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Introdução as Urgencias e Emergencias


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Urgência e Emergência
Curso Técnico em Enfermagem
Prof° Aline Cristina
Contexto Histórico do APH
Tecnicamente, o marco da criação da ambulância projetada deve-se ao médico Dominique Jean Larrey (1766–1842), considerado “Pai da Medicina Militar”. Como cirurgião do exército napoleônico, identificou a necessidade de resgatar os feridos não apenas após o término do conflito, mas ainda durante a batalha. Larrey, necessitando estabelecer atendimento imediato, projetou Unidades de Transporte de feridos, que batizou como “ambulâncias voadoras”, pois tinham como características serem leves e velozes.
Para conforto do paciente havia ainda duas perfurações laterais para ventilação, acondicionamento de maca, cobertores para aquecimento e guarda de instrumentos(11). As ambulâncias passaram então a buscar feridos imediatamente, tendo sido obtida importante redução na mortalidade.
O que é PS?
Pronto Socorro é o estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência a doentes com ou sem risco de vida, cujo agravos à saúde necessitam de atendimento imediato sem que seu funcionamento deve ser ininterrupto, 24 horas por dia, e dispõe apenas de leitos de internação. (BRASIL, 2011)
Quem compõe o PS?
Os profissionais que atuam em pronto-socorro devem ser capazes de tomar decisões em tempo hábil, rápido e preciso. Devem distinguir as prioridades, avaliar os pacientes de forma indivisível, integrado e inter-relacionado com suas funções. O atendimento deve ser ágil e objetivo já que o paciente grave não suporta demora na tomada de decisão e nem falhas de condutas.
Urgência
O conceito de urgência está diretamente relacionado à possibilidade ou a probabilidade de o paciente evoluir de uma condição de menor gravidade para uma condição de maior gravidade , ou seja, é a situação em que há um problema que tem uma característica evolutiva que não melhora com medidas simples de tratamento, como o uso de remédios de venda livre nas farmácias ou com chás caseiros.
Emergência
O termo emergência está diretamente relacionado à uma situação de risco iminente à vida. Ou seja, se a situação em que o paciente se encontra não for rapidamente resolvida por meio de uma intervenção médica imediata, ele pode morrer em decorrência dos sintomas apresentados. Diante disso, já podemos afirmar que diferente de urgência, a emergência é uma situação na qual os pacientes apresentam os sintomas de maneira rápida, intensa e que o fator tempo deve ser levado a sério para se atender ao paciente com segurança.
PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011 MS
Art. 3º Fica organizada, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às Urgências.
§ 1 º A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
§ 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, gradativamente, em todo território nacional, respeitando-se critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
§ 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda Rede de Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de atenção.
§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.
Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes:
I - Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
II - Atenção Básica em Saúde;
III - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências;
IV - Sala de Estabilização;
V - Força Nacional de Saúde do SUS;
VI - Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas;
VII - Hospitalar; e
VIII - Atenção Domiciliar.
Atendimento Pré hospitalar
O APH móvel primário é o socorro oferecido mediante o pedido de um cidadão; o secundário é a solicitação de um serviço de saúde, no qual o usuário está recebendo um primeiro atendimento e necessita ser conduzido a um serviço de maior complexidade(1).
No contexto do APH, as ações são divididas em suporte básico (SBV) e suporte avançado de vida (SAV). O SBV é a estrutura de apoio oferecida a vítimas com risco de morte desconhecido por profissionais de saúde, por meio de medidas conservadoras não-invasivas, tais como: imobilização cervical, contenção de sangramento, curativo oclusivo e imobilização em prancha longa. Inclui ainda ações que visam a qualidade da circulação e oxigenação tecidual, aumentando a chance de sobrevida. O SAV corresponde à estrutura de apoio oferecida por profissionais médicos onde há risco de morte, por intermédio de medidas não invasivas ou invasivas, tais como: intubação endotraqueal, toracocentese, drenagem torácica, pericardiocentese etc.
Tipos de ambulâncias
TIPO A: ambulância de transporte - veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de vítimas que não apresentam risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo
TIPO B: ambulância de Suporte Básico - veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de usuários com risco de morte conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de vítimas com risco de morte desconhecido
TIPO C: ambulância de resgate - veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de vítimas de acidentes ou em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas);
TIPO D: ambulância de Suporte Avançado - veículo destinado ao atendimento e transporte de vítimas de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos.
TIPO E: aeronave de transporte médico - aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC;
TIPO F: embarcação de transporte médico - veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial.
 Classificação de Risco
“No âmbito da equipe de Enfermagem, a Classificação de Risco e a priorização da assistência em serviços de urgência é privativa do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão. (RESOLUÇÃO 423/2012 COFEN)
O Acolhimento com Classificação de Risco é uma ferramenta utilizada para organização dos fluxos, baseada em critérios visando priorizar os atendimentos aos usuários conforme o grau de prioridade, atentando para a criticidade do quadro de saúde doença. O acolhimento tem início com chegada do usuário à unidade de saúde com a identificação do quadro, situação, queixa ou episódio apresentado pelo doente.
COMO ACONTECE ACCR
ETAPAS: 
1º ETAPA: Usuários chegam a Emergência por demanda espontânea OU trazidos pelo SAMU 192 e Corpo de Bombeiro Militar OU referenciados de outros serviços como UPAS, UBS/ESF/NASF, CAPS e atenção domiciliar. 
2º ETAPA: Acolhimento por profissional treinado neste protocolo (Técnico de Enfermagem, Técnico Administrativo ou Estagiário do 1º atendimento, “Posso Ajudar?”) que acolherá a livre demanda através de escuta ativa qualificada e encaminhará para abertura de ficha de atendimento. Caso sejam identificados sinais de alerta, o usuário será encaminhado diretamente à sala de classificação de risco. 
3º ETAPA: Abertura de Ficha de Atendimento - Guia de Atendimento de Emergência (GAE).
4º ETAPA: Classificação de Risco seguindo protocolo institucional pelo enfermeiro que avalia o usuário buscando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou imediato (diminuindo assim sofrimento prolongado, risco de complicações, sequelas e morte evitável), utilizando de informações da escuta qualificada e da avaliação das queixas. 
5° ETAPA: Encaminhamento para atendimento médico conforme classificação da gravidade com base na utilização deprotocolo institucional que indica a classificação do usuário pelas cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul.
Classificação de Risco Manchester
Parada Cardiorrespiratória (PCR)
é definida como a ausência de atividade mecânica cardíaca, que é confirmada por ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou respiração agônica, ofegante. O termo “parada cardíaca” é mais comumente utilizado quando se refere a um paciente que não está respirando e não tem pulso palpável.
O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente.
A doença cardíaca isquêmica, principal determinante da PCR, continua liderando as causas de morte no mundo, e no Brasil não é diferente.
Sequência de atendimento no BLS
Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com certa distância um do outro, para que tenha melhor estabilidade.
Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura estiver disponível), para deixar o tórax desnudo.
Coloque a região hipotênar de uma mão sobre a metade inferior do esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a
Estenda os braços e os mantenha cerca de 90° acima da vítima.
Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/
minuto.
Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (evitando compressões com profundidade maior que 6 cm).
• Permita o retorno completo do tórax após cada compressão,evitando apoiar-se no tórax da vítima. Minimize interrupções das compressões, pause no máximo 10 segundos para realização de duas ventilações.
Ventilações
As ventilações são aplicadas após 30 compressões
torácicas durante a RCP, seguindo a sequência C-A-B. A
prioridade para as compressões torácicas deve-se ao fato
da necessidade em gerar fluxo de sangue e também evitar
os atrasos práticos inerentes às tentativas de ventilações
adequadas. Além disso, se a vítima possui uma via aérea
patente, ocorre a chamada ventilação passiva durante as
compressões torácicas.
Devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para duas ventilações, com duração de apenas 1 segundo cada, fornecendo quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax.
 A hiperventilação é contraindicada, pois pode aumentar a pressão intratorácica, diminuindo a pré-carga e o Débito Cardíaco (DC), e comprometendo a sobrevida.
 30x2
Profissionais de saúde e socorristas leigos podem hesitarem realizar ventilações boca a boca.
 Assim, é indicada a utilização de uma máscara de bolso (pocket mask) para realização das ventilações
O uso da BVM requer considerável prática e deve ser feito na presença de dois socorristas: 
um responsável pelas compressões e outro por aplicar as ventilações com o dispositivo.
Se disponível oxigênio complementar, conecte-o na BVM, assim que possível, de modo a oferecer maior porcentagem de oxigênio para a vítima.
Vítima que não respira ou respira de forma ineficaz (gasping), porém apresenta pulso palpável, encontra-se em parada respiratória.
 Nesses casos, realize uma ventilação a cada 5 a 6 segundos (aproximadamente 10 a 12 ventilações por minuto) para vítimas adultas.
 O pulso deve ser checado a cada 2 minutos, com a finalidade de verificar se a parada respiratória progrediu para uma PCR, necessitando de RCP.
OVACE?
desfibrilação
Desfibrilação precoce é o tratamento para vítimas em FV e TV sem pulso (TVSP) de curta duração, que apresentaram colapso súbito em ambiente extra-hospitalar, sendo este o principal ritmo de PCR nesses locais.
A Desfibrilação pode ser realizada com um equipamento manual ou o DEA. Este último pode ser utilizado por qualquer pessoa, assim que possível.
Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV, o coração se encontra altamente propício ao choque.
Após 5 minutos de PCR, a amplitude da FV diminui devido depleção do substrato energético miocárdico. Assim, o tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende o primeiros 3 a 5 minutos da PCR. 
DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO - DEA
CARDIOVERSOR
Referências
PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011,Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atençãoàs Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS)
Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019
Guideline AHA – CPR & ECC, 2015.
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – Ministério da Educação Protocolo/Precauções e Isolamento - Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar do HC - UFTM, Uberaba, 2017. 33p

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