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RESUMO LIEGE E SILVIA - N2 (2)

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Manejo Reprodutivo em Equinos:
· Estação de monta ocorre nos meses de outubro á março.
· Gestação com duração de 11 meses
· Animais poliestros estacionários
· O período de transição é demarco á março
· Anestro: maio á agosto
· Sofrerá novamente um período de transição de agosto á outubro onde ocorre novamente á monta naqueles animais que não emprenharam.
Ciclo Estral:
· É longo e tem duração de 7 dias e é composto apenas por estro e diestro. 
· A 1ª onda folicular ocorre logo após a ovulação no FINAL do estro quando ocorre o pico de LH e a logo em seguida a 2º onda ocorrerá no FINAL do diestro.
O ciclo do potro (ovulação) ocorre logo após o parto em média 7 dias pós-parto e pode ser utilizado sempre que a égua estiver em bom escore corporal.
· Manejo Caipira é o que não há controle folicular por US e por isso é indicada á cobertura da égua dia sim e dia não geralmente nos dias 7.9 e 11 após o parto. 
· Sinais de Estro: urina com freq., exposição de clitóris (contração do lábio vulvar) e aceita do garanhão.
Controle Folicular:
É feita através da palpação retal e US. Um folículo bom possui de 3 a 3,5cm.
Palpa-se apenas o folículo e quando este apresenta 3,5 cm ele pode ovular.
Observa-se edema de corno uterino c/ aspecto de laranja na fase de estro.
Indução da ovulação:
É utilizado quando é feita inseminação artificial.	
· hCG: tem função de LH e age induzindo o pico de LH causando ovulação, em média 36 a 48h após a aplicação. (folículo maior de 35mm)
· Deslorelin (Ovuplant): é um análogo do GnRH (maturação folicular), a ovulação ocorrerá 48h após adm. (folículo maior de 30 mm)
Sincronização do Cio:
· PGF2(alfa) + hCG: é feita 2 aplicações é prostaglantina(sincronizar) com intervalos de 14 a 15d, seguido de aplicação de hCG(pico LH- ovulação) 5 a 6 dias após a ultima aplicação de PGF2alfa. Ovulação ocorrerá após 48hrs.
· Progesterona + PGF2alfa: Progesterona adm por 15 a 18d ou por 8d na ração ou IM, associada a PGF2alfa no ultimo dia. O cio ocorrerá 3 a 6 dias após o fim do tratamento.
Indução da Ciclicidade:
· Programas de luz artificial: a luz deve ser ligada ao final do dia, permanecendo até as 22hrs por cerca de 2 meses no período de inverno. 
· Iluminação de pulso ou método francês: acender aluz por 1 hora (4 ás 5h da manhã) e depois desligar. Para bloquear a glândula pineal(bloqueio de secreção da melatonina).
Cobertura: 
Deve ser feita 48hrs antes ou 6hrs depois da ovulação.
Monta Natural- 1m:45f
Monta Controlada: + utilizada (controle folicular. Detecção.1monta)
Inseminação Artificial: utiliza-se: sêmen fresco (500milhões sptz/dose), sêmen resfriado por 24 a 36hrs (1 bilhão sptz/dose), sêmen congelado (800 milhões sptz/dose)
· TE em éguas: é a coleta de 1 ou + embriões de uma égua com melhor potencial genético coberta ou inseminada por um garanhão geneticamente superior e a transferência desse embrião para o útero de uma égua receptora que levará á gestação. 
· Coleta: ocorre entre 6 a 9 dias após a ovulação através de um lavado uterino transcervical 
· Transferência: método não cirúrgico é o mais utilizado via transvaginal em uma receptora previamente sincronizada (hormônios)
· Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI): processo onde um único espermatozoide é introduzido diretamente no ovócito.
Consiste na estimulação dos ovários, com a finalidade de provocar o desenvolvimento dos folículos
Em laboratório, os espermatozóides, em meio de cultura especial, serão selecionados e, depois, passarão pela capacitação (processo que ocorre naturalmente no muco cervical feminino, promovendo o amadurecimento desses gametas). Por outro lado serão separados os ovócitos mais maduros. Depois, as células que os circundam serão removidas, em um processo denominado desnudação.
Após tais procedimentos, utilizando-se de pipeta de sucção, agulha especial, microscópio e micromanipuladores; cada espermatozóide será injetado diretamente em um ovócito (veja neste vídeo). Depois, os zigotos serão colocados em meio de cultura em uma placa de petri, tubo de ensaio ou proveta; e depois direcionados a uma incubadora, ficando ali por cerca de dezoito horas.
Caso ocorra o desenvolvimento de embriões, alguns deles serão transferidos para o útero materno, utilizando um cateter especial que os direcionará até a cavidade uterina. 
· Transf. De Oócitos:
A TO consiste em transferir oócitos coletados de folículos ovarianos de uma égua doadora para as tubas uterinas de éguas receptoras Estes oócitos devem estar em um estágio de desenvolvimento adequado, o que pode ser alcançado in vivo ou in vitro, e então são transferidos para as éguas receptoras, as quais serão inseminadas artificialmente(entre 12hrs antes e 2hrs após a transf. do ovócito). Assim, os oócitos das doadoras serão fertilizados naturalmente nas tubas uterinas das receptoras, dando origem à gestação. Técnica cirúrgica : incisão através do flanco. 
· GIFT: utilizado como alternativa de tratamento á infertilidade adquirida da fêmea. É a deposição de oócitos maturos e sptzs capacitados diretamente no oviduto. 
A técnica consiste em transferir oócito da doadora para o oviduto da recptora, a qual é inseminada convencionalmente, antes ou imediatamente após a transferência. 
Manejo Reprodutivo em Cadelas
· Animais monoéstricos, ou seja, 1 ciclo e 1 anestro.
· Gestação: média de 56 a 63dias.
· Lactação: duração de 6 semanas
· Intervalo entre Estros: entre 7 a 8 meses (raças maiores varia de 9/12meses)
· Puberdade ocorre entre 7 e 8 meses de vida.
Fases do Ciclo Estral:
· Proestro:
Possui duração de: 3 a 21d. Período em que á recrutamento,seleção e amadurecimento folicular.
Fase que apresenta altos níveis de estrógeno (céls. da granulosa – folículo): edema vulvar e vaginal; secreção sero-sanguinolenta; atração do macho devido aos ferohormonios. 
· Estrógeno: queratiniza as céls. Superficiais nucleadas, hemácias. Ocasionando espessamento da mucosa vaginal.
Citologia vaginal: espessamento da mucosa, presença de céls: parabasais, intermediárias, superficiais c/ núcleos, neutrófilos e hemácias.
No FIM do proestro: maior presença de cél. superficiais nucleadas. 
· Estro:
Possui duração de 6 a 9 dias.
Período com pico de estrógeno; pico de LH. (formação de CL- não há metaestro)
Antes de ovular ocorrerá a luteinização de alguns folículos pelo LH e estes, passam a produzir progesterona, causando queda nos níveis de estrógeno e aumento de progesterona e ai, a fêmea aceita o macho.
A ovulação ocorrerá 2 dias após a aceitação de monta. 
O oócito precisa sofrer mais uma meiose para que ocorra a maturação que demora 60-72hrs (3d) após a ovulação.
Portanto,o momento ideal para a fertilização é 5 dias após o pico de LH. 
Citologia vaginal: mucosa vaginal espessa,presença de céls superficiais sendo sua maioria anucleada e queratinizada, poucas hemácias e sem neutrófilos. 
Nesta fase é feita a dosagem hormonal. 
· Diestro
Possui duração de 60 a 120 dias.
Fase em que o CL já está formado e portanto, há máxima concentração de progesterona.(fase luteal – 2 a 3 semanas após o inicio: 15mg/ml). Não aceitação do macho. 
Citologia Vaginal: céls intermediárias agrupadas em cachos; gde qntd de neutrófilos no terço inicial. 
 
· Susceptibilidade para pseudociese e piometra.
A piometra ocorrerá pois a cada ano sem gestação as gl. Endometrais aumentam de tamanho levando a uma hiperplasia endometrial cística,então o endotélio está alterado e não consegue se defender das infecções.
Quando a cadela não está gestante, o excesso de progesterona causará estas alterações.
· Anestro:
Anestro é o período de quiescência reprodutiva, podendo durar de 3 a 10 meses. Durante o anestro a atividade ovariana é diminuída e as concentrações séricas de estrógeno progesterona e LH atingem os valores basais. É neste período que ocorre a involução uterina e a renovação endometrial, caso tenha ocorrido gestação. Pode durar de 3 a 10 meses.
Ocorrerá a lise do CL e inicio do proestro. 
Citologia Vaginal: presença de citólise(deg. Celular), cél. parabasais e poucas intermediárias. 
Vaginoscopia:· Proestro inicial: mucosa edemaciada, lúmen obliterado, prega primária arredondada e coloração róssea. 
· Proestro final: mucosa pouco edemaciada, lúmen parcialmente obliterado, pregas primáriase secundárias e coloração tendendo á palidez.
· Estro: mucosa sem edema, lúmen visível, pregas angulosas, coloração pálida.
· Diestro: mucosas com pregas ( em roseta), sem edema e com pontos hemorrágicos.
Manejo Reprodutivo:
Antes da cobertura é realizado exames andrológicos e ginecológico, vacinações. 
É feita a seleção dos animais ( retirada de reprodutores com problemas genéticos e comportamentais.)
Escolher esquemas de coberturas á partir do estro (citologia vaginal/ vaginoscopia/ sinais de cio/ rufiação).
Inseminação Artificial em Cadelas:
· Detecção do cio através de vaginoscopia e citologia vaginal.
· Melhor momento: 5 dias após o pico de LH (dosagem de progesterona). Como saber o pico de Lh? Através da dosagem de progesterona, assim que ela saí um pouco do nível basal sabemos que está próximo ao pico de LH. 
Dosagem Progesterona: 1,0 – 2,0 mg/ml (cio)
 <1,0 mg/ml (anestro/proestro)
 4,0 – 10 mg/ml (ovulação)
 >10- 15 mg/ml (maturação oocitária- diestro)
Protocolos de IA:
· Citologia vaginal: inseminar acada 2 dias a partir do inicio estro.
· Citologia vaginal + dosagem de progesterona: inseminar – 3,5 e 7º dias do pico de LH; 4 e 6º dia do pico de LH e quando a progesterona estiver acima de 4,0 mg/ml até diestro. 
· Citologia vagnal + dosagem de progesterona + dosagem de LH: inseminar no 5ºdia do pico de LH.
Controle de Reprodução: é realizado o confinamento e supervisão dos animais e feito através de métodos hormonais: menos invasivos e parcialmente reversíveis.
Antecipação do Cio:
Realizada através de inibidores de prolactina: agonista da dopamina (cabergolina. Biomoeriptina); agonista de serotonina(metergolina).
Indução da ovulação: através de hormônios como GNRH e hCG.
Exame Ginecológico: 
1. Queixa principal(ex: lambedura excessiva)
2. Anamnese geral
3. Anamnese especifica: questionamentos – castrada/inteira; cio? Ultimo?Duração? sg? Comportamento? Anticoncepcional? Iec?; acasalamento? Mn ou ia? Emprenhou? Vazia?; gestação? Perda? Abortamento? Alterações?; partos? Qnts filhotes? Normal ou não? Natimorto? Mal formado?; lactação? Comportamento materno? Loquios? Secreções pós-parto? Secreção vulvar? Incontinência urinária?
4. Exame físico: ap. locomotor, reprodutor, respiratório,cardíaco; fatores comportamentais.
5. Exame físico especifico: 
· vulva; - cor, secreção,edema, forma/tamanho
· vagina; - cito (edema? Mucosa? Mal formação?)
· cérvix; (prega dorsal da vagina- endoscopio)- não é possível examinar.
· cornos e corpo do útero; - US e palpação
· tuba uterina; - laparoscopia?
· ovários; - US (caudal ao rim)
· gls.mamárias.- palpação (4 a 5 pares – cordão mamário,palpa-se entre os tetos)
· Canal vaginal – observase com auxilo de espéculos
· Útero; - palpação abdominal (estação ou deitado)
· Má-formação: estenose vestíbulo vaginal – poder ser muito estreito ou pode ser fechada. 
· Através de endoscopia atravessa-se a prega dorsal da vagina para chegar na cérvix. 
Afecções Reprodutivas em Cadelas
Podem ocorrer devido a condições fisiológicas (devido hormônios):
· Ciclo Estral Silencioso:
O cio é silencioso pois, o estrógeno não está manifestando alterações para o animal.
· Ausência de corrimento no proestro
· Vulva pouco edemaciada
· Alterações comportamentais ausentes ou pouco perceptíveis. 
· NÃO há manifestação docio.
· Diagnóstico:
· Citologia vaginal (semanal : obseva-se cél. superficial queratinizada nucleada – fase proestro)
· Utilização de cama branca
· Rufiação com macho (ferohormônios – atração)
· US – presença de ovário ou não
· Hipoplasia Ovariana – cadela não entra no cio
· Ciclo Estral Entrecortado: quando o proestro não progride pra estro.
· Ocorrerá um novo ciclologo após o 1º (puberdade).Não houve pico de Lh e portanto nem ovulação, e a fêmea volta a ciclar novamente pois, os folículos entram em atresia antes de ovular.
· Retomado do proestro de 2 a 10 semanas.
· Progresso normal docio
É comum no 1º e 2º cio. 
· Diagnóstico: 
· Citologia vaginal (cél. superficial queratinizada anucleada – fase de anestro porém deveria estar nucleada – fase de proestro)
· Dosagem de progesterona – define se entrou ou não no estro. 
· Proestro Prolongado: 
· Predisposição racial e individual
· Secreção sero-sanguinolenta prolongada (21/28d)
· Atração dos machos (não aceita a monta)
· 80 a 90% de cél. superficiais queratinizadas nucleadas (cito) 
Se persistir por + de 28d pode ser cistos foliculares ou neoplasias (cél. da granulosa)
· Diagnóstico: 
· (
Proestro
Neoplasia
Cisto folicular 
)Citologia vaginal (cél. superficiais nucleadas)
· US
· Dosagem de estradiol (alto) e progesterona (baixa)
· Tratamento: indução de luteinização ou regressão do cisto folicular. Através do GnRH liberando LH na hipófise estimulando o pico e a luteinização. 
· Tumor: cirurgia: ovário-histerectomia total
· Prolapso Vaginal: 
Fisiológico e portanto, sempre ocorrerá no proestro.
É provocado pelo alto grau de sensibilidade ao estrógeno que produz na fase de proestro.
· Presença de massa protraída da vagina
· Não aceita monta
· Diagnóstico:
· Citologia vaginal
· Dosagem de estradiol 
· Tratamento:
· Cirúrgico: castração
· Compressas frias para diminuir edema. 
Afecção Congênita:
· Ovários Acessórios ou Supranuméricos:
· Formação de gônadas á mais (tecido ovariano)
· Má-formação que não causa danos a vida do animal menos cadelas e gatas. (castração – passou despercebido)
Afecção Adquirida:
· Tumor Venéreo Transmissível:
Acredita-se na transmissão de células ao encostar,nasce o tumor no local. (nariz/mucosas)
· Presença de tumor friável (encosta e sangra)
· Sangramento
· Corrimento vaginal
· Diagnóstico: 
· Citologia vaginal (cél. tumoral)
· Tratamento:
· Vincristina 0,5 a 1,0 mg/kg, por 6 semanas.
· Vaginite: 
Primária: brucella canis ou herpes vírus canino
Secundária: infec. Urinária, diabetes mellitus, incontinência urinária. (bact. Causadoras – e. coli, streptococcus)
· Corrimento vaginal
· Lambedura da região perinal
· Atração do macho
· Diagnóstico:
· Vaginoscopia; palpação digital; 
· Citologia vaginal
· Tratamento:
· Vaginite em filhotes: auto-limitante: higienização c/ liquido de Dakin e sol. Fisiológica. 
· Vaginite em adultos: duchas vaginas (flogorosas) : pomadas e antibióticos
· Piometra:
· Inflamação bacteriana (cio – cérvix aberta)
· Pode ser predisposta por: hiperplasia endometrial cística devido a diestro prolongado (progesterona age no endométrio, aumenta prod. de muco (bactéria irá se desenvolver) pelas gls. que iram se desenvolver causando hiperplasia endometrial. 
· Poliúria,polidpsia
· Corrimento vaginal purulento
· Aumento de vol . abdominal
· Animal deprimido
· Febra
· Diagnóstico: 
· Palpação abdominal
· Hemograma (leucocitose c/ desvio á esq.)
· Raio-x – conteúdo purulento 
· US - conteúdo purulento 
· Tratamento:
· Cirúrgico: ovariosalpingohisterectomia (castração)
· Conservativo: allisin/PGF2 alfa; antibioticoterapia e fluidoterapia. 
Manejo Reprodutivo em Porcas
· Animais poliestricos não estacionários
· Ciclo estral tem duração de 21 dias 
· Estro: marrãs – 47h e porcas – 56h
· Puberdade: 6 a 7 meses, pesando de 160 a 170kg
No verão o cio é mais curto devido ao estresse. 
· Proestro: Duração de 2 dias.
· Vulva edemaciada hiperêmica, pouco muco vaginal
· Inquietação, monta em outros animais
· Reflexo de tolerância ao macho ausente
· Estro: 56hrs
· Fêmeas agitadas, contato com outras fêmeas
· Muco vaginal
· Aceitação do macho (24h após o inicio do estro)
· Detecção do cio: 2x ao dia com intervalo de 12hrs
A MN é feita 24h após o inicio do estro quando há aceitação do macho.
A IA: 1ª – 24h após o inicio do cio, e as demais após 12 h; 
Ovulação: 36h após o inicio do estro; 1 a 3h de duração
Ritmo de ovulação: 10 a 25 óvulospor ciclo.
Fêmeas jovens: 13 óvulos, adultas 21 óvulos. 
· Metaestro: 2 dias
· Formação do CL
· Útero perde tonicidade
· Diestro: 14 dias
· CL formado, secreção de glândulas uterinas. 
Interferon T e Sulfato de Estroma são liberados. O sultato de estroma é liberado pelos embriões e fará a sinalização para manter a gravidez. Existe uma quantidade mínima de embriões para que seja sinalizado (a partir de 4).
Sincronização do cio:
· Efeito Macho: 6 a 10 fêmeas por cachaço. 
Ocorrerá um estimulo no hipotálamo (GnRh) devido á presença do ferohormonio que agira na hipófise liberando e aumentando os níveis de FSH e principalmente LH que permitirá que a fêmea entre no cio/ macho: aumento dos níveis de testosterona. 
· Progesterona oral por 14 a 18d que age bloqueando o hipotálamo. 
· Progesterona altrigonest: em pó misturada na ração. 
· PGF2alfa – fará alise do CL(diestro): 13/13d do ciclo
· eCG e hCG : marrãs com 7m ; porcas entre 8 a 10d de amamentação . O cio ocorrerá após 44 a 46h;
São aplicados com intervalo de 7 dias entre um e o outro. 
Manejo: 
· Porcas jovens: 15 a 30% do total de fêmeas é substituído/ano.
· Induzir a puberdade pelo efeito macho (160 a 190 d)
· Cruzamento no 2º cio com 100 a 120 kg/PV
· 1ª leitegada – 9/10filhotes aos 300-310d de idade. 
· Porcas adultas: produtividade= nº de leitões/porca/ano que é influenciada pelo tamanho da leitegada e por nº partos/porca/ano.
IEP: 115d de gestação + lactação + IED e acasalamento(dias de vicio)
Para diminuir o IEP: o desmame será feito depois de 3/4 semanas e os dias de vicio serão 10 a 25d.
Lactação: ocorre uma perda de 12ª 15% dos leitões; A porca não entra no cio em período de lactação por isso é feita indução hormonal através de eCG+hCG.
Efeitos nutricionais: flushing : aumento do nível energético – 8.000 a 10.000 kcal; iniciar a dieta 11/14d antes do cio, para aumentar a tx. de ovulação. 
Diagnóstico de prenhez: dosagem de progesterona: 21 d e US: 28d, ou, o não retorno ao cio em 21d. 
Cachaço: puberdade com 4 meses; treinamento para reprodução a partir de 7 meses;volume e qualidade seminal: 18 meses de vida. 
IA cervical:2,5-3,5 bilhões/sptz; 80 a 100ml
IA intrauterina: 1 bilhão/sptz; 20ml
Sêmen congelado: comercio internacional
Técnica de IA: programas abertos de IA: peq. e médios criadores; programas fechados ou internos: empregados em granjas á partir de 200 matrizes ou em unidades de produção de suínos (UPS)
Afecções do Sistema Reprodutor das Porcas
· Prolapso Vaginal: 
· Ocorre no fim da gestação, durante ou pós-parto.
· Etilogia: consangüinidade,ingestão de milhomofado, lesões,manutenção de reprodutoras em piso inclinado. 
· Tratamento: limpeza, duchas frias,aplicação de pomadas antibióticas. Sutura circular contornando a vulvapara evitar recidivas.
· Estrongenismo: ingestão de rações de cereais contaminados por toxinas (zearalenona), produzidas por fungos do gênero Fusarium.
A toxina é excretada pelas fezes e leites (leitões lactantes se intoxicam: tumefação e aumento vulvar)
· Provoca atraso na puberdade
· Vulvovaginite e prolapso vaginal
· Anestro, repetição de cio
· Morte embrionária, mortalidade neonatal
· Diagnóstico: sintomatologia e presença de fungos nos cereais. 
· Tratamento: suspensão da ração (regressão dos sintomas de 3/4 semanas);
PGF2alfa 10 mg – lise de CL persistentes. 
· Cisto Folicular: Entre dias 14 e 16 do ciclo cerca de 15 a 20 foliculos são selecionados para ovular. 
Sob estresse há elevação de glicocorticóides endógenos, que diminuem o nº de células da granulosa por folículo com menor produção de estrógeno e comprometimento do feedback positivo produzindo cistos, que podem ser múltiplos, uni ou bilaterais com diâmetro podendo chegar a 5 cm.
· Sindrome metrite,mastite, agalaxia (MMA):
· Supressão total ou parcial da lactação de 12 a 72h após o parto.
Etiologia: erros na alimentação, retenção fetal e placentária, partos distócicos, deficiência de Ca e Mg, excesso de calor, ferimentos nos tetos. Infecção por enterobactérias produtoras de endotoxinas, agindo no eixo H-H com supressão da prolactina. No stress – liberação de adrenalina, antagonista da ocitocina. 
· Anorexia,febre, desidratação,diarréia, relutância em levantar e permitir aleitamento
· Controle: antibióticos, anti-térmicos.
· Tratamento: transferir para outra porca. 
Ciclo Estral da Gata
· Poliéstricas estacionais (primavera-verão)
· Puberdade: 4-12 meses ; 11-21 meses: raças de pelos longos.
· Ciclo:
· Ovulação induzida: depende da cópula para liberar o GnRH que age na hipófise liberando LH: a somatória das cópulas gera o pico ocasionando a ovulação. (80% - cópula e 20% - ferohôrmonio m.)
· Nº de estímulos: 1 cópula- 50% das fêmas ovulam ; 3 cópulas no 2º e 3º dia do estro – 90%ovulam.
· Espículas
· Ovulação espontânea – ocorre em apenas 20%
· Duração do ciclo:
Sem cópula: 15 dias (interestro)
Com copula, sem fecundação: 54 dias. (pseudogestação)
Proestro – 1/2d 
 Estro-7 d: interestro: 7 a 14d (não copulou) e diestro 
Gestação : 2 meses.
Citologia vaginal: 
Proestro: 60% céls. intermediárias
Estro: cél. superficial nucleada.
Diestro: cél. superf. Intermediária, basal, neutrófilos.
Interestro: cél. intermediaria, neutrófilos. 
Ciclo Estral e IA de fêmeas ( pequenos ruminantes): Ovelha e Cabra
· Poliéstricas estacionais (março-abril)
· Anestro: primavera-verão 
· Depende da variação de luz/escuro ao ano. Quando há menor variação de luminosidade há um ciclo regular ao longo de todo o ano. 
· Pode haver algumas variáveis: 
Ovelhas: lanadas: estacionais;
 deslanadas: não estacionais. 
Puberdade: Ovelha: 6/9 meses e Cabra: 5/7 meses;
Estação Sexual: Ovelha e Cabra: outono.
Cio: proestro + estro 
Ovelha: 48h
Cabra: 36 a 48h 
Ovulação: ocorre no terço final do estro. (ovulam + de 1 oócito em média 2/3 filhotes)
Fase luteinica: metaestro(5 a 6d) + diestro (14 a 16d)
Sinais de cio: estrógeno – edema vulvar, inquietude, balança a cauda, berra.
Ovelhas: + discreto 
Cabras: + visual 
Indução e sincronização: 
Natural: 
· Efeito macho: no período de março-abril( próx. Ao inicio da estação reprodutiva). Separa as fêmas dos machos por cerca de 15d e após a reintrodução do macho a ovulação ocorrerá 2/3d (24 a 60h)
· Iluminação artificial: inicio em abril e termino em agosto. Iluminação diária de 4h.
Medicamentosa:
· Hormonal: esponjas vaginas ou implantes auriculares.
Progesterona: gera feedback negativo bloqueando FSH e lh – atresia folicular.
O implante é colocado por 7/11 dias, após a retirada até 5 dias será introduzido o macho, haverá um repouso de 5/15d e novamente o macho será reintroduzido.
Cabra: progesterona : durante 5 dias, remove e aplica eCG após 30h o animal entrará em estro. Em 54h é realizada IA ou MN após 30h ocorrerá a ovulação.
IA em Caprinos e Ovinos:
Locais de depósito do sêmen: 
· Intravaginal: sêmen fresco, puro ou diluído / rápida,fácil e barata.
· Cervical superficial: sêmen fresco,puro, diluído ou refrigerado
· Cervical profunda
· Intra-uterina por via transcervical
 
 
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