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FACULDADE UNINA
FABIANA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARLOS CANDIDO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM PSICOPEDAGOGIA
 (CLÍNICO)
CURITIBA/PR
2021
FACULDADE UNINA
FABIANA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARLOS CANDIDO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM PSICOPEDAGOGIA 
(CLÍNICO)
Trabalho entregue à Faculdade UNINA, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Psicopedagogia, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96. 
Orientador: Elizabeth Nater. 
CURITIBA/PR
2021
RESUMO
Este relatório tem como origem o Estágio supervisionado em Psicopedagogia Clínico realizado de forma remota, que teve como objetivo o diagnóstico da Instituição TRC.
A Psicopedagogia requer conhecimento, diagnosticando o problema do paciente, o histórico, para chegar a uma conclusão do problema, conhecendo vários processos de construção familiar da criança. O estudo tem como tema o estágio clínico obrigatório do Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica. O objetivo geral da pesquisa foi o de analisar e diagnosticar processo pelo qual é analisada a situação do aluno com dificuldades dentro do contexto escola e de sala de aula, com a finalidade de proporcionar aos professores orientações e instrumentos que permitem modificar o conflito manifestado.
O trabalho foi baseado na avaliação psicopedagógica clínica fundamentada na Epistemologia Convergente de Jorge Visca, Teoria Cognitivista de Jean Piaget, Nádia Bossa- Neurocientista que se aprofundou nas pesquisas sobre a aprendizagem humana e seus transtornos. As análises indicam que o estágio obrigatório contribui para o aperfeiçoamento do aluno. Para esses é uma maneira de aprender fazendo, além de desenvolver habilidades e aprimorar seus conhecimentos. 
Palavras-chave: Psicopedagogia. analise. Instituição. Pesquisa.
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho de estágio clínico supervisionado é o processo pelo qual é analisada a situação do aluno com dificuldades dentro do contexto escola e de sala de aula, com a finalidade de proporcionar aos professores orientações e instrumentos que permitem modificar o conflito manifestado.
O objetivo deste estágio foi compreender e ter um maior aprofundamento teórico sobre a psicopedagogia e a avaliação psicopedagógica clínica. Sabemos que existem muitas fontes sobre este tema com autores renomados, sendo assim, este trabalho de conclusão foi feito através de uma pesquisa bibliográfica. Sabe-se que a psicopedagogia ainda é um campo novo de estudos, necessitando de estudos e pesquisas para a área da educação.
     Os estudos em que tive base para a realização do estágio as teorias de Jean Piaget, Jorge Visca e Nádia Bossa, concebidas em uma busca contínua de mudanças significativas e urgentes do trabalho de intervenção psicopedagógica no espaço escolar.
” por meio do jogo a criança assimila o mundo para atender seus desejos e fantasias. O jogo segue uma evolução que se inicia com os exercícios funcionais, continua no desenvolvimento dos jogos simbólicos, evolui no sentido dos jogos de construção para se aproximar, gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória. Segundo o autor, nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação, pois eles revelam uma lógica diferente do racional gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória. ” (Piaget 1975),
 Segundo o autor, nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação pois, eles revelam uma lógica diferente do racional.
Para Visca, a EOCA deverá ser instrumento simples, porém rico em seus resultados.
 A EOCA- entrevista operativa centrada na aprendizagem é um instrumento inspirado na psicologia social de Pichon-Rivière. De acordo com Visca (1987), a EOCA é a primeira sessão diagnóstica a ser realizado, ele diz:
“Em todo momento, a intenção é permitir ao sujeito construir a entrevista de maneira espontânea, porém dirigida de forma experimental. Interessam observar seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesas, ansiedades, áreas expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical etc.” (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Identificar a melhor forma de aprender e o que pode estar causando o bloqueio na aprendizagem do paciente, é feito o diagnóstico psicopedagógico para descobrir quais áreas devem ser trabalhadas.
2.2 Objetivos Específicos
· Identificação das causas dos problemas de aprendizagem;
· Participação na dinâmica das relações da comunidade educativa;
· Orientação educacional, vocacional e ocupacional;
· Desenvolvimento de projetos socioeducativos e de autoconhecimento;
· Desenvolvimento de ações preventivas, detectando possíveis perturbações no processo de ensino- aprendizagem.
3.REVISÃO DE LITERATURA
Para Bossa a Psicopedagogia tem como objeto de estudo da aprendizagem humana, o como se dá o aprender, suas variações e os fatores implicados, como ocorrem as alterações na aprendizagem e como preveni-las, ou tratá-las. (Nadia Bossa- 2000)
Criado pelo psicopedagogo argentino Jorge Visca, a epistemologia genética propõe um trabalho clínico, seguindo três linhas: a psicogenética (Piaget), a psicanálise (Freud) e a psicologia social (Pichon-Rivière), onde apresentam a possibilidade de diagnóstico, tratamento corretor e prevenção. 
E ainda segundo Bossa1, "pensar a escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e sócio-culturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade".
Fernandes (1990) afirma que o diagnóstico, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses confirmadas ou não ao longo do processo recorrendo para isso conhecimento prático e teórico. 
No diagnóstico psicopedagógico, é essencial que se considere as relações entre produção escolar e as oportunidades reais que a sociedade dá às diversas classes sociais. A escola e a sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o sistema de ensino (público ou privado) reflete a sociedade na qual está inserido. Observa-se que alunos de baixa renda ainda são estigmatizados, na questão do aprendizado, como deficientes.
Ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o psicopedagogo vai solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de aprendizagem, evasão, indisciplina, desestímulo docente, entre outros). No entanto, o psicopedagogo não vem com as respostas prontas. O que vai acontecer será um trabalho de equipe, em parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na escola para ver o "todo" da instituição.
Barbosa2 afirma que "à escola se caracteriza como um espaço concebido para realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos".
A aprendizagem escolar, durante várias décadas, foi vista como algo distante do prazer e entendida como um mal necessário.
Então, o grande desafio das escolas, nos dias de hoje, é despertar o desejo dos alunos para que possam sentir prazer no aprender.
A opinião de Barbosa2 é clara quando argumenta que:
"Transformar a aprendizagem em prazer não significa realizar uma atividade prazerosa, e sim descobrir o prazer no ato de: construir ou de desconstruir o conhecimento; transformar ou ampliar o que se sabe; relacionar conhecimentos entre si e com vida; ser co-autor ou autor do conhecimento; permitir-se experimentar diante de hipóteses; partir de um contexto para a descontextualização e vice-versa; operar sobre o conhecimento já existente; buscar o saber a partir do não saber; compartilhar suas descobertas; integrar ação, emoção e cognição; usar a reflexão sobre o conhecimento e a realidade; conhecera história para criar novas possibilidades".
Barbosa2 ressalta, ainda, que "a Psicopedagogia, como área que estuda o processo ensino/aprendizagem, pode contribuir com a escola na missão de resgate do prazer no ato de aprender e da aprendizagem nas situações prazerosas".
A EOCA- entrevista operativa centrada na aprendizagem, é um instrumento inspirado na psicologia social de Pichon-Rivière. De acordo com Visca (1987), a EOCA é a primeira sessão diagnóstica a ser realizada, ele diz:
 “Em todo momento, a intenção é permitir ao sujeito construir a entrevista de maneira espontânea, porém dirigida de forma experimental. Interessa observar seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesas, ansiedades, áreas expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical etc.” (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).
A partir dessa hipótese, a visão psicopedagógica destaca que para aprender, são necessárias as seguintes condições: afetivas para se vincular a ele, criativas para colocá-lo em prática e associativas para socializá-los. Para que a aprendizagem e prazer possam fazer parte de um mesmo conjunto, a integração do próprio aprendiz e a interdisciplinaridade são condições essenciais.
É de suma importância enfatizar que os jogos sempre estabeleceram uma forma de atividade recreativa do ser humano, no sentido de entreter e de educar ao mesmo tempo. Contudo, a relação entre o jogo e a educação não é algo inédito, desde a antiguidade, Gregos e Romanos já exaltavam a importância do jogo para educar a criança.
Segundo Piaget (1975), é através do jogo que a criança assimila o mundo e atende seus desejos e fantasias. O jogo segue uma evolução que se inicia com os exercícios funcionais, continua no desenvolvimento dos jogos simbólicos, evolui no sentido dos jogos de construção para se aproximar, gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória. Para o autor, nos jogos de regras existe algo a mais que a simples diversão e interação, pois eles revelam uma lógica diferente do racional.
4 ATIVIDADES REALIZADAS
4.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (OU DA EMPRESA)
O estágio foi realizado na PMT localizado na BR 476, Km 275, Cambará, São João do Triunfol- Paraná – Educação infantil e Ensino Fundamental.
Por estar situada em zona rural, a maioria dos alunos são filhos de trabalhadores rurais, que trabalham em regime diário, com rendas bastante desproporcionais de família para família. Sendo assim, o projeto, ora proposto, atende as necessidades especificas da comunidade local.
A escola está fundamentada numa teoria construtivista sócio cultural.
A estrutura de ensino, conta com salas adequadas a faixa etária das crianças, todas adaptadas com mobiliários e banheiros próprios e 02 banheiros adaptado para portadores de necessidades especiais. Há também 02 banheiros para funcionários, uma cozinha, 2 almoxarifados um para materiais pedagógicos e outro para documentos, lavanderia, sala de estudo para professores, sala da direção e refeitório para atendimento das crianças. Na área externa tem pátio com grama, caixas de areia e pedrinhas, parque infantil e ginásio coberto para uso em reuniões, recreações e apresentações.
CONVERSA COM A COORDENADOR (ou DIRETOR)
Em uma primeira visita à instituição escolhida, pedi a autorização para realizar os estágios, e prontamente a coordenadora T.P.M aceitou meu pedido. Analisou qual turma seria a intervenção e me indicou uma aluna, que em seu ponto de vista teria dificuldades de aprendizagem.
QUEIXA
Baixo desempenho escolar, dificuldade na produção e interpretação de textos longos e no raciocínio lógico.
Apresenta dificuldades para se concentrar, escrever seu próprio nome e reconhecer números.
IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE
Nome: P.H.R.F. 
Idade: 08 ANOS
Ano escolar: 3º ANO Repetência: sim () não ( X)
Filiação: 
Mãe: M.R.F
Pai: A.R.F
CONTATO COM O CLIENTE
 O contato com a cliente ocorreu primeiramente em sala de aula, junto à professora regente. Foi possível observar inicialmente que a atenção de A. é por tempo limitado, se dispersa com facilidade, resiste em fazer registros, é necessário segurar a sua mão para realizar algumas atividades que envolvem a escrita, apresenta dificuldade em tracejar números e algumas letras, às vezes toma iniciativa de fazer sozinha, mesmo sem nexo às informações da que lhe foram passadas.
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PLANEJAMENTO
     Os estudos para realização do estágio, foi baseado nas teorias de Jean Piaget, Jorge Visca e Nádia Bossa, concebidas em uma busca contínua de mudanças significativas e urgentes do trabalho de intervenção psicopedagógica no espaço escolar.
”a criança usa as interações sociais como formas de acesso a informações, por exemplo: aprendem à regra do jogo, por intermédio dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas. Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não. Por meio do jogo a criança assimila o mundo para atender seus desejos e fantasias. O jogo segue uma evolução que se inicia com os exercícios funcionais, continua no desenvolvimento dos jogos simbólicos, evolui no sentido dos jogos de construção para se aproximar, gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória. Segundo o autor, nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação, pois eles revelam uma lógica diferente do racional gradativamente, dos jogos de regras, que dão origem à lógica operatória.” (Piaget 1975),
 “Segundo o autor, nos jogos de regras existe algo mais que a simples diversão e interação, pois, eles revelam uma lógica diferente do racional”.
Para Visca, a EOCA deverá ser instrumento simples, porém rico em seus resultados.
Fernandes (1990) afirma que o diagnóstico, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses confirmadas ou não ao longo do processo recorrendo para isso conhecimento prático e teórico. 
A EOCA- entrevista operativa centrada na aprendizagem é um instrumento inspirado na psicologia social de Pichon-Rivière. De acordo com Visca (1987), a EOCA é a primeira sessão diagnóstica a ser realizado, ele diz:
“Em todo momento, a intenção é permitir ao sujeito construir a entrevista de maneira espontânea, porém dirigida de forma experimental. Interessam observar seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesas, ansiedades, áreas expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical etc.” (Weiss apud Visca, 2007, p. 57).
Após conversa com a diretora e a professora e analisar dados e informações passadas pelas mesmas começamos as sessões com o intuito de investigar de forma minuciosa os fatores que dificultam a aprendizagem da aluna, desenvolvendo um trabalho voltado para atividades psicopedagógicas. 
PRIMEIRA SESSÃO: 18/06/2021
Foram realizadas algumas técnicas projetivas, avaliando o estado emocional do aluno. Foi proposto que ele desenhasse as pessoas que mais gostava, da sua rotina, qual aula tinha mais interesse. Disponibilizei folhas de sulfite, lápis de escrever, borracha, apontador e lápis de cor. Pegou a folha e o lápis de escrever e desenhou seu professor de Educação Física, segundo A. relatou que gosta de todos os professores e das tias que os auxiliam no recreio com brincadeiras de pular corda, jogam futebol de areia, mas tem preferência das aulas do professor H.S. porque são legais, divertidas, que gosta de jogar pebolim, pingue-pongue, que fazem muitas brincadeiras junto aos demais colegas. 
SEGUNDA SESSÃO: 19/06/2021 
Iniciei a sessão explicando ao aluno o que iríamos fazer hoje e ele interessante e ficou apreensivo, com medo de errar a atividade, mas o tranquilizei dizendo que estávamos brincando. Escrevi algumas palavras como: nome de animais objetos que tinha na sala de aula, brinquedos entre outros e coloquei dentro de alguns balões coloridos e pedi para A. escolher a cor que ele mais gostasse e estouraro balão e em seguida tinha que elaborar algumas palavras simples.
 Conseguiu formar algumas palavras simples algumas já conhecidas por ele e tentativas de escrever outras com o auxílio quando tinha dúvidas. Em seguida pegou alguns lápis de cor e desenhou um retângulo e dentro dele desenhou os brinquedos que gostaria de pedir para o Papai Noel. Ele gosta muito de jogos de montar, gosta de confeccionar brinquedos com sucatas.
TERCEIRA SESSÃO: 20/06/2021
Na terceira sessão foi a EOCA (entrevista operada centrada na aprendizagem). Foi disponibilizado o material para o aluno, em uma sala ampla, para demonstrar o que faz dentro da sala de aula e o que mais gosta de fazer. Encima da mesa havia desenhos para colorir, papel sulfite para desenhos, gibis, livros de histórias, lápis de cor, giz de cera, lápis preto, borracha, apontador, cola e tesoura. O aluno A. olhou todos os materiais e escolheu o livro de história. Pegou uma folha de sulfite e perguntou se podia desenhar um dos personagens da história e enriqueceu seu trabalho artístico, observando cada detalhe e deixando-o bem colorido e bonito. Perguntei por que escolheu o livro e fazer desenho, respondeu que gosta muito de desenhar, pintar e criar personagens para as histórias imaginárias. 
QUARTA SESSÃO: 23/06/2021
Trabalhei nessa sessão com mosaico de papel, com o objetivo de fazer com que a aluna se familiarize com as diferentes formas geométricas e comece a desenvolver o trabalho de composição e harmonia.
Desenvolver a coordenação motora, a atenção, a noção de espaço, a relação com as cores e contrastes, a limpeza na elaboração do trabalho e a noção de proporção. P. desenhou uma paisagem, ficou linda.
QUINTA SESSÃO: 24/06/2021
No primeiro momento expliquei-o o que seria feito. Essa sessão tem como objetivo investigar as ligações que ele possui com os objetos e conteúdo da aprendizagem escolar, buscando perceber o que a criança sabe fazer e o que aprendeu a fazer até o momento. Com isso organizei uma caixa com os materiais necessários, com a intenção de investigar a aprendizagem do aluno contendo: folhas sulfites, borracha, caneta, tesoura, régua, livros, revistas, cola, lápis, massa de modelar, lápis de cor, lápis de cera, e quebra-cabeça. 
Ao mostrar a caixa com materiais para ele lhe fiz a seguinte pergunta: “Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram fazer e o que aprendeu a fazer. Para isso, poderá utilizar este material como quiser, ele está à sua disposição”.
O aluno demonstrou curiosidade e observou os materiais expostos, olhou todos os objetos, mas a princípio não manifestou nenhuma ação em pegar. Ao ser questionado novamente repetindo que me mostrasse o que sabe fazer, o que gosta de fazer o aluno pegou a massinha e começou a modelar, fazer bolinhas e fazer bonequinhos, depois pegou as forminhas vazadas, cortou a massinha em várias formas, estrelas, bonecos corações, pipas, carrinhos etc.
SEXTA SESSÃO: 25/06/2021
Para trabalhar com a leitura e escrita, levei fichas de palavras e pedi para o aluno organizar frases e fazer a leitura. Apresentei os jogos de associações de ideias que facilitou o aluno na escrita das frases, após realizei com ele o jogo de trilha. O aluno relatou que com as fichas teve mais facilidade na escrita. O material concreto foi fundamental para o aluno desenvolver as atividades propostas. 
Desenvolvimento:
No jogo de trilha joga-se o dado anda a quantidade de casas que virou no dado, marcador uma tampinha, escolhe uma ficha na caixa, tentar ler a palavra e que letra está faltando para completar; se errar volta o tanto de casas que andaram. E assim sucessivamente. Foi necessário retomar as explicações passo a passo até que ele compreendesse como se jogava. 
Muitas vezes se dispersava com assuntos relacionados a outros jogos desenvolvidos com a professora regente dizendo que este que estava jogando seria parecido com o que jogou com os colegas da sala. Confundia alguma sílaba, portanto fazíamos repetidamente a leitura da mesma ele fazendo tentativas de conseguir falar como eu, pois apresenta dificuldade de dicção, porém é bastante esforçado. 
SÉTIMA SESSÃO: 26/06/2021
Para verificar seu raciocínio lógico-matemático, nesta sessão levei a tabela numérica com números faltosos para ele observar qual número estava faltando e completar a tabela. Os números de 100 até 999. O aluno teve dificuldade nos números maiores na troca da centena necessitando de auxílio em alguns momentos. 
OITAVA SESSÃO: 27/06/2021
Para trabalhar com relação a leitura e escrita, levei fichas com letras do alfabeto e pedi que fizesse seu nome, utilizando-as. Demorou um pouco para começar a atividade, mas logo começou a procurar as letras. Por muitas vezes parava a atividade, para contar sobre algum fato que aconteceu com ele ou com algum colega da sala. Peguei o seu crachá e pedi para que olhando as letras, tentasse montar seu nome. Após longo período e olhando para o crachá, fez seu nome. Perguntei se saberia fazer o nome de outra pessoa e me respondeu que não queria naquele momento.
NONA SESSÃO: 28/06/2021
 Nessa sessão foram feitas atividades de coordenação motora e viso motora utilizando, corda, bola, amarelinha.
O aluno pulou corda com um pouco de dificuldade para fazer as sequências dos pulos, pulava muito rápido e assim se enroscava na corda, arremessou a bola ao cesto, chutou em direção ao gol, com muitas tentativas para acertar o ângulo, fazer cesta e gol. Realizou a atividade com entusiasmo pois gosta de jogar futebol.
DÉCIMA SESSÃO: 29/06/2021
Trabalhei nessa sessão com a caixa matemática, com o objetivo de fazer com que o aluno se familiarize com as diferentes formas dos sólidos geométricos e começasse a desenvolver o trabalho de composição e harmonia.
Desenvolver a coordenação motora, a atenção, a noção de espaço, a relação com as cores e contrastes, a limpeza na elaboração do trabalho e a noção de proporção. Com o Tangran montou a sua escola com mesas onde fazem o lanche, muros, árvores com muitas formas e cores, com a massa modelar fez as crianças em fila.
APONTAMENTOS DOS RESULTADOS
Nas atividades que propus, o aluno em alguns momentos participou ativamente das atividades, mas em outros, se recusava a fazer. Em sala, se distraía facilmente, demorava muito tempo para executar alguma atividade proposta pela professora regente, enquanto seus colegas realizavam com mais facilidade, não acompanhando o ritmo da turma. É necessário investigar como acontece a construção do conhecimento e para isso é preciso utilizar-se de diferentes metodologias, pois cada aluno tem sua forma própria de adquirir novos conhecimentos.
PROGNÓSTICO E INDICAÇÕES
· Repetir instruções;
· Instruções breves e claras;
· Sugerir que repita as instruções após a explanação da mesma;
· Dividir as atividades extensas em etapas;
· Estimular a criança a perguntar caso não tenha compreendido ou esquecido as informações;
· Incentivar a realização de uma atividade de cada vez;
· Linguagem simples, clara e objetiva.
· Explicar com calma todos os conceitos novos antes de executá-los. 
· Inserir explicações visuais, tais como gráficos, tabelas e desenhos de forma simples para auxiliar na compreensão das atividades.
· Utilização de gravação de músicas apresentando gravuras referentes ao tema musical com frases curtas para melhor compreensão.
Também é necessário que A senta próximo à professora regente, afim de que não se distraia facilmente com conversas paralelas. A sua aprendizagem torna-se desafiadora e requer intervenções psicopedagógicas. 
Neste sentido, afirma: Ellis (1995, p.56) “a constituição de uma intervenção psicopedagógica segue orientações específicas, porém, não há modelos rígidos para tal.” Importante ter em mente as finalidades traçadas ao processo, bem como uma visão bem exercitada. 
A capacidade de aprender está presente em todos os indivíduos sendo que para alguns ocorre uma relativa dificuldade de assimilação e manutenção de seu conhecimento, ligando o processo de absorção daquilo que se quer aprender a fatores muito mais relevantesdo que o simples fato de necessitar fixar aquilo que é ensinado.
DEVOLUTIVA ESCOLA
Primeiramente gostaria de agradecer a instituição pela acolhida e permitir a realização dos estágios. 
O aluno com dificuldades na aprendizagem exige atendimento variado tais como: Participar de apoio escolar em contra turno ou em sala de Recursos Multifuncional Tipo I, aconselhamento profissional especial, encaminhar para atendimento fonoaudiólogo, psicológico e teste de QI, desenvolver habilidades de estudo adequadas, atendimento psicopedagógico, entre outros.
DEVOLUTIVA FAMÍLIA
Tendo em vista o que foi observado através das atividades desenvolvidas, a aluna apresenta dificuldades de reter os conteúdos acadêmicos, necessitando de apoio constante da professora e da família em casa auxiliando e estimulando para realizar as atividades e que M. seja encaminhada para a sala de Recursos Multifuncional Tipo I, como assistente para que possa sanar suas dificuldades, levar no Psicólogo para uma avaliação psicológica, Teste do QI se possível em parceria com a escola. 
AUTOAVALIAÇÃO
É de fundamental importância o estágio para a formação de um psicopedagogo. Estar envolvido em uma instituição escolar e participar das atividades diárias das crianças foram de grande valia o estágio. Realizar atividades com uma criança com dificuldades de aprendizagem, me ajudou a perceber o quanto faz falta a presença destes profissionais atuando diretamente e diariamente na instituição.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estágio supervisionado foi de grande valia para ampliar conhecimentos sobre o papel da psicopedagogia no processo de aprendizagem, principalmente no que diz respeito a dificuldade de aprendizagem, pois não tem como ver a aprendizagem apenas no sentido apreensão, mas em sua totalidade incluindo as suas dificuldades. Possibilitou-me também conhecer e vivenciar a atuação de um psicopedagogo em uma instituição escolar, bem como compreender a sua importância nesse meio social, frente a uma sociedade repleta de fatores que interfere na aprendizagem do indivíduo.
O estágio é um suporte no desenvolvimento de competências para exercer a profissão, pois através dele, toma-se a decisão de ser ou não psicopedagogo, devido a relação direta com a prática na sala de aula e o contexto escolar. Mas para que aconteça um ensino de qualidade, com pouco ou nenhum problema de aprendizagem, faz-se necessário a participação da família e da sociedade como um todo, mas esse é um quesito que muitas escolas ainda lutam para conquistar. A psicopedagogia procura meios para serem trabalhadas as dificuldades de aprendizagem do aluno, com estágio clínico foi possível perceber as dificuldades que há no meio educacional. Ter contato direto com um aprendiz com dificuldade trouxe ampla experiência para minha profissão. 
REFERÊNCIA
FERNANDES – A Psicopedagogia Institucional Simultânea, 2000.
GASPARIAN, M.C.C. A Psicopedagogia Institucional – São Paulo: Lemos, editorial, 1997.
KIQUEL, 1991, p.22.
NEVES, 1992
MIILLER, 1984
http://psicopedagogiacuritiba.com.br/avaliacao-psicopedagogica-e-a-entrevista-operativa-centrada-na-aprendizagem-eoca/. Acesso no dia 15/12/2020 às 22:42.
PIAGET, J. Problemas de psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
http://editorarealize.com.br/revistas/cintedi acesso no dia 15/12/2020.
 
ANEXOS

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