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Hans Kelsen

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Teoria Geral do Direito 
Teoria do Direito em Kelsen 
 
Alynne Moura 
Direito Unichristus 
Hans Kelsen 
Jurista e filósofo austríaco, sendo um dos 
mais importantes teóricos do século XX. 
Responsável pela Teoria Pura do Direito, 
baseado no movimento positivista, 
defendeu a separação do Direito e da 
Justiça. 
Não acredita no conceito de justiça e moral 
também pela época em que vivia, na 
segunda grande guerra, logo, a razão fazia a 
justiça e ambas eram falhas. 
Teoria Pura do Direito 
O ser (fato) e o dever-ser (norma), ausência 
de juízo de valor. 
SER – fato (fonte jurídica material) 
DEVER SER – norma (fonte jurídica formal) 
Intenção de excluir da ciência jurídica as 
apreciações filosóficas referentes a valores 
e as apreciações sociológicas referentes a 
fatos. O Direito, então, passa a se distinguir 
inteiramente das outras ciências, 
adquirindo autonomia. Ele não se 
interessava pelo que a norma dizia, mas 
como dizia, assim, em oposição ao 
normativismo concreto que leva em conta a 
tridimensionalidade do direito (fato, valor e 
norma), propôs um normativismo abstrato, 
considerando a norma jurídica esvaziada de 
seu conteúdo (apenas estrutura lógica). 
Princípio Metodológico Fundamental 
Busca desenvolver o conteúdo 
excepcionalmente científico do direito – 
epistemologia jurídica -. Destinada 
somente aos cientistas do direito, para o 
estudo do direito, aos órgãos e entidades 
aplicadoras das normas não cabe nada 
além disso. O objeto da ciência se torna a 
norma posta, os fatores valorativos que 
interferem na produção da norma não 
importam à ciência jurídica. Deve haver 
neutralidade, sendo irrelevantes, mais uma 
vez, os valores que motivaram a norma. A 
pureza de Kelsen se refere à definição sólida 
de seu objeto de estudo e de sua 
neutralidade: 
• Objeto de estudo – Corte 
Epistemológico: ao cientista do 
direito cabe somente o estudo da 
norma posta 
• Neutralidade – Corte axiológico: 
neutralidade advinda da separação 
dos valores do estudo do direito 
Sistema Estático e Sistema Dinâmico 
• Estático – normas como 
reguladoras do comportamento 
humano 
• Dinâmico – normas reguladoras do 
processo de produção e aplicação 
normativa 
Norma Hipotética Fundamental 
Apenas no mundo das ideias, acima da 
constituição, que se trata da norma 
suprema do ordenamento, deve haver uma 
norma hipotética no qual até mesmo a 
constituição possa se basear para ser 
válida. 
A norma mais geral e abstrata seria a norma 
hipotética fundamental, completamente 
vazia de conteúdo, ela teria existência 
lógico-jurídica. Sendo um suposto 
gnosiológico, quer dizer, uma 
pressuposição necessária para possibilitar o 
conhecimento científico do ordenamento 
jurídico. 
Críticas a Norma Hipotética Fundamental: - 
Não é hipotética, porque a hipótese 
pressupõe um método empírico; - Não é 
fundamental, porque o fundamento é a 
razão de ser de algo, portanto, precisa ser 
um fundamento sólido.

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