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SISTEMAS DE SAÚDE PELO MUNDO
-EUA
Homem pagou cerca de 12 mil dólares por uma cirurgia para colocar parte do seu dedo que tinha sido decepado. 
Mesmo quem tem plano de saúde, muitas vezes não tem uma boa cobertura para determinados tratamentos e medicamentos.
Se o indivíduo possuir alguma doença como diabetes, a maioria dos planos de saúde não aceitam. Muitos fazem criteriosas investigações para descobrir alguma doença que não foi informada pelo usuário do plano, para dessa forma, poder negar o tratamento. 
Hillary Clinton que era a mulher do presidente dos EUA, iniciou a implantação de um sistema de saúde nacional universal. A medicina social, foi vista como uma tentativa de implementar o socialismo. A tentativa foi fracassada. 
A indústria farmacêutica tem forte influência no país, com a compra de congressistas. 
A prisão de Guatanamo (base norte americana) oferece tratamento gratuito a saúde a prisioneiros acusados de terrorismo, mas não oferece gratuidade aos voluntários que ajudaram no ataque de 11 de setembro.
Canadá, Inglaterra e França: universal
Cuba: referência em saúde da família, com foco na medicina preventiva. 
Principais formas de financiamento da saúde: imposta e taxas; contribuições sociais; seguros e planos de saúde particulares; desembolso dos próprios pacientes; doações, caridade ou serviço voluntariado.
Os países desenvolvidos geralmente desenvolvem maior porcentagem do PIB com a saúde (como no caso do EUA que gasta 17%).
EUA possui gasto em cerca de 9 mil dólares por pessoa (a saúde é algo caro), já no BRA é cerca de mil dólares por pessoa. Por esse motivo, as seguradoras de saúde dos EUA restringem/não aceitam no plano, pessoas que possuam comorbidades e podem exigir uma coparticipação.
Não conta com sistema universal da saúde; planos de saúde com custo elevado; 
Apenas idosos ou pobres comprovadamente, podem receber atendimento médico bancado pelo governo (Medicare e Medicaid, respectivamente). 
Planos de saúde privados: custo elevado; período de carência; exclusão de doenças pré existentes
Planos de saúde fornecido pelo emprego para quem trabalha. Autônomo ou dono do próprio negócio, não é elegível ao medicaid 
Hospitais são obrigados a aceitarem em casos de emergências mas depois a conta chega. Boa parte da população não é a favor ao sistema universal de saúde.
- FRANÇA
Cada francês paga obrigatoriamente por seguro saúde e por isso tem cobertura universal que é provida pelo governo. Assim como a Alemanha possui fundo de saúde, que são geridos pelo governo, e os custos dependem da renda. As pessoas que não possuem condições, tem o fundo de saúde pago pelo governo
Cada cidadão pode ir a qualquer especialidade médica, que o governo reembolsa 75% dos custos e se for algo grave, a cobertura é de 100%. 
Há planos de saúde complementares públicos e privados (normalmente oferecidos por empregadores).
Expectativa de vida em 81 anos e maior parte dos gastos com a saúde é por conta do governo. 
Na França, a maioria dos médicos é da rede privada, porém retiram seus rendimentos dos fundos de seguro públicos
- REINO UNIDO 
NHS (National Health Service) é o nome do sistema de saúde pública na Inglaterra, o equivalente ao SUS do Brasil. Emprega 1.3 milhões de pessoas, atende a 1 milhão de pacientes a cada 36 horas e é considerado a maior estrutura de saúde pública do mundo. Devido ao seu tamanho, gigantesco e complexidade, a qualidade dos serviços prestados poderá variar dependendo da região onde se mora. O NHS é frequentemente criticado pela mídia britânica, mas as pesquisas mostram que a maioria da população inglesa se diz satisfeita com o atendimento recebido.
Os custos são cobertos através de impostos.
Tem direito à atendimento gratuito:
− Residentes legais com residência permanente;
− Refugiados;
− Estudantes matriculados em curso de no mínimo 15 horas semanais e com visto de estudante válido por mais de seis meses;
− Solicitantes de asilo e
− Pessoas com permissão de trabalho (work permit).
Turistas e estudantes com menos de seis meses de curso devem providenciar um seguro de saúde internacional antes de deixar o Brasil para cobrir eventuais sustos com despesas médicas.
Qualquer pessoa, incluindo imigrantes em situação irregular (ilegais), tem direito ao atendimento de emergência gratuito em qualquer hospital caso sofram um acidente ou estejam passando mal. 
Médicos e hospitais públicos.
General Practicioner (GP): é o médico da família/clínico geral. Para ir em um especialista, deve-se passar primeiro por ele. Em linhas gerais, idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com baixo rendimento não pagam por medicamentos. A taxa para cada receita é fixa em £7.20 e obtém direto em qualquer farmácia
- CANADÁ (Canadá Health Act)
Qualquer canadense tem acesso a serviços de saúde pagos pelo governo oriundos dos impostos de renda. Os recursos são repassados as províncias, que através dos conselhos de saúde com participação popular, possuem autonomia no planejamento do atendimento à saúde. O cidadão de uma província tem cobertura em todas as demais. Ele também tem cobertura fora do país para tratamentos não oferecidos dentro do país.
Médicos e hospitais privados (pagos pelo governo). Eles são remunerados pelos serviços prestados por meio de agências provinciais que gerenciam o seguro saúde. Do total de hospitais do país, 95% funcionam como instituições sem fins lucrativos, administradas por organizações comunitárias, religiosas ou autoridades provinciais
Os poucos planos de saúde com fins lucrativos que existem por lá só podem dar cobertura àquilo que o Medical Care não cobre, isso é, cirurgias cosméticas, tratamentos odontológicos em adultos (as crianças têm cobertura até os quatorze anos de idade) e apartamentos melhores em hospitais.
Medical Care não cobre os custos de remédios farmacêuticos. Estes são cobertos por companhias privadas, ou, no caso de clientes idosos ou de baixa renda, por outros programas públicos.
Em 1984 o Canadá criou uma legislação federal bastante específica, denominada Canada Health Act (CHA), que prevê que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde gratuitamente, os gastos são cobertos pelo fundo público, mas os serviços são prestados por empresas privadas. Sob os termos do Canadá Health Act, todas as “pessoas asseguradas” – basicamente, todos os residentes legais do país, incluindo imigrantes recentes sem cidadania canadense, possuem direito de receber “serviços assegurados”, sem precisar pagar diretamente pelos serviços.
Enquanto nos EUA as empresas oferecem seguro saúde aos seus empregados, no Canadá elas não têm nenhum envolvimento com a saúde. Por causa disso, os trabalhadores canadenses têm maior liberdade em mudar de emprego, especialmente quando sofrem de doença pré-existente.
O sistema de saúde se caracteriza por ser universal e público, ou seja, não há a possibilidade de aderir a um plano de saúde, existe apenas a extensão da cobertura normal, que lhe dá acesso a alguns pequenos benefícios, como ambulância e quarto privativo em um hospital. Em algumas províncias se paga mensalidades para a utilização dos serviços de saúde.
- ARGENTINA (Sistema de Saúde Descentralizado)
O desafio a ser superado atualmente é a descentralização exacerbada que ocorreu, já que em cada comuna (equivalente a um estado brasileiro) e na capital existe um ministério de saúde autônomo que decide onde e como será gasto o dinheiro, dificultando acordos nacionais e internacionais. Outro agravante é que os preços dos planos de saúde privados têm aumentado ao longo dos anos, se tornando abusivos e o serviço de saúde público ainda não se equipara aos padrões estabelecidos pela OMS.
O sistema de saúde na Argentina é um dos mais fragmentados e segmentados da América Latina. É composto por três subsetores, sendo eles o público, o privado (medicina pré-paga) e o previdenciário. É um sistema complexo que possui altos custos de transação.
Setor público: fragmentado nos níveis Nacional, Provincial e Municipal, está sujeito a regulamentos emitidos pelas diferentes jurisdições. É importantenotar que uma em cada três pessoas na população do país não possui cobertura social e seus cuidados dependem exclusivamente do subsetor público.
Subsetor privado: em termos de seguro voluntário (medicina pré-paga), é expresso em muitas entidades, com uma cobertura que atinge aproximadamente dois milhões e oitocentos mil pessoas perante sua população.
Subsetor da previdência social: o seguro social obrigatório é organizado em torno de obras sociais, nacionais e provinciais, que é uma cobertura adicional para funcionários registrados: obras sociais nacionais (instituto nacional de serviços sociais para aposentados e pensionistas); obras sociais provinciais; obras sociais das forças armadas e de segurança; obras sociais das universidades nacionais e dos poderes legislativo e judiciário.
- CUBA
Evolução da saúde pública cubana - Revolução Cubana (1959): quadro sanitário caracterizado por tétano, difteria, sarampo, tosse ferina, poliomielite, tuberculose e outras doenças.
Depois da revolução de 1959, Cuba iniciou um processo de reformas no sistema de saúde que resultaram num serviço gratuito e universal de cuidados de saúde. As políticas de Saúde em Cuba dão especial atenção à prevenção, cuidados primários, no trabalho com as comunidades, através da interação e participação dos cidadãos. Com o colapso do bloco socialista e o agravamento do embargo económico dos Estados Unidos, o progresso que Cuba manifestava nos últimos 30 anos na área da Saúde Pública foi afetado, mas o setor continuou a ser financiado pelo Estado cubano. Serviu como modelo para a instalação da ESF no Brasil. 
Cuba atingiu em 2010 uma taxa de mortalidade infantil de 4,5 por cada 1.000 nascimentos, ainda a mais baixa das Américas.

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