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Unidade III
ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURAESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA
Profa. Viviane Araujo
Currículo nacional
 Currículo não é um conjunto neutro de 
conhecimentos, é sempre parte de uma 
seleção de alguém, da visão de algum 
grupo acerca do que seja conhecimento 
legítimo.
 O que conta como conhecimento, as 
formas como deve ser organizado, estão 
ligados a uma política do conhecimento 
oficial.
 Diretrizes e orientações curriculares são 
indispensáveis para “elevar o nível” e 
fazer com que as escolas sejam 
responsabilizadas pelo sucesso ou 
fracasso de seus alunos.
Currículo nacional
 É preciso ter atenção aos interesses
que podem estar embasando
esses documentos.
 A educação precisa atender a todos
os grupos, principalmente aqueles
que são excluídos ou marginalizados
na sociedade.
 Todos têm o direito de frequentar a 
escola; no entanto, as individualidades,
as diferentes culturas, as marcas 
históricas de cada grupo, devem estar 
representadas dentro deste contexto 
escolar; caso contrário, estaremos 
contribuindo para a continuidade
das exclusões.
Currículo nacional
 Currículos nacionais, no modelo 
neoliberal em que vivemos, têm duas 
funções importantíssimas ao Estado: 
 ser um estímulo à padronização de 
metas e conteúdo e de níveis de 
aproveitamento das matérias 
curriculares consideradas as
mais importantes; 
 prover a estrutura que permitirá o 
funcionamento do sistema nacional
de avaliação.
Currículo nacional
 O currículo nacional permite aos pais 
avaliarem as escolas, pois estabelece 
parâmetros de qualidade.
 Porém, as avaliações criam um sistema 
em que as próprias crianças são 
classificadas e categorizadas.
 Um currículo unificado numa sociedade 
heterogênea não é receita para “coesão”, 
e sim para resistências e para novas 
divisões.
 O único tipo de coesão possível é aquele 
em que reconheçamos as diferenças e
as desigualdades. 
Currículo nacional
 “Um currículo e uma pedagogia 
democráticos devem começar pelo 
reconhecimento dos diferentes 
posicionamentos sociais e repertórios 
culturais nas salas de aula, bem como 
das relações de poder entre eles”das relações de poder entre eles”
(APPLE, 2002).
 As diretrizes e orientações curriculares 
orientam e regulam o sistema nacional 
de educação, não havendo possibilidade 
de negar a existência delas mas éde negar a existência delas, mas é 
importante um olhar crítico acerca dos 
interesses que estão embutidos
nessas propostas. 
Interatividade 
Apple demonstra a relação existente entre o 
currículo nacional e as avaliações nacionais 
presentes na educação atual.
Segundo este autor:
a) o currículo nacional impede que 
avaliações nacionais sejam realizadas. 
b) o currículo nacional tem como único 
objetivo descentralizar os conhecimentos.
c) as avaliações externas nada têm a ver 
com o currículo nacional.com o currículo nacional. 
d) as avaliações nacionais permitem o 
acompanhamento da qualidade do ensino. 
e) o currículo nacional e as avaliações 
nacionais não são importantes. 
Construção e implementação
dos currículos
 A construção do currículo nas escolas 
deve atender às orientações nacionais, 
mas, também, precisa considerar as 
necessidades e interesses da 
comunidade a qual atende. 
 Giroux e Simon (2002): a cultura popular 
pode ser utilizada nas escolas como um 
importante instrumento para tornar o 
ensino mais significativo. 
 Quando pedagogia e cultura popular
se relacionam, surge a importante 
compreensão do significado de tornar
o pedagógico mais político e o político, 
mais pedagógico. 
Construção e implementação
dos currículos
 A cultura popular e a pedagogia 
representam importantes terrenos de 
luta cultural que oferecem não apenas 
discursos subversivos, mas também 
relevantes elementos teóricos que 
possibilitam repensar a escolarizaçãopossibilitam repensar a escolarização 
como uma viável e valiosa forma de 
política cultural.
 Pedagogia: processos pelos quais se 
produz conhecimento, sem desmerecer 
outros aspectos que o envolvem comooutros aspectos que o envolvem, como 
integração de conteúdo e modelo de 
organização curricular, estratégias, 
técnicas didáticas e métodos
de avaliação. 
Construção e implementação
dos currículos
 Professor = poder de decisão = 
possibilidade de definir qual tipo de 
conhecimento é mais valoroso e, por isso, 
que merece ser aprendido pelos alunos, 
além da direção a qual esse conhecimento 
deve se voltardeve se voltar.
 Pedagogia diz respeito, a um só tempo,
às práticas em que alunos e professores 
podem, juntos, engajar-se e à política 
cultural que está por trás delas.
 A educação baseada numa pedagogia 
crítica procura questionar de que forma 
podemos trabalhar para a reconstrução da 
imaginação social em benefício
da liberdade humana.
Construção e implementação
dos currículos
 Aproximação entre os conhecimentos 
ensinados na escola, tidos como válidos,
e os interesses e necessidades
dos estudantes.
 Cultura popular como a oportunidade de 
permitir que cada um possa ter “voz” 
dentro da experiência pedagógica.
 A diferença e a vida cotidiana serão a 
base para se pensar a teoria e a prática, 
possibilitando uma nova pedagogia, a 
pedagogia da possibilidade.
 Os professores precisam evitar que um 
único discurso se transforme em
local de certeza e aprovação.
Construção e implementação
dos currículos
 Criar espaço para o mútuo engajamento 
das diferenças vividas, impedindo que 
algumas vozes sejam silenciadas em 
favor de um único discurso dominante. 
 A pedagogia deve estar ancorada em 
uma sólida ética que denuncie o 
racismo, o sexismo e a exploração
de classes como ideologias e
práticas sociais. 
 Uma pedagogia que rejeita a falta
de posicionamento e não silencia
em nome de seu próprio ferver ou 
correção ideológica. 
Construção e implementação
dos currículos
 Cultura popular: reflexo de práticas 
culturais. Práticas estas percebidas 
como processos vividos, como parte
das diferentes manifestações das 
experiências e reações de diferentes 
grupos frente à vida cotidianagrupos frente à vida cotidiana.
 Pedagogia crítica (Giroux e Simon): 
busca incorporar a experiência do aluno 
ao conteúdo curricular “oficial”, de modo 
a aproximar a cultura popular da escola e 
possibilitar essas vivências empossibilitar essas vivências em 
conhecimentos úteis.
Interatividade 
Giroux e Simon destacam a importância da 
cultura popular na escola. Dessa forma, o 
que seria a cultura popular?
a) Refere-se à cultura baseada em artefatos 
culturais reconhecidos como culturais.
b) A cultura popular tem apenas uma 
cultura como fonte.
c) Diferentes manifestações das 
experiências e reações de diferentes 
grupos frente à vida cotidiana.grupos frente à vida cotidiana.
d) A cultura popular é irrelevante e não 
representativa do povo.
e) A origem da cultura popular está
na classe social dominante. 
Propostas alternativas – projetos
 Projetos: alternativa para a 
reorganização do currículo na escola.
 Forma diferenciada de organizar o 
currículo e a atividade de ensino e 
aprendizagem, o que implica considerar 
que os conhecimentos não se ordenam 
de forma rígida, nem em função de 
algumas referências disciplinares 
preestabelecidas ou de uma 
homogeneização dos alunos.
Propostas alternativas – projetos
 Função do projeto: favorecer a criação
de estratégias de organização dos 
conhecimentos escolares quanto: 
 ao tratamento da informação;
 à relação entre os diferentes conteúdosà relação entre os diferentes conteúdos 
em torno de problemas ou hipóteses 
que facilitem aos alunos a construção 
de seus conhecimentos, a 
transformação da informação 
procedente dos diferentes saberes 
disciplinares em conhecimento próprio.
Propostas alternativas – projetos
 Projeto: é preciso considerar todas as 
pessoas envolvidas – professor e alunos 
como sujeitos ativos no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 O professor tem a possibilidade de 
enxergar as variáveis contextuais,pois 
os alunos acabam explicitando alguns 
“recados” que precisam ser enxergados 
pelo professor.
 Os projetos possibilitam a aproximação 
das práticas culturais no currículo 
escolar, pois eles surgem e partem 
sempre dos interesses e conhecimentos 
dos alunos. 
Propostas alternativas – projetos
 Na proposta de trabalho com projetos, 
os alunos são sujeitos ativos e 
produtores de conhecimento. 
 Nos projetos são trabalhados todos os 
tipos de conteúdos:
 Conceituais: conteúdos que exigem 
atividade cognoscitiva para conhecer 
conceitos e princípios.
 Factuais: conhecimentos que 
precisamos ser memorizados.precisamos ser memorizados.
 Procedimentais: aprendizagens
de ações.
 Atitudinais: conhecimento de valores, 
normas e atitudes. 
Propostas alternativas – projetos
 Os projetos se baseiam nos seguintes 
pressupostos teóricos:
 Significatividade do ensino e da 
aprendizagem. A aprendizagem, para 
ser significativa, precisa se conectar e 
partir do que os estudantes já sabem, 
de seus esquemas de conhecimento, 
de suas hipóteses diante da temática 
que será abordada.
 Atitude favorável para o conhecimento. 
O interesse dos alunos só será 
despertado quando eles conseguirem 
perceber a vinculação daquilo que 
estarão aprendendo com suas 
realidades e aprendizagem. 
Propostas alternativas – projetos
 Previsão por parte do professor de
uma estrutura lógica e sequencial dos 
conteúdos, numa ordem que facilite
sua compreensão.
 Sentido de funcionalidade do que se
deve aprender, ou seja, os procedimentos 
devem buscar alternativas aos
problemas abordados.
 Memorização compreensiva de aspectos 
da informação, pois esses aspectos 
constituem uma base para estabelecer 
novas aprendizagens e relações. 
 Avaliação: analisar o processo das 
atividades e as inter-relações criadas
na aprendizagem. 
Interatividade
O trabalho com projetos permite uma nova 
configuração do currículo em ação, mais 
próxima de uma pedagogia crítica, pois 
permite a aproximação do currículo 
prescrito aos interesses, vivências e cultura 
dos alunos Assim os projetos são:dos alunos. Assim, os projetos são:
a) complementares às aulas expositivas.
b) práticas que pouco contribuem para
uma educação de qualidade.
c) um trabalho individual dos alunos.c) um trabalho individual dos alunos.
d) uma proposta tradicional de
ensino renovado.
e) uma forma diferenciada de organizar
o currículo na escola. 
Compreendendo o cenário
 Para identificar os interesses dos nossos 
alunos e para que sejam propostos temas 
de projetos realmente significativos ao 
grupo como um todo, é preciso 
compreender o cenário (sala de aula):
 Qual problema está latente na sala de 
aula? Quais as dificuldades ou 
problemas apresentados pelos alunos?
 Qual a origem dos alunos? Qual o 
histórico de vida (socioeconômico)
dos alunos?
 Que perspectivas de futuro esses
alunos possuem?
Compreendendo o cenário
 O professor deve investigar a sua turma 
de alunos, buscar conhecer suas 
origens, suas culturas, suas 
necessidades, suas realidades, para
que haja uma aproximação do que é 
ensinado na escola com a vida dosensinado na escola com a vida dos 
alunos na sociedade. 
 O professor deve identificar as causas 
de possíveis problemas observados, 
intuindo os efeitos e consequências, 
pois os projetos devem sempre alcançarpois os projetos devem sempre alcançar 
as causas e não os efeitos. 
Tema do projeto
 O tema do projeto deve ser significativo 
aos alunos e precisa estar relacionado, 
inicialmente, a uma necessidade, um 
desejo, um sonho ou um problema da 
turma de alunos. 
 Poderá surgir de diferentes formas:
 discussões entre os alunos sobre um 
determinado assunto que pareça ser 
de interesse de todos; 
 temas, problemas e assuntos quetemas, problemas e assuntos que 
ficaram pendentes em outros projetos; 
 recados tácitos “demonstrados”
pelos alunos;
 previsto no planejamento. 
Papel do professor no
trabalho com projetos
 O professor deve planejar como será 
realizado o projeto:
 quais serão os objetivos;
 as pessoas envolvidas;
 os recursos necessários; os recursos necessários;
 período de realização.
 O professor também acompanhará o 
desenvolvimento do projeto, auxiliando 
com recursos e orientações dos 
conteúdos procedimentais e com a 
inclusão dos conteúdos conceituais. 
 Também avaliará se os objetivos 
propostos foram alcançados.
Papel do professor no
trabalho com projetos
 O projeto deverá ser registrado para 
garantir que as informações não se 
percam. Esse registro tem início no 
começo do projeto e se conclui somente 
ao final dele. 
 No trabalho com projetos o professor 
será um mediador e um facilitador do 
processo de aprendizagem, pois é ele 
quem o gerencia, oferecendo meios, 
questionando, incentivando, auxiliando
e direcionandoe direcionando. 
Papel dos alunos no
trabalho com projetos
 Os alunos devem estar envolvidos
no projeto desde a primeira etapa –
o planejamento do trabalho. 
 Durante a execução do projeto, o aluno 
rompe com a passividade e múltiplas 
interações ocorrem. 
 Acompanhamento e avaliação das 
etapas do projeto: refletem sobre suas 
aquisições, descobertas, produtos e, 
quando não satisfeitos, (re)planejam, 
(re)executam suas ações. 
 Apresentação dos resultados.
 Avaliação e registro. 
Interatividade
O trabalho com projetos envolve tanto o 
professor quanto os alunos. O conhecimento é 
construído pelos alunos a partir de um 
assunto, problema, situação ou outro que 
despertem o interesse pela busca do 
conhecimento. Dessa forma, o trabalho comconhecimento. Dessa forma, o trabalho com 
projetos não envolve:
a) interdisciplinaridade.
b) individualismo.
c) construção coletiva.
d) (co)responsabilidade pela aprendizagem.
e) organização ativa do processo de
ensino-aprendizagem.
ATÉ A PRÓXIMA!

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