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Ciências Sociais: Estudo da Sociedade e Cultura

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REVISÃO PARA A PROVA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
SOCIOLOGIA ESTUDA OS ASPECTOS SOCIAIS > ESTUDA O HOMEM E O SEU UNIVERSO SOCIO-CULTRAL E AS INTER-RELAÇÕES COM OS DIVERSOS FENÔMENOS SOCIAIS.
ANTROPOLOGIA > ESTUDA OS ASPECTOS CULTURAIS DE GRUPOS E COMUNIDADES.
CIÊNCIAS POLÍTICAS > ESTUDA AS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS (PODER).
LEMBRE-SE: O HOMEM É CRIADOR DE CULTURA
OBJETO DO ESTUDO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS: A SOCIEDADE NAS SUAS DIMENSÕES SOCIOLÓGICAS, ANTROPOLÓGICAS E POLÍTICAS.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA SOCIOLOGIA NO MUNDO DE HOJE?
R: Na minha opinião a sociologia é importante porque através do estudo da vida social do homem, a interação social, a estrutura, o funcionamento e a evolução dos grupos sociais, contribui para a formação humana , buscando o desenvolvimento do pensamento inteligente, formador e criador de idéias e projetos para novos rumos em nossa existência.
DIFERENÇA ENTRE CIÊNCIA NATURAL E CIÊNCIA SOCIAL:
CIÊNCIA NATURAL: ESTUDA A NATUREZA (FÍSICA\QUÍMICA E BIOLOGIA);
É ESTUDADA EM LABORÁTORIO, PODE SER ISOLADA E TESTADA;
MANIFESTAÇÃO BIOLÓGICA.
CIÊNCIA SOCIAL: ESTUDA O COMPORTAMENTO; ESTUDA A SOCIEDADE; LIDA COM REALIDADES; MANIFESTAÇÃO CULTURAL.
NAS CIÊNCIAS NATURAIS, A PROVA OU TESTE DE UMA DADA TEORIA PODE SER FEITA POR DOIS OBSERVADORES SITUADOS EM LOCAIS DIVERSOS QUE CHEGARÃO A RESULTADOS IGUAIS.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS, LIDAM COM REALIDADES E “VERDADES” DINÂMICAS DIFERENTES CONTEXTOS TEMPORAIS E REGIONAIS.
*natureza x Cultura
O homem, animal que mais tem a capacidade de transformar o mundo ao seu redor para atender suas necessidades, foi ao longo da história moldando sua cultura, seus hábitos e comportamentos que, em resposta às dificuldades do meio, lhe permitiram uma vida mais confortável.
A cultura é nossa forma de encarar a vida, como olhamos e como vemos, no que pensamos quando projetamos nossos pensamentos ao ambiente, nossos reflexos e reflexões, experiências vividas desde nossos ancestrais e transmitidos como tradições a cada geração.Tais tradições consistem em ideologias experimentadas e aceitas por grupos sociais, propagadas para que possam perpetuar no espaço.
Elas garantem a continuidade dos sistemas conquistados, das organizações estabelecidas.Quando pensamos em construir nosso espaço nos dedicamos a observar o máximo de exemplos a nossa volta, de maneira a perceber o que nos agrada. Sendo frutos das influencias passadas, temos uma tendência natural a seguir tradições culturais.De repente cultura e natureza se fundem em uma mistura de vontades e necessidades, possibilidades e desejos. O que significa que somos frutos de um paradoxo onde o artificial se repete naturalmente.
Será então que quando tomamos uma decisão estamos agindo por conta própria ou há determinações externas à nossa vontade?A produção arquitetônica - e com ela o desenvolvimento das cidades, o que representa toda uma ordem social - está sujeita a influências marcantes de fatores repetidos muitas vezes pela ausência de questionamento e a vontade da inovação, fundamentada nos caminhos que o futuro indica. Podemos ver através do desenvolvimento biológico e tecnológico novos horizontes aos quais estamos rumando.
Novas lógicas de organização do espaço estão por desencadear uma vida mais rápida, com maior fluência e justa, mas continuamos a repetir velhas formas para construção do espaço.Por isso, quando procuramos um profissional para a realização de nosso sonho devemos nos assegurar de que ele tem responsabilidade suficiente para nos manter atualizados das novas tendências de organização do espaço sabendo traduzir nossos desejos em satisfação. Mas também devemos, algumas vezes, abrir mão de certas tradições, sendo que estas podem evoluir e melhorar de acordo com formas mais atuais.
Cultura é tudo aquilo que dá sentido ao mundo que cerca um determinado indivíduo ou grupo de indivíduos, assim, fazem parte da cultura de um povo, elementos como, a religiosidade, a definição dos valores morais, idioma que falam o grupo étnico a que pertencem à história da sociedade na qual está inserido o indivíduo etc..
Identidade Cultural, é o que distingue um povo do outro, por exemplo, no Rio Grande do Sul existem adágios linguísticos que são características do povo gaúcho, assim como a visão de valores morais, a religiosidade, a arte, a culinária, os modos de vestir, pensar e agir dentre outros. Já em outro estado, como, por exemplo, São Paulo, esses elementos culturais possuem outras características.
Enunciado de maneira menos formal, etnocentrismo é o hábito de cada grupo de tomar como certa a superioridade de sua cultura. “Todas as sociedades conhecidas são etnocêntricas”. “A maioria dos grupos, senão todos, dentro de uma sociedade, também é etnocêntrica”. “Embora o etnocentrismo seja parcialmente uma questão de hábito, é também um produto de cultivo deliberado e inconsciente. A tal ponto, somos treinados para sermos etnocêntricos que, dificilmente, qualquer pessoa consegue deixar de sê-lo”..
 
R:Etnocêntrica,pois para ele (navegante) só existe duas sociedades ,a dos navegantes e as dos não navegantes,isso mostra a idéia etnocêntrica de achar que não existe outra cultura a não ser a deles.Etnocentrismo é a dificuldade de pensar a diferença,exatamente o que Hagar não consegue fazer ver a diferença da sociedade dele (navegantes) e as outras.
 b) Pode-se afirmar que “é impossível não sermos etnocêntricos”. Justifique.
Não, tal afirmação é etnocêntrica em si mesma, uma vez que se exclui uma possibilidade coerente para a sociedade atual.A partir do momento em que o indivíduo se conscientiza do erro, automaticamente ele avança o primeiro passo a caminho da resolução deste e, com a frequência e qualidade crescente do acesso ao conhecimento, é perfeitamente possível que os indivíduos se apercebam das tendências sociais que fazem parte de sua personalidade e entendam as diferenças e escolhas de sujeitos pertencentes a outras culturas como aceitáveis tendo em vista sua origens diversas.
*relativismo cultural: capacidade de conviver com o diferente, de se proporcionr um olhar interior a partir das diferenças. Significa que eu reconheçoo “outro” em mim mesmo, também como sujeito aos mesmos direitos que eu, de iguais direitos para todos, o que também gera deveres e responsabilidades, elementos da cidadania plena.
ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 
O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência pretensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. 
Tal tendência, denominada etnocentrismo é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. O etnocentrismo de fato é um conceito universal. É comum a crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade ou mesmo a sua única expressão.
O ponto fundamental de referência não é a humanidade, mas o grupo. 
O costume de discriminar os que são diferentes porque pertencem a outro grupo pode ser encontrado mesmo dentro de uma sociedade.
Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdos deprimentes e imorais.
Podemos entender o fato de que os indivíduos de culturas diferentes podem ser facilmente identificados por uma série de características tais como o modo de agir, vestirem, caminharem, comer, falar, sendo o último uns dos mais evidentes na imediata observação empírico•.
A nossa herança cultural desenvolvida através de inúmeras gerações sempre nos condicionam a reagir deprecativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceita pela maioria da comunidade. Por isso discriminamos o comportamento desviante.
O relativismo cultural sugere conformar e não confrontar as diferenças culturais, tanto em nossa sociedade quanto em outra cultura particular.
Este conceito pode ser considerado precipitado, se levarmos em conta o fato de tudo poder ser aceito, ameaçando imposições dos limites sociais.
O beme o mal passam a ser relativos em conceito, mas em prática estaríamos contradizendo nossos próprios códigos morais.
Considerando que temos alguns interesses em comuns, há uma necessidade de interagirmos e sermos mais tolerantes.
Mas não é conveniente como sugere o relativismo acreditar que sua funcionalidade é fazer com que a sociedade caminhe para uma mesma direção, com conceitos aprovados por todos, estaríamos desacreditando dos nossos próprios conceitos individuais e do grupo que mais adéquam as nossas necessidades e valores. 
Exemplo claro no filme “O casamento Grego”, é as características dos gregos bem fortes tais como a dança, os rituais religiosos, a comida (carneiro assado), a forma de falarem gritando e com uma exatidão marcante, e principalmente predominante forma de pensar que somente a cultura grega é a cultura correta, ignorando qualquer outra forma de comportamento. (Etnocentrismo) 
Porém no convívio com uma cultura diferente, vem à flexibilidade de aceitar, com imposição de alguns limites, sem abrir mão de seus costumes, dando espaço para outros. (o que seria uma melhor definição para o relativismo cultural.) Não implicando como é atualmente, na confusão de conceito e suas conseqüências em que tudo é relativo, e tudo pode.
*** DARWINISMO *** 
Darwinismo Social é uma teoria que busca empregar a Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin nas sociedades humanas. Segundo esta teoria, os seres vivos que sobrevivem são os mais adaptados ao meio ambiente; as espécies que não se adaptam, são extintas. A teoria do darwinismo social acredita que as sociedades evoluem através da competição entre seus membros e também da competição entre eles e o meio ambiente. Texto completo em leia mais...
Assim, o darwinismo social prega os seguintes conceitos:
A superioridade racial, principalmente em detrimento dos negros, para explicar a pobreza e a tendência ao crime. Portanto, eles combatem a mistura entre os povos para preservar a “pureza” da raça branca. Outro exemplo foi o antissemitismo praticado pelos alemães na Segunda Guerra Mundial contra os judeus, onde a idéia da raça superior foi utilizada como pressuposto para a tentativa de extermínio do povo judeu na Europa Oriental; 
A superioridade intelectual nas ciências humanas e exatas, onde as pessoas que dominam esse conhecimento são identificadas como inteligentes;
A superioridade financeira, onde aqueles que obtém sucesso profissional são tidos como vencedores e se adaptaram melhor ao meio ambiente; e aqueles cuja situação é contrária são tidos como fracassados e que não se adaptaram ao meio ambiente.
Portanto, o darwinismo social caracteriza-se como uma teoria anti-ética, pois se baseia em conceitos errôneos do ponto de vista ético/moral para segmentar as pessoas e as sociedades. Desta forma, a divisão racial discrimina o indivíduo pela cor da pele ou pela etnia, rotulando as pessoas como superiores ou inferiores; as pessoas que não dominam as ciências exatas não podem ser menosprezadas, pois cada um possui uma facilidade maior para adquirir certos conhecimentos do que outros; quem tem muito dinheiro não deve ser considerado melhor em relação a quem tem pouco dinheiro, pois o valor das pessoas é determinado pelo seu comportamento ético/moral.
Desta maneira, essa teoria é usada por pessoas maquiavélicas que se amparam nesses conceitos para tentarem justificar suas ações anti-éticas, buscando dissimular suas atitudes como corretas perante a sociedade. Assim, o darwinismo social foi empregado para tentar explicar a pobreza que ocorreu depois da Revolução Industrial, considerando que os ricos conseguiram se adaptar e evoluir, já os pobres não se adaptaram à Revolução Industrial; também os europeus utilizaram essa teoria para tentar explicar o Imperialismo na África e na Ásia, argumentando que eles estavam apenas tentando levar o desenvolvimento econômico e social para aqueles países, quando, na verdade, sua verdadeira intenção era explorar as riquezas das nações ocupadas.
No âmbito empresarial, a competição acirrada leva algumas empresas que não zelam pela ética a cometerem ações ilícitas para se sobressaírem em relação aos concorrentes, buscando expandir seu negócio a qualquer preço. Portanto, empresas sem valores morais sonegam impostos; vendem produtos adulterados; não registram funcionários; não disponibilizam um ambiente adequado para as pessoas trabalharem; subornam fiscais; inventam mentiras somente para desmoralizar a imagem de seus concorrentes, entre outros.
De acordo com o darwinismo social, as empresas que competem deslealmente teriam suas atitudes justificadas, pois ganhariam mais clientes e lucrariam mais, sendo identificados como superiores; e as empresas honestas poderiam perder mercado, lucrar menos e até falir, sendo identificadas como inferiores.
O correto é administrar de maneira honesta, ética, mesmo que acarrete um crescimento mais lento, porém o crescimento tem bases éticas (sólidas), isentando a organização de problemas fiscais, trabalhistas e jurídicos, pois o papel do administrador é gerir a organização com honestidade, baseado nos valores éticos/morais, gerando lucros, gerando empregos, satisfazendo as necessidades de seus clientes e sendo um exemplo positivo para a sociedade.
** NEOCOLONIALISMO ***
	Representou a nova etapa do capitalismo do momento em que as nações européias saíram em busca de matéria prima para sustentar as industrias, de mercados consumidores para os produtos europeus e de mão de obra barata. Esse colonialismo se direcionou para a áfrica e Ásia, que foi partilhada entre as nações européias.
** MITO DAS 3 RAÇAS *
O mito das três raças trata-se de uma noção desenvolvida tanto no senso comum quanto em obras de autores como Darcy Ribeiro que afirma que a cultura e sociedade brasileiras foram constituídas através de influências culturais de três raças: a européia (i.e. portuguesa), a africana e a indígena.
Isto é considerado um "mito" por críticos a esse tipo de pensamento por diversos fatores, entre eles:
esta idéia de certa maneira minimiza a violência da dominação colonialista exercida pelos portugueses nos povos ameríndios e africanos, colocando a situação de colonização como um relativo equilíbrio de três forças, quando de fato há um desequilíbrio claro e extremo.
há um ataque à idéia de raça enquanto fator definidor de cultura. Há quem diga que raça não existe, aliás.
mesmo falar de "três culturas" - e mesmo de "três culturas em desequilíbrio" - seria problemático por que é incorreto considerar os indígenas brasileiros e os povos africanos escravizados como uma coisa só: o que é homogeneizado na visão européia na realidade são milhares de grupos diferentes cada um com seus costumes etc.
Várias obras literárias reforçam a ideia do mito das três raças. Entre elas podemos citar Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre (relação entre negros e brancos) e O Guarani, de José de Alencar (relação entre índios e brancos). O documentário O Povo Brasileiro, dirigido por Darcy Ribeiro, é um exemplo de registro da ideia desse mito.
A formação cultural Brasileira se caracteriza pela fusão de etnias e culturas, pela
contínua ocupação de diferentes regiões geográficas, pela diversidade de fisionomias e
paisagens e também pela multiplicidade de visões sobre a miscigenação em sentido
amplo. Porém antes de nos aprofundarmos no assunto devemos considerar a questão do
conceito “cultura nacional”.
CULTURA > É TUDO O QUE RESULTA DA CRIAÇÃO HUMANA
Gobineau -> via a mistura das raças como fator de decadência e degenerescência da sociedade brasileira 
Sergio Buarque de Holanda: personalismo, a personalidade dos negros era semelhante à dos portugueses as relações sociais afiguravam-se a partir da cordialidade e do personalismo
Gilberto Freyre: Ao contrario a mistura de diferentes grupos étnicos e vista como algo positivo e ate mesmo capaz de promover uma democratização a partir da posição ambivalente do mestiço
A CULTURA PODE SER DIVIDIDA EM: NÃO MATERIAL E MATERIAL:
NÃO MATERIAL > IDÉIAS,CRENÇAS, CONHECIMENTOS, TÉCNICAS, OS VALORES , AS NORMAS
OBS: TODA CULTURA MATERIAL, ANTES FOI UMA CULTURA NÃO MATERIAL (IDÉIA).
O POSITIVISMO É A 1ª CORRENTE > DÁ ORIGEM A SOCIOLOGIA.
A SOCIOLOGIA NASCE NO MOMENTO DE DESAGREGAÇÃO DA SOCIEDADE FEUDAL E CONSOLIDAÇÃO DA NOVA SOCIEDADE > CAPITALISMO.
LEI DOS TRÊS ESTADOS:
TEOLÓGICO ( IMAGINAÇÃO (IMAGEM)) > DOMÍNIO DA MAGIA OU DA RELIGIÃO.
METAFÍSICO (ESPECULAÇÃO) > QUESTIONA > EXPLICAÇÃO DA REALIDADE POR MEIO DE REFLEXÃO > DOMÍNIO DA FILOSOFIA
POSITIVO (CIÊNCIA) > CONCENTRA-SE NAS EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS DA REALIDADE.
REVISÃO ciências sociasi.
1ª aula: 
Discutimos a características das ciências sociais que são: Antropologia, sociologia e Ciência Política. 
A Sociologia: Surge como uma conseqüência dessa lógica do pensamento cientifico que vai se afirmando no séc 19. jorcaique : a nível de estrutura / vai pensar em funções sociais. jorcaique : a nível de estrutura / Marx: influencia da base material / veber: questão cultural / estudava a sociedade capitalista ocidental do séc 19 ex: um sociólogo vê uma pesquisa , as causas , que tem uma violência contra uma mulher. Iria fazer um levantamento de processos, dados em um determinado periodo
A antropologia: leva em conta a dinâmica( a sociedade não é estática a cultura,costumes,crença) os costumes crenças e valores morais da sociedade. Leva em consideração o olhar que visa perceber o homem no sentido integral. Estudava a sociedade que fazia fronteira com o mundo ocidental. Hj não é mais objeto de pesquisa e sim pelo olhar que vai analisar a abordagem antropológica. Ex: a violência é mais um dos ingredientes que são de costumes de uma sociedade.
*conceito antorpologico de cultura: Edward Tylor
A ciência Sociais: se propõe a estudar o modo que o poder se constitui em uma sociedade; maquiavel trab a partir do séc 16 / weber também /. Funciona a partir da abordagem teorica não das ciências exatas, desenvolvem as abordagens a nível das ciências naturasi o tipo de abordagem é mais direto, existe uma dependencia em um tipo de olhar pelo objeto por quem esta pesquisandio, quem será privilegiado com isso
A Ciência Naturais da margem menor a interpretação. Ex: quando se desenvolve uma analise sobre um processo, um anticorpo, pode-se fazer com cobaias independente da sua religião ou opnião o resultado disso não depende da maneira como vc vê o mundo.
Existe uma distancia maior entreo o resultado da pesquisa e o valor
Marx: 
Weber: dinâmica culturas, como agiam em relação as outras, ou seja os valores culturais.
Ação com relação a fins quando sua atitude de estudar à distância é determinada pelo seu desejo de ser promovido, por exemplo.
Ação com relação a valores quando sua atitude de estudar à distância é determinada pela importância que você atribui à educação, por exemplo.
Ação afetiva, quando sua atitude de estudar à distância é determinada pelo prazer que sente ao se comunicar com seus colegas de curso numa comunidade virtual, por exemplo.
Ação tradicional, quando sua atitude de estudar à distância é determinada pelo “porque toda a sua família tem curso superior”, por exemplo.
Durkheim e o Fato Social
O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem poder de coerção sobre o indivíduo.
ão três os principais pensadores clássicos da Sociologia, a saber: Marx, Durkheim e Weber.
O termo Sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim alcançará o progresso. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX.
Karl Marx (1818-1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico.
Marx concebe a sociedade dividida em duas classes: a dos capitalistas que detêm a posse dos meios de produção e o proletariado (ou operariado), cuja única posse é sua força de trabalho a qual vendem ao capital. Para Marx, os interesses entre o capital e o trabalho são irreconciliáveis, sendo este debate a essência do seu pensamento, resultando na concepção de uma sociedade dividida em classes. Assim, os meios de produção resultam nas relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Tudo isso acarreta desigualdades, dando origem à luta de classes.
Marx foi um defensor do comunismo, pois essa seria a fase final da sociedade humana, alcançada somente a partir de uma revolução proletária, acreditando assim na ideia utópica de uma sociedade igualitária ou socialista.
Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista, lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois caso contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social.
A diferença entre Comte e Durkheim é que o primeiro crê que se tudo estiver em ordem, isto é, organizado, a sociedade viverá bem, enquanto Durkheim entende que não se pode receitar os mesmos “remédios” que serviu a uma sociedade para resolver os “males” sociais de outras sociedades.
Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três características: 1) coerção social; 2) exterioridade; 3) poder de generalização. Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos.
Pela sua perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos etc.
A diferença básica entre Marx, Comte e Durkheim consiste basicamente em que os dois últimos entendem a sociedade como um organismo funcionando, suas partes se completando. Por outro lado, Marx afirma que a ordem constituída só é possível porque a classe dos trabalhadores é dominada pela classe dos capitalistas e propõe que a classe proletária (trabalhadores) deve se organizar, unir-se e inverter a ordem, ou seja, passar de dominada a dominante, e assim superar a exploração e as desigualdades sociais.
Max Weber (1864-1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia e é o pensador mais recente dentre os três, conhecedor tanto do pensamento de Comte e Durkheim quanto de Marx. Assim, ele entende que a sociedade não funciona de forma tão simples e nem pode ser harmoniosa como pensam Comte e Durkheim, mas também não propõe uma revolução como faz Marx, mas afirma que o papel da Sociologia é observar e analisar os fenômenos que ocorrem na sociedade, buscando extrair desses fenômenos os ensinamentos e sistematizá-los para uma melhor compreensão, é por isso que sua Sociologia recebe o nome de compreensiva.
Weber valorizava as particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade; entende a sociedade sob uma perspectiva histórica, diferente dos positivistas.
Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação social. A ação é um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva, cujo sentido é determinado pelo comportamento alheio. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui à sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Weber também se preocupou com certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem se perder na infinidadedisforme dos seus aspectos concretos, sendo que o principal instrumento é o tipo ideal, o qual cumpre duas funções principais: primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas.
Em suma: a Sociologia de Comte e Durkheim são positivistas; a de Marx é revolucionária e a de Max Weber é compreensiva. E nisto talvez esteja a principal diferença entre esses quatro grandes pensadores da Sociologia.

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