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Prof. Marco Valentim marco2valentim@gmail.com (24) 8112-1590 UNIDADE 4UNIDADE 4 -- Modelagem dosModelagem dos (Rev.D)(Rev.D) Processos de NegProcessos de Negóóciocio Gestão de Gestão de ProcessosProcessos Pág. 2 Prof. Marco Valentim © Engenheiro Eletrônico pela Faculdade Nuno Lisboa-RJ. MBA em Estratégia Industrial e Gestão de Negócios pela UFF. Pós-graduando em Gerenciamento de Projetos - Visão PMI pela UNESA. Professor do curso de Engenharia de Produção da UERJ. Professor da Universidade Estácio de Sá - UNESA Campus Resende-RJ (desde 2001). Foi membro da equipe que preparou a Xerox do Brasil para o Prêmio Nacional da Qualidade (Ganhadora do PNQ 1993). Com capacitação no Six Sigma System Inc. (Rochester/NY-USA), foi o responsável pela implantação do Programa Seis Sigma na área de Operações Industriais da Xerox do Brasil. É qualificado pelo Lean Institute Brasil em Mapeamento Lean. Participou em vários treinamentos no Brasil, América do Norte, Europa e Ásia, onde adquiriu fortes conhecimentos em Administração de Negócios, Manufatura, Introdução de Novos Produtos e Qualidade. Gerenciou as áreas de Engenharia, Operações de Produção, Projetos & Novos Negócios, Manutenção Industrial, Qualidade, Meio Ambiente & Segurança, Transporte de Funcionários e Segurança Patrimonial na Fábrica Resende da Xerox do Brasil e Flextronics International. Trabalhou na Flopetrol Schlumberger (Oil & Gas), na Cia. Brasileira de Trens Urbanos de Belo Horizonte-MG, na RCA-Philco Semicondutores Ltda. e na área comercial de atendimento corporativo do SENAC Rio. Atualmente trabalha como consultor na F2.Desenvolvimento Empresarial (Resende-RJ). CurrCurríículo Resumido do Prof. Marco culo Resumido do Prof. Marco ValentimValentim Pág. 3 Prof. Marco Valentim © UNIDADE 4: Modelagem dos Processos de Negócio • Levantamento de processos • Modelos: - Organograma Hierárquico Funcional - Scripts de processo - UML - Mapa de Processos Estrutura do ConteEstrutura do Conteúúdo da Unidadedo da Unidade Pág. 4 Prof. Marco Valentim © Pedido na Pedido na úúltima aulaltima aula Escolha uma Empresa e faça uma representação livre de sua Cadeia de Valor. Pág. 5 Prof. Marco Valentim © Modelagem dos Processos de NegModelagem dos Processos de Negóóciocio Pág. 6 Prof. Marco Valentim © Modelagem dos Processos de NegModelagem dos Processos de Negóóciocio • Modelagem de Processos significa desenvolver diagramas de processos que mostrem as atividades da Organização (na seqüência na qual são executadas). • Muitos Negócios são relativamente complexos, assim um modelo poderá consistir de diversos diagramas. • O modelo é um ponto central para sejam definidas mudanças para melhorias do processo ou até mesmo um desenho completamente novo. • Pode identificar se um processo é eficiente / eficaz, ou mesmo antecipar sua complexidade, redundâncias e problemas. • Se o processo é algo novo que a Empresa planeja executar, a modelagem pode ajudar a assegurar sua eficiência desde o seu início. Pág. 7 Prof. Marco Valentim © Objetivos da Modelagem de ProcessoObjetivos da Modelagem de Processo • Ajuda a entender como funciona uma Organização. • Uniformiza o entendimento sobre um problema através do uso de modelos. • Melhora do fluxo de informações dentro da Organização e entre Organizações parceiras. • Pode eliminar erros na execução de atividades devido às tarefas repetitivas. • Otimiza a gestão organizacional. Pág. 8 Prof. Marco Valentim © Objetivos da Modelagem de ProcessoObjetivos da Modelagem de Processo DESAPRENDERDESAPRENDER Desconexões +Desconexões + SugestõesSugestões ““Como Como ɔɔ ““Como SerComo Será”á” RECRIARRECRIAR Pág. 9 Prof. Marco Valentim © Ferramentas de AnFerramentas de Anáálise e Modelagemlise e Modelagem • A análise, a modelagem e o desenho de processos podem ser feitos usando-se uma ou mais ferramentas, que vão desde o WORD e POWERPOINT, até os softwares mais sofisticados. • São mais de 300 softwares disponíveis (inclusive freewares, como por exemplo ARIS Express � www.ariscommunity.com) • Os softwares pagos mais conhecidos são: MSVisio, ProModel, Smart Draw, Process Maker, entre outros. Pág. 10 Prof. Marco Valentim © Levantamento de processosLevantamento de processos • Deve-se conhecer e listar as atividades desenvolvidas dentro de um processo. • Deve ser feito de forma gráfica, utilizando-se a ferramenta fluxograma (por exemplo), para representar a seqüência lógica dessas atividades. Fluxograma do Processo • O fluxograma é uma ferramenta, de baixo custo e de alto impacto, utilizada para analisar fluxos de trabalho e identificar oportunidades de melhoria. • Ela permite uma ampla visualização do processo e facilita a participação das pessoas. • Esta ferramenta serve ainda para documentar uma área, ou seção específica, envolvida em cada etapa de um processo, permitindo identificar as suas interfaces. Pág. 11 Prof. Marco Valentim © FinalidadeFinalidade • Permite a identificação do fluxo ou sequência de eventos em um processo que qualquer produto ou serviço segue. • Um fluxograma pode ser aplicado a praticamente todos os assuntos, desde uma viagem de férias, até os passos de se fazer a venda de um produto ou serviço. CaracterCaracteríísticassticas • Diferentes símbolos, como retângulos, círculos e losangos, indicam cada atividade de um processo que se move de um input inicial, até um estágio final de obtenção de um resultado. • Serve para mostrar itens complexos, áreas de problemas, redundância, loops desnecessários, bem como locais onde a simplificação ou padronização podem ser possíveis. FluxogramaFluxograma Pág. 12 Prof. Marco Valentim © Símbolo Significado Instruções Início ou Fim do fluxograma Inscrever a identificação do fluxo (Início ou Fim) Processamento, Operação ou Atividades Descrever sucintamente a Operação, no interior do símbolo. Decisão Inscrever a pergunta sob a qual será tomada a decisão. Conector Inscrever o número ou letra da conexão. Documento Inscrever o nome do documento gerado. Principais símbolos usados em Fluxogramas FluxogramaFluxograma: simbologia: simbologia Pág. 13 Prof. Marco Valentim © INICIOINICIO LIGUE A TV FUNCIONA ? SELECIONE O CANAL S AJUSTE A IMAGEM IMAGEM ESTÁ OK ? S ASSISTIR TV COLOQUE NA TOMADA HÁ ENERGIA ? CORRIJA O PROBLEMA N S N S N S CHAME O TÉCNICO IMAGEM ESTÁ OK ? N N A A N ESTÁ NA TOMADA ? FIMFIM EXEMPLOEXEMPLO: Fluxograma : Fluxograma ““Assistir TVAssistir TV”” Pág. 14 Prof. Marco Valentim © EXEMPLOEXEMPLO Atendimento ao Cliente (Restaurante) Pág. 15 Prof. Marco Valentim © EXEMPLOEXEMPLO Telefonando para a namorada Pág. 16 Prof. Marco Valentim © A) Defina um fluxograma para o processo cotidiano de “Escovar os dentes ao acordar pela manhã”. B) Defina o fluxograma para o “Processo de Adiantamento de Salário”, conforme descrito abaixo: • O funcionário que necessitar de adiantamento de salário deve enviar um e-mail ao Departamento de Pessoal (DP) informando o valor do adiantamento. • O DP examina o pedido e verifica se o valor pedido não ultrapassou o limite estipulado (o adiantamento não pode ser superior a 40% do salário líquido). • Se o pedido estiver correto, o analista de RH preenche manualmente o formulário “BAS - Boletim de Adiantamento de Salário”, que é encaminhado ao Setor de Digitação; caso contrário, devolve o e-mail ao funcionário emitente. • O Setor de Digitação digita no sistema informatizado os dados do Boletim e informa ao DP. • Então, o DP informa o Dept° Financeiro, que faz o depósito na conta corrente do funcionário. ExercExercíício 1cio 1 Pág. 17 Prof. Marco Valentim © Loja Ler é Saber A loja “Ler é Saber” vende livros, revistas, CDs dos mais diversos tipos. Ela está localizada em um grande salão próximo a uma universidade. Muitos clientes se conhecem e fazem da loja “Ler é Saber” um ponto de encontro e convívio. Nessa loja, para o cliente solicitar um item desejado,ele precisa ir ao balcão, solicitar o item ao balconista, que por sua vez vai até o estoque verificar se tem ou não o item solicitado. Caso não tenha o item no estoque, o balconista pergunta se o cliente quer encomendá-lo, informando o prazo para chegada do mesmo e registra a encomenda caso o cliente queira. Se tiver o item no estoque, o balconista entrega este item para avaliação do cliente, que permanece junto ao balcão, em pé, até a decisão pela compra ou não. Muitos folheiam os livros e revistas ou solicitam fones de ouvido para ouvirem partes de CDs. Quando o cliente opta pela compra, chama o balconista, que anota o pedido de compra em duas vias, entregando a primeira via para o cliente pagar no caixa. O balconista leva então a outra via do pedido de compra, juntamente com os itens, para o balcão de pacotes. O cliente, com o recibo de pagamento,dirige-se ao balcão de pacotes para retirar sua compra. O empacotador verifica o recibo e entrega a compra ao cliente. Desta maneira, termina o processo de compra. ExercExercíício 2cio 2 Pág. 18 Prof. Marco Valentim © Loja Ler é Saber (cont ...) Obs: Nos horários de almoço e fim de tarde, os balcões ficam lotados de clientes, o que causa um tempo de espera longo, muitas vezes obrigando o cliente a perder todo seu horário de almoço na livraria. A loja conta com 2 balconistas, um empacotador e um caixa e não tem condições de contratar novos funcionários. a) Desenhe o fluxograma do processo descrito. b) Cite pelo menos 3 necessidades dos clientes que não são atendidas na loja “Ler é Saber”. c) Cite 2 indicadores que você recomendaria para que a loja possa avaliar o desempenho do seu processo e/ou o atendimento das necessidades dos Clientes. Explique como esses indicadores seriam coletados. ExercExercíício 2cio 2 continuação Pág. 19 Prof. Marco Valentim © FAP é uma ferramenta gráfica que demonstra a seqüência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo. FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) Pág. 20 Prof. Marco Valentim © TÍTULO SÍMBOLO REPRESENTA Terminal Ponto de início e término do fluxo Processamento Operações manuais Documento Relatórios, formulários, documentos, fichas, etc. Emissão Documento Doc. emitidos p/ computador ou manualmente Decisão Possibilidade de alternativas (sim/não, +/-, etc.) Pr. Predefinido Ponto limítrofe e de interseção entre processos Microcomputador Entrada/saída de dados de mini/microcomputadores Arquivo definitivo Arquivo permanente de materiais ou documentos Arquivo provisório Arquivo temporário de materiais ou documentos FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) Simbologia usualSimbologia usual Pág. 21 Prof. Marco Valentim © TÍTULO SÍMBOLO REPRESENTA Fluxo do processo E indica o fluxo de informações e de operações Conector de fluxo Conexão do fluxo na mesma página Conector de página Conexão de fluxo de uma pág. para outra pág. Conector de página/fluxo Conexão de fluxos para páginas diferentes Teleprocessamento Comunicação, via teleprocessamento Atenção Falhas e possibilidades de racionalização FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) Simbologia complementarSimbologia complementar X y Pág. 22 Prof. Marco Valentim © TÍTULO SÍMBOLO REPRESENTA Volumes em geral Materiais, peças, e outros tipos de volumes que fazem parte de um processo Fita magnética Arquivo magnético em fita (Digital Áudio Tape, Digital Linear Tape, etc.) Disco Arquivo em disco (óptico, CD-ROM, DVD, etc.) Informações adicionais Observações, explicações ou algo inserido no processo FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) Simbologia eventualSimbologia eventual Pág. 23 Prof. Marco Valentim © FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) EXEMPLOEXEMPLO –– Adiantamento de salAdiantamento de salááriorio Pág. 24 Prof. Marco Valentim © Entender o Processo Nesta fase, deve-se procurar conhecer bem os processos. Pode-se usar a ferramenta 5W2H, que através de um formulário para execução e controle de tarefas/passos de um processo, atribui responsabilidades e determina as circunstâncias em que o trabalho deverá ser realizado. ���� O nome desta ferramenta é composto das primeiras letras das palavras (em inglês) utilizadas na metodologia. Entender os processos significa conhecer como os produtos e/ou serviços são planejados, produzidos e entregues. Entender os processos significa conhecer como os produtos e/ou serviços são planejados, produzidos e entregues. Levantamento de elementos relativos aos processosLevantamento de elementos relativos aos processos Pág. 25 Prof. Marco Valentim © O quê? (O que se faz e qual o seu objetivo) WHAT • Quais são as etapas deste processo? • O que se faz em cada etapa? • As etapas estão completas em uma ordem lógica e seqüencial? Por quê? ou Para quê? (Questionar a validade de cada etapa do processo) WHY • É indispensável esta etapa? • Irá, realmente, influenciar no resultado final do processo? • Constitui uma necessidade absoluta? FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) ANANÁÁLISELISE –– Perguntas bPerguntas báásicas (5W2H)sicas (5W2H) Pág. 26 Prof. Marco Valentim © Quem? (Questionar a extensão e exatidão do grau de delegação de autoridade WHO e responsabilidade das pessoas as envolvidas no processo) • Quem faz esta etapa? • Quem está executando é a pessoa mais indicada para tal? • Existe alguém mais capacitado para realizá-la? • É mais conveniente que outro execute esta etapa? • Quem poderá executá-la melhor? Onde? (Verificar o local de execução de cada etapa) WHERE • Em que local deve ser realizado esta etapa? • Seria mais facilmente executada em outro local? FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) ANANÁÁLISELISE –– Perguntas bPerguntas báásicas (5W2H)sicas (5W2H) Pág. 27 Prof. Marco Valentim © Quando? (Questionar a seqüência do processo) WHEN • Quando se deve ser realizar esta etapa? • As etapas estão sendo desenvolvidas no momento adequado? • Seria conveniente alterar a seqüência de desenvolvimento? Como? e Quanto custa? HOW HOW MUCH • Como executar cada etapa? • Pode esta etapa ser dividida em outras? • Há possibilidade de agrupamento de diversas etapas? • Existem outras maneiras de executá-la? Seria mais barato? FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) ANANÁÁLISELISE –– Perguntas bPerguntas báásicas (5W2H)sicas (5W2H) Pág. 28 Prof. Marco Valentim © Após breve análise, pode-se questionar: # (1) Realmente são necessárias 4 vias da RM? # (2) Existe ação para a reposição de estoque? # (3) Arquiva-se as 4 vias, com que objetivo? # (4) O material recebido confere com o solicitado? # (5) Foi dado “baixa” nos itens de estoque que saíram do almoxarifado? # (6) A 3 vias são arquivadas com que objetivo? FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) EXEMPLOEXEMPLO –– FAP FAP ““RequisiRequisiçção de Materialão de Material”” Pág. 29 Prof. Marco Valentim © A breve análise possibilitou a melhoria do controle de itens de estoque e a eliminação de pelo menos 2 vias da RM. FluxogramaFluxograma: FAP (Fluxo de An: FAP (Fluxo de Anáálise de Processos)lise de Processos) EXEMPLOEXEMPLO –– FAP FAP ““RequisiRequisiçção de Materialão de Material”” (cont ...)(cont ...) Pág. 30 Prof. Marco Valentim © Scripts de processoScripts de processo • A execução sistemática dos processos depende da aplicação de um roteiro (script), que direciona os passos seqüenciais para a sua conclusão. Pág. 31 Prof. Marco Valentim © DescriDescriççãodo processo (ão do processo (scriptscript)) DESCRIÇÃO DO PROCESSO: Reparo no “Sistema 2 da Unidade de Produção” Unidade de Produção 1. Detecta problema no “Sistema 2” 2. É possível saná-lo na própria Unidade? Se positivo: 3. Seleciona o técnico (interno) para realizar o serviço 4. Técnico sana o problema 5. Rotina de trabalho é normalizada na Unidade de Produção. Se negativo: 6. Preenche formulário de Solicitação de Visita Técnica (SVT) em duas vias 7. Arquiva 1ª via 8. Encaminha SVT (2ª via) à Diretoria de Produção. Pág. 32 Prof. Marco Valentim © DescriDescriçção do processo (ão do processo (scriptscript)) DESCRIÇÃO DO PROCESSO: Reparo no “Sistema 2 da Unidade de Produção” Diretoria de Produção 9. Recebe SVT 10. Analisa situação 11. Confirma se é possível resolver o problema através de reparos técnicos Se negativo: 12. Desconsidera o pedido 13. Providencia baixa patrimonial 14. Autoriza substituição do “Sistema 2” danificado. Se positivo: 15. Autoriza reparo através de visita de técnico especializado (externo) 16. Encaminha autorização à Chefia imediata da Unidade de Produção. Pág. 33 Prof. Marco Valentim © DescriDescriçção do processo (ão do processo (scriptscript)) DESCRIÇÃO DO PROCESSO: Reparo no “Sistema 2 da Unidade de Produção” Chefia imediata da Unidade de Produção 17. Recebe SVT devidamente autorizada 18. Analisa situação 19. Solicita visita de técnico especializado (externo) no problema a ser sanado 20. Procede anotações no SVT quanto às providências tomadas 21. Encaminha o técnico especializado (externo) à Unidade de Produção Unidade de Produção 22. Recebe técnico especializado (externo) 23. Técnico sana o problema? Se positivo: 24. Rotina de trabalho é normalizada na Unidade de Produção Se negativo: 25. Preenche formulário SVT (2 vias), solicitando substituição do “Sistema 2” danificado 26. Arquiva 1ª via 27. Encaminha SVT (2ª via) à Diretoria de Produção. Pág. 34 Prof. Marco Valentim © Utilizando uma lanchonete como exemplo de Organização (a mesma das aulas anteriores), solicito que cada grupo mapeie com Script o processo do cliente fazendo o pedido, que contenha ao menos: • Definição do pedido; • Pagamento no caixa; • Preparo da bandeja; • Entrega. ExercExercíício 3cio 3 Pág. 35 Prof. Marco Valentim © Utilizando o Script das Páginas 31, 32 e 33 elabore um FAP - Fluxo de Análise de Processos (utilizar papel A3). ExercExercíício 4cio 4 Pág. 36 Prof. Marco Valentim © Organograma HierOrganograma Hieráárquico Funcionalrquico Funcional • Este diagrama consiste na apresentação dos processos identificados por uma estrutura semelhante a um organograma: Fonte: http://www.sarga.com.br/artigo1.htm Pág. 37 Prof. Marco Valentim © UML UML -- Unified Modeling Language Unified Modeling Language • Trata-se de uma das mais robustas e abrangentes técnicas de modelagem de processos de negócios e estruturas de dados. • Sua finalidade é servir de instrumento para a construção de modelo ou diagramas de suporte à documentação e visualização gráfica, principalmente, em relação aos componentes de software, nos processos de desenvolvimento e manutenção de sistemas. Pág. 38 Prof. Marco Valentim © UML (Diagrama caso de uso)UML (Diagrama caso de uso) Fonte: PAES, Claudia Abreu (2005) Pág. 39 Prof. Marco Valentim © UML (Diagrama de componente)UML (Diagrama de componente) Fonte: PAES, Claudia Abreu (2005) Pág. 40 Prof. Marco Valentim © Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes • O nome SIPOC se remete à relação Fornecedor (Supply), Entradas (Inputs), Processo (Process), Saídas (Outputs) e Clientes (Customers). • O diagrama SIPOC é utilizado como uma ferramenta para identificar os elementos relevantes de um processo. Mapa de Processos (SIPOC)Mapa de Processos (SIPOC) Pág. 41 Prof. Marco Valentim © (S) O elemento Fornecedores do diagrama, representa os indivíduos, departamentos ou Organizações que provém materiais, informações ou recursos que serão trabalhados no processo em análise. (I) As Entradas, por outro lado, representam quais as informações ou materiais fornecidos. Estas serão transformadas, consumidas ou usadas pelo processo. Exemplos: notas fiscais, os produtos a serem transportados, as ordens de carregamento, energia, insumos, etc. Mapa de Processos (SIPOC)Mapa de Processos (SIPOC) Pág. 42 Prof. Marco Valentim © (P) O Processo (P) envolve os passos ou atividades que transformam as entradas em produto/serviço final (Saídas). É sempre mostrado através de um fluxograma. (O) As Saídas se referem aos produtos ou serviços finais que são resultados do Processo. (C) Os Consumidores são indivíduos, departamentos ou Organizações que recebem as saídas dos processos. Mapa de Processos (SIPOC)Mapa de Processos (SIPOC) Pág. 43 Prof. Marco Valentim © Fornecedores S Entradas I Processo P Saídas O Clientes C • Proprietário do automóvel. • Oficina mecânica. • Distribuidora de auto-peças. • Seguradora • Automóvel. • Informações adicionais sobre o carro. • Mão de obra especializada. • Equipamentos. • Peças. • Apólice Descrição do Processo: Reparo de um automóvel danificado numa colisão. Mapa do Processo • Automóvel reparado. • Proprietário do automóvel. Exemplo de SIPOCExemplo de SIPOC Cliente entrega o carro Cliente entrega o carro Mecânico registra o pedido Mecânico registra o pedido Mecânico verifica o carro Mecânico verifica o carro Mecânico estima o custo e o tempo de reparo Mecânico estima o custo e o tempo de reparo Aprovação da Seguradora e do Cliente Aprovação da Seguradora e do Cliente Distribuidora entrega as peças Distribuidora entrega as peças Mecânico faz reparo instala peças Mecânico faz reparo instala peças Cliente apanha seu carro Cliente apanha seu carro Test Drive OK ? Test Drive OK ? S N Pág. 44 Prof. Marco Valentim © • Nota-se no exemplo anterior que o “Proprietário do automóvel” faz o papel de fornecedor e também de cliente do processo. • Sua posição de cliente é lógica, pois este representa o destinatário do serviço, com expectativas a serem atendidas, devendo ser o foco do processo. • Porém, a definição de Inputs para a ferramenta SIPOC é a seguinte: itens (recursos físicos e informações) que são requeridos para completar com sucesso os passos descritos no “Mapa do Processo”. • Desta forma, o processo de reparo do carro danificado só pode ser iniciado através das informações prestadas pelo proprietário do carro, além de seu próprio carro. Estas entradas permitirão o start do processo. Start Step: o cliente entrega o carro e explica o problema. Stop Step: o cliente recebe seu carro em condições satisfatórias. Start Step: o cliente entrega o carro e explica o problema. Stop Step: o cliente recebe seu carro em condições satisfatórias. Mapa de Processos (SIPOC)Mapa de Processos (SIPOC) Pág. 45 Prof. Marco Valentim © Use o SIPOC para mapear os seguintes processos: a) Fazer café (um simples "café preto") em casa para sua família. b) Trocar o pneu furado de um carro. c) Pagar a conta de água em um Banco ou Casa Lotérica. d) Fazer compras em um Supermercado, de artigos de alimentação, limpeza, higiene, etc. ExercExercíício 5cio 5 Pág. 46 Prof. Marco Valentim © Mapa de Processos (Diagrama de Bloco)Mapa de Processos (Diagrama de Bloco) • Representa graficamente a seqüência lógica dos processos de forma não-detalhada. Pág. 47 Prof. Marco Valentim © Mapa de Processos (IDEF0)Mapa de Processos (IDEF0) • A sigla IDEF vem de Integrated Computer Aided Manufacturing Definition e foi desenvolvida na década de 70 pela Força Aérea Americana. A idéia da ferramenta é mostrar o fluxo de informações dentro dos processos. • Ela apresenta 3 tipos de representações básicas: - IDEF0 é uma notação para representação gráfica que mostra o processo e as suas atividades componentes. Ela é a mais utilizada e é adequada para a representação estática de processos. - IDEF1 é uma notação projetada para representargraficamente a estrutura de informação existente em um negócio. - IDEF2 é uma técnica dinâmica que descreve o comportamento de um sistema. Pág. 48 Prof. Marco Valentim © Mapa de Processos (IDEF0)Mapa de Processos (IDEF0) Pág. 49 Prof. Marco Valentim © ExemploExemplo: IDEF0 de : IDEF0 de ““Processo de CompraProcesso de Compra”” E S Recursos Controle Pág. 50 Prof. Marco Valentim © • Preparar uma apresentação em PowerPoint das Ferramentas de Modelagem de Processo, baseado em Barbará, Saulo - Gestão por Processos - Qualymark, 2ª edição, 2008: Capítulo 7: Ferramentas de modelagem (páginas 232 a 237). Para a prPara a próóxima aulaxima aula
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