lateral. 
 
- No ponto doloroso: polo (+) sobre, e polo 
(-) próximo. 
 
- Transarticular: eletrodo (-) no local da 
lesão. 
 
- Transregional: atravessando áreas de 
inervação e circulação diferentes. 
 
- Ganglionar: (gangliotrópica) um eletrodo 
sobre o gânglio e outro sobre o trajeto 
nervoso ou circulatório. 
 
CONTRAINDICAÇÃO: 
- Marcapasso 
- Endopróteses 
- Sínteses metálicas 
INDICAÇÃO: 
-Enfermidades do aparelho músculo 
esquelético 
- Transtornos circulatórios 
- Afecções de nervos periféricos. 
MICROCORRENTES 
 
- Bastante usado em estética, ela é 
monofásica, então não podemos classificar 
simetria pois não espelha, e teria que ter a 
fase oposta. Embora ela oscile em duas 
fases, ela não tem o mesmo pulso. Ela é 
retangular, pulsada, pois tem intervalo. 
- Utilizada em recuperação de feridas, 
existe uma teoria que se chama teoria das 
baterias eletrônicas, nosso corpo quando 
está em harmonia, tudo fica dentro da 
homeostase, inclusive na homeostase 
eletrônica que é quando os íons estão todos 
equilibrados, organizados. Porém quando 
ocorre lesão essa homeostase se perde, e na 
microcorrentes você dá tempo dos íons se 
movimentam e se reorganizam.

Outros materiais