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Logística Reversa e Sustentabilidade

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AULA 5 
LOGÍSTICA REVERSA E GESTÃO 
DE RESÍDUOS 
Profª Rosinda Angela da Silva 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Chegou o momento de discutirmos como as questões ambientais que 
envolvem a logística reversa e a gestão de resíduos impactam na comunidade e 
na vida das pessoas. Para isso, esta aula tem como objetivo apresentar alguns 
temas pertinentes que nos auxiliarão a compreender a importância de praticar 
benchmarking com empresas, cidades e países que já estão avançados nesse 
aspecto. Também abordaremos a empregabilidade gerada pelos processos de 
logística reversa de bens de pós-venda e de pós consumo. 
Caros estudantes, sejam bem-vindos à quinta aula de logística reversa e 
gestão de resíduos! 
CONTEXTUALIZANDO 
O cuidado com o ambiente não é preocupação recente, apesar disso 
sabemos que ainda há muito o que fazer para melhorarmos a questão da 
sustentabilidade no Brasil e no mundo. Já temos algumas políticas e leis, no 
entanto sabemos que ainda faltam ações mais concretas para tirarmos tantos 
planos do papel e transformarmos em realidade. O Brasil ainda tem lixões a céu 
aberto, problemas crônicos de trânsito, poluição do ar, sonora, do solo, das águas, 
processos produtivos também poluidores, enfim, uma série de desafios para os 
próximos governos. 
Mas o lado bom de tudo isso é que inúmeras cidades no Brasil e no mundo 
têm adotado tratativas mitigadoras de todo o mal que o estilo de vida atual causa 
ao meio ambiente. Muitas empresas das iniciativas pública e privada também têm 
implementado inúmeras práticas para melhoria dessa relação de maneira mais 
sustentável. Sendo assim, que tal fazermos benchmarking com empresas, 
cidades e países que já trilharam o caminho das pedras e estão colhendo os frutos 
do esforço? 
Embora inúmeras iniciativas de países desenvolvidos ainda sejam difíceis 
de implantar no Brasil, podemos nos espelhar no que é possível e convocar os 
envolvidos para uma força tarefa para melhoria no trato com o meio ambiente. Por 
isso é importante conhecer essa temática e avaliar o que será que o governo, a 
empresa onde nós trabalhamos hoje e até mesmo nós, como consumidores, 
temos feito para contribuir nesse aspecto. 
 
 
3 
TEMA 1 – LOGÍSTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADE 
Buscar modelos de consumo e produção cada vez mais sustentáveis é 
obrigação de toda a sociedade, pois o planeta não sustentará, por muito tempo, o 
ritmo consumista que temos hoje. 
É preciso investir no desenvolvimento de locais sustentáveis, os quais 
contemplem os eixos ambientais (revisão e redução de consumo, produção mais 
limpa, cuidados com a população e com a natureza, baixa geração de resíduos 
sólidos, baixa emissão de poluentes, entre outros), em sua totalidade. Isso 
significa dizer que é preciso transformar o discurso em ações aplicáveis. 
Podemos partir da visão da sustentabilidade por meio dos três pilares já 
apresentados na aula 1 (Triple Botton Line – tripé da sustentabilidade), que 
contempla os eixos principais (ambiental, social e econômico) e fazer a diferença 
nas políticas adotadas pelas empresas, pelos órgãos públicos e pela sociedade 
civil. Mas podemos também considerar que, se nada for feito no momento em que 
vivemos, qual será o legado que deixaremos para as gerações futuras? Com um 
certo radicalismo, poderíamos ir além e questionar: será que haverá geração 
futura? Mas não precisamos ir tão longe, não é mesmo? Isso porque a sociedade 
tem buscado formas de melhorar nesse aspecto e o fomento à utilização da 
logística reversa tem sido uma das ferramentas. 
O enredo deve ser positivo, ou seja, é preciso buscar alternativas para criar 
ambientes sustentáveis tanto nas grandes cidades como no campo, explorando 
aquilo que há de melhor em cada situação. Alguns exemplos: 
 Se as empresas produzem bens, é preciso incentivar a produção mais 
limpa. 
 Se o agricultor produz alimentos, é preciso dar suporte para que ele 
aprenda técnicas menos agressivas ao solo. 
 Se o pecuarista cria os animais para corte, é preciso apresentar alternativas 
para ele continuar com sua atividade de forma mais ambientalmente 
sustentável. 
 Se as grandes cidades geram lentidão no trânsito, estresse nos cidadãos, 
exposição à poluição, é preciso buscar alternativas viáveis para melhorar a 
qualidade de vida de todos. 
 
 
4 
 As áreas de serviços, em suas diversas categorias, precisam se envolver 
com as causas ambientais, pois também contribuem para os problemas 
que temos hoje. 
E isso é possível com um trabalho conjunto entre todos os envolvidos, 
promovendo discussões locais, nacionais e internacionais, para buscar as 
alternativas mais viáveis, considerando as regionalidades. Entre os diversos 
pilares, temos, como eixo principal, a educação ambiental. 
A educação ambiental deve ser entendida como um dos pilares para 
transformar o discurso em realidade. É preciso qualificar pessoas com foco na 
sustentabilidade em todas as áreas do conhecimento, pois, da pesquisa teórica 
às produções em grande escala, sempre haverá um resíduo como output. 
A busca pela melhoria contínua dos princípios da sustentabilidade é um 
assunto que está em evidência hoje e que deve crescer em importância cada vez 
mais, devido às mudanças que temos observado por todo o mundo nesse sentido. 
E aí, voltamos à provocação inicial desse tema: que condição deixaremos para as 
gerações futuras? Chega de discurso, esse tema exige ações práticas. 
TEMA 2 – UTILIZAÇÃO DE BENCHMARKING 
Sobre sustentabilidade, responsabilidade ambiental e social, consumo 
consciente, redução de uso dos recursos, produção mais limpa, entre outros 
assuntos pertinentes, já existe bastante informação. Ainda assim, percebemos 
uma lacuna considerável entre a teoria – apresentada pelos livros, revistas, 
artigos, seminários e outros meios de comunicação – e a prática. Isso acontece 
porque os desafios ambientais, bem como a realidade das comunidades, diferem, 
principalmente, em um país tão grande quanto o Brasil. 
Quando um grupo se forma para discutir os temas de sustentabilidade, uma 
empresa busca informação para lidar com responsabilidade ambiental, uma 
instituição de ensino se propõe a qualificar seus docentes para atuar nessas áreas 
ou uma comunidade busca conhecimento para melhorar a qualidade de vida dos 
moradores, e não sabem por onde começar, é indicada a prática do 
benchmarking. 
Mas o que é o benchmarking? Segundo Rabaça e Barbosa (2014, p. 25) é 
“um processo sistemático de avaliação de organizações, produtos e serviços, 
desenvolvido por meio de contínua pesquisa de informações de mercado, com o 
 
 
5 
objetivo de identificar as melhores práticas ou os melhores níveis de performances 
e superá-los”. Essa prática é bastante comum entre as organizações que buscam, 
constantemente, a melhoria dos seus negócios, mas é adequado também para 
conhecer como o mercado lida com o tema sustentabilidade. Porém, para realizar 
um bom processo de benchmarking, é importante seguir algumas etapas, 
conforme apresentado no Quadro a seguir: 
Quadro 1 – Fases do benchmarking 
Planejar Coletar Analisar Adaptar Melhorar 
Objeto de 
estudo. 
Equipe 
Entidades 
parceiras. 
Diferenciais 
Causas 
Projeção de 
futuro. 
 
Método 
Trabalho de 
campo. 
Registro 
Análise 
Adequação das 
práticas. 
Comunicação e 
aprovação de 
mudanças. 
Definição das 
metas. 
Implementação 
de planos. 
Monitoramento 
de resultados. 
Reavaliação das 
metas. 
Fonte: Adaptado de Pereira, 2017, p. 77. 
Como na prática o benchmarking é uma ação que visa conhecer como as 
empresas lidam com determinado tema, em se tratando de negócios e 
posicionamento de mercado, nem sempre é fácil ter abertura para isso, pois as 
empresas podem entender como uma tentativa de cópia de seu modelo. No 
entanto, quando o tema é sustentabilidade, a visão é diferente, pois, certamente, 
as empresas de melhores práticas sentem-se honradasem saber que são vistas 
como referência no mercado em um assunto tão importante para a humanidade e 
o meio ambiente. Mas, ainda assim, é bom caprichar na abordagem. 
Esse modelo simples de planejamento auxilia a compreender melhor o 
processo de benchmarking e como abordar uma empresa, ou instituição, para que 
forneçam informações úteis, demonstrem como já realizam determinadas ações, 
como fizeram para chegar à performance em que estão e até deem dicas de 
aplicação de ferramentas e metodologias que facilitem o processo. 
No Brasil, já temos excelentes exemplos de como empresas e 
Organizações Não Governamentais – ONGs – inovaram em termos de 
sustentabilidade ambiental e social em seus negócios. A seguir, serão 
apresentados dois casos icônicos, mas não os únicos. 
O primeiro é sobre a Natura Cosméticos, uma organização que sempre 
trabalhou à frente do seu tempo em termos de desenvolvimento de políticas 
sustentáveis, seja no âmbito ambiental, seja no social ou econômico. Segundo o 
relatório Natura visão de sustentabilidade 2050 (Natura, 2014), a empresa buscou 
 
 
6 
(e busca), a todo o momento, contemplar o tripé da sustentabilidade. Algumas 
ações descritas no relatório são: 
 Vegetalização dos insumos – 82% dos sabonetes da empresa são 
vegetalizados, deixando de utilizar ingredientes que não são de fontes 
renováveis. 
 Embalagens de fontes renováveis, materiais alternativos e com menos 
massa em sua fabricação. Ainda nesse aspecto, a empresa foi pioneira em 
lançar produto em refil, inclusive de material reciclado, reduzindo o efeito 
estufa devido à produção. 
 Utilização de biomassa para geração de energia e de etanol nos veículos 
responsáveis pela distribuição dos produtos. Além disso, a Natura investiu 
em veículos elétricos, bicicletas e triciclos para a entrega dos pedidos das 
consultoras. 
 Programa de desenvolvimento da região amazônica – A Natura mantém 
um projeto que atua em três frentes (1) ciência, tecnologia e inovação, (2) 
cadeias produtivas sustentáveis e (3) fortalecimento institucional. Em 2012, 
inaugurou o Nina (Núcleo de Inovação Natura na Amazônia, em Manaus) 
e, em 2014, o Benevides Ecoparque, no Pará. Tais projetos visam 
desenvolver a região e estimular que a comunidade participe do 
desenvolvimento de produtos sustentáveis e gerem negócios sustentáveis 
na Amazônia, vendendo insumos para a Natura, mas também para outras 
empresas visando à autonomia. 
 Gestão de resíduos e recursos hídricos – a Natura monitora a sua geração 
de resíduos (principalmente, embalagens) e investe fortemente na logística 
reversa delas. Além disso, cuida do uso da água, tratando-a de forma que 
possa ser reutilizada. 
 Envolvimento dos stakeholders, processo de inovação e cocriação com 
todas as pessoas que se identificam com o negócio da empresa e 
programas para melhorar a renda média das consultoras, além de 
investimentos em marketplace e na educação ambiental dos 
colaboradores. 
O segundo exemplo é da empresa O Boticário, na qual sustentabilidade 
está no DNA da empresa. Segundo o Grupo Boticário (2016), algumas ações já 
desenvolvidas são: 
 
 
7 
 Fundação Grupo Boticário de proteção à natureza: desde a década de 
1990, a empresa passou a financiar vários projetos ambientais, culturais e 
educacionais, tais como: Teatro de Bonecos Dr. Botica, em Curitiba; 
Espaço Olfato, em São Paulo; Estação Natureza Pantanal, em Corumbá; A 
Conexão, exposição itinerante; O Boticário na Dança, entre outros. 
 A empresa tem como pilar de sustentabilidade: matérias-primas e 
embalagens, com postos de coleta em suas lojas físicas e postos de venda, 
monitoramento do ciclo de vida; ecoeficiência na produção e cadeia de 
valor; canais de venda, tanto nos pontos de venda com os revendedores. 
 Inclusão de pessoas com deficiência nas marcas O Boticário, com 
campanhas acessíveis que trazem legendas, tradução em libras e áudio-
descrição. 
 Programa de parceria com os fornecedores visando à ecoeficiência, com 
campanhas para reduzir o consumo de água, energia, emissões de gases 
de efeito estufa e a geração de resíduos em suas operações. O Boticário 
oferece consultoria técnica gratuita aos seus fornecedores para identificar 
pontos de melhoria contínua com a única exigência que apliquem os planos 
traçados (total ou parcial) e que O Boticário possa acompanhar os 
resultados trimestralmente. 
 Tecnologia organs on a chip: simula o órgão humano para teste de 
produtos, dispensando, dessa forma, o uso de animais como cobaias para 
testes. 
 Educação in company: O Boticário promoveu um curso MBA em 
Suprimentos, que trabalhou, fortemente, além dos pilares: preço, prazo e 
qualidade, a sustentabilidade. Em 2016, foram 90 colaboradores 
qualificados. 
 A distribuição é realizada com caminhões movidos a gás natural, visando à 
redução de emissão de gases de efeitos estufa. 
 Quanto à energia, O Boticário adquire, no mercado livre, visando à redução 
dos custos e atua, ativamente, na economia das plantas e no quesito água, 
usada, reusada e reciclada em suas plantas fabris. 
Essas duas empresas citadas são, sem dúvida, bons exemplos para fazer 
benchmarking, pois já têm vasto know-how nas áreas de sustentabilidade. 
 
 
 
8 
TEMA 3 – MODELOS COMPARATIVOS COM PAÍSES DESENVOLVIDOS 
Podemos pensar que o comprometimento com as causas ambientais é 
assunto da mais alta relevância para humanidade. Tanto isso é verdade que 
muitos países desenvolvidos investem consideravelmente em pesquisa e criação 
de modelos sustentáveis de produção, de tratamento dos resíduos e de 
preservação ambiental. Embora ocorram casos de países mais modernizados que 
“terceirizam seu lixo eletrônico” para países pobres, ainda assim, muitos modelos 
podem servir de referência. Vamos analisar alguns casos. 
Com o Japão, podemos aprender várias lições, principalmente, em relação 
ao trato com os resíduos, pois o país gerencia de forma impecável seu lixo urbano. 
As crianças aprendem, na escola, como reduzir o consumo, não desperdiçar 
recursos (água, alimentos, energia), separar os lixos e descartá-los corretamente 
em sacos de lixos com as cores da reciclagem. Matos (2015), em um portal para 
brasileiros no Japão, descreve algumas práticas de conhecimento geral, mas que 
merecem destaque: 
Coleta seletiva de lixo: Todas as pessoas separam seus lixos, os quais 
são coletados em diferentes dias da semana. Destino correto do lixo: 
Facilitada pela separação correta, o lixo é enviado paras as usinas de 
tratamento. Utilização de fontes de energia renováveis: Priorizam utilizar 
a energia eólica e solar. Utilização de novas fontes de combustível 
automotivo: Veículos híbridos (gasolina + energia elétrica), reduzindo o 
consumo dos combustíveis não renováveis. Economia de água e 
energia: Calçadas e carros não são lavados com mangueira, preferem-
se lâmpadas econômicas. Respeito ao meio ambiente: As ruas são 
limpas e os moradores se unem com frequência para manter seu 
quarteirão limpo e organizado. Preocupação com a poluição: As cidades 
oferecem bons transportes públicos e os veículos são utilizados pelas 
pessoas apenas nos finais de semana. Uso de tecnologia em favor do 
meio ambiente: O governo incentiva as empresas a desenvolverem 
métodos e equipamentos sustentáveis. Casas sustentáveis: 
Construções sustentáveis que tem como objetivo, economizar os 
recursos de água, energia e fazem isso a partir dos sensores de 
presença, reservatórios de água, materiais sustentáveis na construção), 
entre outros. 
A Alemanha é pioneira na política climática, investe em desenvolvimento 
de novas fontes de energia. A sustentabilidade é levada tão a sério, que foi criado 
o Prêmio Alemão de sustentabilidade para estimular novas ideias nessa área. 
Vamos conhecer projetos de duas cidades da Alemanha e como a 
sustentabilidade é gerida por elas: 
Na cidade de Bremen, 3.000 crianças por ano sãocapacitadas para 
pedalar, com isso fortalecem a importância em utilizar bicicleta como meio de 
transporte. No centro da cidade, as vagas de estacionamento de carros foram 
 
 
9 
substituídas por vagas para bicicletas (2 vagas de carros comportam 12 
bicicletas). Em 2014, Bremen ganhou o Prêmio de Mobilidade Urbana 
Sustentável. A cidade estimula a utilização do car-share, ou seja, os carros 
compartilhados substituem os carros privados, diminuindo a circulação dos 
veículos particulares na cidade, poluindo menos, além do investimento nos 
veículos de transporte público (WRI Brasil, 2015). 
Já a cidade de Essen, considerada a capital verde da Europa em 2017, já 
foi, essencialmente, industrial poluidora (indústrias do carvão e aço), mas se 
comprometeu a se transformar em “uma cidade para pessoas” e já tem 80% da 
sua força de trabalho envolvida em serviços e finanças. As melhorias ocorreram 
na criação de áreas verdes, gestão das águas para evitar cheias e repor as 
reservas de água subterrâneas, recuperação do rio Emscher, que estava 
tecnicamente morto, entre outras ações (Comissão Europeia Ambiente, 2017). 
Outro exemplo é o da Suécia, referência para o mundo quando a questão 
é sustentabilidade, o país é superavitário na gestão dos resíduos sólidos e, de 
acordo com a Cetesb (2017): 
A Suécia está na liderança na gestão de resíduos sólidos urbanos, e dá 
exemplo ao resto do mundo. O país nórdico recicla 1,5 bilhão de garrafas 
e latas anualmente, uma quantidade impressionante para uma 
população de 9,3 milhões de pessoas. Os suecos produzem apenas 461 
kg de lixo por ano (a média europeia é de 525 kg), e menos de 1% dessa 
quantidade acaba em aterros sanitários. 
Isso só se tornou possível devido às propostas do governo e à participação 
da população, responsáveis por separar corretamente os resíduos e entregá-los 
nos centros de coleta próximos das residências. 
A Holanda é referência em separação dos resíduos sólidos, do reuso, 
reutilização e reciclagem, o país valoriza a mobilidade urbana com o uso intenso 
de bicicletas para a locomoção de forma limpa e saudável, mas investe também 
na qualidade de outros modais de transporte. Segundo o Instituto Ethos (2014), 
() em Amsterdã, por exemplo: 
Amsterdã foi construída em volta do rio Amsted e por isso tem 
características únicas. A cidade passou por um processo de drenagem 
para que pudesse ser habitada, o que fez com que suas ruas ficassem 
abaixo do nível do rio e do mar. Assim, o planejamento da cidade foi 
realizado de forma a manter a qualidade de vida e evitar problemas 
oriundos do cenário no qual ela se insere. (...) Nas ruas, intercalam-se 
bicicletas, carros, trens e bondes, além de ilhas e calçadas para os 
pedestres. Graças a essa integração, a cidade se movimenta 
constantemente, sem a pressa característica das grandes cidades. 
 
 
 
10 
A cidade de Amsterdã participa do movimento smart cities (cidades 
inteligentes), cujo foco é criar e divulgar iniciativas que propiciem mais qualidade 
de vida à população urbana, principalmente, nos quesitos sustentabilidade e 
energia eficiente e renovável. 
A França é referência na sustentabilidade alimentar, pois investe bastante 
na conscientização de sua população para não desperdiçar alimentos prontos ou 
in natura. Segundo The Economist Intelligence Unit, em seu índice Food and 
sustainability, em 2017, a França estava na liderança do ranking dos países com 
as melhores práticas para evitar os desperdícios, com apenas 1,8% da sua 
produção de alimentos desperdiçada, mas a pretensão é reduzir isso pela metade 
até 2025. A França também está realizando uma força tarefa com suas 
embaixadas pelo mundo. Segundo a embaixada francesa no Brasil: 
Economia de água, energia elétrica, papel, produtos de informática, 
copos plásticos... Desde a adoção do projeto Embaixada Verde de 
sustentabilidade a prática do consumo consciente v em 
transformando o dia a dia na Embaixada da França ao reduzir o impacto 
da representação diplomática sobre o planeta e fornecer qualidade de 
vida para seus funcionários. (Embaixada da França no Brasil, 2017). 
 O último exemplo é a Espanha cujo foco de sustentabilidade está voltado 
para mobilidade urbanização, segundo o Instituto Ethos (2014), Barcelona na 
Espanha: 
tem realizado intervenções no sistema viário visando a melhoria do 
transporte público para que a população local e os turistas, optem por 
esse modal, em detrimento de um veículo particular. Barcelona conta 
com metrô por 117km de extensão e estimula o uso de bicicletas com 
sistema fácil de aluguel e pontos de recarga para veículos elétricos. 
Esses são apenas alguns exemplos que podem ser adotados pelo Brasil 
para melhorar a eficiência dos projetos de sustentabilidade. Com os eventos do 
movimento smart cities, as cidades têm se reunido e discutido assuntos que 
desafiam o mundo todo no quesito sustentabilidade urbana. Alguns temas 
discutidos em 2018, no congresso Smart City Expo, realizado em Curitiba, foram 
economia circular; gerenciamento de resíduos; energia sustentável; transporte 
público; espaços abertos e verdes; design urbano; mobilidade elétrica; eficiência 
urbana; mudanças climáticas; poluição, resiliência. 
 
 
 
11 
TEMA 4 – MERCADOS SECUNDÁRIOS 
Os mercados secundários não são constituídos apenas de produtos 
advindos dos canais reversos, mas é fato que, se a logística reversa estiver 
devidamente organizada e constituída, pode contribuir para a melhoria desse 
processo. Os produtos vendidos nos mercados secundários podem ter diversas 
origens, então, vamos discutir algumas delas: 
Produtos salvados: as empresas, normalmente, pagam seguro sobre a 
carga transportada, coberta pela apólice da transportadora. Isso é importante 
porque, infelizmente, acidentes e roubos de cargas podem acontecer a qualquer 
momento. Nesses casos, o procedimento normal é a seguradora pagar o valor 
estipulado na apólice para a empresa proprietária da mercadoria e ficar com os 
produtos, avariados ou não. Quando os produtos foram furtados, isso se 
concretiza quando a carga (ou parte dela) é recuperada. Mas uma seguradora não 
tem interesse em ficar com produtos (avariados ou não), porque esse não é o 
negócio dela. Com isso, surgiu um novo mercado de “produtos salvados”, os quais 
podem conter pequenas avarias ou estar em perfeitas condições. As seguradoras 
vendem tais produtos para os comerciantes desse segmento, que negociam as 
mercadorias legalmente. Isso significa dizer que o produto tem nota fiscal, tem 
garantia (geralmente, pela loja) e o preço é menor do que aquele comprado no 
mercado primário. 
Produtos recuperados/remanufaturados: nesse caso, os produtos voltam 
para o fabricante para que seja atualizado, principalmente, em termos de 
tecnologia. Segundo a Anrap (2017), 
Um dos maiores benefícios das peças remanufaturadas é a garantia de 
ter um produto recuperado através de processos e normas de quem 
detém a tecnologia de fabricação. Os produtos remanufaturados passam 
pelos mesmos processos de produção de uma peça nova, considerando 
as mesmas normas de qualidade, melhorias e atualizações tecnológicas. 
 O uso de produtos remanufaturados é comum na indústria da manutenção 
automotiva, reduzindo os custos para os proprietários. 
Produtos advindos de devolução das lojas, também conhecidos como 
ponta de estoque: as lojas de departamentos e de móveis, decoração, 
confecções, calçados entre outros, geram um fluxo interessante de produtos 
devolvidos por vários motivos: pequenos defeitos de funcionamento, falhas de 
acabamento, produtos usados algumas vezes ou alguns dias (depende da política 
 
 
12 
da loja e da legislação), entre outras situações. O fato é que os produtos 
regressam à loja e precisam retornar para a área de vendas, mas não no mercado 
primário. Por isso esses produtos são vendidos em locais apropriados, com regras 
claras para que o cliente saibaque está adquirindo por um preço menor porque o 
produto passou por reparos e é originado das assistências técnicas, 
reembalagem, embalagens que foram abertas, ou algo similar. 
Produtos que são saldos de coleção: as grandes redes (lojas de 
departamentos, principalmente) que comercializam confecções e calçados trocam 
de coleção de acordo com a estação para atender seu público sempre com as 
últimas novidades. O fato é que nem sempre toda a coleção é vendida durante o 
período adequado, fazendo com que parte dos produtos fiquem pelas lojas. Sendo 
assim, algumas redes trabalham com a devolução dos produtos aos fabricantes, 
os quais podem utilizar os mercados secundários para desovar os estoques. É 
claro que as redes que trabalham com marcas próprias não permitirão que 
produtos com suas etiquetas sejam vendidas por valores mais baixos no mercado, 
porque isso atrapalharia seus negócios. Nesses casos, cada rede negocia uma 
política com seus fornecedores, mas é fato que esses produtos não são 
destruídos, e sim, vendidos em outros mercados. 
Produtos de empresas que encerraram as atividades: infelizmente, 
algumas empresas fecham suas portas por vários motivos, como problemas 
financeiros, falha na sucessão familiar, troca de segmento, mudança de perfil do 
cliente, entre outras possibilidades. Algumas dessas empresas fazem grandes 
liquidações para acelerar a venda e o que sobra vendem nos mercados 
secundários. 
Liquidação de produto que será descontinuado: devido aos ciclos de vida 
de produtos (CVPs) cada vez menores, é comum as indústrias descontinuarem a 
produção de alguns produtos para abrir espaço para fabricação de bens mais 
atualizados. Sendo assim, o estoque que estiver parado será negociado em 
mercados secundários para acelerar a venda. 
Produtos próximos das datas de vencimento: outro negócio bastante 
comum dos mercados secundários são as lojas que vendem produtos 
(principalmente, alimentícios) que estão próximos de seu vencimento. A venda é 
feita por um preço menor do que no mercado primário, mas o cliente sabe que o 
consumo deve ser breve também. Em alguns locais do Brasil, são chamados de 
“gulas” e são lojas que recebem produtos negociados com os fornecedores das 
 
 
13 
redes supermercadistas que exigem que os promotores das marcas retirem os 
produtos que estão próximos do vencimento. Claro que essa política não é 
utilizada para marcas próprias, pois um grande hipermercado não permitiria que 
produto com sua marca fosse revendido em lojas gulas. 
A partir dos exemplos dos mercados secundários apresentados, podemos 
avaliar que a logística reversa é crucial para o sucesso da maioria deles, pois é a 
operação que dará o suporte para que os produtos migrem de um mercado para 
outro (do primário para o secundário). 
TEMA 5 – GERAÇÃO DE EMPREGOS 
As operações de logística reversa envolvidas na reciclagem (segmento de 
pós-consumo) geram oportunidades de trabalho em vários segmentos e várias 
fases do processo. É bem provável que a primeira imagem que desenhamos em 
nossa mente, quando pensamos na geração de empregos na área de LR, são as 
cooperativas de catadores. Mas o número de empregos gerados é muito maior. 
Podemos analisar por fase da LR. 
A primeira fase é caracterizada pelas atividades de coleta seletiva, 
transporte até as cooperativas ou ONGs, triagem dos resíduos, classificação de 
acordo com o valor de mercado e sua comercialização. 
A coleta seletiva é a base para tudo o que estudamos até agora. No caso 
dos produtos de pós-consumo, isso inicia nas famílias que devem fazer sua parte 
e separar, adequadamente, os resíduos, mas também temos outras fontes. 
Campos e Goulart (2017, p. 116) explicam que 
Para que seja possível uma coleta seletiva, faz-se necessária, por parte 
das fontes geradoras dos resíduos, a separação prévia de acordo com o 
tipo e a composição, as quais podem ser o comércio, a indústria, 
prestadores de serviços ou o cidadão, e a separação pode se dar por 
coletores, com a identificação dos tipos de materiais, sendo os mais 
comuns o papel, o plástico, o vidro, o metal, o orgânico e o não reciclável 
(os perigosos, por exemplo). 
Na fase da coleta, um verdadeiro exército de pessoas trabalha para as 
cooperativas e para ONGs, garantindo renda para o sustento de suas famílias. 
Quando os materiais chegam às cooperativas, outra fase se inicia, a 
triagem, que, segundo o Ministério do Meio Ambiente 
Quando esta coleta mínima existe, os resíduos recicláveis secos 
coletados são geralmente transportados para centrais ou galpões de 
triagem de resíduos, onde os resíduos são separados de acordo com 
sua composição e posteriormente vendidos para a indústria de 
 
 
14 
reciclagem. Os resíduos orgânicos são tratados para geração de adubo 
orgânico e os rejeitos são enviados para aterros sanitários. 
Depois da triagem, os produtos são classificados de acordo com a 
valorização que têm no mercado e do segmento de indústria que os receberão 
para o reprocessamento. Depois disso, são encaminhados para o enfardamento 
e direcionados para as empresas que os adquirem, o que, normalmente, já foi 
previamente negociado. 
Em todas essas fases, há inúmeras famílias que dependem dos recursos 
financeiros gerados pela reciclagem, mas existe bastante informalidade ainda 
nesse segmento e, nem sempre, os colaboradores são registrados ou recebem 
algum tipo de benefício. 
As indústrias que recebem os materiais a serem reciclados também geram 
empregos e rendas, mas estão em outra categoria porque, nesses casos, a 
empresa registra a todos e oferece alguns benefícios, dentro das possibilidades 
da empresa. 
Os próprios lixões, infelizmente, ainda são fonte de renda para muitas 
famílias, mas com o avanço da implantação da PNRS, essa realidade será 
alterada. Haverá a necessidade de uma força tarefa entre o poder público, as 
empresas e a sociedade civil em capacitar essas famílias para obterem renda de 
outras fontes. 
Mas a logística reversa de pós-venda, representada pelos mercados 
secundários, também gera muitos empregos, principalmente, nas áreas de 
vendas e atendimento ao público consumidor. Quanto mais produtos forem 
devolvidos, por quaisquer motivos, maiores serão as necessidades de pessoas 
para trabalhar com isso. 
Observe um dado interessante sobre o e-commerce que utiliza muito a 
logística reversa e, consequentemente, cria vagas nesse segmento: 
No e-commerce, a logística reversa trata dos produtos que, por alguma 
razão, devem retornar ao fabricante ou à empresa que vendeu, logo 
após a venda. O e-commerce fatura atualmente quase R$ 60 bilhões 
por ano no país, sendo que aproximadamente R$ 3 bilhões em produtos 
necessitam da logística reversa, pois precisarão retornar aos 
vendedores. Mesmo tendo diversas empresas que já se estruturaram 
para atender a este mercado, ainda existem enormes oportunidades 
porque este mercado cresce a cada dia e continuará crescendo até na 
crise. As lojas de e-commerce normalmente usam as seguintes 
modalidades para a devolução de produtos: Coleta no local; Coleta no 
local com hora marcada; Pontos de entrega; Logística reversa 
simultânea”. (Trevisan, 2016, S.d.) 
 
 
15 
Além dos tipos de empregos citados, outras áreas ligadas, indiretamente, 
à logística reversa (pós-venda ou pós-consumo) criam vagas. Vejamos, a seguir, 
quais são elas. 
Capacitações específicas para as atividades de reciclagem como manejo 
correto de resíduos, movimentação de produtos perigosos, transporte de produtos 
contaminantes, tóxicos ou outros, classificação de bens de pós-venda e pós 
consumo. 
Qualificação de trades e trading company para trabalhar com logística 
reversa internacional ou negociação de produtos nos mercados secundários 
internacionais. 
Capacitação na área de legislação ambiental para dar suporte às 
empresas, cooperativas e ONGs que atuam nesses segmentos, entre outros. 
Área de pesquisae desenvolvimento de procedimentos, processos e 
equipamentos que facilitem ou reduzam o tempo de ciclo dos canais reversos, 
fazendo com que os resíduos cheguem o mais rápido possível aos seus destinos. 
Conforme a tecnologia e a legislação ambiental evoluírem, novas áreas, 
certamente, serão criadas, novas necessidades de conhecimento serão 
identificadas e novas vagas serão criadas. 
FINALIZANDO 
Nesta quinta aula, sobre logística reversa e gestão de resíduos, 
aprendemos sobre a importância da sustentabilidade para as gerações futuras. 
Com isso, buscamos conhecer o que algumas empresas no Brasil têm feito em 
relação ao tema e como elas têm influenciado a sociedade a pairar um olhar mais 
crítico sobre as relações com os fabricantes dos bens de consumo. 
E para responder nossa pergunta inicial que versava sobre a possibilidade 
de fazermos “benchmarking com empresas, cidades e países” para conhecer suas 
melhores práticas nesse tema, foram apresentados alguns exemplos de sucesso. 
Respondemos ao questionamento conhecendo algumas práticas adotadas pela 
empresa Natura e O Boticário, duas gigantes no segmento de cosméticos no 
Brasil. Conhecemos, também, iniciativas de países como Japão, Suécia e França 
e de cidades como Bremen e Essen, na Alemanha; Amsterdã, na Holanda; e 
Barcelona, na Espanha. Esses países e cidades podem ser referências em ideias 
para serem adaptadas no Brasil e que acelerem o processo de conscientização 
sobre a gestão ambiental. 
16 
Para finalizar, discutimos sobre mercados secundários para os bens de 
pós-venda e de pós consumo e sobre a geração de empregos nesses segmentos. 
Concluímos que a base para tudo isso está na educação ambiental, que deve ser 
incluída e reforçada a todos. 
Leitura obrigatória 
Texto de abordagem teórica 
Amplie seu conhecimento sobre sustentabilidade: leia as páginas 91 até 
100 (Capítulo 4, itens 4.1 e 4.2) do livro Ética e Meio Ambiente: construindo as 
bases para um futuro sustentável, de Mário Sérgio Cunha Alencastro. Disponível 
na biblioteca virtual. 
Texto de abordagem prática 
Assista a um vídeo que trata da reciclagem de lixo no Japão. Disponível 
em:<https://www.youtube.com/watch?v=xjgZALE4Dm8>. 
Saiba mais 
Amplie seu conhecimento sobre o problema ambiental global assistindo ao 
vídeo que comenta sobre economia e sustentabilidade: fatos, mitos e caos com 
Wilson Cabral. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_un2hGEpH 
K8>. 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
ANRAP – Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças. Conheça 
os principais benefícios dos produtos remanufaturados. 28 set. 2017. 
Disponível em: <http://www.anrap.org.br/noticias/conheca-os-principais-
beneficios-dos-produtos-remanufaturados/>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Coleta seletiva. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/catadores-de-
materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamento>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
CAMPOS, A. de. GOULART, V. D. G. Logística reversa integrada: sistemas de 
responsabilidade pós-consumo aplicados ao ciclo de vida dos produtos. São 
Paulo: Erica, 2017. 
BANJOMANBOLD. A reciclagem na Suécia é tão revolucionária que eles estão 
ficando sem lixo. CETESB, 29 jun. 2017. Disponível em: 
<http://cetesb.sp.gov.br/biogas/2017/06/29/a-reciclagem-na-suecia-e-tao-
revolucionaria-que-eles-estao-ficando-sem-lixo/>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
COMISSÃO EUROPEIA AMBIENTE. Bem-vindos a Essen, capital verde da 
Europa 2017. 19 jan. 2017. Disponível em: 
<https://ec.europa.eu/environment/efe/themes/welcome-essen-european-green-
capital-2017_pt>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL. Projeto de sustentabilidade consolida 
consumo consciente na Embaixada da França. 14 jul. 2017. Disponível em: 
<https://br.ambafrance.org/Projeto-de-sustentabilidade-consolida-consumo-
consciente-na-Embaixada-da-Franca>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
FOOD sustainability index. The Economist. Disponível em: 
<http://foodsustainability.eiu.com/country-ranking/>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
GRUPO BOTICÁRIO. Relatório de Sustentabilidade 2016. 2016. Disponível em: 
<http://www.grupoboticario.com.br/pt/Documents/GrupoBoticario-Relatorio-
Sustentabilidade-2016.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
INSTITUTO ETHOS. Espanha e Holanda estão na frente no jogo da 
mobilidade urbana. 13 jun. 2014. Disponível em: 
<https://www3.ethos.org.br/cedoc/espanha-e-holanda-estao-na-frente-no-jogo-
da-mobilidade-urbana/#.W0cW4dVKipp>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
 
 
18 
MATOS, R. 10 lições sustentáveis que o Japão pode ensinar ao mundo. IPC 
Digital. 26 out. 2015. Disponível em: <http://www.ipcdigital.com/nacional/10-
licoes-sustentaveis-que-o-japao-pode-ensinar-ao-mundo/>. Acesso em: 12 jul. 
2018. 
PEREIRA, C. Planejamento de comunicação: conceitos, práticas e 
perspectivas. Curitiba: InterSaberes, 2017. 
RABAÇA, C. A.; BARBOSA, G. G. Dicionário essencial de comunicação. Rio 
de Janeiro: Lexikon, 2014. 
TREVISAN, E. 10 tipos de logística reversa para você transportar, o último é meu 
preferido! Frete com lucro. 04 abr. 2016. Disponível em: 
<https://fretecomlucro.com/logistica-reversa/>. Acesso em: 11 jul. 2018. 
VENCEDORA do Prêmio Mobilidade Urbana Sustentável da União Europeia, 
cidade alemã é parceira de BH. WRI BRASIL Cidades Sustentáveis, 25 mar. 
2015. Disponível em: <http://wricidades.org/noticia/vencedora-do-
pr%C3%AAmio-mobilidade-urbana-sustent%C3%A1vel-da-uni%C3%A3o-
europeia-cidade-alem%C3%A3-%C3%A9-parceira>. Acesso em: 12 jul. 2018. 
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<http://www.natura.com.br/sites/default/files/static/sustentabilidade/natura_visao
_sustentabilidade_2050.pdf?utm_so>. Acesso em: 11 jul. 2018.

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