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Prof. Dr. Norival Ferreira dos Santos Neto Departamento de Engenharia Mecânica - UEM nfsneto@uem.br 4331 Processos de Fabricação I Maringá-PR 2019 Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 2 Tópico 1 – Tolerâncias e Ajustes Introdução Normalização Terminologia das tolerâncias Tipos de ajustes Campos de tolerância Classes de ajustes Tolerâncias de cota total Rugosidade superficial Tolerâncias geométricas Metrologia 4331 – Processos de Fabricação I Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 3 4331 – Processos de Fabricação I AULA - 11 • Calibradores: Introdução Calibradores Blocos-padrão Exemplos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 4 Metrologia Industrial • Metrologia na engenharia: consiste na medição de dimensões. • Entende-se por medição o conjunto de operações para determinar o valor de uma grandeza. Metrologia = Metron (Medida) + Logos (Estudo) • A metrologia é uma das funções básicas a todo sistema de qualidade. • Para que se possa verificar a qualidade, deve-se primeiro quantificá-la através do uso de instrumentos, que devem ser calibrados em termos de unidades de medida padronizados como o metro, o quilograma, etc. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 5 Precisão e Exatidão • EXATIDÃO de medição: grau de concordância entre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro do mensurando. • PRECISÃO da medição: medida da variabilidade de uma medição, calculada pelo desvio padrão de uma sequência de medições. • Diferença entre PRECISÃO e EXATIDÃO: Preciso e não exato Preciso e exatoNão preciso e exatoNão preciso e não exato Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 6 Erro na medição • Nunca uma medição é exata, sempre existirá um certo erro na medição. – Incerteza é uma estimativa que caracteriza uma faixa de valores dentro da qual se encontra o valor verdadeiro. – Erro é a diferença entre a medida real e o valor obtido através do aparelho de medição. • Tipos de erros: – Sistemáticos: são identificáveis, podem levar a média das medições para uma direção. Ex.: variações na temperatura, deterioração da ferramenta, contaminação, etc. – Aleatórios: variações imprevisíveis, podem ter seu efeito minimizado quando se realizam várias medições. Ex.: leitura imprecisa da escala, força inadequada aplicada ao instrumento, etc. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 7 Controle de uma dimensão LIT: limite inferior da tolerância LST: limite superior da tolerância USM: incerteza do sistema de medição • A partir do valor da tolerância de fabricação (IT ou t), especifica-se qual o máximo erro admissível que pode ocorrer na medição da grandeza em questão. Não é possível afirmar com segurança que o produto está dentro de tolerância para a dimensão medida. É possível afirmar somente que existe grande probabilidade dele apresentar-se dentro dos limites de tolerância. Peça rejeitada Peça aprovada Dimensão acima do limite superior de tolerância do produto. Neste caso não é possível afirmar com segurança que o produto está fora de tolerância para a dimensão medida, isto é, que ele deveria ser refugado. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 8 Calibração • O VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia) define CALIBRAÇÃO como: – “operação que estabelece, sob condições especificadas, numa primeira etapa, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma relação visando a obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação.”. • As operações de calibração e de verificação são ambas baseadas na comparação do instrumento de medição com um instrumento padrão de modo a determinar a sua exatidão e verificar se essa exatidão continua de acordo com a especificação do fabricante. • Na calibração é recomendado que se utilize um instrumento padrão com incerteza de 10 a 5 vezes menor do que a incerteza do instrumento a ser calibrado. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 9 Rastreabilidade • A palavra rastreabilidade é uma modificação de rastreamento e significa o que é possível ser seguido até uma origem qualquer. • A norma ISO 8402 define como rastreabilidade: – “a capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item através de informações previamente registradas”. • O VIM (Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais da metrologia) define rastreabilidade como: – “propriedade dum resultado de medição pelo qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência através de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição.”. • Independente do melhor conceito, a rastreabilidade tem as mais diversas funções, tais como proteção ao consumidor, fator de segurança, meio de investigação, etc. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 10 Medição • Uma medida pode ser obtida através de duas maneiras: – Comparação direta: compara-se o objeto da medida com uma escala conveniente, obtendo-se um resultado em valor absoluto. Exemplo: medição do diâmetro de um eixo utilizando um paquímetro. – Comparação indireta: compara-se o objeto da medida com um padrão de mesma natureza ou propriedade, inferindo sobre as características verificadas. Exemplo: controle de peças com calibradores passa-não-passa. • Medições podem ser feitas em 2 momentos no processo: – Posterior ao processo: feita depois que a peça foi produzida. – Durante o processo: feita enquanto uma peça está sendo produzida. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 11 Calibradores • Tipos de calibradores (ABNT NBR 6406/80): – Calibradores de fabricação: usados na verificação de peças produzidas. – Calibradores de referência (contracalibradores): usados no controle e regulagem de calibradores de fabricação. – Blocos-padrão: usados na verificação e aferição de instrumentos de medição por leitura. • Por que utilizar calibradores de fabricação? Porque é necessário um controle rápido e eficiente das peças, com tolerâncias indicadas, após a sua fabricação. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 12 Calibradores de Fabricação • Compostos de 2 lados: – Para calibrador tampão: • Lado da dimensão inferior é chamado de lado-passa. • Lado da dimensão superior é chamado de lado-não-passa. – Para calibrador anular é o contrário. Exemplo de calibrador do tipo anular para eixos. Exemplo de calibrador do tipo tampão para furos. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 13 Calibradores de Fabricação • Calibradores são instrumentos que estabelecem os limites máximo e mínimo das dimensões que desejamos comparar. • Podem ter formatos especiais, dependendo das aplicações, como, por exemplo, as medidas de furos, eixos e roscas. • Geralmente fabricados de aço-carbono e com as faces de contato temperadas e retificadas. • Certos calibradores possuem o lado-passa feito de Metal Duro, que apresenta uma resistência ao desgaste cerca de 300 vezes maior do que o aço temperado. • Os calibradores são empregados nos trabalhos de produção em série de peças intercambiáveis, isto é, peças que podem ser trocadas entre si, por constituírem conjuntos praticamente idênticos. • Quando isso acontece, as peças estão dentro dos limites de tolerância, isto é, entre o limite máximo e o limite mínimo, quer dizer: passa / não-passa. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 14 Calibradores de Fabricação • O calibrador deve entrar no furo ou passar sobre o eixo por seupróprio peso, sem pressão. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEMCalibradores de Fabricação • A dimensão limite passa de um componente deve ser verificada com um calibrador, cujo lado-passa seja de comprimento igual ao comprimento de ajustagem da peça. • A razão do maior comprimento do lado-passa é que assim o desgaste por atrito entre o calibrador e a peça se distribui melhor. 15 Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 16 Cálculo de Calibradores • Dimensões internas até 180 mm – Lado-não-passa (LNP): Dmax ± H/2 – Lado-passa novo (LPN): (Dmin + z) ± H/2 – Lado-passa usado (LPU): Dmin – y • Dimensões internas acima de 180 mm – Lado-não-passa (LNP): (Dmax – a) ± H/2 – Lado-passa novo (LPN): (Dmin + z) ± H/2 – Lado-passa usado (LPU): Dmin – y + a Para Furos Calibradores Tampões: z = valor tabelado em milímetros, a ser acrescentado na dimensão do calibrador, em relação à dimensão mínima do furo da peça. H = tolerância de fabricação do calibrador, em milímetros. y = tolerância de desgaste do calibrador, dada em milímetros. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 17 Cálculo de Calibradores • Dimensões externas até 180 mm – Lado-não-passa (LNP): dmin ± H1/2 – Lado-passa novo (LPN): (dmax – z1) ± H1/2 – Lado-passa usado (LPU): dmax + y1 • Dimensões externas acima de 180 mm – Lado-não-passa (LNP): (dmin + a1) ± H1/2 – Lado-passa novo (LPN): (dmax – z1) ± H1/2 – Lado-passa usado (LPU): dmax + y1 – a1 Para Eixos Calibradores Anulares: Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 18 Tabela A Tampões (p/ Furos) Qualidade de trabalho > < (mm) SímBolo 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 3 6 t H/2 y z 8 0,75 1 1,5 12 1,25 1,5 2 18 1,25 3 3 30 1,25 0 6 48 1,25 0 6 75 2,5 0 12 120 2,5 0 12 180 6 0 24 300 6 0 24 480 6 0 48 750 6 0 48 6 10 t H/2 y z 9 0,75 1 1,5 15 1,25 1,5 2 22 1,25 3 3 36 1,25 0 7 58 1,25 0 7 90 3 0 14 150 3 0 14 220 7,5 0 28 360 7,5 0 28 580 7,5 0 56 900 7,5 0 56 10 18 t H/2 y z 11 1 1,5 2 18 1,5 2 2,5 27 1,5 4 4 43 1,5 0 8 70 1,5 0 8 110 4 0 16 180 4 0 16 270 9 0 32 430 9 0 32 700 9 0 64 1100 9 0 64 18 30 t H/2 y z 13 1,25 1,5 2 21 2 3 3 33 2 4 4 52 2 0 9 84 2 0 9 130 4,5 0 19 210 4,5 0 19 330 10,5 0 36 520 10,5 0 36 840 10,5 0 72 1300 10,5 0 72 30 50 t H/2 y z 16 1,25 2 2,5 25 2 3 3,5 39 2 5 6 62 2 0 11 100 2 0 11 160 5,5 0 22 250 5,5 0 22 390 12,5 0 42 620 12,5 0 42 1000 12,5 0 80 1600 12,5 0 80 Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 19 Tabela B Anulares (p/ Eixos) Qualidade de trabalho > < (mm) Símbolo 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 3 6 t H1/2 y1 z1 8 1,25 1,5 2 12 1,25 1,5 2 18 2 3 3 30 2 0 6 48 2 0 6 75 2,5 0 12 120 2,5 0 12 180 6 0 24 300 6 0 24 480 6 0 48 750 6 0 48 6 10 t H1/2 y1 z1 9 1,25 1,5 2 15 1,25 1,5 2 22 2 3 3 36 2 0 7 58 2 0 7 90 3 0 14 150 3 0 14 220 7,5 0 28 360 7,5 0 28 580 7,5 0 56 900 7,5 0 56 10 18 t H1/2 y1 z1 11 1,5 2 2,5 18 1,5 2 2,5 27 2,5 4 4 43 2,5 0 8 70 2,5 0 8 110 4 0 16 180 4 0 16 270 9 0 32 430 9 0 32 700 9 0 64 1100 9 0 64 18 30 t H1/2 y1 z1 13 2 3 3 21 2 3 3 33 3 4 5 52 3 0 9 84 3 0 9 130 4,5 0 19 210 4,5 0 19 330 10,5 0 36 520 10,5 0 36 840 10,5 0 72 1300 10,5 0 72 30 50 t H1/2 y1 z1 16 2 3 3,5 25 2 3 3,5 39 3,5 5 6 62 3,5 0 11 100 3,5 0 11 160 5,5 0 22 250 5,5 0 22 390 12,5 0 42 620 12,5 0 42 1000 12,5 0 80 1600 12,5 0 80 Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 20 Exemplo 1 Calcular o calibrador-tampão 11,700H10 Resolução: De acordo com a tabela A, para a dimensão 11,700H10 encontram-se os valores: t = 70 m H/2 = 1,5 m y = 0 z = 8 m Para tolerância H: Ai = 0 e As = t assim, Dmáx = 11,770 mm Dmin = 11,700 mm Portanto: LNP = Dmax ± H/2 = 11,770 0,0015 mm LPN = (Dmin + z) ± H/2 = 11,708 0,0015 mm LPU = Dmin – y = 11,700 mm Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 21 • Representação esquemática do calibrador-tampão 11,700H10 Exemplo 1 (Novo) (+0,0015) (- 0,0015) (+0,0015) (- 0,0015) Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 22 Exemplo 2 Calcular o calibrador-tampão 11,200C10 Resolução: De acordo com a tabela A, para a dimensão 11,200 IT10 encontram-se os valores: t = 70 m H/2 = 1,5 m y = 0 z = 8 m Para o campo de tolerância C: Ai = 95 m → As = 165 m assim, Dmáx = 11,365 mm Dmin = 11,295 mm Portanto: LNP = Dmax ± H/2 = 11,365 0,0015 mm LPN = (Dmin + z) ± H/2 = 11,303 0,0015 mm LPU = Dmin – y = 11,295 mm Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 23 Exemplo 3 Calcular o calibrador-anular 34,200h11 Resolução: De acordo com a tabela B, para a dimensão 34,200h11 encontram-se os valores: t = 160 m H1/2 = 5,5 m y1 = 0 z1 = 22 m Para tolerância h: ai = -t e as = 0 assim, dmáx = 34,200 mm; dmin = 34,040 mm Portanto: LNP = dmin ± H1/2 = 34,040 0,0055 mm LPN = dmax – z1 ± H1/2 = 34,178 0,0055 mm LPU = dmax + y1 = 34,200 mm Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 24 • Representação esquemática do calibrador-anular 34,200h11 Exemplo 3 Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 25 Instrumentos de medição • Calibradores: – Anular usado para furos e tampão para eixos. – Existem também os verificadores de raio, usados para verificar cantos arredondados. – Utiliza o método de comparação para verificar conformidade. Verificadores de raio Calibradores anulares Calibradores tampão Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 26 Calibradores • Calibrador de boca escalonada: – Para verificações com maior rapidez, foram projetados calibradores de bocas escalonadas ou de bocas progressivas. Fixos Ajustáveis Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 27 Calibradores • Calibrador chato: – Para dimensões internas, na faixa de 80 a 260 mm, tendo em vista a redução de seu peso, usa-se o calibrador chato ou calibrador de contato parcial. Para dimensões internas entre 80 e 260 mm, usa-se o calibrador escalonado. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 28 Calibradores • Para dimensões acima de 260 mm, usa-se o calibrador tipo vareta, que são hastes metálicas com as pontas em forma de calota esférica: Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 29 Calibradores • Calibrador de rosca: − O calibrador de rosca pode ser do tipo calibrador de anel, composto por dois anéis, sendo que um lado passa e o outro não passa, para a verificação da rosca externa. − O outro calibrador é do tipo tampão de rosca, servindo a verificação de rosca interna. − A extremidade de rosca mais longa do calibrador tampão verifica o limite mínimo: ela deve penetrar suavemente, sem ser forçada, na rosca interna da peça que está sendo verificada. Fala-se "lado passa“, − A extremidade de rosca mais curta, “lado não-passa”, verifica o limite máximo. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 30 Calibradores fixos (Verificadores de Rosca) Pentes de Rosca Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 31 Calibradores Cônicos: • Verifica-se o diâmetro pela posição de penetração do calibrador. • Esse método é muito sensível na calibração de pequenas inclinações. calibrador tampão cônico calibrador anel cônico Calibradores Prof. Dr. Norival NetoUniversidade Estadual de Maringá - UEM 32 Calibradores tampões Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 33 Calibradores fixos Verificadores de Folga Verificadores de Fieiras Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 34 Calibradores fixos Calibradores para Furos e Rasgos Verificadores de Ângulos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 35 Blocos-Padrão • Para realizar qualquer medida, é necessário estabelecer previamente um padrão de referência. • Em 1898, C. E. Johanson solicitou a patente de blocos-padrão: peças em forma de pequenos paralelepípedos, padronizados nas dimensões de 30 ou 35 mm x 9 mm, variando de espessura a partir de 0,5 mm. • Atualmente, nas indústrias, são encontrados blocos-padrões em milímetro e em polegada. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 36 • Os Blocos-Padrão são de grande utilidade nos dispositivos de medição, nas traçagens de peças e nas próprias máquinas operatrizes. • Existem jogos de blocos-padrão com diferentes quantidades de peças. Não devemos, porém, adotá-los apenas por sua quantidade de peças, mas pela variação de valores existentes em seus blocos fracionários. Blocos-Padrão Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 37 • As dimensões dos blocos-padrão são extremamente exatas, mas o uso constante pode interferir nessa exatidão. • Por isso, são usados os blocos-protetores, mais resistentes, com a finalidade de impedir que os blocos-padrão entrem em contato direto com instrumentos ou ferramentas. Exemplo da composição de um jogo de blocos-padrão: 114 peças, já incluídos dois blocos protetores: 2 - blocos-padrão protetores de 2,00 mm de espessura; 1 - bloco-padrão de 1,0005 mm; 9 - blocos-padrão de 1,001; 1,002; 1,003 .......... 1,009 mm; 49 - blocos-padrão de 1,01; 1,02; 1,03 .......... 1,49 mm; 49 - blocos-padrão de 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 .......... 24,5 mm; 4 - blocos-padrão de 25; 50; 75 e 100 mm. Blocos-Padrão • Blocos individuais de liga de aço, cerâmica ou metal duro, com forma precisa, tratados termicamente e aliviados de tensão. • Superfícies rigorosamente planas, lisas e paralelas. Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 38 • Exemplos: Blocos-Padrão Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 39 Colagem de Blocos-Padrão (atração molecular): Blocos-Padrão Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 40 Acessórios de Blocos-Padrão: Blocos-Padrão Graminho Calibrador de Cilindro Calibrador de Anel Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 41 Calibragem de micrômetro interno de dois contatos. Ponta para traçar, com exatidão, linhas paralelas à base. Exemplos de utilização: Blocos-Padrão Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 42 • Evitar a oxidação pela umidade, marcas dos dedos ou aquecimento utilizando luvas sempre que possível. • Evitar quedas de objetos sobre os blocos e não deixá-los cair. • Limpar os blocos após sua utilização com benzina pura, enxugando-os com camurça ou pano. • Antes de guardá-los, é necessário passar uma leve camada de vaselina (os blocos de cerâmica não devem ser lubrificados). • Evitar contato dos blocos-padrão com desempeno, sem o uso dos blocos protetores. • Evitar a atuação de radiação térmica, campos magnéticos e elétricos. • Manter em suas respectivas embalagens quando não usados. • Evitar deixar os blocos padrão aderidos por muito tempo. Cuidados: Blocos-Padrão
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