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Resumo Função renal

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FUNÇÃO RENAL 
DISCENTE: Caio Nogueira 
• Creatinina: Catabólito de proteínas musculares 
➔ O que sobra da degradação de proteínas musculares; 
• Ureia: Catabólito de proteínas alimentares 
➔ O que sobra de degradação de alimentos proteicos. 
 
Doença renal vs injuria renal 
• Injúria renal aguda ou doença renal crônica não possuem 
cura, o que se pode fazer é retardar a progressão da lesão 
por meio de condutas terapêuticas; 
• Geralmente as lesões renais são tempo dependente, ou seja, 
quanto maior o tempo da lesão, mais chances de evoluir para 
um quadro crônico. 
 
Principais causas de doenças renais 
• Doenças tubulares 
➔ Nefrotoxicidade a fármacos →Glicosuria renal primária 
➔ Diabetes insipdus → Sindrome de fanconi 
• Deve-se ter em mente que o túbulo é responsável pelo 
processo de reabsorção, por uma parte da secreção de 
algumas substâncias (ex: creatinina), além do processo de 
concentração e diluição urinária. 
• Doenças glomerulares (GN membranosa, proliferativa, 
membranoproliferativa e glomeruloesclerose) 
➔ Nota-se na urinalise a presença de proteinúria devido a 
lesão glomerular, permitindo que substâncias com alto 
peso molecular (ex: albumina) passem; 
➔ Proteína tende a chegar na porção tubular e obstruir, 
rompendo o túbulo; 
➔ Em decorrência disso, pode-se encontrar cilindros. 
 
• Tipos de doenças glomerulares: 
 
➔ Bacteriana: piometra, endocardite bacteriana...) 
- Piometra aberta: presença de secreção vaginal 
purulenta; 
- Piometra fechada: aumento do abdômen devido acúmulo 
de pus; 
- Escherichia coli tem preferência por rim e coração, 
devido a isso a piometra crônica pode evoluir também para 
um quadro de endocardite bacteriana. 
 
➔ Parasitaria (dirofilariose) 
- Provoca lesões tubulares e glomerulares. 
 
➔ Neoplasia 
- linfoma renal ( mais comum em felinos): causa aumento 
do volume renal e proteinúria. 
 
➔ Outros: pancreatite 
 
Principais doenças renais em felinos que evoluem para DRC: 
• Nefrite tubulointersticial crônica; 
• Linfoma renal; 
• Pielonefrite crônica 
- Pode ser secundária a uma cistite mal tratada, onde o 
agente bacteriano permanece por muito tempo no organismo. 
 
• Glomerulonefrite crônica 
- Devido a não identificação (que seria possível com biopsia 
renal, mas muitos tutores não permitem) da causa base. 
 
• Infecciosas: FeLV, Pif e Fiv 
• Idiopática 
- Rins policísticos, bem comum em gatos persas; 
- Pseudocisto perinéfrico; 
- Amiloidose renal; 
- Hipercalcemia. 
 
Reconhecimento dos principais sintomas de gatos com DRC 
• Poliúria e polidipsia; 
• Perda de peso progressiva; 
- Adaptação orgânica ao excesso de ureia. 
• Anorexia, náusea e vômito; 
- Relacionadas com a uremia, pois a ureia é totalmente tóxica 
ao organismo e tem preferência pelo sistema gastrointestinal, 
aumentando a concentração de ácido clorídrico, causando 
gastrite; 
- Excesso de ureia age também no centro de controle da fome 
e vômito, causando falta de apetite e vômitos esporádicos. 
• Desidratação; 
- Se não corrige a desidratação, a tendência é a piora da 
condição renal; 
- Baixa volemia ativa o SRAA, que faz vasoconstrição para 
liberar sangue primordialmente para coração e cérebro, 
deixando os rins em situação complicada, pois menos sangue 
chega aos rins, interferindo diretamente na produção de 
urina. 
- Animal apresenta anúria e oligúria. 
• Mucosas pálidas; 
- Deficiência na produção de eritropoetina, anemia grave. 
• Úlceras orais- margens laterais da língua; 
• Rins diminuídos de tamanho; 
- A partir do momento que tenho a lesão renal, se destrói uma 
massa de nefrons importantes que não são regenerados. 
• Grande volume urinário na bexiga. 
- Devido quadro obstrutivo. 
 
 
No caso de doença renal o US 
é fundamental para identificação 
precoce da doença 
 
 
Estadiamento da doença renal 
 
 
• Para se fazer o estadiamento da DRC, o primeiro exame é 
avaliar a creatinina sérica; 
• Um ponto negativo, é que é preciso uma destruição massiva 
de massa renal pra creatinina começar a aumentar, ou seja, é 
um marcador tardio; 
• Para tentar solucionar isso o SDMA foi colocado como 
marcador precoce da doença renal, auxiliando a creatinina. 
• Essa classificação serve pra determinar um tratamento e um 
prognóstico adequado pra esse paciente 
 
 
Já para o estadiamento da injúria renal... 
• A classificação é baseada na concentração da creatinina e 
secundariamente na produção urinária; 
• Observa-se se o paciente está com quadro de azotemia ou 
não; 
• Associado ou não com anúria ou oligúria; 
• Quanto maior o tempo de anúria ou oligúria, mais grave é a 
classificação; 
• Para fazer a avalição de volume urinário, deve-se esvaziar a 
vesícula urinaria, e deixar esse paciente 1h sem fluído para 
observar a produção urinaria, mas torna-se impossível pois 
pode agravar o quadro clínico do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Quando classificamos o paciente em estágios, basicamente o 
que a gente avalia é a capacidade de filtração; 
• Paciente grau 1 tem uma performace de filtração que não é 
100%, mas é suficiente para que não tenha sinais de doença 
renal; 
• Paciente grau 2 já tem filtração bem comprometida; 
• Conforme vai aumentando, a filtração torna-se quase nula. 
 
 
 
• Avaliar aqui o tipo de proteinúria: pré-renal, renal ou pós-
renal. 
• Importância de avaliar a creatina, pois ela é excretada 
exclusivamente pela filtração glomerular, ou seja, quando 
está aumentada indica lesão no órgão; 
• É considerado proteinúrico quando a lesão é renal. 
 
 
• Na veterinária, a hipertensão é geralmente secundária a um 
problema renal ou cardiáco; 
• A pressão pode estar aumentada em decorrência do estressa, 
ou seja, não é considerada uma hipertensão verdadeira; 
• O paciente com hipertensão severa (< 180), caso não seja 
controlada pode apresentar alterações diversificadas como 
descolamento de retina e cegueira súbita. 
 
 
 
 
 
Função renal- Parâmetros 
• Creatinina; 
• Ureia; 
• Proteína total e frações: albumina e globulina; 
• Sódio; 
• Potássio; 
• Cálcio; 
• Fósforo; 
• Glicose. 
Ureia 
• Avaliação indireta da função renal 
- Pois tem muitos fatores não renais que influenciam 
diretamente na concentração de ureia; 
- Ex: Dieta hiper proteica= ureia aumentada. 
 
• Melhor marcador do estado clínico do animal; 
• Quanto maior o valor sérico, mais sintomas clínicos; 
• Quanto maior a ingestão proteica, maior o valor sérico; 
• Uremia grave pode provocar vasculite, comum presença de 
úlceras e sangramento na região gengival. 
 
Creatinina 
• Padrão ouro de diagnóstico de doença renal; 
• Produzida e liberada a partir dos músculos; 
• Filtração glomerular é a melhor rota de excreção; 
• Quanto maior a massa muscular, maior o valor sérico; 
- Clínico deve usar essa informação pra interpretar 
individualmente cada animal; 
- Ex: Se eu tenho um pinscher que pesa 1,5kg e um rottweiler 
que pesa 35kg, se os dois tiverem 4 de creatinina, os dois 
estão ruins, mas o pinscher está pior por ter menos massa 
muscular. 
 
• Permite avaliar o estágio da função renal; 
• Documenta a progressão da doença. 
 
Uma coisa que é muito importante 
deixar claro é que, a não ser que o quadro 
de azotemia seja pré ou pós renal, o valor 
de creatinina dificilmente volta ao normal. 
 
• Paciente geriátrico e neonato tende a ter menor concentração 
de creatinina devido menor massa muscular. 
 
Fósforo 
• Adaptação para manter o nível sérico normal (IRC); 
• Relação direta com a creatinina, ou seja, aumentou a 
creatinina ele também aumenta; 
• IRA ocorre aumento abrupto de fósforo, contudo não tem 
tempo hábil de causar complicações mais severas como 
hiperparatireoidismo secundário renal; 
• IRC e agudização de IRC valor sérico semelhante a Cr; 
 
• Hiperfosfatemia 
 
➔ Se encontra entre os distúrbios circulatórios mais comuns 
em casos deIRC; 
➔ 52% dos felinos com IRC apresentam; 
➔ Em cães jovens com IRC, 96%; 
➔ Eliminado através da filtração glomerular, se o rim não 
funciona a tendência é ter um acúmulo dessa substância; 
➔ A consequência é o desenvolvimento e a progressão de 
hiperparatireoidismo secundário renal. 
 
 
• Organismo entende que se o fósforo está aumentado é porque 
o cálcio está baixo, só que ele está dentro do normal, só que o 
organismo não entende dessa forma e começa a “extrair” 
cálcio de todo lugar; 
• Ex: “tira” cálcio dos ossos longos, com isso o paciente tem 
mais facilidade de ter fraturas; 
• Com esse processo, provoca-se fases hipercalcêmicas 
primárias, mineralizando vários tecidos moles como os rins, 
miocárdio, cérebro, etc. Tudo vai calcificando... 
 
Cálcio 
• Tem relação diretamente proporcional com a creatinina; 
• O período de modificação da concentração de cálcio em 
comparação com o fósforo; 
• Muito comum paciente com neoplasia maligna apresentar 
hipercalcemia devido a síndrome paraneoplasica; 
• Variável na IRC; 
• Geralmente está com valor sérico aumentado em doenças 
graves; 
• Presença de hipocalcemia na IRA e agudização da IRC, devido 
equilíbrio na relação cálcio/fósforo; 
 
• Hipercalcemia 
 
➔ Pode ser causa ou resultado de IRA; 
➔ Hipercalcemia moderada ou grave (igual ou maior a 13,0 
mg/dL- desordens hipercalcêmicas primárias- IRA; 
➔ Tratamento: 
- Diurese salina e adm de diuréticos (furosemida); 
- Glicocorticóides (facilita excreção de cálcio) - interfere 
no diagnóstico de desordens primárias (linfosarcoma). 
 
• Hipocalcemia 
 
➔ Comum: intoxicação por etilenoglicol (reduz cálcio viável); 
➔ Correção e acidose metabólica (acidose resulta em altas 
concentrações de cálcio ionizado) 
➔ Tremores e convulsões- adm de cálcio para reverter o 
quadro, mas pode tirá-lo de hipo e levar a hipercalcemia; 
➔ Preparação de cálcio- CAUTELA- pacientes 
hiperfosfatêmicos (só posso corrigir a concentração de 
cálcio depois de corrigir a de fósforo, pois há risco de 
mineralização de tecidos moles). 
 
Potássio 
• Quanto maior a produção urinária, mais potássio se perde e o 
contrário também é valido; 
• Em pacientes nefropatas associados a oligúria ou anúria (IRA), 
o potássio é retido (acumula); 
• O efeito mais nocivo está relacionado ao coração, paciente 
apresenta arritmias importantes. 
 
 
• Hipocalemia 
➔ IRC= Hipopotassemia= poliúria com polidipsia; 
➔ Gatos= astenia(fraqueza) muscular, cabeça baixa. 
• Tratamento: 
➔ Suplementação oral: 
➔ Solução de cloreto de potássio; 
➔ Elixir de potássio diluído em água para evitar emese; 
➔ Gluconato de potássio. 
 
Bicarbonato 
• Tem reação inversa com a creatinina, se a cretina aumenta 
ele diminui, mudando o pH sanguíneo de forma importante 
ficando extremamente ácido; 
• Em decorrência disso ocorre acidose metabólica; 
• Acontece tanto em paciente com IRA tanto em paciente com 
DRC; 
• Rim é o sítio de ligação de bicarbonato (pâncreas assume 
esse papel as vezes, mas não é a mesma capacidade renal); 
• Deve-se tratar com urgência; 
 
 
 
• Se a hemoglobina carbamilada for elevada, significa que a 
ureia já está elevada há muito tempo; 
 
Cistatina C 
• Proteína de baixíssimo peso molecular, que é livremente 
filtrada pelo glomérulo; 
• Quando quero fazer uma avaliação da capacidade de filtração 
glomerular, é valido utilizar substâncias com essa 
característica; 
• Concentração sérica depende quase que exclusivamente da 
capacidade de filtração glomerular; 
• Indica progressão da doença renal por meio da avaliação da 
TFG; 
• Não influenciado pelo sexo, idade e ingestão de proteínas. 
- Exceto em cães com valor em kg acima de 15. 
 
SDMA 
 
• Considerado na veterinária como um novo biomarcador; 
• Resultante da metilação intracelular do aminoácido arginina; 
• Eliminada principalmente através da filtração glomerular: 
- Igual ou superior a 90% 
 
• Quando eu tenho algum grau de disfunção (em torno de 25 a 
30%) o SDMA já começa a elevar; 
• Não sofre influências extrarenais (massa muscular e 
alimentação); 
• O grande problema é o preço. 
• Não é eficaz para o paciente em estágio final da doença renal. 
 
O que mais posso solicitar para avaliar função renal?

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