Memorial Reflexivo de Estágio no Ensino Fundamental I

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
LAURIENE BARBOSA VAZ TORRES, RU 1397545, TURMA 03
SILVIA IONARA SANTANA BALEST, RU 1399367, TURMA 05
SUÉLE BARCELLOS MURILLO MACIEL, RU 1378512, TURMA 03
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL I
URUGUAIANA 2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
LAURIENE BARBOSA VAZ TORRES, RU 1397545, TURMA 03
SILVIA IONARA SANTANA BALEST, RU 1399367, TURMA 05
SUÉLE BARCELLOS MURILLO MACIEL, RU 1378512, TURMA 03
 MEMORIAL REFLEXIVO DE ESTÁGIO 
Memorial Reflexivo de Estágio
 Supervisionado do Ensino
 Fundamental I: apresentado ao curso 
de Licenciatura em Pedagogia
 do Centro Universitário
 Internacional UNINTER. 
URUGUAIANA 2018
INTRODUÇÃO
Este memorial reflexivo apresenta o processo de realização do estágio supervisionado no ensino fundamental I, sendo de suma importância, pois através dele temos a oportunidade de vivenciar o exercício da profissão que escolhemos, para assim nos prepararmos para o mercado. Estagio esse realizado na Escola Divino Coração, situada na cidade de Quaraí, rua Baltazar Brum número 714. Sua estrutura física é um antigo prédio que foi construído a mais ou menos 100 anos, onde o mesmo serviu de estrutura para diversos órgãos importantes, o mais conhecido sendo o Antigo Fórum de Quaraí.
A escola é a primeira da rede privada da cidade a atender alunos da educação infantil ao ensino fundamental final.
O referido estágio foi desenvolvido na turma do segundo ano, pela parte da tarde sendo realizado no período de 10 de maio a 15 de junho de 2018, sobre orientação da professora regente Alzira Rodrigues do Couto.
A sala de aula contava com 15 alunos na faixa etária entre 07 a 08 anos. Na sala era possível observar muitos recursos, como cartazes ilustrados, e materiais ao alcance dos alunos, como livros, revistas, brinquedos e jogos educativos.
Figura 01- Entrada principal da escola
 Fonte: acervo da autora
Desenvolvimento
A vivência do estágio assume caráter essencial para o professor em formação no sentido de mostrar que a teoria e a prática não são independentes. O professor em exercício também ganha com a inserção do aluno de graduação, que traz uma visão que só o olhar externo pode dar a respeito das contradições de sua prática. No estágio no Ensino Fundamental I observando, foi possível perceber claramente as relações de gênero, professor e aluno e entre as próprias crianças.
Esse relatório de estagio, está expondo o que a prática nos proporcionou e a maneira pela qual o futuro profissional mais especificamente da educação deve conhecer, um novo mundo, ou seja, onde vamos atuar daqui para frente. No entanto, as dificuldades sempre existem e nunca deixarão de existir, para isso a formação em uma universidade propicia para que nós profissionais estejamos aptos para ingressar no mercado de trabalho, no período de estágio com objetivo de concretizar os nossos conhecimentos teóricos. Acredita-se que nesse curso o graduando precisa estar preparado para atuar em sala de aula.
No decorrer desses dias, observando a turma do segundo ano, foi possível conhecer a rotina diária dos alunos, bem como também o método de ensino da professora regente, a qual possui formação em pedagogia e possui uma vasta experiência na área de educação, por já ter passado funções no âmbito escolar e já atuou nas várias fazes da educação infantil e series iniciais como também os cargos de diretora coordenadora.
 Na turma que observamos a regente conta com o auxílio de uma monitora para melhor atender os alunos que encontram-se na fase de alfabetização. O apoio é notório pela equipe pedagógica e orientação do sistema positivo. 
A escola mostra-se preocupada de fato, com a qualidade da educação que oferecem, já que visa um ensino de qualidade.
Este foi um dos pontos de maior importância para a realização do trabalho, pois é uma preocupação que está registrada no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, como também é algo que vai de encontro com as necessidades que existem hoje na educação.
Os alunos demostravam disciplina, carinho uns com os outros e principalmente com a professora. As aulas apresentam dinâmicas de interação entre os alunos, à turma bastante receptiva acolheu e adorou a experiência nos dias de estágio.
Todos apresentavam um bom potencial nas atividades propostas mostrando ter atenção, zelo e muito entusiasmo ao realiza-las. No decorrer do dia- a- dia a professora buscava cada vez obter maior qualidade no desenvolvimento com a maioria dos alunos.
1-Rotina da turma:
Os alunos ingressam pelo turno da tarde às 13 horas, onde são acolhidos com abraços e beijos das professoras. Ao observarmos a turma notamos que são alunos carinhosos e possuem uma boa disciplina, e um ótimo relacionamento.
A turma composta por 15 alunos distribuídos em classes individuais e em fileiras, não possuindo alunos com deficiências, mas alguns ainda no processo de alfabetização onde exige maior cuidado no desenvolvimento das atividades, que contam com a monitora para ajuda-los. 
Os conteúdos são passados de forma planejada, organizada e programada de acordo com os temas e a metodologia utilizada pelo sistema positivo. Na apostila os alunos tem a oportunidade de ter um conhecimento amplo sobre diversos temas, e a mesma dá um suporte ao professor para a realização das atividades e desenvolvimento do seu plano de aula.
A professora começa a dialogar com a turminha, eles adoram e interagem o tempo todo. 
Frente a uma turma com níveis de aprendizagem diferentes, a professora necessita ter um planejamento flexível e diversificado, os alunos que possuem autonomia e capacidade de manter um ritmo no decorrer do desenvolvimento não exigem tanto a atenção quanto dos alunos lentos, que contam com o apoio da monitora. 
Numa turma sempre haverá casos de alunos que não atinge o nível esperado de aprendizagem, e os que se sobressaem, cabe ao educador ter uma proposta de ensino que atenda a todos, com uma aula diversificada.
De acordo com Vygotsky (1998, pág 132), ressalta: “que o processo de Internalização ocorre ao longo de uma série de transformação em que a pessoa em qualquer momento da vida opera sobre o conhecimento apresentado e reconstrói internamente, em uma longa série- de eventos que ocorrem ao longo do desenvolvimento.”
Figura 02- Ambiente da sala de aula
 Fonte: acervo da autora
2- A prática no dia- a- dia:
Na prática convivendo no dia-a-dia, durante o estágio na turma, à medida que estava passando fomos tendo um amadurecimento e uma maneira diferente de pensar. A realidade em sala de aula contribuiu bastante para o nosso desenvolvimento. 
Como Paulo Freire, diz que:
“A educação é um ato de amor e, portanto, um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade; não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
Quando chegamos à prática, realmente percebemos um cenário diferente, muitas vezes já idealizado por nós, mas nunca com o real. Em determinadas situações, é bastante desafiante relacionarmos as teorias aprendidas com a prática docente em sala de aula. Com a ajuda da professora regente na elaboração do plano de aula, tivemos a oportunidade de desenvolver o mesmo com êxito. A experiência vivida através da prática nos levará a refletir como será nosso dia-a-dia sendo professor.
3- O desenvolvimento do Plano de aula:	
 As atividades desenvolvidas neste processo tornam-se essenciais quando pensamos no desenvolvimento de competências indispensáveis a uma atuação pedagógica responsável. Por meio delas, é possível refletir de que maneira tais atividades contribuem para o aprendizado dos alunos envolvidos e para nossa formação continuada.
Foi nesta perspectiva que buscamos desenvolver as atividades em sala de aula na prática de estágio tendo em vista que os conteúdos escolares propicia às crianças o conhecimento sobre o uso social da leitura e da escrita. Conforme combinado com a professora regente, que nos passou os conteúdos os quais estava trabalhando;português e matemática, elaboramos para a turma um planejamento de forma organizada, utilizando também a sequência que estava sendo trabalhada na apostila. A aula foi diferenciada, utilizamos uma metodologia onde tivemos a participação dos alunos e professor. Percebemos que boa parte das crianças apresentaram um bom desempenho nas atividades propostas. 
Em português trabalhamos um texto no qual relata a história dos três porquinhos, onde desenvolveram a linguagem oral e escrita através da leitura. Pensamos que esses textos por chamarem a atenção, leva a uma boa compreensão e interpretação e após trabalhamos geografia realizando uma atividade no pátio da escola, onde pois para as séries iniciais é importante que trabalhem com textos que chamem a atenção e instiguem a suas imaginações, pois as histórias engraçadas tornam-se um centro de interesse para eles. Na sequência, a turma foi levada ao pátio para uma aula de geografia, onde tiveram a oportunidade de localizar lugares onde poderiam ser construídas as três casas e os tipos de materiais, como achar palha, madeira e barro para utilizar na construção da casa dos três porquinhos, onde também trabalharam noções de espaço e quantidade. A experiência foi muito gratificante e, além da interação: prática pedagógica ouve também a interação social.
Segundo (SILVA, 2007, P.35) “A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: entre ‘aprender e ensinar’ e ‘ensinar e aprender’. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado”.
Em matemática utilizamos conceitos de adição e subtração. Pois era o conteúdo que a professora estava trabalhando na turma. Os exercícios foram resolvidos com facilidade. Quando as crianças resolviam passar dos limites, a professora regente nos dava um apoio, com isso aprendemos a como lidar c a turma e ministrar as aulas sem perder o controle da sala.
Figura 03- atividades da turma durante a observação
 
Fonte: acervo da autora 
CONCLUSÃO
A atividade de estágio nos aproximou de relacionar a teoria com a prática estudada, revelou-se também como oportunidade para responder vários questionamentos indagados durante o curso. Algumas dúvidas ficaram para trás, já que a vivência proporcionou uma satisfação ímpar, a de dever cumprido. O planejamento pensado para a realização do estágio foi concretizado, mas isso só foi conseguido, pois tive uma base sólida quanto às disciplinas estudadas e a orientação que nos foi dada, como também total liberdade para planejar as aulas e desenvolver as atividades na sala de aula. 
O estágio curricular obrigatório veio para nos dar a oportunidade de estar efetivamente frente a sala de aula na “pele” do professor, literalmente. Assim percebemos como será nosso dia-a-dia como educador. Como mais um desafio entre tantos outros do curso de Pedagogia, acredita-se que este tenha sido um dos mais difíceis, mas também o mais prazeroso e real. O processo vivido nesse percurso fez compreender a importância deste momento para a formação docente. Já que são hora de resinificar os saberes, refletir sobre a nossa conduta e construir a nossa identidade enquanto pedagogos. A experiência adquirida em sala de aula, fez com que de agora em diante compreendamos melhor as teorias da educação ao estudar associar a teoria com a prática.
Ser professor é uma satisfação muito grande. Sentir o carinho das crianças e perceber a evolução no processo de aprendizagem.
Como Paulo Freire, diz que: Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Pensamos que quando há comprometimento do profissional, planejamento das aulas e metas a ser alcançada, a atividade de estágio passa a ser um prazer e não apenas mais uma disciplina a ser estudada. 
Ao final deste processo acreditamos que esta é uma das disciplinas essencial para o processo de formação do pedagogo.
REFERÊNCIAS
REVISTA NOVA ESCOLA. Grandes pensadores, São Paulo; Ed. Abril, n. 19, jul, 2008.
SILVA, Daniela Regina da. Psicologia da Educação e Aprendizagem. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI).- Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22326_11103.pdf 
https://www.pensador.com/frases_pedagogicas_de_paulo_freire/ 
https://www.revistas.ufg.br/teri/article/viewFile/35258/18479 
PLANO DE AULA
Identificação:
Estagiarias: Lauriene, Silvia e Suéle.
Escola de ensino fundamental Divino coração
Professor Responsável: Alzira Do Couto
Turma: 2° Ano 
Conteúdo:
· Linguagem oral e escrita;
· Interpretação de texto;
· Espaço e localização;
· Adição e subtração;
· Valores.
Disciplina:
Português, matemática, Geografia
Objetivos:
· Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura;
· Reconhecer valores; 
· Desenvolver o raciocínio lógico;
· Conhecer diferentes formas de linguagem- oral, escrita e teatral;
· Desenvolver noção de espaço e localização;
· Estimular a criatividade, sensibilidade e imaginação.
Materiais utilizados/recursos:
· Livro de história os três porquinhos
· Folha papel pardo
· Palha
· Palito de picolé
· Cola
· Tesoura
· Giz de cera
· Canetinhas 
· Folhas impressas.
Desenvolvimento:
Atividades:
1) Realizar uma roda com os alunos, para contação de história com o auxílio do livro os três porquinhos. Neste momento explorar ao máximo a imaginação das crianças.
Após a leitura, conversar com as crianças, perguntando:
· Como vocês imaginaram ser a floresta? Os três porquinhos e a casa de cada um?
· Qual casa foi a mais prudente? Por que?
· Devemos apenas trabalhar ou apenas brincar?
· Devemos ajudar o próximo?
2) Realizar um passeio no pátio da escola, para observar o local onde poderiam serem construídas as casas dos três porquinhos. Após representar através de desenhos e colagem a casa dos três porquinhos.
 
3) Trabalho com adição e subtração na apostila, dando sequência 
no conteúdo que estava sendo trabalhado.
4) Confecção de máscaras com a turma, Após cada um irá escolher um personagem para dramatizar a história.
Referências:
http://pt.slideshare.net/erikavecci1/atividades-com-o-conto-os-tres-porquinhos