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Manejo Reprodutivo em Equinos: · Estação de monta ocorre nos meses de outubro á março. · Gestação com duração de 11 meses · Animais poliestros estacionários · O período de transição é demarco á março · Anestro: maio á agosto · Sofrerá novamente um período de transição de agosto á outubro onde ocorre novamente á monta naqueles animais que não emprenharam. Ciclo Estral: · É longo e tem duração de 7 dias e é composto apenas por estro e diestro. · A 1ª onda folicular ocorre logo após a ovulação no FINAL do estro quando ocorre o pico de LH e a logo em seguida a 2º onda ocorrerá no FINAL do diestro. O ciclo do potro (ovulação) ocorre logo após o parto em média 7 dias pós-parto e pode ser utilizado sempre que a égua estiver em bom escore corporal. · Manejo Caipira é o que não há controle folicular por US e por isso é indicada á cobertura da égua dia sim e dia não geralmente nos dias 7.9 e 11 após o parto. · Sinais de Estro: urina com freq., exposição de clitóris (contração do lábio vulvar) e aceita do garanhão. Controle Folicular: É feita através da palpação retal e US. Um folículo bom possui de 3 a 3,5cm. Palpa-se apenas o folículo e quando este apresenta 3,5 cm ele pode ovular. Observa-se edema de corno uterino c/ aspecto de laranja na fase de estro. Indução da ovulação: É utilizado quando é feita inseminação artificial. · hCG: tem função de LH e age induzindo o pico de LH causando ovulação, em média 36 a 48h após a aplicação. (folículo maior de 35mm) · Deslorelin (Ovuplant): é um análogo do GnRH (maturação folicular), a ovulação ocorrerá 48h após adm. (folículo maior de 30 mm) Sincronização do Cio: · PGF2(alfa) + hCG: é feita 2 aplicações é prostaglantina(sincronizar) com intervalos de 14 a 15d, seguido de aplicação de hCG(pico LH- ovulação) 5 a 6 dias após a ultima aplicação de PGF2alfa. Ovulação ocorrerá após 48hrs. · Progesterona + PGF2alfa: Progesterona adm por 15 a 18d ou por 8d na ração ou IM, associada a PGF2alfa no ultimo dia. O cio ocorrerá 3 a 6 dias após o fim do tratamento. Indução da Ciclicidade: · Programas de luz artificial: a luz deve ser ligada ao final do dia, permanecendo até as 22hrs por cerca de 2 meses no período de inverno. · Iluminação de pulso ou método francês: acender aluz por 1 hora (4 ás 5h da manhã) e depois desligar. Para bloquear a glândula pineal(bloqueio de secreção da melatonina). Cobertura: Deve ser feita 48hrs antes ou 6hrs depois da ovulação. Monta Natural- 1m:45f Monta Controlada: + utilizada (controle folicular. Detecção.1monta) Inseminação Artificial: utiliza-se: sêmen fresco (500milhões sptz/dose), sêmen resfriado por 24 a 36hrs (1 bilhão sptz/dose), sêmen congelado (800 milhões sptz/dose) · TE em éguas: é a coleta de 1 ou + embriões de uma égua com melhor potencial genético coberta ou inseminada por um garanhão geneticamente superior e a transferência desse embrião para o útero de uma égua receptora que levará á gestação. · Coleta: ocorre entre 6 a 9 dias após a ovulação através de um lavado uterino transcervical · Transferência: método não cirúrgico é o mais utilizado via transvaginal em uma receptora previamente sincronizada (hormônios) · Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI): processo onde um único espermatozoide é introduzido diretamente no ovócito. Consiste na estimulação dos ovários, com a finalidade de provocar o desenvolvimento dos folículos Em laboratório, os espermatozóides, em meio de cultura especial, serão selecionados e, depois, passarão pela capacitação (processo que ocorre naturalmente no muco cervical feminino, promovendo o amadurecimento desses gametas). Por outro lado serão separados os ovócitos mais maduros. Depois, as células que os circundam serão removidas, em um processo denominado desnudação. Após tais procedimentos, utilizando-se de pipeta de sucção, agulha especial, microscópio e micromanipuladores; cada espermatozóide será injetado diretamente em um ovócito (veja neste vídeo). Depois, os zigotos serão colocados em meio de cultura em uma placa de petri, tubo de ensaio ou proveta; e depois direcionados a uma incubadora, ficando ali por cerca de dezoito horas. Caso ocorra o desenvolvimento de embriões, alguns deles serão transferidos para o útero materno, utilizando um cateter especial que os direcionará até a cavidade uterina. · Transf. De Oócitos: A TO consiste em transferir oócitos coletados de folículos ovarianos de uma égua doadora para as tubas uterinas de éguas receptoras Estes oócitos devem estar em um estágio de desenvolvimento adequado, o que pode ser alcançado in vivo ou in vitro, e então são transferidos para as éguas receptoras, as quais serão inseminadas artificialmente(entre 12hrs antes e 2hrs após a transf. do ovócito). Assim, os oócitos das doadoras serão fertilizados naturalmente nas tubas uterinas das receptoras, dando origem à gestação. Técnica cirúrgica : incisão através do flanco. · GIFT: utilizado como alternativa de tratamento á infertilidade adquirida da fêmea. É a deposição de oócitos maturos e sptzs capacitados diretamente no oviduto. A técnica consiste em transferir oócito da doadora para o oviduto da recptora, a qual é inseminada convencionalmente, antes ou imediatamente após a transferência. Manejo Reprodutivo em Cadelas · Animais monoéstricos, ou seja, 1 ciclo e 1 anestro. · Gestação: média de 56 a 63dias. · Lactação: duração de 6 semanas · Intervalo entre Estros: entre 7 a 8 meses (raças maiores varia de 9/12meses) · Puberdade ocorre entre 7 e 8 meses de vida. Fases do Ciclo Estral: · Proestro: Possui duração de: 3 a 21d. Período em que á recrutamento,seleção e amadurecimento folicular. Fase que apresenta altos níveis de estrógeno (céls. da granulosa – folículo): edema vulvar e vaginal; secreção sero-sanguinolenta; atração do macho devido aos ferohormonios. · Estrógeno: queratiniza as céls. Superficiais nucleadas, hemácias. Ocasionando espessamento da mucosa vaginal. Citologia vaginal: espessamento da mucosa, presença de céls: parabasais, intermediárias, superficiais c/ núcleos, neutrófilos e hemácias. No FIM do proestro: maior presença de cél. superficiais nucleadas. · Estro: Possui duração de 6 a 9 dias. Período com pico de estrógeno; pico de LH. (formação de CL- não há metaestro) Antes de ovular ocorrerá a luteinização de alguns folículos pelo LH e estes, passam a produzir progesterona, causando queda nos níveis de estrógeno e aumento de progesterona e ai, a fêmea aceita o macho. A ovulação ocorrerá 2 dias após a aceitação de monta. O oócito precisa sofrer mais uma meiose para que ocorra a maturação que demora 60-72hrs (3d) após a ovulação. Portanto,o momento ideal para a fertilização é 5 dias após o pico de LH. Citologia vaginal: mucosa vaginal espessa,presença de céls superficiais sendo sua maioria anucleada e queratinizada, poucas hemácias e sem neutrófilos. Nesta fase é feita a dosagem hormonal. · Diestro Possui duração de 60 a 120 dias. Fase em que o CL já está formado e portanto, há máxima concentração de progesterona.(fase luteal – 2 a 3 semanas após o inicio: 15mg/ml). Não aceitação do macho. Citologia Vaginal: céls intermediárias agrupadas em cachos; gde qntd de neutrófilos no terço inicial. · Susceptibilidade para pseudociese e piometra. A piometra ocorrerá pois a cada ano sem gestação as gl. Endometrais aumentam de tamanho levando a uma hiperplasia endometrial cística,então o endotélio está alterado e não consegue se defender das infecções. Quando a cadela não está gestante, o excesso de progesterona causará estas alterações. · Anestro: Anestro é o período de quiescência reprodutiva, podendo durar de 3 a 10 meses. Durante o anestro a atividade ovariana é diminuída e as concentrações séricas de estrógeno progesterona e LH atingem os valores basais. É neste período que ocorre a involução uterina e a renovação endometrial, caso tenha ocorrido gestação. Pode durar de 3 a 10 meses. Ocorrerá a lise do CL e inicio do proestro. Citologia Vaginal: presença de citólise(deg. Celular), cél. parabasais e poucas intermediárias. Vaginoscopia:· Proestro inicial: mucosa edemaciada, lúmen obliterado, prega primária arredondada e coloração róssea. · Proestro final: mucosa pouco edemaciada, lúmen parcialmente obliterado, pregas primáriase secundárias e coloração tendendo á palidez. · Estro: mucosa sem edema, lúmen visível, pregas angulosas, coloração pálida. · Diestro: mucosas com pregas ( em roseta), sem edema e com pontos hemorrágicos. Manejo Reprodutivo: Antes da cobertura é realizado exames andrológicos e ginecológico, vacinações. É feita a seleção dos animais ( retirada de reprodutores com problemas genéticos e comportamentais.) Escolher esquemas de coberturas á partir do estro (citologia vaginal/ vaginoscopia/ sinais de cio/ rufiação). Inseminação Artificial em Cadelas: · Detecção do cio através de vaginoscopia e citologia vaginal. · Melhor momento: 5 dias após o pico de LH (dosagem de progesterona). Como saber o pico de Lh? Através da dosagem de progesterona, assim que ela saí um pouco do nível basal sabemos que está próximo ao pico de LH. Dosagem Progesterona: 1,0 – 2,0 mg/ml (cio) <1,0 mg/ml (anestro/proestro) 4,0 – 10 mg/ml (ovulação) >10- 15 mg/ml (maturação oocitária- diestro) Protocolos de IA: · Citologia vaginal: inseminar acada 2 dias a partir do inicio estro. · Citologia vaginal + dosagem de progesterona: inseminar – 3,5 e 7º dias do pico de LH; 4 e 6º dia do pico de LH e quando a progesterona estiver acima de 4,0 mg/ml até diestro. · Citologia vagnal + dosagem de progesterona + dosagem de LH: inseminar no 5ºdia do pico de LH. Controle de Reprodução: é realizado o confinamento e supervisão dos animais e feito através de métodos hormonais: menos invasivos e parcialmente reversíveis. Antecipação do Cio: Realizada através de inibidores de prolactina: agonista da dopamina (cabergolina. Biomoeriptina); agonista de serotonina(metergolina). Indução da ovulação: através de hormônios como GNRH e hCG. Exame Ginecológico: 1. Queixa principal(ex: lambedura excessiva) 2. Anamnese geral 3. Anamnese especifica: questionamentos – castrada/inteira; cio? Ultimo?Duração? sg? Comportamento? Anticoncepcional? Iec?; acasalamento? Mn ou ia? Emprenhou? Vazia?; gestação? Perda? Abortamento? Alterações?; partos? Qnts filhotes? Normal ou não? Natimorto? Mal formado?; lactação? Comportamento materno? Loquios? Secreções pós-parto? Secreção vulvar? Incontinência urinária? 4. Exame físico: ap. locomotor, reprodutor, respiratório,cardíaco; fatores comportamentais. 5. Exame físico especifico: · vulva; - cor, secreção,edema, forma/tamanho · vagina; - cito (edema? Mucosa? Mal formação?) · cérvix; (prega dorsal da vagina- endoscopio)- não é possível examinar. · cornos e corpo do útero; - US e palpação · tuba uterina; - laparoscopia? · ovários; - US (caudal ao rim) · gls.mamárias.- palpação (4 a 5 pares – cordão mamário,palpa-se entre os tetos) · Canal vaginal – observase com auxilo de espéculos · Útero; - palpação abdominal (estação ou deitado) · Má-formação: estenose vestíbulo vaginal – poder ser muito estreito ou pode ser fechada. · Através de endoscopia atravessa-se a prega dorsal da vagina para chegar na cérvix. Afecções Reprodutivas em Cadelas Podem ocorrer devido a condições fisiológicas (devido hormônios): · Ciclo Estral Silencioso: O cio é silencioso pois, o estrógeno não está manifestando alterações para o animal. · Ausência de corrimento no proestro · Vulva pouco edemaciada · Alterações comportamentais ausentes ou pouco perceptíveis. · NÃO há manifestação docio. · Diagnóstico: · Citologia vaginal (semanal : obseva-se cél. superficial queratinizada nucleada – fase proestro) · Utilização de cama branca · Rufiação com macho (ferohormônios – atração) · US – presença de ovário ou não · Hipoplasia Ovariana – cadela não entra no cio · Ciclo Estral Entrecortado: quando o proestro não progride pra estro. · Ocorrerá um novo ciclologo após o 1º (puberdade).Não houve pico de Lh e portanto nem ovulação, e a fêmea volta a ciclar novamente pois, os folículos entram em atresia antes de ovular. · Retomado do proestro de 2 a 10 semanas. · Progresso normal docio É comum no 1º e 2º cio. · Diagnóstico: · Citologia vaginal (cél. superficial queratinizada anucleada – fase de anestro porém deveria estar nucleada – fase de proestro) · Dosagem de progesterona – define se entrou ou não no estro. · Proestro Prolongado: · Predisposição racial e individual · Secreção sero-sanguinolenta prolongada (21/28d) · Atração dos machos (não aceita a monta) · 80 a 90% de cél. superficiais queratinizadas nucleadas (cito) Se persistir por + de 28d pode ser cistos foliculares ou neoplasias (cél. da granulosa) · Diagnóstico: · ( Proestro Neoplasia Cisto folicular )Citologia vaginal (cél. superficiais nucleadas) · US · Dosagem de estradiol (alto) e progesterona (baixa) · Tratamento: indução de luteinização ou regressão do cisto folicular. Através do GnRH liberando LH na hipófise estimulando o pico e a luteinização. · Tumor: cirurgia: ovário-histerectomia total · Prolapso Vaginal: Fisiológico e portanto, sempre ocorrerá no proestro. É provocado pelo alto grau de sensibilidade ao estrógeno que produz na fase de proestro. · Presença de massa protraída da vagina · Não aceita monta · Diagnóstico: · Citologia vaginal · Dosagem de estradiol · Tratamento: · Cirúrgico: castração · Compressas frias para diminuir edema. Afecção Congênita: · Ovários Acessórios ou Supranuméricos: · Formação de gônadas á mais (tecido ovariano) · Má-formação que não causa danos a vida do animal menos cadelas e gatas. (castração – passou despercebido) Afecção Adquirida: · Tumor Venéreo Transmissível: Acredita-se na transmissão de células ao encostar,nasce o tumor no local. (nariz/mucosas) · Presença de tumor friável (encosta e sangra) · Sangramento · Corrimento vaginal · Diagnóstico: · Citologia vaginal (cél. tumoral) · Tratamento: · Vincristina 0,5 a 1,0 mg/kg, por 6 semanas. · Vaginite: Primária: brucella canis ou herpes vírus canino Secundária: infec. Urinária, diabetes mellitus, incontinência urinária. (bact. Causadoras – e. coli, streptococcus) · Corrimento vaginal · Lambedura da região perinal · Atração do macho · Diagnóstico: · Vaginoscopia; palpação digital; · Citologia vaginal · Tratamento: · Vaginite em filhotes: auto-limitante: higienização c/ liquido de Dakin e sol. Fisiológica. · Vaginite em adultos: duchas vaginas (flogorosas) : pomadas e antibióticos · Piometra: · Inflamação bacteriana (cio – cérvix aberta) · Pode ser predisposta por: hiperplasia endometrial cística devido a diestro prolongado (progesterona age no endométrio, aumenta prod. de muco (bactéria irá se desenvolver) pelas gls. que iram se desenvolver causando hiperplasia endometrial. · Poliúria,polidpsia · Corrimento vaginal purulento · Aumento de vol . abdominal · Animal deprimido · Febra · Diagnóstico: · Palpação abdominal · Hemograma (leucocitose c/ desvio á esq.) · Raio-x – conteúdo purulento · US - conteúdo purulento · Tratamento: · Cirúrgico: ovariosalpingohisterectomia (castração) · Conservativo: allisin/PGF2 alfa; antibioticoterapia e fluidoterapia. Manejo Reprodutivo em Porcas · Animais poliestricos não estacionários · Ciclo estral tem duração de 21 dias · Estro: marrãs – 47h e porcas – 56h · Puberdade: 6 a 7 meses, pesando de 160 a 170kg No verão o cio é mais curto devido ao estresse. · Proestro: Duração de 2 dias. · Vulva edemaciada hiperêmica, pouco muco vaginal · Inquietação, monta em outros animais · Reflexo de tolerância ao macho ausente · Estro: 56hrs · Fêmeas agitadas, contato com outras fêmeas · Muco vaginal · Aceitação do macho (24h após o inicio do estro) · Detecção do cio: 2x ao dia com intervalo de 12hrs A MN é feita 24h após o inicio do estro quando há aceitação do macho. A IA: 1ª – 24h após o inicio do cio, e as demais após 12 h; Ovulação: 36h após o inicio do estro; 1 a 3h de duração Ritmo de ovulação: 10 a 25 óvulospor ciclo. Fêmeas jovens: 13 óvulos, adultas 21 óvulos. · Metaestro: 2 dias · Formação do CL · Útero perde tonicidade · Diestro: 14 dias · CL formado, secreção de glândulas uterinas. Interferon T e Sulfato de Estroma são liberados. O sultato de estroma é liberado pelos embriões e fará a sinalização para manter a gravidez. Existe uma quantidade mínima de embriões para que seja sinalizado (a partir de 4). Sincronização do cio: · Efeito Macho: 6 a 10 fêmeas por cachaço. Ocorrerá um estimulo no hipotálamo (GnRh) devido á presença do ferohormonio que agira na hipófise liberando e aumentando os níveis de FSH e principalmente LH que permitirá que a fêmea entre no cio/ macho: aumento dos níveis de testosterona. · Progesterona oral por 14 a 18d que age bloqueando o hipotálamo. · Progesterona altrigonest: em pó misturada na ração. · PGF2alfa – fará alise do CL(diestro): 13/13d do ciclo · eCG e hCG : marrãs com 7m ; porcas entre 8 a 10d de amamentação . O cio ocorrerá após 44 a 46h; São aplicados com intervalo de 7 dias entre um e o outro. Manejo: · Porcas jovens: 15 a 30% do total de fêmeas é substituído/ano. · Induzir a puberdade pelo efeito macho (160 a 190 d) · Cruzamento no 2º cio com 100 a 120 kg/PV · 1ª leitegada – 9/10filhotes aos 300-310d de idade. · Porcas adultas: produtividade= nº de leitões/porca/ano que é influenciada pelo tamanho da leitegada e por nº partos/porca/ano. IEP: 115d de gestação + lactação + IED e acasalamento(dias de vicio) Para diminuir o IEP: o desmame será feito depois de 3/4 semanas e os dias de vicio serão 10 a 25d. Lactação: ocorre uma perda de 12ª 15% dos leitões; A porca não entra no cio em período de lactação por isso é feita indução hormonal através de eCG+hCG. Efeitos nutricionais: flushing : aumento do nível energético – 8.000 a 10.000 kcal; iniciar a dieta 11/14d antes do cio, para aumentar a tx. de ovulação. Diagnóstico de prenhez: dosagem de progesterona: 21 d e US: 28d, ou, o não retorno ao cio em 21d. Cachaço: puberdade com 4 meses; treinamento para reprodução a partir de 7 meses;volume e qualidade seminal: 18 meses de vida. IA cervical:2,5-3,5 bilhões/sptz; 80 a 100ml IA intrauterina: 1 bilhão/sptz; 20ml Sêmen congelado: comercio internacional Técnica de IA: programas abertos de IA: peq. e médios criadores; programas fechados ou internos: empregados em granjas á partir de 200 matrizes ou em unidades de produção de suínos (UPS) Afecções do Sistema Reprodutor das Porcas · Prolapso Vaginal: · Ocorre no fim da gestação, durante ou pós-parto. · Etilogia: consangüinidade,ingestão de milhomofado, lesões,manutenção de reprodutoras em piso inclinado. · Tratamento: limpeza, duchas frias,aplicação de pomadas antibióticas. Sutura circular contornando a vulvapara evitar recidivas. · Estrongenismo: ingestão de rações de cereais contaminados por toxinas (zearalenona), produzidas por fungos do gênero Fusarium. A toxina é excretada pelas fezes e leites (leitões lactantes se intoxicam: tumefação e aumento vulvar) · Provoca atraso na puberdade · Vulvovaginite e prolapso vaginal · Anestro, repetição de cio · Morte embrionária, mortalidade neonatal · Diagnóstico: sintomatologia e presença de fungos nos cereais. · Tratamento: suspensão da ração (regressão dos sintomas de 3/4 semanas); PGF2alfa 10 mg – lise de CL persistentes. · Cisto Folicular: Entre dias 14 e 16 do ciclo cerca de 15 a 20 foliculos são selecionados para ovular. Sob estresse há elevação de glicocorticóides endógenos, que diminuem o nº de células da granulosa por folículo com menor produção de estrógeno e comprometimento do feedback positivo produzindo cistos, que podem ser múltiplos, uni ou bilaterais com diâmetro podendo chegar a 5 cm. · Sindrome metrite,mastite, agalaxia (MMA): · Supressão total ou parcial da lactação de 12 a 72h após o parto. Etiologia: erros na alimentação, retenção fetal e placentária, partos distócicos, deficiência de Ca e Mg, excesso de calor, ferimentos nos tetos. Infecção por enterobactérias produtoras de endotoxinas, agindo no eixo H-H com supressão da prolactina. No stress – liberação de adrenalina, antagonista da ocitocina. · Anorexia,febre, desidratação,diarréia, relutância em levantar e permitir aleitamento · Controle: antibióticos, anti-térmicos. · Tratamento: transferir para outra porca. Ciclo Estral da Gata · Poliéstricas estacionais (primavera-verão) · Puberdade: 4-12 meses ; 11-21 meses: raças de pelos longos. · Ciclo: · Ovulação induzida: depende da cópula para liberar o GnRH que age na hipófise liberando LH: a somatória das cópulas gera o pico ocasionando a ovulação. (80% - cópula e 20% - ferohôrmonio m.) · Nº de estímulos: 1 cópula- 50% das fêmas ovulam ; 3 cópulas no 2º e 3º dia do estro – 90%ovulam. · Espículas · Ovulação espontânea – ocorre em apenas 20% · Duração do ciclo: Sem cópula: 15 dias (interestro) Com copula, sem fecundação: 54 dias. (pseudogestação) Proestro – 1/2d Estro-7 d: interestro: 7 a 14d (não copulou) e diestro Gestação : 2 meses. Citologia vaginal: Proestro: 60% céls. intermediárias Estro: cél. superficial nucleada. Diestro: cél. superf. Intermediária, basal, neutrófilos. Interestro: cél. intermediaria, neutrófilos. Ciclo Estral e IA de fêmeas ( pequenos ruminantes): Ovelha e Cabra · Poliéstricas estacionais (março-abril) · Anestro: primavera-verão · Depende da variação de luz/escuro ao ano. Quando há menor variação de luminosidade há um ciclo regular ao longo de todo o ano. · Pode haver algumas variáveis: Ovelhas: lanadas: estacionais; deslanadas: não estacionais. Puberdade: Ovelha: 6/9 meses e Cabra: 5/7 meses; Estação Sexual: Ovelha e Cabra: outono. Cio: proestro + estro Ovelha: 48h Cabra: 36 a 48h Ovulação: ocorre no terço final do estro. (ovulam + de 1 oócito em média 2/3 filhotes) Fase luteinica: metaestro(5 a 6d) + diestro (14 a 16d) Sinais de cio: estrógeno – edema vulvar, inquietude, balança a cauda, berra. Ovelhas: + discreto Cabras: + visual Indução e sincronização: Natural: · Efeito macho: no período de março-abril( próx. Ao inicio da estação reprodutiva). Separa as fêmas dos machos por cerca de 15d e após a reintrodução do macho a ovulação ocorrerá 2/3d (24 a 60h) · Iluminação artificial: inicio em abril e termino em agosto. Iluminação diária de 4h. Medicamentosa: · Hormonal: esponjas vaginas ou implantes auriculares. Progesterona: gera feedback negativo bloqueando FSH e lh – atresia folicular. O implante é colocado por 7/11 dias, após a retirada até 5 dias será introduzido o macho, haverá um repouso de 5/15d e novamente o macho será reintroduzido. Cabra: progesterona : durante 5 dias, remove e aplica eCG após 30h o animal entrará em estro. Em 54h é realizada IA ou MN após 30h ocorrerá a ovulação. IA em Caprinos e Ovinos: Locais de depósito do sêmen: · Intravaginal: sêmen fresco, puro ou diluído / rápida,fácil e barata. · Cervical superficial: sêmen fresco,puro, diluído ou refrigerado · Cervical profunda · Intra-uterina por via transcervical .
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