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Prova III – Farmácia Hospitalar /// Letícia Morais Aula 7 – Cálculo em farmácia hospitalar ► Equivalência para transformação de unidades: 1 g 1000 mg 1 mg 1000 mcg 1 L 1000 mL 1 mL 20 gotas ou macrogotas 1 mL 60 microgotas 1 gota 3 microgotas Cálculo de gotejamento ► Bomba de infusão → aparelho medico/veterinário para administração parenteral → auxilia no volume infundível. Cálculo com penicilina cristalina ► Sinônimos: penicilina G ou potássica. ► UI = unidades internacionais ► Comercializada em frasco/ampola em pó liofilizado de 30.000 e 5.000.000 UI. ► Não deve ser administrada em bolus → infundida em no mínimo 30 min. ► Se usa a bomba de infusão. Cálculo com insulina NPH ► Disponíveis na concentração 100 UI/mL. ► Existem seringas de 1 mL graduadas em 100 UI. Cálculo com heparina ► Disponível em: a) Ampola 5000 UI/0,25 mL; b) Frasco/ampola: 5000 UI/mL. Cálculo de dose para criança ► Regra de Young para crianças de 2-12 anos: ► Regra de Clarck – quando se conhece peso da criança: ► Regra de Fried para crianças com menos de 2 anos: Transformação do soro ► Solução injetável → hidratação e alimentação do paciente, solvente de medicamento. Aula 8 – Farmácia clínica e atenção farmacêutica ► Farmácias hospitalares tradicionais → serviços do farmacêutico focado na gestão: ↑ Incidência de erros de medicação RAM Interações medicamentosas Desperdício de medicamentos ↑ Custos com medicamentos Alterações na farmácia hospitalar ► Causas: a) Evolução das técnicas diagnosticas e do arsenal terapêutico; b) Novos sistemas de distribuição e dispensação; c) Farmacocinética clínica; d) Insatisfação do farmacêutico com tarefas de gestão. ► Foco da FH = paciente. ► Papel do farmacêutico → contribuir no processo de cuidado à saúde. ► Evolução da FH → enfoque clínico-assistencial + inserção do farmacêutico na equipe de saúde. Legislação ► Resolução nº 492/2008 → farmacêutico RT: estimular implantação e desenvolvimento da farmácia clínica e atenção farmacêutica. ► Resolução nº 585/2013 → regulamenta atribuições clinicas do farmacêutico. Histórico 2ª Guerra = ↑ nº de fármacos → ↑ PRM Industria farmacêutica = direcionamento para atividades clinicas Anos 60: expansão da farmacia clinica Surgiram registros sistemáticos de medicações dos pacientes (SDMDU e perfil farmacoterapêutico) Farmácia clínica ► Especialidade das ciências farmacêuticas. ► Área da farmácia voltada à ciência e pratica do uso racional de medicamentos. Farmacêutico presta cuidado ao paciente → otimiza farmacoterapia, promove saúde e bem-estar e previne doenças. ► Pré-requisitos: a) Implantação de SDM eficiente; b) Organização do serviço de farmácia; c) Programa de educação continuada dos RH; d) Relações interprofissionais; e) Serviço de farmacocinética clínica e outros. PRM ► Efeito indesejável relacionado ao uso de algum medicamento → interfere resultados terapêuticos e qualidade de vida. ► Farmacêutico clínico: identifica, resolve e previne PRM. ► É o diagnóstico farmacêutico. ► Identificação se baseia na necessidade, efetividade e segurança. Atividades 1. Interpretar, questionar e validar prescrições medicas → otimizar prescrição e administração. 2. Fornecer informações sobre medicamentos para outros da equipe. 3. Elaborar perfil farmacoterapêutico do paciente. 4. Monitorar farmacoterapia. 5. Exercer atividade de farmacocinética clínica. Atenção farmacêutica ► Modelo de pratica farmacêutica. ► Faz parte da assistência farmacêutica. ► Objetivo: melhorar qualidade de vida do paciente. ► Realizada principalmente em pacientes ambulatoriais → dificuldade em pacientes hospitalizados (difícil anamnese). Aula 9 – Controle de infecções hospitalares Histórico a) Semmelweis → médico húngaro e pai do CIH; b) Partriurentes e a diferença de mortalidade quando atendidas por parteiras (3,4%) ou por estudantes (9,9%) → obrigou lavagem das mãos com cloro liquido; c) 1939: descoberta da penicilina e outros antimicrobianos = ↓ numero de infecções; d) A partir de 1950: bactérias resistentes = infecções hospitalares despertando ↑ interesse e ↑ atenção. Infecções hospitalares Infecção comunitária Infecção hospitalar Não institucional ou não hospitalar ou ambiental: infecção instalada ou em incubação no ato da admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior do paciente no mesmo hospital. Institucional ou nosocomial: qualquer infecção adquirida do paciente e que se manifestam durante a internação ou, quando puderem ser relacionadas com a internação ou procedimentos hospitalares. ► Termo IH (infecção hospitalar) tem sido substituído por IRAS (infecções relacionadas à assistência à saúde). ► IRAS: abrange infecções hospitalares e também aquelas relacionadas a procedimentos ambulatoriais, cuidados domiciliares e ocupacional. ► Como se identifica IH? Infecção após 72h de internação Infecção inferior a 72h de internação Quando desconhecer o período de incubação do MO e não houver evidencia clínica e dado laboratorial de infecção no momento da internação Associadas a procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados nesse período a) Período de incubação do MO: isola, identifica e analisa tempo de entrada e saída do hospital; b) Pacientes advindos de outro hospital → considerados portadores de IRAS do hospital de origem; c) Período neonatal = todas as infecções são IH, salvo as adquiridas via transplacentária; ► IH são um dos principais problemas da qualidade da assistência medica. Por que? ↑ incidência ↑ tempo de internação e ↑ custo Custos indiretos como sofrimento do paciente Letalidade significativa ► Principais causas de IH: Condição clínica do paciente Falta de vigilância epidemiológica Métodos de proteção anti-infecciosa ineficazes/inexistentes Uso excessivo de procedimentos invasivos Uso irracional de antimicrobianos Controle de infecção hospitalar ► Legislação Portaria nº 196/1983 MS: todos os hospitais devem ter CCIH Portaria nº 930/1992 MS: determinou constituição de SCIH em todos os hospitais (revogada) Portaria nº 9.431/1997 MS: obrigatório hospital possuir programa de controle de IH Portaria nº 2.616/1998 MS: revogou portaria nº 930/1992, reafirmou e ampliou atribuições da CCIH e estabeleceu suas competências Resolução RDC 20/2011 ANVISA: dispõe sobre controle de antimicrobianos ► Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH): conjunto de ações com objetivo de reduzir o máximo possível a incidência e gravidade das IH. ► Para adequada execução de PCIH = Hospitais devem possuir CCIH* *CCIH: órgão de acessoria à autoridade máxima da instituição e execução das ações de controle de IH. Membros consultores Membros executores Medico, enfermeiro, farmacêutico, laboratório de microbiologia, administração Representam SCIH e são encarregados da execução programada de CIH ► Competências da CCIH a) Possuir vigilância epidemiológica ativa, sistemática e contínua das infecções; b) A partir dos dados obtidos: desenvolver e implantar políticas de prevenção e controle da IH; c) Investigação de surtos → medidas de controle; d) Implementar e supervisionar normas e rotinas técnico-operacionais; e) Monitorar e controlar procedimentos invasivos; f) Implantar e divulgar métodos de proteção anti-infecciosa efetivos. ► Vigilância epidemiológica a) Subsistema produtor de dados; b) Coleta e consolidação dos dados; c) Retroalimentação; d) Índices de IH são relativos para setor hospitalar; e) Dados transformados em taxas e índices → propor programas de educação e protocolos terapêuticos; f) Indicadores + importantes = taxa de IH, taxa de pacientes com IH, distribuição % das IH por localização topográfica e taxa de IH por procedimento. ► Analises microbiológicas a) Identifica o MO causador da infecção; b) Determina susceptibilidade/resistência do MO perante os antimicrobianos. ► Atividades básicas do ciclo de assistência farmacêutica tem impacto significativo na qualidade dos trabalhos da CCIH. ► Atribuições do farmacêutico na CIH Fornecer informações sobreantimicrobianos aos profissionais de saúde e participar de: a) Reuniões de CCIH; b) Padronização de antimicrobianos e germicidas; c) Elaboração de protocolos de tratamento com AM (antimicrobianos); d) Programas de monitorização terapêutica de AM; e) Programas de farmacoepidemiologia. Uso irracional de antimicrobianos ► Uso sem critérios → emergência da resistência aos AM → insucessos terapêuticos. ► Principal atividade da farmácia no CIH = promoção do uso racional de AM. ► Resistencia bacteriana a) Transmissão vertical e horizontal; b) 50% das prescrições medicas de AM são feitas de forma incorreta → cepas bacterianas resistentes = ↑ efeitos adversos e ↑ custo; ► Erros de uso de AM a) Administração de AM na ausência de infecção; b) Duração do tratamento inadequada ou escolha errado do AM; c) Iniciar AM antes de coletar culturas; d) Não alterar AM de acordo com teste de sensibilidade; e) Uso de combinação quando 1 AM seria suficiente. ► Causas a) Deficiência na formação dos prescritores; b) Pressão da indústria farmacêutica; c) Tratamentos com AM de última geração; d) Uso de AM de largo espectro sem necessidade; e) Uso de terapia empírica; f) Uso exagerado de associação de AM; g) Uso indiscriminado de AM na sociedade. Uso racional de AM ► Atividade multidisciplinar. ► Escolha do AM adequado esta embasado: a) Avaliação clínica precisa do paciente; b) Conhecimento farmacológico do medicamento a ser usado; c) Conhecimento/presunção do MO causador. ► Requer conhecimento sobre: a) Doenças infecciosas; b) Farmacologia dos AM; c) Microbiologia. ► AM adequado a) ↓ Indução de resistência; b) ↓ Toxicidade; c) Melhor custo-benefício; d) Penetração e concentração eficaz no sitio de infecção; e) Posologia adequada e cômoda; f) Via de administração adequada. ► Estratégias gerais para racionalização do uso de AM a) Atuação da vigilância sanitária na implementação de ações que assegurem registro de medicamentos eficazes e de qualidade; b) CCIH deve elaborar rotinas para coleta da amostra; c) Controle da venda de AM e seu uso em hospitais; d) Emissão governamental/cientifica de recomendações técnicas → padronizar condutas; e) Inclusão da disciplina CIH nos currículos da saúde. ► Atividades da FH no controle do uso de AM a) Controle do nº de pacientes em uso de AM e duração do tratamento; b) Determinação do consumo mensal de AM por unidade de internação; c) Elaboração de informações e orientações técnicas; d) Elaboração de tabelas de preços dos tratamentos com AM; e) Realização de levantamentos de frequência de indicação profilática e terapêutica. ► Atividades do laboratório de microbiologia no controle do uso de AM a) Controle microbiológico; b) Divulgação do perfil de sensibilidade bacteriana; c) Educação continuada; d) Investigação dos surtos de IH; e) Notificação rápida das baterias multirresistentes; f) Realização de antibiogramas. ► Como fazer racionalização do uso de AM? 1. Elaborar diagnóstico situacional; 2. Revisar formulário de padronização de AM; 3. Analisar perfil de sensibilidade dos MO isolados no laboratório; 4. Medidas educativas; 5. Medidas restritivas para controle de prescrição; 6. Auditorias de AM. Prova I I I – Farmácia Hospitalar /// Letícia Morais Aula 7 – Cálculo em farmácia hospitalar ? Equivalência para transformação de unidades: 1 g 1000 mg 1 mg 1000 mcg 1 L 1000 mL 1 mL 20 gotas ou macrogotas 1 mL 60 microgotas 1 gota 3 microgotas Cálculo de gotejamento ? Bomba de infusão ? aparelho medico/veterinário para administração parenteral ? auxilia no volume infundível. ?? ???????????????????? ?????? = ?? ( ???? ) ?? ? h ???????? ? × 3 ?? ???????????????????? ?????? = ?? ( ???? ) ?? ( h ???????? ) ?? ???????????????????? ?????? = ?? ? ???? ? × 20 ?? ( min ) ?? ???????????????????? ?????? = ?? ? ???? ? × 60 ?? ( min ) Cálculo com penicilina cristalina ? Sinônimos: penicilina G ou potássica. ? UI = unidades internacionais ? Comercializada em frasco/ampola em pó liofilizado de 30.000 e 5.000.000 UI. ? Não deve ser administrada em bolus ? infundida em no mínimo 30 min. ? Se usa a bomba de infusão. Cálculo com insulina NPH ? Disponíveis na concentração 100 UI/mL. ? Existem seringas de 1 mL graduadas em 100 UI. Cálcu lo com heparina ? Disponível em: a) Ampola 5000 UI/0,25 mL; b) Frasco/ampola: 5000 UI/mL. Cálculo de dose para criança ? Regra de Young para crianças de 2 - 12 anos: ???????? = ?????????? × ???????? ?? é ?????? ???????????? ?????????? + 12 ? Regra de Clarck – quando se conhece peso da criança: ???????? = ???????? × ???????? ?? é ?????? ???????????? 70 ? Regra de Fried para crianças com menos de 2 anos: ???????? = ?????????? ? ?????????? ? × ???????? ?????????? ???????????? 150 Transformação do soro ? Solução injetável ? hidratação e alimentação do paciente, solvente de medicamento. Aula 8 – Farmácia clínica e atenção farmacêutica ? Farmácias hospitalares tradicionais ? serviços do farmacêutico focado na gestão: ? Incidência de erros de medicação RAM Interações medicamentosas Desperdício de medicamentos ? Custos com medicamentos Alterações na farmácia hospitalar ? Causas: a) Evolução das técnicas diagnosticas e do arsenal terapêutico; b) Novos sistemas de distribuição e dispensação; c) Farmacocinética clínica; d) Insatisfação do farmacêu tico com tarefas de gestão. ? Foco da FH = paciente. ? Papel do farmacêutico ? contribuir no processo de cuidado à saúde. ? Evolução da FH ? enfoque clínico - assistencial + inserção do farmacêutico na equipe de saúde. Legislação ? Resolução nº 492/2008 ? farmacêutico RT: estimular implantação e desenvolvimento da farmácia clínica e atenção farmacêutica. ? Resolução nº 585/2013 ? regulamenta atribuições clinicas do farmacêutico. Histórico 2ª Guerra = ? nº de fármacos ? ? PRM Industria farmacêutica = direci onamento para atividades clinicas Anos 60: expansão da farmacia clinica Surgiram registros sistemáticos de medicações dos pacientes (SDMDU e perfil farmacoterapêutico) Farmácia clínica Prova III – Farmácia Hospitalar /// Letícia Morais Aula 7 – Cálculo em farmácia hospitalar ? Equivalência para transformação de unidades: 1 g 1000 mg 1 mg 1000 mcg 1 L 1000 mL 1 mL 20 gotas ou macrogotas 1 mL 60 microgotas 1 gota 3 microgotas Cálculo de gotejamento ? Bomba de infusão ? aparelho medico/veterinário para administração parenteral ? auxilia no volume infundível. ?? ???????????????????? ?????? = ?? (????) ?? h????????×3 ?? ???????????????????? ?????? = ?? (????) ?? (h????????) ?? ???????????????????? ?????? = ?? ????×20 ?? (min) ?? ???????????????????? ?????? = ?? ????×60 ?? (min) Cálculo com penicilina cristalina ? Sinônimos: penicilina G ou potássica. ? UI = unidades internacionais ? Comercializada em frasco/ampola em pó liofilizado de 30.000 e 5.000.000 UI. ? Não deve ser administrada em bolus ? infundida em no mínimo 30 min. ? Se usa a bomba de infusão. Cálculo com insulina NPH ? Disponíveis na concentração 100 UI/mL. ? Existem seringas de 1 mL graduadas em 100 UI. Cálculo com heparina ? Disponível em: a) Ampola 5000 UI/0,25 mL; b) Frasco/ampola: 5000 UI/mL. Cálculo de dose para criança ? Regra de Young para crianças de 2- 12 anos: ????????= ?????????? ×???????? ??é?????? ???????????? ??????????+12 ? Regra de Clarck – quando se conhece peso da criança: ????????= ???????? ×???????? ??é?????? ???????????? 70 ? Regra de Friedpara crianças com menos de 2 anos: ????????= ?????????? ??????????×???????? ?????????? ???????????? 150 Transformação do soro ? Solução injetável ? hidratação e alimentação do paciente, solvente de medicamento. Aula 8 – Farmácia clínica e atenção farmacêutica ? Farmácias hospitalares tradicionais ? serviços do farmacêutico focado na gestão: ? Incidência de erros de medicação RAM Interações medicamentosas Desperdício de medicamentos ? Custos com medicamentos Alterações na farmácia hospitalar ? Causas: a) Evolução das técnicas diagnosticas e do arsenal terapêutico; b) Novos sistemas de distribuição e dispensação; c) Farmacocinética clínica; d) Insatisfação do farmacêutico com tarefas de gestão. ? Foco da FH = paciente. ? Papel do farmacêutico ? contribuir no processo de cuidado à saúde. ? Evolução da FH ? enfoque clínico- assistencial + inserção do farmacêutico na equipe de saúde. Legislação ? Resolução nº 492/2008 ? farmacêutico RT: estimular implantação e desenvolvimento da farmácia clínica e atenção farmacêutica. ? Resolução nº 585/2013 ? regulamenta atribuições clinicas do farmacêutico. Histórico 2ª Guerra = ? nº de fármacos ? ? PRM Industria farmacêutica = direcionamento para atividades clinicas Anos 60: expansão da farmacia clinica Surgiram registros sistemáticos de medicações dos pacientes (SDMDU e perfil farmacoterapêutico) Farmácia clínica
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