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1 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED SISTEMA DIGESTÓRIO: LÁBIOS: 1. Região de Pele Delgada 2. Região de Transição Mucosa do Vermelhão do Lábio (lâmina nº1) 3. Região de Mucosa de Revestimento Interno REGIÃO DE PELE DELGADA: Área logo abaixo da “região do batom” 1. Epitélio Pavimentoso Estratificado QUERATINIZADO epiderme Derme = região conjuntiva folículos pilosos, glândulas sebáceas 2. Derme Papilar = Tecido Conjuntivo Frouxo (região mais clara) 3. Derme Reticular = Anexos cutâneos folículos pilosos, glândulas... 1 2 2 3 1 2 3 Folículo piloso G. Sebácea Características não encontradas namucosa oral 2 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED 1. Camada basal do epitélio 2. Estrato espinhoso 3. Estrato granuloso 4. Camada córnea REGIÃO DE TRANSIÇÃO OU VERMELHÃO DO LÁBIO: Mucosa do Vermelhão = Epitélio + Lâmina Própria Epitélio espesso, rico em células (Epitélio Celular) que apresenta Papilas Conjuntivas profundas Papilas Conjuntivas: papilas conjuntivas altas que ocupam até 2/3 do epitélio proporcionam sustentação ao Ep. = região de muito atrito e mobilidade Camada Basal: Células Cuboides, arredondadas e com núcleo mais evidente e centralizado Camada Espinhosa: células tornam-se mais pálidas devido ao acumulo de glicogênio o Células de aspecto espinhoso: pontas intercelulares, mais alongadas Estrato ou Camada Intermediária Camada Superficial: cels ainda apresentam núcleos, mas muito pequenos Epitélio Pavimentoso Estratificado Paraqueratinizado (característico do Vermelhão do Lábio) 1 2 3 4 Epiderme: EP LP Camadas: B E I S 3 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED REGIÃO INTERNA OU MUCOSA DE REVESTIMENTO: Região em contato com os incisivos Epitélio menos espesso Mucosa de Revestimento Interno do Lábio Mucosa de Revestimento do Lábio = Epitélio + Lâmina Própria também rica em Papilas Conjuntivas, mas menos profundas Camadas: Basal, Espinhosa, Intermediária e Superficial Camada Superficial: Epitélio Pavimentoso Estratificado NÃO queratinizado Camada Espinhosa: mesmas características células mais alongadas e pálidas devido ao acúmulo de glicogênio CAMADA SUBMUCOSA: onde ficam as Glândulas Salivares Menores ou Glândula Labial Coloração de Tricômio – Lâmina 2: Glândula Labial se cora menos (região mais pálida) que as regiões com músculo Estriado Esquelético (MEE) e fibras Colágenas (FC - azulado) LÍNGUA: Dividida em 2 porções: Dorso da Língua e Ventre da Língua DORSO DA LÍNGUA: Submucosa Glândula Labial MEE FC Epiderme 4 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED Mucosa de Revestimento Especializada do Dorso da Língua: PAPILAS LINGUAIS formadas de Epitélio + Lâmina Própria 1. Papilas Fungiformes (aspecto de cogumelo) o Epitélio de Revestimento Pavimentoso Estratificado NÃO Queratinizado devido à suas funções gustativas Botões Gustativos (3) 2. Papilas Filiformes: aspecto de chama predominantes na área mais anterior da língua o Funções mecânicas muito importantes o Epitélio de Revestimento Pavimentoso Estratificado Queratinizado (devido à função mecânica) o Lâmina Própria de Tec Conjuntivo que dá sustentação ao Ep. VENTRE DA LÍNGUA: Região SEM projeções, sem papilas conjuntivas Epitélio Planificado do Ventre Lingual = ERPENQ Lâmina Própria de Tec Conjuntivo Pode gerar confusão com a lâmina de Esôfago DIFERENCIAL: grande área de MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 2 3 1 2 Músculo Estriado Esquelético 5 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED ESÔFAGO: É através da identificação e diferenciação das camadas das paredes do TGI que conseguimos identificar o seguimento do mesmo /qual órgão do sistema digestório. CAMADA MUCOSA: 1. Epitélio (do esôfago - único no TGI: Ep. Estratificado de Mucosa = Não queratinizado) 2. Lâmina Própria – T. Conjuntivo Frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos - muitas vezes apresenta glândulas nesta camada, mas não no segmento esofágico 3. Camada Muscular da Mucosa = músculo liso CAMADA SUBMUCOSA: No caso do Esôfago, nesta camada encontram-se as Glândulas Esofágicas (Glândulas Túbulo-alveolares Compostas), características do esôfago. ATENÇÃO! As únicas regiões do TGI que possuem glândulas na camada submucosa são o Esôfago e Duodeno. 1. Epitélio Estratificado de Mucosa (Esôfago) 2. Epitélio Cilíndrico Simples – região Cárdica do estômago artefato devido a dobra do corte NÃO existem glândulas esofágicas na Cárdia. Luz do esôfago 1 2 2 2 3 3 Camada Mucosa Submucosa CAMADA MUSCULAR EXTERNA: 4. Camada Muscular Circular Interna 5. Camada Muscular Longitudinal Externa 6. CAMADA ADVENTÍCIA Camada Muscular Externa 4 5 6 TRANSIÇÃO ESÔGAFO-ESTÔMAGO: 2 1 6 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED 1 2 3 ESTÔMAGO: CÁRDIA: 1. Epitélio com Projeções Digitiformes = Fossetas Gástricas (revestidas de Ep. Cilíndrico Simples) 2. Lâmina Própria: com Ductos Glandulares das Glândulas Cárdicas (glan. Tubulosas Simples ou Ramificadas) 3. Muscular da Mucosa Transição da Região Cárdica para Região Fúndica: FUNDO E CORPO DO ESTÔMAGO: Do ponto de vista histológico, a região fúndica é idêntica ao corpo do estômago. 1. Fossetas Gástricas (Projeções digitiformes) mais curtas que as FG da região cárdica. Epitélio Cilíndrico Simples 2. Lâmina Própria 3. Muscular da Mucosa 4. Ductos Glandulares das Glândulas Fúndicas = possuem a luz mais estreita Região Cárdica Região Fúndica 1 2 3 4 4 Note que da base até a metade, os ductos glandulares possuem um tom mais azulado (basofílico) e da metade da lâmina própria ao epitélio, possuem aspecto mais eosinofílico. Isso ocorre pois, em suas bases, existem as células Zimogênicas ou Principais. Enquanto mais próximo da luz, encontram-se as Células Parietais Submucosa 7 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED REGIÂO PILÓRICA: Camada Mucosa: 1. Fossetas Gástricas maiores e mais largas 2. Lâmina Própria + Ductos Glandulares Glândulas Pilóricas =glândulas Tubulosas Simples ou Ramificadas 3. Muscular da Mucosa 4. Camada Submucosa 5. Camada Muscular 5.1. Circular Interna 5.2. Longitudinal Externa 6. Túnica Adventícia: Mesotélio = Serosa TRANSIÇÃO GASTRO- DUODENAL: Lembrando que apenas Esôfago e Duodeno possuem glândulas na Camada Submucosa. 4.1. Camada Submucosa da Região Pilórica = SEM glândulas 4.2. Camada Submucosa do Duodeno = COM glândulas (circuladas) Muito mais alongadas 1 2 3 4 4 5.1 5.2 6 Glândulas Pilóricas 1 2 3 4.1 4.2 5 3 2 1 4.2 Fossetas Gástricas Vilosidades Intestinais 8 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED INTESTINO DELGADO DUODENO: 1. Vilosidades Intestinais 2. Muscular da Mucosa 3. Submucosa Glândulas de Brunner ou Duodenais = glândulas Tubulosas Ramificadas Compostas Epitélio Cilíndrico Simples COM microvilos Células Caliciformes (bolinhas + claras) aumentam em número no sentido aboral. JEJUNO: 3 2 1 Duodeno Jejuno Jejuno 9 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED 3 2 1 4 5 6 7 5 6 Pericários Camada Mucosa: 1. Vilosidades Intestinais (Epitélio) 2. Lâmina Própria + Ductos Glandulares + Glândulas Intestinais (na base da LP) 3. Muscular da Mucosa 4. Camada Submucosa 5. Camada Muscular Circular Interna Plexo Mioentérico de Auerbach 6. Camada MuscularLongitudinal Externa 7. Camada Serosa Transição Jejuno-Íleo: A diferença histológica entre Jejuno e Íleo é que na Submucosa do Jejuno NÃO encontramos Placas de Peyer = nódulos linfoides presentes na submucosa do Íleo. Jejuno Íleo Placa de Peyer Jejuno Íleo Placas de Peyer 10 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED Luz do Apêndice 1 2 3 4 6 7 4 6 3 1 8 7 6 5 4 3 1 Reto APÊNDICE VERMIFORME: LÂMINA 13 – CORTE TRANSVERSAL 1. Ductos Glandulares das Glândulas ou Criptas de Lieberkühn ou Glândulas Intestinais são glândulas com muitas células caliciformes 2. Epitélio Cilíndrico Simples COM Microvilos 3. Lâmina Própria Células Linfoides (bolinhas roxas escuras) 4. Muscular da Mucosa 5. Camada Submucosa 6. Nódulos Linfoides 7. Camada Muscular Externa 8. Serosa ATENÇÃO! NÃO CONFUNDA APENDICE COM RETO: Glândulas do Apêndice são mais espaçadas, enquanto as do reto são mais próximas entre si Reto não possui tantos nódulos linfoides quanto o Apêndice 5 11 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED ÓRGÃOS ANEXOS: PÂNCREAS: 1. Cápsula Conjuntiva externamente 2. Septos da cápsula para o interior do órgão dividindo-o em lobos 3. Porção Exócrina (região mais corada da lâmina) 4. Porção Endócrina (áreas mais pálidas, com aspecto de ilha – circundadas pelo Pâncreas Exócrino) Ilhotas Pancreáticas ou Ilhotas de Langerhans PÂNCREAS EXÓCRINO: Tem como característica a formação de várias estruturas acinares unidades secretoras = Ácinos Serosos (produtores de proteínas/enzimas) porção exclusivamente serosa grande produção de enzimas (lipase, amilase ...) Células acinares são células piramidais, de núcleo volumoso, porção basal basofílica (se cora intensamente por hematoxilina, pois é uma região rica em Retículo Endoplasmático Rugoso) e porção apical eosinofílica (região muito rica em grânulos de zimogênio, ou seja, grânulos ricos em pró-enzimas) característica de Bipolaridade Celular o Essa eosinofilia intensa diferencia o ácino seroso pancreático do parotídeo que não apresenta tal intensidade de eosinofilia. Células Centroacinares = células mais pálidas no centro dos ácinos (difíceis de encontrar na projeção) que conduzem a secreção produzida por eles o respondem ao hormônio Colecistocinina (CCK) contribuindo para formação de um Suco Pancreático rico em enzimas Sistema Ductal = células ductais dos ductos intercalares + células centroacinares o Possuem receptores para o hormônio Secretina quando estimulado produz um Suco Pancreático rico em água = conteúdo hidroeletrolítico do suco pancreático 1 2 3 4 12 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED o Ductos INTRAlobulares = dentro dos lóbulos difíceis de visualizar o Ductos Excretores ou INTERlobulares = encontrados nas regiões de septos conjuntivos Epitélio Cúbico Simples PÂNCREAS ENDÓCRINO: Ilhotas de Langerhans possuem células mais pálidas que os ácinos serosos do pâncreas exócrino ao redor Tecido Conjuntivo rico em fibras retiulares de dificil visualização entre o pâncreas endócrino e exócrino Células produtoras de hormonios organizadas em cordões e entremeadas por capilares sanguineos, mas sem diferenciação morfológica impossivel diferenciar quais são as células produtoras de cada hormônio o Células β insulina o Células α glucagon o Células D Somatostatina o Células PP Polipeptídeo Pancreático Classificação do Pâncreas Endócrino: Glândula Endócrina Cordonal GLÂNDULAS SALIVARES: Glândulas Exócrinas Possuem um Sistema Ductal característico (diferente do sistema ductal pancreático) 1. Glândula Salivar Maior = Parótida 2. Glândulas Salivares Menores = Sublingual e Submandibulares INTERlobular INTRAlobular 13 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED ASPECTOS GERAIS: 1. Estroma: formado por Tecido Conjuntivo rico em fibras colágenas forma a Cápsula de Revestimento Externo envia para o interior da glândula septos conjuntivos (dividem a glând. em lobos e lóbulos) Comporta os vasos sanguíneos e a inervação do órgão 2. Parênquima: formado pelas unidades/células secretoras da glândula + sistema ductal Ácinos=unidades secretoras estruturas de morfologia esférica mesma descrição dos Ácinos Pancreáticos (formato piramidal e núcleo volumoso), exceto pela basofilia geral dos ácinos serosos da glândula Parótida (exclusivamente serosa – produção de secreção proteica) que NÃO apresentam bipolaridade celular como os ácinos pancreáticos. GLÂNDULA PARÓTIDA: Glândula Acinosa Composta (EXCLUSIVAMENTE SEROSA) se é composta, apresenta Sistema Ductal Sistema Ductal Ductos que se ramificam do interior do parênquima (simples) para a superfície na cavidade oral (complexos) 1. Ducto Intercalar: mais inicial, simples e INTRAlobular Epitélio Cúbico Simples 2. Ducto Estriado: INTRAlobular Epitélio Cilíndrico Simples células mais eosinofílicas (+ claras e de identificação+ fácil) Invaginações da Membrana Basal rico em mitocôndrias entre essas invaginações, visto que neste local ocorre o Transporte Ativo de substâncias para transformação da Saliva Primária em Saliva Secondária REGIÕES DE DUCTOS INTERlobulares: Timo 1 1 2 2 Ácinos Serosos da Glândula Parótida 1 2 2 14 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED 1. Tecido Conjuntivo Interlobular Septos Conjuntivos Interlubulares 2. Parênquima 3. Tecido Adiposo Interlobular 4. Vasos sanguíneos (venosos e arteriais) Nessa região encontramos ductos que variam seu Epitélio de Pseudoestratificado a Estratificado 5. Ductos Excretores INTERlobulares 6. Ducto Estriado GLÂNDULAS SALIVARES MENORES – SUBLINGUAL E SUBMANDIBULARES: Mesmas características gerais descritas acima. 1. Cápsula Conjuntiva rica em colágeno 2. Septos Interlobulares 3. Ductos Excretores INTERlobulares e vasos sanguíneos na Área Septal 4. Parênquima Glandular Diferentemente da Parótida, as Glândulas Salivares Menores NÃO são exclusivamente seroras. Ou seja, são GLÂNDULAS MISTAS constituídas de ácinos serosos e ácinos mucosos. Glândula Túbulo-acinosa Composta = porção tubular é formada por células mucosas e a porção acinosa é formada por células serosas Para classificar as Glândulas Salivares devemos sempre analisar a composição do parênquima: GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: 1 2 2 2 1 1 3 3 4 5 5 5 6 1 2 3 4 4 4 1 2 3 1 2 15 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED 1. Porção Tubular: células mucosas regiões mais claras 2. Porção Acinosa: Células serosas regiões basofílicas, “roxinhas” 3. Ácinos Mistos = meia-lua serosa e centro mucoso 4. Ductos Intralobulares: Ductos Estriados (epitelio mais alto – cilíndrico simples) e Ductos Intercalares (epitélio cúbico simples – facilmente confundidos com ácinos) 5. Ductos Interlobulares: epitélio cilíndrico pseudoestratificado a estratificado, proximos a vasos sanguíneos e envolvidos por tecido conjuntivo septal GLÂNDULA SUBLINGUAL: Mesmas características básicas já descritas Predominância de células mucosas parênquima mais pálido 1. Células Mucosas: secreção de mucina 2. Células Serosas da Sublingual: secreção de LISOZIMA (localizadas mais periféricas) 3. Ductos Intralobulares: Estriados e Intercalares 4. Ductos Interlobulares 4 4 4 2 5 5 1 2 3 3 3 Corte longitudinal D. Intercalar D. Estriado 4 16 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED FÍGADO: Lâmina de fígadode porco por motivos didáticos (possui tecido conjuntivo mais visível que do humano) 1. Cápsula de Glisson ou Cápsula Hepática: cápsula bastante delgada de Tecido Conjuntivo Denso se torna espessada em direção ao Hilo Protege com certa fragilidade um dos maiores órgãos do corpo 2. Trabéculas de Tecido Conjuntivo: projeções internas da Cápsula Hepática Delimita os Lóbulos Hepáticos formato hexagonal Lóbulos Hepáticos Clássicos: unidades anatomofuncionais do parênquima hepático 3. Parênquima Hepático: é constituído basicamente de células (hepatócitos), vasos sanguíneos e tramas delicadas de fibras reticulares. CIRCULAÇÃO PORTOSSISTÊMICA E PRODUÇÃO DA BILE: Veia Porta e Artéria Hepática entram no fígado pelo Hilo trazendo sangue venoso rico em nutrientes (dos intestinos) e metabólitos (esplênicos – hemocaterese e intestinais – reabsorção de bile) e sangue arterial oxigenado para nutrição do próprio fígado se ramificam até vênulas e arteríolas que terminam nos Espaços Porta seguem para a Veia Centrolobular através dos capilares sinusoides distribuídos pelo parênquima dos Lóbulos Hepáticos Clássicos Veias Centrolobulares recebem o sangue metabolizado pelos hepatócitos Veias Hepáticas Veia Cava Inferior . Glândula Parótida ácinos serosos (exclusivamente) Glândula Submandibular ácinos serosos (predominantes) ácinos mucosos Glândula Sublingual ácinos serosos ácinos mucosos (predominantes) 1 2 3 3 2 17 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED Formação da Bile: (MUITO simplificado) Hemocaterese: mecanismo pelo qual o baço coleta os eritrócitos envelhecidos do sangue periférico através do sistema retículo endotelial e os destrói. A globina é formada por aminoácidos e estes serão metabolizados e reaproveitados. O heme é clivado em ferro (reaproveitado pela medula) e em anéis pirrólicos que originam a biliverdina, precursora da bilirrubina. Esta se liga a albumina (bilirrubina indireta)para ser levada ao fígado, onde é conjugada com o ácido glicurônico, pela ação da enzima glicuronil transferase, transformando-se em bilirrubina direta que termina sendo eliminada como urobilinogênio (urina) e estercobilinogênio (fezes). Hepatócitos produzem a Bile (por meio da incorporação dos pigmentos resultantes da hemocaterese ) recolhida por canalículos biliares que formam uma rede até desembocarem no Ducto Biliar nos Espaços Porta 18 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED CLASSIFICAÇÃO CLÁSSICA - LÓBULO HEPÁTICO CLÁSSICO: 1. Veia Centrolobular: vaso sanguíneo com constituição de vênula parede constituída de endotélio + lâmina basal A partir desse vaso central, os hepatócitos se organizam em fileiras (como os raios de uma roda de bicicleta) Placas irradiadas de hepatócitos 2. Capilares Sinusoides: vasos sanguíneos de parede muito fina e entre as placas de hepatócitos parede e lâmina basal descontínuas para facilitar o intercâmbio de substâncias Espaço de Disse: espaço virtual entre a parede do capilar sinusoide e a membrana plasmática dos hepatócitos facilita a comunicação entre o sangue e o hapatócito 3. Espaço Porta: espaço entre os lóbulos hepáticos clássicos que contém: Tríade Portal (ramo da artéria hepática + ramo da veia porta + ducto biliar)+capilar linfático Ductos de Hering: podem estar presentes ou não ductos intermediários que recebem a bile dos Canalículos e a encaminha para o Ducto Biliar 4. Células de Kupffer: macrófagos que ficam nas adjacências dos capilares sinusoides CLASSIFICAÇÃO EM LÓBULO PORTAL: Tem como centro do lóbulo hepático o Espaço Porta, formando um triângulo pela ligação (imaginária) das veias centrolobulares (linhas contínuas em verde/azul) CLASSIFICAÇÃO ACINAR DO FÍGADO: Usada para entender a fisiopatologia de doenças como necroses por intoxicações medicamentosas (paracetamol) Diferenciação de 3 zonas baseadas no Gradiente de Oxigenação (do Espaço Porta à Veia Centrolobular): 1. Zona 1: Hepatócitos próximos ao Espaço Porta 2. Zona 2: Hepatócitos entre o Espaço Porta e a Veia Centrolobular 3. Zona 3: Hepatócitos próximos à veia centrolobular Necrose Centrolobular: hepatócitos mais próximos da veia centrolobular recebem sangue menos oxigenado e, em casos de problemas hepáticos, podem receber menos O2 ainda = necrosam 1 3 1 2 1 2 3 19 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED Coloração Especial para visualização do “esqueleto” reticular que sustenta o parênquima hepático: Lâminas de Fígado Humano: Devido à menor quantidade de tecido conjuntivo e fibras reticulares, não é possível ver tão nitidamente as trabéculas conjuntivas que separam o parênquima hepático em lóbulos clássicos. Entretanto, é possível perceber tal delimitação devido à diferença de cor entre o estroma (mais escuro) e o parênquima (mais claro). 1. Veia Centrolobular (vênula) 2. Espaços Porta/ Tríade Portal 3. Ramo final da Veia Porta: parede constituída de endotélio 4. Ramo final da Artéria Hepática: endotélio + 1 camada de músculo liso 5. Ducto Biliar: luz pequena e parede de T.E.R. Cúbico Simples 6. Canais de Hering: canais biliares intermediários 7. Capilar Linfático Veia Centrolobular Hepatócitos – citoplasma e núcleo amplos Podem ter mais de1 núcleo Organizados em fileiras radiais Lóbulo Hepático Clássico Capilares Sinusoides: - endotélio e lâm. Própria descontínuos - trajeto tortuoso - luz + dilatada que os demais capilares Capilares Sinusoides = “cordões” brancos em meio aos cordões de hepatócitos Tríade Portal: contida nos Espaços Porta 1 1 1 2 2 2 2 1 3 4 5 6 6 7 20 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED VESÍCULA BILIAR: A vesícula biliar possui a função de armazenar a bile produzida (continuamente) pelos hepatócitos. Vias Biliares: ductos para transporte da bile tanto do fígado para a vesícula quanto da vesícula para o duodeno. A parede que compõe este órgão precisa ser capaz de se adaptar às necessidades de armazenamento e concentração (retirada de água) da bile, uma vez que embora ela seja produzida continuamente, não é necessária no duodeno constantemente (tem sua liberação induzida diante da ingestão de gorduras). Luz irregular – mucosa pregueada quando a vesícula está relaxada Camadas : Camada Mucosa: TER +Lâmina Própria (NÃO CONFUNDIR COM MUCOSA DE INTESTINO DELGADO – projeções do delgado são vilosidades, regulares e uniformes) 1. Projeções de Tecido Epitelial Cilíndrico Simples COM MICROVILOS (Borda Estriada ou Borda em Escova) projeções muito irregulares Microvilos: pequenas dobras da membrana plasmática das células epiteliais que aumentam a superfície de contato entre a célula epitelial e o conteúdo da luz importante para o processo de concentração da bile, pois possuem muitas mitocôndrias que participam ativamente do transporte ativo de substâncias (troca iônica e retirada de água da bile). A água é coletada pelos capilares sanguíneos que chegam à Lâmina Própria e encaminhada, por eles, para a circulação sanguínea 2. Lâmina Própria: da base do epitélio até a camada muscular Tecido Conjuntivo Todos os “pontinhos” escuros são Linfócitos Tecido Linfoide Difuso das Mucosas (MALT). Podem se agregar e formar os nódulos ou folículos linfoides Vascularizada: capilares, arteríolas, vênulas... 3. Camada Muscular Lisa: feixes de células fusiformes Colecistoquinina (CCK) estimula a contração e propulsão da bile para o ducto cístico Como em todo o TGI, a camada muscular é constituída de: 4. Muscular Circular Interna 5. Muscular Longitudinal Externa 6. Camada Conjuntiva Perimuscular: Tecido Conjuntivo, fibras elásticas e reticulares, vasos sanguíneos, nervos.Luz 1 2 3 4 1 2 2 1 1 2 3 1 2 3 4 5 21 ATLAS DE HISTOLOGIA 4 VITÓRIA NOVAIS - MED 7. Camada Serosa ou Adventícia: revestimento mais externo da parede vesical membrana lisa e brilhante que reveste a maior parte do órgão (exceto na área justaposta à face visceral do fígado) = PERITÔNIO (delicada camada de Tecido Conjuntivo Frouxo revestida por células epiteliais pavimentosas simples – mesotélio) Área contígua entre fígado e vesícula: ambas as áreas (do fígado e da vesícula) NÃO possuem peritônio, portanto, seus tecidos conjuntivos se “misturam”. Por isso, é possível identificar fragmentos da Cápsula de Glisson e até mesmo do parênquima hepático na lâmina de vesícula. PS.: A Vesícula Biliar NÃO possui a camada Muscular da Mucosa nem Submucosa informação importante para o estadiamento de lesões cancerosas.
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