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Enzimas CATALISADORES • Substancias que alteram a velocidade uma reação química. • Não são consumidas na reação. TIPOS • Proteícas ou ribozimas (encontradas nos ribossomos). PROPRIEDADES ENZIMA Capazes de catalisar reações químicas de outras substâncias no organismo. São, em sua maioria, proteínas SUBSTRATO Constitui a parte essencial do ser, a origem PRODUTO Substância que resulta de um processo químico Eficiência da reação 10^15 vezes SÍTIO ATIVO Local de atividade enzimática Complementar ao substrato Altamente específico PROCESSO QUE UTILIZAM ENZIMAS • Controle da pressão arterial • Digestão • Glicólise MECANISMO DA CATÁLISE HOLOENZIMAS • Formadas por grupos prostéticos • Enzimas conjugadas • Dependem de outras moléculas para a sua ativação • Metalicas> cofatores (inorgânicos) :Zn 2+ • Não metálicas: coenzimas (orgânicos): NAD+ Apoenzima enzima separada de grupo prostético/ parte proteica/ inativa NOMENCLATURA ➢ De acordo com o substrato Prefixo Substrato + Sufixo ase Ex: elastase, urease ➢ Descrição da ação Lactato-desidrogenase, adenilatociclase ➢ Nome sistemático Dividido em 6 classes 1. Oxidorredutases: oxidorredução 2. Transferases: transferência de grupos 3. Hidrolase: quebra de ligações-hidrólises 4. Liases: quebra de ligações entre C-C C-S C-N 5. Isomerases: racemização de isômeros opticos ou geométricos 6. Ligases: formação de ligações FATORES QUE ALTERAM A TIVIDADE ENZIMÁTICA 1. Condições do meio ❖ pH O pH ótimo de uma enzima reflete variações no estado de ionização de resíduos de aa do sítio ativo. A enzima está pelo menos parcialmente desnaturada em pH afastados do pH ótimo. Quando o substrato é uma molécula ionizável, o pH ótimo da enzima também reflete o seu estado de ionização ❖ Temperatura Ao contrário da curva em forma de sino no caso da atividade enzimática versus pH, a enzima só está desnatura em temperaturas acima da temperatura ótima. 2. Tempo de reação 3. Concentração dos componentes da reação ❖ Enzima ❖ Substrato O gráfico abaixo ilustra como as concentrações de Enzima, Substrato e Produto variam ao longo do tempo da reação. O substrato cai na mesma razão em que o produto aumenta em função do tempo. A enzima existe sob duas formas: enzima livre (E) e complexo enzima-substrato (ES). No início da reação, a E livre cai e a do complexo (ES) aumenta e atinge um máximo, em que não há mais (E) livre no meio. Nessa situação (indicada no retângulo cinza), diz-se que a enzima está saturada (só existe no complexo ES). A velocidade da reação é a máxima. A partir da concentração saturada, novos aumentos da concentração de substrato não terão efeito perceptível sobre a velocidade da reação. A velocidade da reação enzimática (V0) é diretamente proporcional à concentração da enzima. Cinética Enzimática CONSTANTE DE MICHAELIS-MENTEN (KM) A velocidade da reação apresenta três regiões de comportamento diferente, à medida que se aumenta a concentração do substrato. O gráfico mostra um conjunto de reações que estão acontecendo simultaneamente, conforme as equações: A e B: a velocidade aumenta com o aumento da concentração de S, indicando que durante a reação havia moléculas de enzima livres — nesta parte, a concentração de S é o fator limitante da velocidade da reação; C: a velocidade permanece essencialmente constante, apesar do aumento da concentração de S, e se aproxima de Vmáx, indicando que a maioria das moléculas de enzima estiveram ligadas ao substrato durante o tempo em que a velocidade da reação foi medida. ► A constante de Michaelis-Menten (KM) é um parâmetro cinético que traz informações sobre a afinidade que a enzima tem pelo substrato. O KM é numericamente igual à concentração de substrato que produz metade da Vmax. Concentração de substrato que produz metade da Velocidade máxima (Vmáx/2) IMPORTANTE ↓Km = ↑ afinidade ↑Km = ↓ afinidade CONSTANTE CATALÍTICA ► k2 ou Kcat (constante catalítica) mede o “poder catalítico” da enzima. A velocidade da reação somente é proporcional à [E] quando a enzima está saturada, ou seja, reação é de ordem zero (independe) em relação a [S]. EFICIÊNCIA CATALÍTICA Kcat/KM Parâmetro mais adequado para comparações cinéticas GRÁFICO DE LINEWEAVER-BURK (DUPLOS- RECÍPROCOS) (Hans Lineweaver e Dean Burk) - Uma outra forma de se obter os valores de KM e de Vmax é através do gráfico dos duplos recíprocos (1/V x 1/S), e da equação de Lineweaver-Burk. Inibidores Enzimáticos Substâncias que diminuem a velocidade da reação catalisada pela enzima. INIBIDORES IRREVERSÍVEIS • Os inibidores irreversíveis reagem com as enzimas, levando a uma inativação praticamente definitiva. • Não se desligam INIBIDORES REVERSÍVEIS • Os inibidores reversíveis são classicamente divididos em dois grupos: os competitivos e os não competitivos. • Podem se desligar Inibidores Competitivos Esse tipo de inibição ocorre quando o inibidor se liga reversivelmente ao mesmo sítio que o substrato normalmente ocuparia e, dessa forma, compete com o substrato por esse sítio. • A constante Km aumenta na presença de um inibidor competitivo. • A velocidade máxima, Vmáx, não é alterada na presença de um inibidor competitivo. Inibidores Não competitivos A inibição não competitiva acontece quando o inibidor e o substrato se ligam a sítios diferentes na enzima. O inibidor não competitivo pode ligar-se tanto à enzima livre quanto ao complexo ES, de modo a impedir que a reação ocorra. • A constante Km não é alterada na presença de um inibidor não competitivo. • A velocidade máxima, Vmáx, reduz na presença de um inibidor não competitivo. REGULAÇÃO ENZIMÁTICA A regulação da velocidade das reações enzimáticas é essencial para o organismo coordenar seus numerosos processos metabólicos. Algumas enzimas com funções reguladoras especializadas respondem a efetores alostéricos ou a modificações covalentes, ou ainda, apresentam sua velocidade de síntese (ou degradação) alterada quando as condições fisiológicas mudam. Zimogênios • Zimogênios são formas inativas de enzimas • Certas enzimas, cujo local de ação é extracelular (plasma, trato digestório), são sintetizadas na forma de precursores inativos, chamados zimogênios. • Para que um zimogênio adquira propriedades de enzima, é necessária a hidrólise de determinadas ligações peptídicas, que pode ocorrer em alterações de pH. • Como se tivéssemos uma “trava de segurança”. Modificações Covalentes Modificações, como por exemplo a fosforilação, podem ativar e desativar algumas enzimas. Enzimas Alostéricas A presença de um efetor alostérico pode alterar a afinidade da enzima por seu substrato ou modificar a atividade catalítica máxima da enzima, ou ambos. EFETOR: que exerce uma ação ou uma atividade. Efetores homotrópicos: Quando o próprio substrato atua como efetor (efeito homotrópico). Efetores heterotrópicos: O efetor é diferente do substrato (efeito heterotrópico).
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