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relatório CITOPATOLOGIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ
CURSO DE BIOMEDICINA
 CITOPATOLOGIA E URINÁLISE
EXAME PAPANICOLAOU
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
PROFESSORA DRA. MARIANA APARECIDA LOPES ORTIZ
ACADÊMICA: ANA PAULA INOE TOMAZINI
MARINGÁ - PR
2021
I- Introdução
O exame Papanicolaou é um epônimo do patologista grego Georgios Papanicolaou, idealizador da técnica. Este exame também conhecido como esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical permite detectar alterações nas células do colo do útero. É considerada como padrão internacional de coloração cérvico-vaginal, e pode ser usada igualmente em outros tecidos. O esfregaço cérvico-vaginal permite uma boa avaliação dos padrões inflamatórios, hormonais e oncológicos além de constituir a principal estratégia na detecção de lesões precocemente. (GAMBONI; MIZIARA, 2013)
A realização do exame Papanicolaou é mundialmente reconhecida como estratégia eficaz na detecção precoce do câncer do colo do útero o que interfere positivamente na redução das taxas de incidência e mortalidade por este tipo de neoplasia (ABC MED, 2008).
2.    Materiais e Métodos 
O método de Papanicolau utiliza um conjunto de corantes e tem como objetivo a evidenciar as variações na morfologia e os graus de maturidade e de atividade metabólica celular. Esse método se baseia nas ações de um corante básico (com afinidade pelo núcleo das células: a hematoxilina), um corante ácido (que se combina com o citoplasma das células queratinizadas: orange G) e um corante policromático (que oferece tonalidades de cores diferentes no citoplasma das células: EA-65). O material passa por processo de desidratação, hidratação e diafanação passando à coloração em diferentes cubas. Conforme as preferências do laboratório pode haver algumas modificações no protocolo original. 
As primeiras cubas em concentrações decrescentes 80, 70 e 50% contém etanol para fixar e desidratar as células. Ato contínuo, as células são hidratadas em água destilada.
As lâminas passam então pela Hematoxilina de Harris que cora o núcleo. 
Figura 1: Técnica de coloração Papanicolaou 
Fonte: https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Papanicolaou.pdf 
Posteriormente, passa por água corrente, água destilada e uma sequência de álcool em concentrações crescentes (70, 80 e 90%). Então, é corada pelo Orange G em base alcoólica e novamente é imersa em álcool 95%. Finalmente passa pela Eosina Amarela, soluções crescentes de álcool, antes do xilol. A lâmina é então selada com bálsamo de Canadá fixar a lamínula, procurando evitar a formação de bolhas de ar entre lâmina e a lamínula.
 
Figura 2 – Esquema de distribuição das amostras das regiões ectocervical e endocervical, sendo uma disposta no sentido horizontal e outra no sentido vertical. Fonte: Consolaro e Maria-Engler (2012).
A Leitura da amostra deve seguir o mesmo sentido, sobrepondo os campos, lendo sempre de forma sistemática, para que todas as células sejam observadas.
O microscópio deve possuir qualidade que permita a visualização adequada das células. Inicialmente utiliza-se a objetiva de 4X, transfere-se para objetiva de 10X ajustando no micrometro. O condensador deve permanecer em posição intermediária bem como a luz. De forma sistemática, a lâmina é observada. Se houver dúvidas em relação às células, a objetiva de 40X pode ser usada permitindo visualizar os detalhes.
3.    Conclusões
A coleta adequada e o esfregaço bem feito interferem na qualidade da lâmina e consequentemente, na leitura e avaliação da amostra e portanto o diagnóstico.
As modificações no protocolo inicial proposto por Papanicolaou são relatadas e possuem grande valor para melhorar a qualidade da lâmina, como observar detalhes do núcleo e das células aumentar a sensibilidade do exame. 
É importante saber reconhecer células normais, como as superficiais, com seu núcleo denso, pequeno e picnótico, citoplasma eosinofílico, comum nas mulheres jovens; células intermediárias, que possuem núcleo maior redondo a ovalado, citoplasma cianofílico e as células profundas que são raramente observadas. 
As células endocervicais coletadas na junção escamocolunar (JEC), possuem núcleo elíptico ou esférico, citoplasma denso e cianofílico. Sua observação é de extrema importância pois 95% das neoplasias afetam estas células. Também, a JEC parece ser o principal local de infecção pelo HPV.
O exame de papanicolaou constitui ferramenta de fácil execução e baixo custo, é amplamente utilizado e possui valor no rastreamento do câncer de colo uterino, pois possibilita a descoberta de lesões pré-neoplásicas e da doença em seus estágios iniciais. Além disto, algumas doenças de caráter infeccioso podem ser detectadas no exame.
4.     Bibliografia
ABC.MED.BR, 2008. Preventivo, Exame de Papanicolau ou Citologia Oncótica. Disponível em: https://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/23030/preventivo-exame-de-papanicolau-ou-citologia-oncotica.htm
CONSOLARO, M.L., MARIA-ENGLER, S. Citologia Clínica Cérvico-Vaginal – Texto e Atlas. Roca, 2012.
GAMBONI,M., MIZIARA, E . Manual de Citopatologia Diagnóstica. Manole, 2013.
ORTIZ, L.M.A. Citopatologia e Urinálise. (apostila). Maringá, 2020.

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