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TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES

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BIOTECNOLOGIAS DA REPRODUÇÃO
Maria Eduarda Rocha 
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM EQUINOS, OVINOS E CAPRINOS
O intuito da transferência de embriões é otimizar a reprodução da fêmea. 
Aspiração folicular na doadora -> FIV -> Transferência de embriões na receptora 
ÉGUAS: 
As éguas são poliéstricas sazonais, e altas concentrações de melatonina inibem a reprodução dessas fêmeas. 
Doadoras:
- Animal superior geneticamente
- Esteja dentro dos padrões da raça 
- Condição corporal
- Docilidade
- Sem presença de patologias
- Idade 
Manejo de doadoras:
Sincronização hormonal: 
- A sincronização é individual 
- PGF2alfa se tiver presença de corpo lúteo 
- Indutores de ovulação se tiver em fase folicular (hCG, análogos de GnRH e EPE) 
Após a ovulação: 
- Inseminação 
- Cobertura 
Coleta de embrião:
- De 7 a 9 dias após a IA ou cobertura
- Higienização da genitália 
- Lavagem uterina
- Sistema fechado
- Meio ringer lactato ou DPBS
- Lavar de 3 a 4 vezes 
- Massagem concomitante
- Drenagem e filtragem 
Rastreamento e limpeza do embrião
Classificação dos embriões:
Receptoras:
- Fertilidade (histórico)
- Idade (4 a 10 anos)
- Condição corporal
- Docilidade
- Sanidade
- Tamanho
- Conformação perineal
Principais exames: 
Palpação retal
Ultrassom 
Citologia
Biópsia (fundamental para receptoras acima de 15 anos) 
Fatores que interferem a taxa de prenhez da receptora: 
- Sanidade uterina:
-> Classificação do edema uterino
Edema 4 e 5 já não é desejado, pois pode ser sugestivo de inflamação 
->Classificação do líquido uterino 
Avaliação das receptoras:
Dia do ciclo
Presença e aspecto do corpo lúteo 
Tensão uterina e cervical
Morfoecogenicidade uterina 
Presença de ar 
Manejo hormonal das receptoras: 
Éguas cíclicas:
- PGF2alfa 2 dias após aplicação na doadora 
- Indução da ovulação
- Ideal: coleta de embrião D8 e receptora D6
- Melhores receptoras: D5 a D7 (níveis de P4) 
Éguas em anestro: 
- 2 aplicações de BE ou 3 aplicações de BE no dias D1, D2 ou D3 da doadora 
- Avaliação do edema uterino
- Aplicação de P4 de longa duração no D3 e no D8 (TE) da doadora
- Manter a aplicação de P4 semanalmente até os 120 dias de gestação 
Manejo pré estação de monta: 
Estratégia para antecipar a ciclicidade:
Receptoras começam a ciclar após as doadoras
Luz artificial
Lâmpadas nas baias individuais ou holofotes em piquetes
Eficiente desde que seja iniciado próximo do solstício de inverno 
14 a 16 horas de luz ao dia (17:00 até as 22:00)
Primeira ovulação 40 a 70 dias 
Inovulação: 
Transcervical: 
- Deposita o embrião no corpo do útero 
- Convencional
- Wilsher 
OVELHAS E CABRAS:
Superovulação da doadora 
Inseminação: 
Cabra: 
- Monta natural
- Transcervical
- Laparoscopia
Ovelha:
- Monta natural
- Laparoscopia 
Colheita dos embriões:
Cabra:
- Transcervical
- Laparotomia
- Laparoscopia 
Ovelha:
- Não tem como ser transcervical
- Laparotomia
- Laparoscopia 
Aspiração folicular: 
- Produção de embriões in vitro: 
Baixo aproveitamento (30 a 35%) 
Sincronização de receptoras:
Cabra:
D0 – colocar implante de P4 
D6 – retirar implante de P4 e aplicar PGF2alfa 
D7 – aplicar GnRH 
D14 – realizar a TE 
Ovelha:
D0 – colocar implante de P4 
D9 – retirar implante de P4 e aplicar PGF2alfa 
D10 – aplicar GnRH 
D17 – realizar a TE 
Inovulação: 
Cabra:
- Ipsilateral ao CL 
- Transcervical
- Laparotomia 
- Laparoscopia 
Ovelha:
- Ipsilateral ao CL
- Não tem como ser transcervical
- Laparotomia 
- Laparoscopia

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