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Esôfago e estômago Estruturas – inferior: Cavidade oral; Estômago; Intestino delgado e grosso; Fígado; Pâncreas Funções: Captura de alimentos; Redução mecânica (mastigação) Insalivação do bolo alimentar Deglutição (passagem da faringe para o esôfago) Digestão proteica Absorção do alimento (aminoácidos) Absorção de água (intestino grosso) Eliminação de resíduos não absorvidos Esôfago Tubo muscular que liga a faringe ao estômago; Dividido: cervical (pescoço), torácica e abdominal; Apresenta glândulas esofágicas que secreta muco; Concentração do alimento da faringe para o estômago por movimentos peristálticos – controlada pelo sistema nervoso autônomo. Constituição: Mucosa – epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; Tecido conjuntivo e muscular. Deglutição desencadeia um movimento peristáltico que se desloca do esôfago ao longo da musculatura lisa (craniocaudal); O movimento peristáltico é quem desencadeia o relaxamento do esfíncter imediatamente à frente da onda. Caso permaneça algum resíduo: ondas secundárias poderão surgir. O que é esse sistema? Ingestão de alimentos, desintegração mecânica e decomposição química: Reabsorção e síntese de produtos metabólicos; Excreção de partículas alimentares indigeríveis. Estômago O estômago se interpõe entre o esôfago e o intestino delgado; O estômago tem variação referentes: Forma do estômago – por causa da forma equinos não vomitam. Distribuição da mucosa. Eles podem ser divididos em: Estômago unicavitário – monogástricos Estômago pluricavitários - poligástricos O revestimento mucoso do estômago glandular (simples) Composto por uma mucosa glandular com um epitélio colunar simples. Estômagos compostos apresentam uma área de mucosa glandular, outra revestida por uma mucosa aglandular Coberta por um epitélio escamoso estratificado. Gatos e cães apresentam estômago unicavitério simples. O equino e suíno possuem unicavitário composto: Sendo a maior parte mucosa glandular e uma pequena mucosa aglandular (cranial) Os ruminantes possuem estômagos pluricavitários compostos – o qual compreende quatro compartimentos: Três dos quais (rúmen, retículo, omaso) são revestidos por mucosa aglandular. Um (abomaso) por mucosa glandular. As principais divisões do estômago são: Parte cárdica – termina o esôfago e começa o estômago. Fundo gástrico – bolsa Corpo gástrico – corpo Parte pilórica – saída do estômago para duodeno. A parede compõe-se em camadas (desde a mais interna até a mais externa): Mucosa (túnica mucosa) Submucosa (tela submucosa) Camada muscular (túnica muscular) Peritônio (serosa lâmina visceral) Estrutura da parede do estômago Encontram-se três tipos diferentes de células na região das glândulas gástricas próprias (fúngicas). Células mucosas do colo: localizadas no colo das glândulas, produzem muco e servem como células de reserva para substituir células epiteliais. Células principais: produzem pepsinogênio, o percussor de pepsina. As células parietais: fonte de íons de cloreto e hidrogênio e constituem um fator intrínseco essencial para a reabsorção de vitamina B12 o íleo. Estômago Mucosa – epitélio colunar simples; Invaginações em direção a lâmina própria – fossetas gástricas. Lâmina própria Tecido conjuntivo frouxo; Tecido linfóide; Glândulas. Estômago – secreções gástricas Fossetas gástricas Secreções endócrinas e exócrinas Células semelhantes enterocromafins Células D Células G Proventrículos – antes do ventrículo Pré-estômagos - antes do estômago verdadeiro: Rúmen Retículo mucosa aglandular Omaso Possuem uma mucosa aglandular e são responsáveis pela destruição enzimática (amilase salivar) dos carboidratos complexos, especialmente a celulose, a qual constitui uma grande parte da dieta regular de ruminantes, e a produção de ácidos graxos de cadeia curta (propionato, butirato e acetato) com auxílio de micróbios. Abomaso – estômago verdadeiro mucosa glandular Possui uma mucosa glandular Comparável ao estômago unicavitário dos outros mamíferos domésticos Anatomia Suco reticular: sulco reticular vai desde a cárdia do rúmen até o óstio reticulomasal e é responsável pelo reflexo de fechamento da goteira esofágica no lactente, direcionando o leite diretamente para o sulco do omaso e, daí, para o abomaso, onde ocorrerá a digestão proteica desta substância. Função: fermentação e absorção de água Rúmen (fermentação e quebra de fibras junto com a microbiota) e retículo (1ª absorção de água) Omaso Função: 2ª absorção de água Abomaso (quando chegar não haja interferência de água no suco gástrico) Glândulas associadas / acessórias Cadeia alimentar Fígado e pâncreas São mistas (possuem tanto glândulas endócrinas – secretam as substâncias diretamente na corrente sanguínea - como exócrinas – possui ductos e a secreção é despejada no exterior, lúmens.) Fígado Formação Células hepáticas ou hepatócitos Composto em sua divisão por lóbulos Espaço-porta (veia porta e artéria hepática0 Função: Exócrina – liberando secreções Endócrinas – uma vez que libera substâncias nos vasos sanguíneos O fígado é o órgão metabolicamente mais complexo do organismo. Os hepatócitos (células parenquimatosas do fígado) realizam as funções metabólicas do fígado: Formação e excreção de bile durante o metabolismo da bilirrubina; Regulação da homeostase dos carboidratos; Síntese de lipídios e secreção de lipoproteínas plasmáticas; Controle do metabolismo de colesterol; Formação de ureia, albumina sérica, fatores de coagulação, enzimas e diversas outras proteínas; Metabolismo ou desintoxicação de drogas e outras substâncias exógenas. Células de Kupffer – macrófagos modificados (fagocíticas). Parte visceral Parte diafragmática Pâncreas O pâncreas é uma glândula mista exócrina e endócrina, que produz enzimas digestivas e hormônios. Exócrina do pâncreas é uma glândula acinosa composta, similar à glândula parótida em estrutura. Endócrinas conhecidos como ilhotas de Langerthans. Seu produto exócrino, o suco pancreático, é transportado até o duodeno por um ou mais ductos, dependendo da espécie. Ele contém três enzimas: uma para a redução de proteínas, uma para carboidratos e uma para gorduras. A parte endócrina do pâncreas produz insulina, glucagon e somatostatina. Insulina – açúcar = energia celular Glucagon – falta de açúcar / fígado Somatostatina – inibidor (insulina, salina, ácido graxo, pepsina, somatotrofina/GH – Growth hormone) As enzimas são armazenadas e secretadas por células da porção exócrina, arranjadas em ácidos. Os hormônios são sintetizados em grupamentos de células epiteliais endócrinas conhecidos como ilhotas de Langerhans. Em cortes histológicos, a distinção entre estas duas glândulas pode ser feita com base na ausência de duetos estriados e na presença das ilhotas de Langerhans no pâncreas. Histologicamente o pâncreas é cercado por uma cápsula de tecido conjuntivo do qual emerge septos, que separam lóbulos diferentes. Em cada lóbulo pode ser encontrado tanto estruturas exócrinas (Acinos, que são os mais numerosos), tais como endócrinas ones (ilhotas de Langerhans, que são raros e não encontrados em todos os lobos. Função exócrina é desempenhada pelos Acinos pancreáticos. Função endócrina é executada por ilhotas de Langerhans. Parte intestinal Peritônio Membrana serosa que recobre a parede do abdome e a superfície dos órgãos digestivos Peritônio Parietal – parte que reveste a parede abdominal. Peritônio visceral – sobre as vísceras. Cavidade peritoneal – líquido seroso lubrificante,entre as partes parietal e visceral do peritônio. Mesentério – tecido conjuntivo denso e vasos sanguíneos nas vísceras Omento maior – da curvatura maior por todo intestino delgado Omento menor – do fígado à pequena curvatura do estômago Intestino delgado (intestinum tenue) do piloro até o ceco - Duodeno Jejuno Íleo Intestino grosso (intestinum crassum) do ceco até o ânus Ceco/cego Cólon Reto Epitélio da mucosa de camada simples Células colunares (absorção) Células caliciformes (produzem muco) Glândulas intestinais retas e tubulares Obs.: no intestino delgado, a face mucosa aumenta consideravelmente com a presença de incontáveis vilosidades intestinais. Mucosa do intestino grosso – diferente da mucosa do intestino delgado Não apresenta vilosidades intestinais As glândulas intestinais do intestino grosso são mais alongadas e retas Ricas em células caliciformes (produzem o muco) Obs.: reabsorção de água, o que explica a desidratação do conteúdo fecal. Submucosa: Tecido conjuntivo frouxo onde se encontram: Vasos sanguíneos menores; Linfáticos; Nódulos; Plexos nervosos (sistema muscular a nervoso); Glândulas intestinais da mucosa. Túnica muscular Uma camada longitudinal externa (relativamente fina) Uma camada circular interna (mais espessa) Próximo ao ânus a camada muscular é modificada para formar o esfíncter anal interno. Camada serosa: provém da parte visceral do peritônio. As lâminas duplas da serosa conjuntiva (mesentério) Mesentério: funciona como um caminho para os vasos sanguíneos e os nervos e contém linfonodos. Vasos linfáticos dos intestinos drenam para os seguintes linfonodos Portais Pancreaticoduodenais Mesentéricos craniais Cecais Jejunais Cólicos Anorretais
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