Buscar

Tecido Conjutivo Propriamente Dito- Matriz Extracelular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DISCIPLINA: IB185- HISTOLOGIA HUMANA
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO- MATRIZ EXTRACELULAR
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Matriz Extracelular
Características Gerais
A Matriz Extracelular é a porção não celular de um tecido, sendo um composto de
macromoléculas que se situa no meio externo da célula. É composta por proteínas,
carboidratos e moléculas que são produzidas pelas células e eliminadas para o meio
extracelular, essas moléculas ao serem secretadas ligam-se entre si, formando um todo bem
estruturado e estável. Essa estrutura, ainda que temporária, é bastante resistente.
Sua composição varia conforme as células presentes no tecido conjuntivo. Geralmente ela é
formada por uma parte fibrilar, com as fibras colágenas, as fibras reticulares e/ou as fibras
elásticas, e por uma parte não fibrilar, a substância fundamental, com os glicosaminoglicanos
(polissacarídeos), as proteoglicanas (proteínas) e as glicoproteínas (proteínas ligadas a
glicídios). A matriz extracelular proporciona suporte estrutural ao tecido e regula o
comportamento das células, influenciando sua proliferação, diferenciação, migração,
morfologia, atividade funcional e sobrevivência.
Na matriz, fibras de colágeno
estão entrelaçadas com uma classe
de proteoglicanos carregadores de
carboidratos, que podem estar
presos a um longo esqueleto
polissacarídico como mostrado na
figura. A matriz extracelular
também contém muitos outros
tipos de proteínas e carboidratos.
As integrinas- proteínas de
adesão- ancoram a célula à matriz
extracelular. Além disso, elas
ajudam a célula a perceber seu
ambiente.
As fibronectinas (mostradas em
verde), podem atuar como pontes
entre integrinas e outras proteínas
da matriz extracelular, como o
colágeno.
Composição
Fibras
As fibras são estruturas muito alongadas constituídas por proteínas polimeralisadas, elas
podem ser classificadas em dois grandes grupos: as colágenas (fibras colágenas e reticulares)
e as elásticas.
● Fibras Colágenas:
Mais comumente encontrada no tecido conjuntivo, é a
proteína mais abundante do corpo (aproximadamente
30%). Sua principal função é conferir força e
flexibilidade ao tecido conjuntivo. Estão presentes, por
exemplo, no tendão, na derme, na cápsula dos órgãos,
na cartilagem fibrosa e nos ossos.
● Fibras Reticulares (colágeno do tipo III):
São fibras colágenas extremamente finas e que
formam um complexo de redes flexíveis ao redor dos
órgãos que é muito importante, principalmente em
órgãos e estruturas que passam por constante
mudanças em sua forma e tamanho como artérias,
baço, fígado, útero e camadas musculares do
intestino; pode ser distinguida das outras fibras
colágenas pela presença de alguns resíduos de
carboidratos.
● Fibras Elásticas:
São longos fios de uma proteína chamada elastina,
são fibras mais finas que as colágenas. Elas conferem
elasticidade ao tecido conjuntivo, completando a
resistência das fibras colágenas. Ligam-se formando
uma malha, a qual cede facilmente às trações
mínimas, porém retomam sua forma inicial logo que
cessam as forças deformantes- podem ser esticadas
até cerca de 150% de seu comprimento em repouso
antes de sofrerem ruptura. Quando puxamos e
soltamos a pele da parte de cima da mão, são as fibras
elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma
original.
Substância Fundamental
A substância fundamental, conhecida como substância amorfa (sem forma definida), é
formada por macromoléculas aniônicas como: glicosaminoglicanos, proteoglicanos e
glicoproteínas de adesão (como a laminina, a fibronectina, entre outras). Com um aspecto
viscoso, transparente, homogêneo e sendo altamente hidrofílica (solúvel em água), a
substância fundamental serve para preencher o espaço entre as células do tecido conjuntivo,
lubrificar, hidratar, difundir nutrientes e servir de barreira contra a entrada de
microorganismos.
Fluido extracelular
Chamado também de fluido tissular ou líquido intersticial, é o componente fluido do sangue,
semelhante ao plasma, que perfunde (atravessa lenta e continuamente) por toda a substância
fundamental. O seu conteúdo está cheio de íons e substâncias difusíveis tais como: água,
nutrientes, oxigênio, substâncias que vem da corrente sanguínea, dióxido de carbono e
excreta celular. O fluido extracelular sai da rede vascular na extremidade arterial dos
capilares e retorna ao sistema circulatório na extremidade venosa dos capilares e nas vênulas,
enquanto o excesso de fluido entra nos capilares linfáticos.
Funções
Devido à sua diversidade, a matriz extracelular pode exercer diversas funções como:
● Formar uma estrutura de suporte essencial para as células;
● Controlar a comunicação entre as células;
● Separar tecidos;
● Regular processos celulares como crescimento, migração e diferenciação;
● Preencher espaços vazios.
A matriz pode ser dividida em dois grupos com uma estrutura específica cada, diferindo um
pouco em suas funções. Os primeiros são chamados de matrizes intersticiais. Esse grupo
circunda as células. O segundo grupo é chamado de matrizes pericelulares e são associados às
células.
A membrana basal é um importante exemplo de matriz pericelular. Essa membrana está
localizada entre o tecido epitelial e o conjuntivo. Ela funciona como uma espécie de suporte
para o tecido epitelial, fornecendo uma camada que mantém as células do tecido juntas.
Porém, a maior parte da matriz extracelular é de matrizes intersticiais, encontradas
principalmente nos tecidos conjuntivos.
Reparo de Tecidos
O mecanismo que repara o tecido danificado de nosso corpo depende da matriz extracelular,
uma vez que as proteínas presentes nela, por meio das interações entre a fibrina (proteína
envolvida na coagulação) e a fibronectina, fornecem integridade estrutural durante o reparo.
Isso serve como base para a adesão e migração celular. A matriz extracelular recém
depositada no ferimento pode ser remodelada para formar tecido por meio da ligação cruzada
de fibras de colágeno.
Matriz Extracelular x Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Existem dois subtipos de tecido conjuntivo propriamente dito:
Tecido Conjuntivo Frouxo
Tem quantidades quase iguais de células, fibras e substância fundamental. As células
principais são os fibroblastos. As fibras de colágeno da matriz extracelular são escassamente
distribuídas, e é por isso que esse tipo de tecido é chamado de "frouxo" ou "laxo". Além das
fibras de colágeno, também estão presentes quantidades moderadas de fibras reticulares e
elásticas.
Tecido conjuntivo denso
Tem menos células do que o frouxo.
Em contrapartida, sua matriz é
densamente repleta de fibras de
colágeno. Com base no arranjo das
fibras, existem dois subtipos de tecido
conjuntivo denso: o modelado que tem
as fibras de colágeno alinhadas
paralelamente umas às outras,
fornecendo ao tecido alta resistência
unidirecional ao stress; e o não
modelado, formado por fibras de
colágeno entrelaçadas aleatoriamente,
formando uma rede tridimensional
resistente à distensão em todas as
direções.
Tecido conjuntivo propriamente dito denso, não
modelado: Derme (camada reticular). Podemos
observar os núcleos celulares em menor
quantidade e a abundância da matriz celular.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, Diego Pereira de. Tecido Conjuntivo. Universidade Federal de Goiás. LAAN-
Laboratório de Anatomia Animal. Disponível em: Tecido Conjuntivo
BiologiaNet. Tecido Conjuntivo. Disponível em: Tecido conjuntivo: composição, funções,
tipos
Histologia Interativa- Universidade Federal de Alfenas. Tecido Conjuntivo. Disponível em:
Tecido Conjuntivo – Histologia Interativa
Histologia Nerd. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito. Disponível em: TECIDO
CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Khan Academy. A matriz extracelular e a parede celular. Disponível em: A matriz
extracelular e a parede celular (artigo)
MONTANARI, Tatiana. Tecido Conjuntivo. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Disponível em: UFRGS - Tecido Conjuntivo
Reabilitech, tecnologia em reabilitação. Matriz extracelular: saiba tudo sobreela e seu papel
na fisioterapia. Disponível em: Matriz extracelular: saiba tudo sobre ela e seu papel na
fisioterapia
SANTOS, Guilherme Pinheiro. Tecido Conjuntivo. Universidade Federal de Goiás. LAAN-
Laboratório de Anatomia Animal. Disponível em: Tecido Conjuntivo | LAAN
Slideshare. Matriz Extracelular. Disponível em: Matriz extracelular
Universidade Federal do Espírito Santo. Histologia e Embriologia. Disponível em: Tecido
Conjuntivo | Histologia e Embriologia
VIEIRA, Rafael. Visão geral e Tipos de tecido Conjuntivo. Kenhub. Disponível em: Tecido
conjuntivo: funções, tipos e matriz extracelular
Wikipédia, a enciclopédia livre, 2021. Derme. Disponível em: Derme – Wikipédia, a
enciclopédia livre
Wikipédia, a enciclopédia livre, 2021. Integrina. Disponível em: Integrina – Wikipédia, a
enciclopédia livre
Wikipédia, a enciclopédia livre, 2020. Matriz Extracelular. Disponível em: Matriz
extracelular – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/707/o/Tecido_Conjuntivo.pdf?1426640183
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-conjuntivo/
http://histologianerd.blogspot.com/2013/04/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html
http://histologianerd.blogspot.com/2013/04/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html
https://pt.khanacademy.org/science/biology/structure-of-a-cell/cytoskeleton-junctions-and-extracellular-structures/a/the-extracellular-matrix-and-cell-wall
https://pt.khanacademy.org/science/biology/structure-of-a-cell/cytoskeleton-junctions-and-extracellular-structures/a/the-extracellular-matrix-and-cell-wall
https://www.ufrgs.br/auladehisto/pdf/3tecconjuntivo.pdf
https://blog.reabilitech.com.br/matriz-extracelular/
https://blog.reabilitech.com.br/matriz-extracelular/
https://laan.jatai.ufg.br/n/72163-tecido-conjuntivo
https://pt.slideshare.net/danilo160190/matriz-extracelular-5770913
https://histoembrio.saomateus.ufes.br/tecido-conjuntivo
https://histoembrio.saomateus.ufes.br/tecido-conjuntivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visao-geral-e-tipos-de-tecido-conjuntivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visao-geral-e-tipos-de-tecido-conjuntivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Derme
https://pt.wikipedia.org/wiki/Derme
https://pt.wikipedia.org/wiki/Integrina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Integrina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_extracelular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_extracelular

Outros materiais