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Report 4 - PA V - 2021

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COORDENADORIA DE ENGENHARIA CIVIL
 
 
 
 
DANIELLE ZEFERINO – 190275
GABRIEL HENRIQUE ALAPONE VITTURELLI PIRES – 190922
GUILHERME DA SILVA BARBOSA DE SOUZA – 191406
LUCCA CASSELI ARAGON – 190287
LUISA JULIANA DIAZ PÉREZ – 190746
MARIA RAFAELLA C OLIVEIRA – 190592
MATHEUS RIBAS PRETO – 190105
 
 
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL CONTRA ENCHENTES
 
Sorocaba/SP
2021
Danielle Zeferino
Gabriel Henrique Alapone Vitturelli Pires 
Guilherme da Silva Barbosa de Souza
Lucca Caselli Aragon 
Luisa Juliana Diaz Pérez
Maria Rafaella C Oliveira
Matheus Ribas Preto
 
 
 
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL CONTRA ENCHENTES
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina de Projeto Aplicado V apresentado ao Centro Universitário Facens, como exigência parcial para obtenção do diploma de graduação em Engenharia Civil.
 
 
Orientador(a): Prof.ª Karina Leonetti Lopes
 
 
Sorocaba/SP
2021 
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela vida e pela oportunidade de poder desenvolver este projeto. A nossos familiares, que em tudo nos apoiam. A equipe deste projeto, pela dedicação para fazê-lo acontecer. Aos professores orientadores envolvidos na ideia. 
“Não Existirão negócios no futuro (tanto de pequeno como de grande porte) se não houver a adoção de sustentabilidade em suas estratégias de negócio”.
Professor Ricardo Abramouay
RESUMO
Este trabalho realizou a construção de uma república em consideração aos estudos das enchentes ocorridas na área escolhida, com uma forma sustentável e buscando a progredir e assim solucionar os problemas que as enchentes causam. Escolheu se um terreno e foi feito o estudo topográfico no mesmo, o qual apresentou uma área igual a 300m² (trezentos metros quadrados) se caracterizando de um local com as medidas 10x30m, com localização na rua João Gabriel Mendes, 994 em Sorocaba. A construção foi pensada para que ocorra um aproveitamento nas instalações, com orçamento inicial de quinhentos mil reais, sendo o cliente um professor universitário, o qual construirá uma república para alugar aos estudantes da universidade em que trabalha, que procuram uma casa. O projeto buscou economia, privacidade aos estudantes, aconchego e segurança em vista da problemática de situações de enchentes a ser abordada. Utilizando as técnicas sustentaveis escolhidas, foram estudado os custos, e com o orçamento CUB (Custo Unitário Básico), obteve-se o valor calculado de R$ 226.629,09 um ótimo valor para o orçamento incial e com isso o trabalho foi aprovado .
Palavras chaves: Construção, Republica, Enchentes, Terreno, Localização. 
ABSTRACT
This work will make the construction of a republic in consideration of the studies of the floods that occurred in the chosen area, in a sustainable way and seeking to progress and thus solve the problems that the floods cause. A terrain was chosen and the topographic study was carried out on it, which presented an area equal to 300m² (three hundred square meters) and is characterized by a location measuring 10x30m, located at Rua João Gabriel Mendes, 994 in Sorocaba. The construction was designed to make use of the facilities, with an initial budget of five hundred thousand reais, the client being a university professor, who will build a republic to rent to students at the university where he works, who are looking for a house. The project seeks economy, privacy for students, warmth and security in view of the problem of flood situations to be addressed. Using the sustainable techniques chosen, the costs were studied, and with the cub budget (basic unit cost) the calculated value was 226,629.09 reais, an excellent value for the initial budget and with that the work was approved.
Keywords: Construction, Republic, Floods, Land, Location.
SUMÁRIO
1 -	INTRODUÇÃO	12
2 -	PERTINÊNCIA DO TRABALHO	13
3 -	OBJETIVOS	14
3.1 -	Objetivo Geral	14
3.2 -	Objetivos Específicos	14
4 -	CRONOGRAMA	15
5 -	REVISÃO DA LITERATURA	19
5.1 -	Construções Sustentáveis	19
5.2 -	Construções Sustentáveis no mundo	19
5.3 -	Construções Sustentáveis no Brasil	21
5.4 -	Técnicas Sustentáveis	23
5.4.1 -	Jardins de Chuva	23
5.4.2 -	Jardins Verticais	24
5.4.3 -	Concreto Permeável	25
5.5 -	Problemática de enchentes nas cidades	27
6 -	PERFIL DO CLIENTE	28
6.1 -	Cliente	28
6.2 -	Perfil do Grupo de Estudantes - Aluguel	29
7 -	DESENVOLVIMENTO DO PROJETO	32
7.1 -	Terreno	32
7.2 -	Topografia	33
7.3 -	Planta de Localização do Terreno	34
7.4 -	Zoneamento	35
7.5 -	Plano Diretor	35
7.6 -	Legislação específica para a área	36
7.7 -	Informações sobre enchentes na Zona do Projeto	36
7.8 -	Normas Aplicáveis ao projeto de construção sustentável	38
7.9 -	Croqui	39
7.10 -	Implantação das tecnologias de automação e sustentabilidade	41
7.10.1 -	Concreto Permeável.	41
7.10.2 -	Jardim de Chuva	42
7.10.3 -	Horta	43
7.10.4 -	Telhado Verde	43
7.11 -	Custo CUB do Projeto	44
7.12 -	Custos do Concreto Permeável	44
7.13 -	Custos Jardim de Chuva	45
7.14 -	Custos Telhado Verde	45
7.15 -	Inspiração de projetos	46
7.15.1 -	Projetos com concreto permeável	46
7.15.2 -	Projetos com telhado verde	47
7.15.3 -	Hortas verticais.	51
7.15.4 -	Jardins de chuva	55
7.16 -	Projeto Arquitetônico	58
7.17 -	Maquete Eletrônica	62
8 -	CONCLUSÃO	67
9 -	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	68
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Sociedade Torre de Vigia, EUA	20
Figura 2 - Hospital Geral NG Teng Fong, Singapura.	20
Figura 3 - Vista Guanabara (Rio de Janeiro).	21
Figura 4 - Parque da Cidade (São Paulo)	22
Figura 5 - Edifício Seed, Brasil.	22
Figura 6 - Classificação dos sistemas de jardins verticais.	25
Figura 7 - Localização do Terreno.	32
Figura 8 - Topografia do Terreno.	33
Figura 9 - Imagem Real - Condições atuais do Terreno.	34
Figura 10 - Mapa de Loteamento Municipal	34
Figura 11 - Localização do terreno no zoneamento de Sorocaba.	35
Figura 12 - Trecho na avenida 15 de Março.	37
Figura 13 - Imagem representativa das enchentes causadas.	37
Figura 14 - Croqui (1º Pavimento)	40
Figura 15 - Croqui (2º Pavimento)	41
Figura 16 - Valor aproximado do m² de piso permeável	42
Figura 17 - Programa Ruas Verdes Estados Unidos	47
Figura 18 - Programa Ruas Verdes Estados unidos	47
Figura 19 - Telhado verde extenso coberto com grama	48
Figura 20 - O telhado verde esconde a casa com a natureza	48
Figura 21 - O telhado verde se mescla com a natureza local	48
Figura 22 - De gramíneas a arvores	49
Figura 23 - Telhado verde em fase de construção	49
Figura 24 - Telhado verde como isolamento térmico.	50
Figura 25 - Telhado verde em casa rustica.	50
Figura 26 - Jardim de parede	51
Figura 27 - Jardim vertical de panela de barro	52
Figura 28 - Jardim vertical de lata de munisão	52
Figura 29 - Jardim vertical colorido	53
Figura 30 - Jardim vertical de suculentas e flores	53
Figura 31 - Jardim vertical na parede num apartamento	54
Figura 32 - Jardim vertical com vasos separados	54
Figura 33 - Sistemas de biorretenção	55
Figura 34 - Sistema microdrenagem	56
Figura 35 - Jardim de chuva na calçada	56
Figura 36 - Jardim de chuva público	57
Figura 37 - Jardim de chuva escoamento	57
Figura 38 - Jardim de chuva público	58
Figura 39 – Planta Baixa sem escala – 1° Pavimento	59
Figura 40 – Planta Baixa sem escala – 2° Pavimento	60
Figura 41 – Planta Cobertura sem escala	61
Figura 42 - Fachada Frontal.	62
Figura 43 - Área Gourmet	63
Figura 44 – Telhado Verde e Horta Vertical	63
Figura 45 – Horta Vertical	64
Figura 46 – Quarto masculino	65
Figura 47 - Sala de Estar e Jantar + Circulação	65
Figura 48 – Banheiro Masculino	66
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Cronograma de Execução	15
Tabela 2 - Distribuição de Atividades	16
Tabela 3 - Diferença entre o concreto permeável e o convencional	26
Tabela 4 - Categorias de Zona de Uso	36
Tabela 5 – Levantamento de Custos	44
Tabela 6 - Preços piso permeável	44
Tabela 7 - Preços Jardim de Chuva	45
Tabela 8 - Preços Telhado Verde	45
INTRODUÇÃO
A disciplina Projeto Aplicado V, foi planejada para efetuar a construção de uma república, iniciando-se pela análise da fase inicial até a sua finalização,onde a residência estará concluída. O presente trabalho foi elaborado utilizando algumas considerações em virtude de enchentes e alagamentos que prejudicam as construções.
A elaboração terá relações e tecnologias em conjunto as formas sustentáveis.
A ideia inicial da construção foi elaborada após uma reunião com o cliente, onde suas necessidades estavam ligadas a preferências e tecnologias desejadas na residência. O projeto final a ser apresentado contará com as seguintes representações: localização do lote, implantação, plantas baixas, cortes, memorial descritivo e outras informações complementares relacionadas à construção.
Segundo Gamenson (1996), o estágio inicial do processo de projeto, onde os clientes comunicam sua percepção suas necessidades e expectativas, é um dos estágios mais críticos do ciclo de vida de um projeto.
Para iniciar o projeto foi de extrema importância a reunião com o cliente, onde foram realizadas as perguntas necessárias para que assim a empresa conhecesse as necessidades do projeto, as expectativas do cliente, o uso específico da residência: comercial ou casa e entre outras informações relacionadas ao cliente e ao propósito da obra.
Segundo Costa (2012), as enchentes e inundações há anos vem assumindo a liderança dos desastres naturais de maior destaque, pelo fato de serem os eventos catastróficos de maior ocorrência no Brasil, sendo esse classificado como um dos países mais afetados por essas catástrofes.
pERTINÊNCIA DO TRABALHO
O projeto a ser desenvolvido na matéria de Projeto Aplicado à Engenharia Civil V, será uma oportunidade de se trabalhar com uma construção de uma residêcia dês do início até o final para 6 moradores. Para a realização dessa habitação teve-se que obter conhecimento quanto ao plano diretor e o código de obras do município de Sorocaba, além das necessidades de cada morador – no caso estudantes, para que assim o projeto tenha seu desenvolvimento favorável e um resultado que atinja as expectativas do cliente.
Será realizado um projeto de uma residência com o desafio de resolver o principal problema do local que são as enchentes e ao mesmo tempo sanar as necessidades dos moradores, respeitando o orçamento e todas as leis do plano diretor e código de obras.
A construção sustentável é mais uma de várias maneiras de se realizar um projeto, podendo ser utilizado em casas simples até construções grandes. Essa técnica tem como principal conceito simbolizar uma abordagem mais harmônica com o meio ambiente, utilizando um aproveitamento consciente dos materiais em sua construção e promovendo menor risco e prejudício aos recursos naturais. Nos últimos anos essa técnica vem cada vez mais sendo utilizada na construção civil.
Alguns dos fatores das construções que são consideradas sustentáveis são:
O telhado verde onde pode-se reutilizar a água de chuva em algumas partes da casa, podendo também ser uma boa solução para aumentar a área verde da construção. Entre outras técnicas como jardins verticais, que por sua vez, abusam da fama de técnica sustentável, onde possibilita-se frear a velocidade da água no momento de uma enchente. Além dos jardins de chuva, que podem ser utlizados para reter a água e permitir a infiltração da mesma no solo, auxiliando na recarga de aquíferos. 
Todas essas técnicas servem para visar o aumento de áreas verdes e solucionar o problema de enchentes no local. Em análises da aplicação dessas técnicas, em um local não pavimentado, a mesma pode ser capaz de absorver cerca de 90% da água.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Realizar a construção de um projeto para ajudar a problemas com enchentes no município de Sorocaba - SP, partindo da investigação do local a ser elaborado o projeto, junto com a topografia, cotações com um orçamento limitado, e a criação da planta e execução do projeto.
Objetivos Específicos
· Solucionar problemas de enchentes de uma comunidade específica por meio de um projeto, que tem como foco a construção de uma casa e solução para vários moradores que fazem parte daquela população.
· Realizar levantamento de preços dos materiais para a execução do projeto no município de Sorocaba - SP
· Realizar o projeto em conjunto com ideias sustentáveis para fazer com que diminuam os problemas de enchentes constantes daquela comunidade.
-	A construção do projeto deverá atender as necessidades próprias do cliente.
· Determinar e pôr em prática conceitos específicos, tais como: planejamento da obra, conceito BIM, e sustentabilidade na construção civil.
· Montagem da maquete eletrônica, tendo em conta o desenvolvimento do projeto com todos os detalhes realizados anteriormente.
· Fazer uso dos conceitos aprendidos sobre topografia, código de obras, legislação, contra incêndio, acessibilidade e sustentabilidade.
11
19
CRONOGRAMA 
Tabela 1 - Cronograma de Execução
Fonte: Autores
Tabela 2 - Distribuição de Atividades
	Atividade
	Responsáveis
	Tarefas
	Definição da proposta de projeto
	Grupo em Geral
	Período em que o grupo todo irá estudar e discutir sobre diferentes tipos de projetos de construções sustentáveis, levando em conta as enchetes
	Busca de referências em projetos de casas sustentáveis
	Lucca
	Pesquisar sobre diferentes tipos de projetos sustentáveis com emprego de soluções de enchentes e inundações.
	Pesquisas de conceitos em tecnologias de automação e sustentabilidade
	Guilherme
	Pesquisar sistemas viáveis para implantação no projeto, e que busquem principalmente eficiência no reaproveitamento de recursos.
	Croqui e estudo de projeto
	Guilherme
	Elaborar um croqui básico, mostrando somente a distribuição dos ambientes e a integração dos espaços.
	Cronôgrama de execução
	Danielle
	Separação semanal das atividades.
	Pesquisa de normativas referentes ao projeto
	Gabriel Alapone
	Pesquisar e desenvolver uma lista de normas de projeto de forma resumida para esse tipo de edificação.
	Projeto de Arquitetura
	Guilherme e Maria Rafaella
	Desenvolver com base nas normas, um projeto de arquitetura de uma casa preparada para enchentes.
	Maquete eletrônica
	Maria Rafaella e Guilherme
	Desenvolver a maquete eletrônica.
	Implantação das Tecnologias de automação e sustentabilidade no projeto
	Matheus Ribas
	Elaborar um levantamento de custos e estudo de viabilidade para a implantação das soluções de automação.
	Pertinência do Trabalho
	Lucca
	Explicação do desafio imposto ao grupo.
	
Zoneamento, Plano diretor, codigo de obras e legislação específica para a área.
	
Luisa
	
Pesquisa do endereço do terreno no mapa de zoneamento de Sorocaba, para assim identificar a zona e posteriormente ter a base das normas exigidas para a construção do projeto
	
Introdução
	
Maria Rafaella
	
 Introdução inicial projeto.
	
Perfil da familia
	
Maria Rafaella
	
Elaboração do perfil do cliente e dos estudantes para a república.
	
Resumo e Abstract
	
Maria Rafaella
	
Texto limitado contendo base de informações sobre o projeto aplicado V.
	
Objetivos
	
Luisa
	
Elaboração dos objetivos do projeto.
	
Conclusão
	
Luisa
	
Conlusão final do projeto.
	Informações e notícia sobre enchentes na zona do projeto
	
Luisa
	Informações nos meios de comunicação sobre a zona do terreno que encontra-se com problemas de enchentes.
	Pesquisa e informações básicas sobre o projeto
	
Luisa
	Pesquisa sobre o terreno, dependendo das diretrizes pedidas no trabalho, e depois um breve resumo sobre a localização.
	Bibliografia, referências e edição
	Danielle
	Formatação, edição e Upload dos Report’s no CANVAS.
Fonte: Autores
REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) 2017, divulgado pelo IBGE em 2019, a proporção de municípios afetados por desastres naturais é maior nas áreas urbanas, devido à construção de casas, rodovias e outras obras que interferem na drenagem de água. processos de chuva e erosão. Dos 5.570 municípios brasileiros, mais da metade (59,4%) não possuía instrumentos de planejamento e gestão de riscos em 2017. Apenas 25% possuíam Plano Diretor de Prevenção de Inundações e Enchentes e 23% declararampossuir Lei de Uso e Ocupação que preveem essas situações.
Construções Sustentáveis
Conforme a engenharia civil foi evoluindo durante todos esses anos, foram criadas varias contruções sustentáveis espalhadas pelo mundo, sendo elas telhado verde, jardim vertical, jardins de chuva e muitas outras tecnicas.
As contruções visam sempre utilizar materias sustentaveis, utilizar unergia sustentavel, reutilizar aguá de chuvas, utilizar o melhor aproveitamento para a luminosidade do local. 
Para esse trabalho iremos abordar a parte de chuvas e enchentes e as contruções que são feitas para evitar as enchentes.
Construções Sustentáveis no mundo
Os 7 prédios da Sociedade Torre de Vigia (Figura 1), em Wallkill, Nova York, receberam 4 Green Globes, a maior nota da certificação do GBI. Apenas 87 prédios (em mais de 1 mil já certificados pela organização) já receberam a nota máxima.
Um dos prédios do complexo possui um telhado ecológico com flora nativa plantada num meio de cultura, sobre uma membrana a prova dʹágua. Além disso há um tratamento no local da água da chuva para reduzir o consumo da água do sistema público.
Figura 1 - Sociedade Torre de Vigia, EUA
Fonte: Lima, Thomas – Acessado 24 de abril de 2021
Vários fatores sustentáveis, como coleta de água da chuva, ventilação natural e aquecimento solar fazem deste hospital em Singapura (Figura 2) merecedor do prêmio Better Healtcare Award em 2017.Figura 2 - Hospital Geral NG Teng Fong, Singapura.
Fonte: Lima, Thomas – Acessado 24 de abril de 2021
Construções Sustentáveis no Brasil
Uma construção que condiz muito com o tema tratado, foi premiada em 2017 com o LEED CS GOLD, com projeto criado e desenvolvido pelo Kohn Pedersen Fox (KPF) junto ao escritório ARQ&URB Projetos. O prédio conhecido como Vista Guanabara (Figura 3), localizado no Rio de Janeiro oferece aumento da eficiencia energética, captação e aproveitamento de água, entre outros demais beneficios.
Figura 3 - Vista Guanabara (Rio de Janeiro).
Fonte: Sustentarqui – Acesso em 26 de Março de 2021.
O Parque da Cidade (Figura 4), construído pela OR (empresa do Grupo Odebrecht), faz parte do Climate Positive Development Program, que contempla 18 projetos sustentáveis referência no mundo. Suas torres corporativas foram construídas em uma posição estratégica para garantir maior iluminação natural e menor incidência de calor, reduzindo custos de refrigeração e uso de iluminação artificial. O paisagismo também desempenha um papel fundamental. São 22 mil m² de áreas verdes que minimizam ilhas de calor, atuam como barreiras acústicas e favorecem a retenção de águas pluviais. Um sistema de coleta de lixo sólido à vácuo (por meio de tubulações) e aparelhos de irrigação inteligente também fazem parte das iniciativas de sustentabilidade.
Figura 4 - Parque da Cidade (São Paulo)
Fonte: Oec – Acesso em 24 de abril de 2021.
O edifício Seed (Figura 5), que fica na Vila Olímpia, em São Paulo, é inspirado em iniciativas internacionais, como o Bosco Verticale, na Itália. O prédio conta com, pelo menos, 8 tipos de plantas nativas da Mata Atlântica.
 
Figura 5 - Edifício Seed, Brasil.
Fonte: Lima, Thomas – Acessado 24 de abril de 2021
Técnicas Sustentáveis
Dentre as áreas urbanas, a residencial apresenta impactos notáveis provenientes das enchentes, visto que são zonas mais próximas de rios e córregos, alguns desses impactos são perda de eletrodomésticos, móveis, danos estruturais ou até mesmo a perda total do imóvel. Tendo consciência desses acontecimentos, o setor de construção civil, segundo Caroline Farias (2019), vem trazendo algumas soluções para a diminuição dos riscos de inundação, que são elas:
 Jardins de Chuva
Os jardins de chuva (rain garden) são dispositivos de drenagem do tipo controle na fonte, baseados no sistema de biorretenção, montados em leves declives na paisagem e cobertas por uma camada de cobertura vegetal, funcionando como estrutura de retenção, infiltração e tratamento das águas, principalmente, do escoamento superficial.
Os jardins de chuva são os sistemas de biorretenção mais conhecidos, principalmente em países desenvolvidos como Estados Unidos e Austrália. Esses dispositivos são aplicados, devido ao seu desempenho na redução e remoção natural de poluentes das águas superficiais. São passíveis de análises em campo e laboratório, facilitando assim estudos em menor escala e com maior detalhamento, tanto no monitoramento de dados, quanto no controle dos resultados (DAVIS, et al, 2009).
De acordo com Dunnett & Clayden (2007), foi a partir de 1980 que os jardins de chuva começaram a ser implantados em extensas áreas residenciais do estado de Maryland (USA), no intuito de prevenir e minimizar os impactos negativos advindos do escoamento superficial, criar habitat para animais como pássaros e, amenizar a sensação de desconforto proporcionada pelas ilhas de calor nas cidades.
Os jardins de chuva possuem as seguintes vantagens em relação aos projetos tradicionais de drenagem urbana (MUTHANNA et al, 2008; LI & ZHAO, 2008):
· Redução do volume de escoamento e da taxa de pico dos hidrogramas de maneira sustentável – devido à retenção e armazenamento do volume escoado na superfície do sistema;
· Recarga das águas subterrâneas e restabelecimento do fluxo de base – devido ao processo de infiltração e redistribuição;
· Amenizar os efeitos erosivos ocasionados pelo escoamento superficial;
· Intensificam os processos do ciclo hidrológico, principalmente a infiltração e evapotranspiração;
· Melhora a qualidade das águas – pela retenção e remoção de poluentes e redução no transporte de contaminantes carreados pelas águas pluviais;
· Menor custo de implantação e manutenção – por não utilizar tubulações tradicionais, mas sim, adotar materiais alternativos e menos onerosos para composição do sistema, como brita e areia.
· Maior aceitabilidade pela população – pelos benefícios estéticos, paisagísticos e ambientais;
Jardins Verticais
O termo “jardim vertical”, como categoria mais abrangente, pode ser dividido em duas tipologias principais: fachadas verdes e paredes vivas ou living walls (SHARP et al., 2008; PERINI et al., 2011, SHIAH; KIM, 2011; KONTOLEON; EUMORFOPOULOU, 2010; MANSO; CASTRO-GOMES, 2015). 
Ainda existe a inclusão das tipologias “fachada verde” e “parede viva” em subdivisões baseadas na complexidade construtiva e de manutenção, em que a fachada verde é classificada como sistema extensivo (de fácil construção e manutenção) e a parede viva como um sistema intensivo (de construção e manutenção mais complexa) (PEREZ et al. 2011). Segue fluxograma do caso (Figura 6):
Figura 6 - Classificação dos sistemas de jardins verticais.
Fonte: Adaptado de Manso e Castro Gomes (2015).
A vegetação pode ser plantada na base das estruturas ou da parede, diretamente no chão ou em jardineiras intermediárias fixadas ao longo da estrutura de suporte. Em sistemas combinados com jardineiras são necessários mecanismos de irrigação e fertilização adequados, com o objetivo de levar água e nutrientes para as plantas que estiverem alguns níveis acima do solo. Outro fator importante é a dimensão destas jardineiras, pois o tamanho delas é que vai determinar o espaço para desenvolvimento das raízes. Jaafar, Said e Rasidi. (2011) consideram o mínimo de 30 centímetros de profundidade, mas dependendo da espécie é mais adequado ter 60 centímetros de profundidade e 50 centímetros de largura.
Concreto Permeável
A diferença de um concreto convencional em relação ao concreto permeável está presente em sua composição, visto que o concreto permeável possui um maior número de vazios já que se utiliza maior quantidade de agregados gráudos e menor quantidade de finos/agregados míudos, permitindo o escoamento da água com facilidade. Um fator desvantajoso para algumas aplicações pode ser a sua resistência a compressão, apresentando uma resistência moderada, enquanto o convencional possui alta resistência (RIOS et al., 2019).
Tabela 3 - Diferença entre o concreto permeável e o convencional
FONTE: RIOS et al. – Acesso em 24de Abril de 2021.
Segundo Rios et al, tal elemento construtivo dispõe de outras vantagens relacionadas a preucação e diminuição dos riscos causados por enchentes, devido a sua facilidade em recarregar o lençol freático e auxilío no escoamento da água para um local de tratamento, podendo a mesma ser reutilizada. Acresce também uma proporção de custo menor durante seu ciclo de vida, além de contribuir na vegetação de áreas pavimentadas, apresentar menor absorção da radiação solar e redução de enxurradas.
Problemática de enchentes nas cidades
Em 2017 por duas noite consecutiva, um forte temporal atingiu Sorocaba. Diversos pontos ficaram alagados e interditados.
Segundo a Urbes, empresa que administra o trânsito e o transporte na cidade, o cruzamento da Rua João Gabriel Mendes com a Avenida Dom Aguirre, um trecho da Avenida XV de Agosto e a Rua José Mendes Gomes estão fechados.
Todos os pontos de alagamentos ficam próximos ao Rio Sorocaba, na região do bairro Jardim Maria do Carmo.
O serviço de meteorologia Climatempo informou que em 12 horas  choveu um acumulado de 41,8 mm em Sorocaba. A média de chuva para o mês de abril é de 64,7 mm. Ainda segundo o serviço, o bairro Brigadeiro Tobias foi o mais atingido pela chuva. Lá, o acumulado de água chegou a 50,2 mm. 
PERFIL DO CLIENTE
Cliente
O cliente é um professor universitário que foi abordado pelos alunos, os quais sempre perguntavam onde poderiam encontrar uma república para residir, quando as aulas retornavam. Todavia o professor pensou que poderia ser um investimento rentável, realizar um planejamento de uma casa para alugar como república aos estudantes que precisavam.
O professor possuía um terreno próprio. Logo procurou a empresa para criar o projeto com especificações necessárias na construção. As especificações escolhidas na casa residência foram: uma área para estudos, uma sala, uma cozinha, um quarto grande masculino, um quarto grande feminino, um banheiro espaçoso – no mínimo – além de contar com uma lavanderia e uma área gourmet para lazer.
O projeto será criado pensando que na casa abordará várias culturas e personalidades. O professor esclareceu que gostaria que a obra possuísse algo sustentável e de acordo com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fornecidos pela ONU).
A residência projetada terá o objetivo de garantir aconchego, segurança e conforto para os estudantes moradores. Sendo também um espaço de estudos, e sobretudo recreação para conhecimento de novas culturas.
Perfil do Grupo de Estudantes - Aluguel
Nome: Tereza Provazi
Idade: 19 anos
País: Brasil
Cidade Natal: Laranjal Paulista - SP
Cidade Atual: Sorocaba - SP
Curso: Engenharia Elétrica 5º período
Observações: Tereza tem uma família com recursos financeiros para custear seus estudos e seus gastos, como por exemplo: aluguel, água, energia, nutrição, internet. Tereza possui interesse em residir em uma república junto a outros estudantes, para que assim conheça novas culturas. Tereza tem como hobby cozinhar e assistir séries.
Nome: Glenda Grando
Idade: 22 anos
País: Brasil
Cidade Natal: Piracicaba - SP 
Cidade Atual: Sorocaba - SP 
Curso: Moda e Têxtil 5º período
Observações: Não tem contato com a família, então trabalha para pagar seus estudos e custos.
Glenda se interessaria em residir em uma república junto a outros estudantes, por motivos financeiros, como também conhecer novas pessoas de aproximada faixa etária. Glenda tem como hobby assistir tudo relacionado à alta costura.
Nome: Kaique Almeida
Idade: 24 anos
País: Brasil
Cidade Natal: Campinas - SP
Cidade Atual: Sorocaba - SP
Curso: Engenharia Química 4º período
Observações: Kaique trabalha com TI (Tecnologia e Informática), porém não gostou da área e resolveu arriscar-se em uma outra escolha.
Kaique se interessaria em residir em uma república junto a outros estudantes, para amadurecer e fazer amizades. Kaique tem como hobby jogos em geral.
Nome: Roque Gomes
Idade: 19 anos
País: Brasil
Cidade Natal: Itu - SP 
Cidade Atual: Sorocaba - SP 
Curso: História 1º período
Observações: Roque quis estudar história e seus pais o ajudam com os custos. Roque se interessaria em residir em uma república junto a outros estudantes, para aproveitar a fase universitária e interagir com pessoas. Roque tem como hobby assistir filmes históricos e documentários.
Nome: Valentina Flores
Idade: 24 anos
País: Argentina
Cidade Natal: Salta 
Cidade Atual: Sorocaba - SP 
Curso: Direito 4º período
Observações: Valentina veio passear, conheceu Sorocaba e resolveu estudar. Valentina se interessaria em residir em uma república junto a outros estudantes, devido a experiência proporcionada e o custo ser mais baixo em relação ao gasto com tempo e transporte.	Valentina tem como hobby ler sobre a Argentina e estudar idiomas.
Nome: Arthur Silva 
Idade: 18 anos 
País: Brasil
Cidade Natal: Itapetininga - SP 
Cidade Atual: Sorocaba - SP 
Curso: Fase Pré-vestibular
Observações: Arthur resolveu que queria fazer um cursinho pré-vestibular em Sorocaba.
Arthur interessaria em residir em uma república junto a outros estudantes, para ir se adaptando com gastos e experiências, caso decida cursar a esperada faculdade em que está fazendo o processo. Arthur tem como hobby a leitura, esportes e festas.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
O projeto tem como objetivo proporcionar uma moradia livre do problema de enchentes que existe na região do terreno para um grupo de estudantes. Sabendo o perfil de cada um dos estudantes foi realizado um croqui da planta da casa, para assim ter uma ideia de como ficarão localizados os cômodos, área de lazer, cozinha, banheiro e as demais partes dentro da casa. 
Para esta obra foi disponibilizado um capital de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais). O terreno fica localizado no bairro Jardim Maria do Carmo, Sorocaba - SP. O local tem como dimensões 10 (dez) metros de frente e 30 (trinta) metros de comprimento. 
Terreno
O terreno está localizado na Rua João Gabriel Mendes, 994 - Jardim Maria do Carmo, Sorocaba - SP, 18081-110. O lote possui em suas proximidades, uma loja de artigos domésticos (Cinema Decor - Saccaro Móveis), uma empresa alimentícia de sorvetes (Kaskin Indústria Comércio Produtos Alimentícios) entre outras indústrias de pequeno/médio porte. A região é frequentada também com vários pontos de paradas de ônibus, escolas e Supermercados como observado na Figura 7.
Figura 7 - Localização do Terreno.
Fonte: Google Maps – Acesso em 26 de Março de 2021.
Topografia
O terreno possui uma topografia simples, visto que a quadra onde se localiza o lote apresenta apenas duas curvas de nível, indicando que o terreno não apresenta alta declividade. De qualquer modo, tende a ser inclinado com queda para a frente do lote (Rua João Gabriel Mendes), e uma planimetria considerável estável até um pouco mais da metade do lote, onde fornece uma ligeira inclinação de 1m (um metro), com referência a altimetria presente na planta topográfica (Figura 8 e Figura 9).Figura 8 - Topografia do Terreno.
Fonte: Autores.
Figura 9 - Imagem Real - Condições atuais do Terreno.
Fonte: Google Maps – Acesso em 26 de Março de 2021.
Planta de Localização do Terreno
Para realizar a coleta dos dados e gerar a planta de localização do terreno, foi necessário acessar o site da prefeitura do município de Sorocaba, e procurar pelo mapa de lotes do bairro a ser estudado (Figura 10). A partir do mapa foram analisadas as medidas do lote e suas informações complementares, como numeração de quadra e lote. Após a anotação das medidas do lote, foi delimitado a poligonal do lote no software – Google Earth, e gerado o arquivo para transferi-lo ao QGIS, software o qual auxiliou o grupo na geração das curvas de nível das imediações do bairro e do terreno.Figura 10 - Mapa de Loteamento Municipal
Fonte: Google Maps – Acesso em 26 de Março de 2021.
Zoneamento
O lote onde está situado o terreno, está localizado na Rua João Gabriel Mendes, 994 - Jardim Maria do Carmo, Sorocaba - SP, 18081-110, comomostra na figura 11 de acordo com o mapa de zoneamento municipal. Conta com uma localização ótima conforme os requisitos da cliente. Conforme a prefeitura de Sorocaba, no mapa se zoneamento de Sorocaba o terreno se encontra localizado na Zona Zr2, zona residencial 2.
Figura 11 - Localização do terreno no zoneamento de Sorocaba.
Fonte: Prefeitura de Sorocaba, Acesso 21 de Abril de 2021.
Plano Diretor
De acordo com o Plano Diretor de Sorocaba – SP, o projeto se encaixa perfeitamente com a Zona ZR2 (zona residencial dois), Conforme a lei nº 11.022 de 16 de dezembro de 2014, artigo 109, inciso I, a línea “a”, item 1, o recuo mínimo de frente de 5,00m em todos os pavimentos. 
Conforme a lei nº 11.022 de 16 de dezembro de 2014, artigo 109, inciso I, a línea “b”, item 2, nos recuos mínimos laterais e de fundo no pavimento térreo não são exigidos recuos em qualquer tipo de edificação.
Legislação específica para a área
Na mesma lei anteriormente mencionada, a zona ZR2, tem taxa de ocupação máxima de 60%, sabendo que o terreno do cliente é de 300 metros quadrados, sendo 10 metros de frente e 30 de fundo e 150 metros quadrados de área total cosntruida, sendo assim a área máxima a ser construída é de 180 metros quadrados, se encaixando perfeitamente nas normas. 
Em relação ao coeficiente de aproveitamento máximo, de acordo com a lei é de 2, onde se encaixa perfeitamente pois seriam 600 caso tivesse dois andares, e de 10% do porcentual de permeabilidade para terrenos com área entre 200,01 e 499,9 , onde se encaixa o projeto com área total de 300 metros quadrados.
Tabela 4 - Categorias de Zona de Uso
	
Zona de uso
	
Taxa de ocupação máxima (TO)
	
Coeficiente de aproveitamento máximo (CA)
	
Porcentual mínimo de permeabilidade (PP)
	
Zona residencial 2 - ZR2
	
0,60
	
2,0
	
10%
Fonte: Autores.
Informações sobre enchentes na Zona do Projeto
O lote foi escolhido devido ao grande problema com enchentes que a população do bairro Jardim Maria do Carmo convive. De acordo com o Jornal Cruzeiro do Sul (2020), uma possível solução para o alagamento, foi elevar a Avenida Dom Aguirre, contudo o problema continua. Foi feita desapropriação de uma área da João Gabriel Mendes, entretanto não foi feito o escoamento da água. O Jornal ainda destaca que o Saae parece não minimizar o problema pensando numa real solução, apresentado na Figura 12.
Figura 12 - Trecho na avenida 15 de Março.
Fonte: Emídio Marques (09/01/2020).
Sobre a situação de alagamento que um morador realiza a reclamação "elevaram a Dom Aguirre, mas o problema continua. Desapropriaram uma área da João Gabriel Mendes, mas não fizeram uma bacia para escoar água. Parece que o Saae só enxuga gelo e não pensa em uma solução real". (CRUZEIRO DO SUL, 2020).
Situação dos moradores “O trabalho que o Saae informa fazer, entretanto, não é visto por muitos moradores da região do Jardim Maria do Carmo e Jardim Abaeté, no entorno do Parque das Águas. O aposentado José Dias Neto, 65 anos, é proprietário de um imóvel no bairro e afirma que sempre no mês de janeiro a família sofre com os alagamentos”. (CRUZEIRO DO SUL, 2020), como observado na Figura 13.
Figura 13 - Imagem representativa das enchentes causadas.
Fonte: Luiz Setti (08/01/2020)
Normas Aplicáveis ao projeto de construção sustentável
Conhecida popularmente como “Norma de Desempenho”, entrou em vigor em 19 de julho de 2013.
Segundo o guia orientativo publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC (2013), essa norma institui diversos parâmetros técnicos para diversos requisitos importantes existentes em uma edificação, tendo como principal objetivo estabelecer as responsabilidades dos envolvidos no projeto, seriam eles:
· Construtores;
· Incorporadores;
· Projetistas;
· Fabricantes de materiais;
· Próprios usuários.
O guia, elaborado pela CBIC e publicado em conjunto com a ABECE é divido em 6 partes, contemplando os requisitos gerais, sistemas estruturais, sistemas de pisos, de vedações verticais internas e externas, de coberturas e, por fim, de sistemas hidrossanitários.
NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas – Procedimento
Essa norma, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – 1994), tem como objetivo estabelecer as atividades técnicas do projeto de engenharia e arquitetura exigidas para uma construção
Norma aplicável a todos os tipos de construções, tanto para novas edificações quanto para as já existentes, aplicada em conjunto com as de arquitetura, estruturas, instalações hidráulicas, elétricas e mecânicas, impermeabilização, etc.
Compreende basicamente o processo todo da construção desde os materiais, levantamento e estudo de viabilidade, até o projeto executivo e a execução do projeto em si.
	
NBR 16416 - Para pavimentos permeáveis de concreto
Norma que estabelece os parâmetros necessários para execução de pavimentos permeáveis, entrou em vigor em 6 de setembro de 2015, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Estabelece as especificações e os métodos de ensaio que devem ser adotados para diferentes camadas, são elas: base, sub-base e assentamento), assim como os materiais utilizadas nas juntas e no revestimento. Abordadas também questões referentes a limpeza e manutenção desses pavimentos.
Os valores mínimos compreendidos para cada camada estão descritos na norma a seguir.
NBR 15527 – Licenciador Ambiental
	Essa norma compreende os requisitos exigidos para reaproveitamento ou drenagem de água das chuvas em áreas urbanas para fins não potáveis, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Disponibiliza todos os cálculos e métodos de simulação a serem adotados em diferentes métodos.
Croqui
A ideia inicial da planta do projeto está dividida em dois andares, no primeiro andar encontra-se a garagem com um pequeno jardim, na área social está a sala, sala de jantar, lavabo, cozinha e lavanderia (Figura 14). No segundo andar se localizam as duas suítes, uma feminina e a outra masculina, devido se tratar de uma casa república para estudantes (Figura 15).
Fonte: Autores Figura 14 - Croqui (1º Pavimento)
Figura 15 - Croqui (2º Pavimento)
Fonte: Autores
Implantação das tecnologias de automação e sustentabilidade
Inicialmente o projeto contém 3 sistemas, jardim de chuva, concreto permeável e horta. É muito importante que antes de qualquer instalação, deve-se estudar a viabilidade e o custo destes sistemas.
Concreto Permeável.
De acordo com a norma ABNT NBR16.416/2015 o uso de concreto permeável é quase exclusivamente para pavimentação, sendo assim um ótimo material para se usar em contra pisos externos no jardim, caminhos de pedra ou até mesmo em calçadas (via de pedestres). O manuseio do concreto permeável é parecido ao tradicional, mudando apenas o traço de uso, quase não vai areia, se tornando um material poroso, com mais vazios e menos maleável.
Em relação ao custo, o valor do metro quadrado de um piso permeável instalado gira em torno de 80,00 a 150,00 reais conforme se encontra no guia de preços Habitissimo (figura 16), o que representa uma média de valor 30% maior do que um piso convencional. Se levarmos em conta um uso residencial, que não exige grande quantidade do material, seria um investimento não custoso, vale ressaltar que o concreto permeável cumpri seu papel de sustentável em construções industriais ou públicas, como em ciclovias, praças e calçadas, pois ajuda em muito na drenagem das chuvas, porem acarretando um custo maior devido à grande quantidade de material.
Figura 16 - Valor aproximado do m² de piso permeável
Fonte: Habitissimo, Acesso 21 de Abril de 2021.
Jardim de Chuva
Os jardins de chuva, são uma ótima solução para aumentar a capacidade de drenagem do solo, aplicável em qualquer tipo de construção, não é problema algum fazer em uma residência. Um jardim de chuva funcional deve estar em uma depressão leve em qualquer parte do terreno e conter as plantas ideais para aumentar a drenagem, devido suas raízes, é muito comum os terrenos residenciais serem caídos na frenteou no fundo e são nessas áreas que se aplicam um jardim de chuva.
As plantas ideias para o jardim, são aquelas que se dão bem com áreas inundadas periodicamente, como; figueira mata-pau, ingá do brejo, aroeira pimenteira e entre outras, uma muda dessas plantas em sites de compra online tem o valor médio de 55,00 reais, tem valores iguais a de plantas comuns, então a mão de obra e custo de um jardim de chuva, não muda para a de uma jardinagem tradicional.
Horta
As hortas promovem diversos benefícios nos meios urbanos, além de serem extremamente fácil de executar e com uma manutenção prazerosa, uma pequena horta ajuda a reduzir as ilhas de calor, melhoram a qualidade do ar e até na drenagem de chuvas, além de produzirem alimentos para o consumo, que gera economia.
É possível executar em qualquer residência, podem ser feitas diretamente no solo, em vasos ou até mesmo verticalmente em alguma estrutura. Vegetais, leguminosas e frutas, são as mais comuns em uso de hortas. Se for feita diretamente no solo, acaba tendo um custo baixo, é necessário apenas uma porção do terreno, terra, adubo, água para irrigação e as sementes, as sementes tem custos muito baixos, se comprados em lojas online um pacote de 7.500 sementes de alface tem valor médio de 70,00 reais, então em uma horta residencial o valor não chegaria a 5,00 reais.
No caso das frutas, podem ser usadas as sementes das próprias que são comprados no mercado, por exemplo o morango, isso não traria nenhum custo adicional, um pacote de terra adubada para hortas tem valor médio de 10,00 reais o quilo, valor tirado de lojas online.
Telhado Verde
O telhado verde talvez seja uma das técnicas de construção sustentáveis mais aplicadas nos últimos anos, é uma alternativa com ótimo custo benefício, melhora muito a temperatura da casa nos dias quentes, ajuda na qualidade do ar e também torna o telhado uma parte da casa.	
Falando em custos, um telhado verde demanda algumas alterações na casa que geram gastos, uma laje reforçada e bem preparada em questão de impermeabilização, mas o telhado em si não é caro, de acordo com a plataforma online de custo de obras, a jardinagem e preparação tem um valor médio de 210,00 reais o metro quadrado, sendo que um telhado de cerâmica custa 60,00 reais o metro quadrado e um telhado metálico 200,00 reais o metro quadrado.
Custo CUB do Projeto
A equipe realizou uma pesquisa para um levantamento de custos feito através do CUB (Custo Unitário Básico), recurso que permite uma breve análise de orçamento da obra com base nos valores por metro quadrado, em cada estado, a partir das aplicações e ou materiais a serem utilizados.
Tabela 5 – Levantamento de Custos
	CUB (Custo Unitário Básico)
	
	Áreas Construídas
	(m²)
	Valor CUB
	Valor Total
	Área Total Térreo
	89,46
	R$ 1.501,75
	R$ 134.346,56
	Área Total Pvt Superior
	61,45
	R$ 1.501,75
	R$ 92.282,54
	Área Total
	150,91
	R$ 1.501,75
	R$ 226.629,09
Fonte: Autores.
	De acordo com a CBIC o CUB RN-8 do estado de São Paulo, está 1.501,75 reais, a área total do projeto é de 150,91 metros quadrados, sendo 89,46 o térreo e 61,45 o pavimento superior.
Custos do Concreto Permeável
Tabela 6 - Preços piso permeável
	Concreto Permeável
	
	Áreas Construídas
	(m²)
	Valor m²
	Valor Total
	Área de Piso Permeável
	15,1
	 R$ 150,00 
	 R$ 2.265,00 
Fonte: Autores.
No projeto, são existentes pedras na área externa, que serão usadas como caminho de acesso, essas pedras serão de um piso de concreto permeável, a soma das pedras resulta em total de 15,1 metros quadrados de piso, o valor médio das pedras mais o custo de mão de obra é de 150,00 reais o metro quadrado. Valores informados no item 7.10.1.
 Custos Jardim de Chuva
Tabela 7 - Preços Jardim de Chuva
	Jardim de Chuva
	
	Áreas Construídas
	(m²)
	Valor m²
	Valor Total
	Jardim de Chuva
	18,14
	 R$ 110,00 
	 R$ 1.995,40 
Fonte: Autores.
A jardinagem do quintal frontal do projeto, será uma aplicação sustentável com uso do jardim de chuva. A área corresponde a 2,52 metros por 7,20 metros, sendo assim 18,14 metros quadrados, sendo que em um metro quadrado é recomendado plantar até 02 mudas, o valor médio das mudas é de 55,00 reais. Valores informados no item 7.10.2.
Custos Telhado Verde
Tabela 8 - Preços Telhado Verde
	Telhado Verde
	
	Áreas Construídas
	(m²)
	Valor m²
	Valor Total
	Telhado Verde
	24,4
	 R$ 210,00 
	 R$ 5.124,00 
Fonte: Autores.
	O telhado verde seria instalado na área gourmet do projeto, o telhado tem aproximadamente 24,4 m², dependendo do tamanho, estrutura da laje e entre outras coisas, um telhado verde instalado já com a calhas de drenagem custa de 170,00 a 250,00 reais o metro quadrado, foi usado um valor médio. Valores informados no item 7.10.3.
Inspiração de projetos 
Projetos com concreto permeável 
O concreto permeável tem inúmeros benefícios, trazendo a redução de poças de água, melhora a aderência, diminuição financeira no sistema de drenagem do projeto. A continuação um exemplo de concreto permeável usado num grande projeto do programa ruas verdes nos estados unidos, mostrado nas figuras 16 e 17.
O programa ruas verdes (Green Streets Program) é realizado no bairro Westmoreland, Portland, Oregon nos Estados Unidos. O início da obra foi em 2004 e teve um custo de US$ 412.000, mesmo sendo um valor relativamente alto, vale ressaltar que o concreto permeável trará a diminuição considerável em relação com a rede de drenagem. O fundo da Environmental Protection Agency (EPA) fez o aporte de US$ 80.000,00 pagos com os próprios recursos.
Vale ressaltar que é necessária uma manutenção para assim evitar que acumulem sedimentos no pavimento que foi instalado, também para evitar o crescimento de grama ou outros tipos, sendo necessária a limpeza.
Figura 17 - Programa Ruas Verdes Estados Unidos
Fonte: Portland Bureau of Environmental Services, acesso em 01/05/2021
Figura 18 - Programa Ruas Verdes Estados unidos
Fonte: Portland Bureau of Environmental Services, acesso em 01/05/2021
Projetos com telhado verde
A utilização de talhado verde atualmente vem pegando muita força na construção e decoração de residências, traz inúmeros benefícios, entre eles estão, redução das ilhas de calor, economizando no valor do ar-condicionado, captação da água da chuva, fazendo o uso de cuidado e manutenção das próprias plantas, isolamento térmico e acústico. Algumas opções de telhado verdes usados como inspiração para o próprio projeto são mostrados nas figuras 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24.
Figura 19 - Telhado verde extenso coberto com grama
Fonte: Pinterest, acesso em 01/05/2021
Figura 20 - O telhado verde esconde a casa com a natureza
Fonte: Pinterest, acesso em 01/05/2021
Figura 21 - O telhado verde se mescla com a natureza local
Fonte: Pinterest, acesso em 01/05/2021
Figura 22 - De gramíneas a arvores
Fonte: Ecogreen, acesso em 01/05/2021
Figura 23 - Telhado verde em fase de construção
Fonte: Eco eficientes, acesso em 01/05/2021
Figura 24 - Telhado verde como isolamento térmico.
Fonte: Núcleo do conhecimento, acesso em 01/05/2021
Figura 25 - Telhado verde em casa rustica.
Fonte: Eco telhado, acesso em 01/05/2021
Hortas verticais.
A praticidade tanto de fazer como de manter as hortas verticais chega ser de grande interesse para muitas pessoas, pode ser usado em qualquer tipo de residência e sem importara o tamanho do empreendimento, pois existem de todos os tamanhos. 
Para a realização da horta vertical do projeto foi necessário pesquisar e ver algumas inspirações para ter como referência para o próprio projeto, apresentado nas figuras 26, 27, 28, 29, 30, 31 e 32.
Figura 26 - Jardim de parede
Fonte: Pinterest, acesso em 01/05/2021
Figura 27 - Jardim vertical de panela de barro
Fonte: Country Living, acesso em 01/05/2021
Figura 28 - Jardim vertical de lata de munisão
Fonte: Pinterest, acesso em 01/05/2021
Figura 29 - Jardim vertical colorido
Fonte: I love palets, acesso em 01/05/2021
Figura 30 - Jardim vertical de suculentas e flores
Fonte:I love palets, acesso em 01/05/2021
Figura 31 - Jardim vertical na parede num apartamento
Fonte: Country Living, acesso em 01/05/2021
Figura 32 - Jardim vertical com vasos separados
Fonte: Country Living, acesso em 01/05/2021
Jardins de chuva 
Atualmente os jardins de chuva são usados na sua grande maioria na beira da calçada, pois assim evita o problema de enchentes, além de ser muito usado em residências até de pequeno porte. 
Entre alguns dos grandes benefícios que traz estão: a baixa manutenção, absorve muita mais água do que a grama, ajuda com o problema de enchentes, tem a possibilidade de plantar uma grande variedade de plantas, reduz o impacto de grandes chuvas, atrai insetos e outro tipo de seres vivos, entre outros. Nas seguintes figuras 33, 34, 35, 36, 37 e 38 se encontram algumas inspirações para o atual projeto:
Figura 33 - Sistemas de biorretenção
Fonte: Viver o verde, acesso em 01/05/2021
Figura 34 - Sistema microdrenagem
Fonte: Viver o verde, acesso em 01/05/2021
Figura 35 - Jardim de chuva na calçada
Fonte: Viver o verde, acesso em 01/05/2021
Figura 36 - Jardim de chuva público
Fonte: Viver o verde, acesso em 01/05/2021
Figura 37 - Jardim de chuva escoamento
Fonte: Portland Bureau of Enviroment Services, acesso em 01/05/2021
Figura 38 - Jardim de chuva público
Fonte: Portland Bureau of Enviroment Services, acesso em 01/05/2021
Projeto Arquitetônico
A concepção do projeto arquitetônico se propôs a partir de relacionar a organização dos ambientes requisitados pelo cliente de uma melhor forma com melhor uso do espaço, fazendo com que a residência suprisse a a necessidade de moradia dos estudantes, juntamente com um ambiente de estudos. Todavia o grupo pesquisou alternativas sustentáveis para aplicação do projeto, tais como o telhado verde na área gourmet, auxiliando no escoamento de águas decorrentes de chuvas no fundo do terreno, e decaindo parte dessa água para um jardim de chuva, como também uma horta vertical e pisos externos no pavimento inferior de concreto permeável, permitindo a passagem da água em locais de difícil acesso ao escoamento.		Em relação a iluminação, a equipe idealizou conceber um edifício que obteria interligação entre os ambientes, facilitando a passagem da luz natural - proposta que pode ser observada na janela da escada, a qual permite a entrada de luz para a sala de jantar, cozinha e área de circulação no primeiro pavimento (Figura 39), e na área de estudos no segundo pavimento (Figura 40).
Figura 39 – Planta Baixa sem escala – 1° Pavimento
Fonte: Autores
Figura 40 – Planta Baixa sem escala – 2° Pavimento
Fonte: Autores
	 Na cobertura (Figura 41), a escolha adotada pelo grupo foi adicionar um telhado de fibrocimento embutido em uma platibanda, deixando a estética da resistência mais confortável e moderna.
Figura 41 – Planta Cobertura sem escala
Fonte: Autores
As pranchas referentes ao projeto arquitetônico desenvolvido encontram-se nos anexos 1 e 2, tendo como conteúdo as plantas baixas dos pavimentos, planta de cobertura, cortes, fachada, detalhes e quadro de quantitativos das áreas e esquadrias utilizadas.
Maquete Eletrônica
Desenvolvida a partir do software Revit, a maquete foi criada juntamente com as plantas e outros elementos do projeto arquitetônico devido a tecnologia BIM (Building Information Modeling), recurso que permite essa vinculação do projeto modelado em 3D e plantas.									A maquete está em fase de desenvolvimento para aplicar objetos e detalhamento dos ambientes, entretando possui os elementos básicos de um edifício, além das aplicações sustentáveis para auxiliar no planejamento e levantamento de dados para o custo dos mesmos. Sistemas como o telhado verde, jardins de chuva, e piso externo com concreto permeável podem ser visualidos nas seguintes imagens.
Figura 42 - Fachada Frontal.
Fonte: Autores
A área gourmet (Figura 43) foi adicionada ao projeto de acordo com o programa de necessidades especificado no anteprojeto, em conversa com o proprietário do imóvel – Professor, com o intuito de propor um espaço de convivência e lazer aos universitários que alugariam a residência. Nesse espaço, a opção sustentável adotada foi o uso do telhado verde (Figura 44), por ser uma pequena área, a qual não encareceria a aplicação, e facilitaria o escoamento de água ao gramado e ao jardim de chuva próximo ao banheiro, localizado também ao lado da horta vertical (Figura 45) com ótima iluminação de acordo com o estudo solar.
Figura 43 - Área Gourmet
Fonte: Autores
Figura 44 – Telhado Verde e Horta Vertical
Fonte: Autores
A horta vertical foi elaborada com conceito de hexágonos, com o objetivo de se ter diversos espaços para colocação de plantas, legumes ou verduras. A localização próximo ao jardim de chuva foi adotado por questão de iluminação, além de deixar apenas uma parte do ambiente focada somente em paisagismo.
Figura 45 – Horta Vertical
Fonte: Autores
Os quartos foram separados em duas suítes, a fim de haver divisão dos comôdos intímos feminino e masculino, garantindo privacidade. O ambiente possui revestimento em gesso e pintura em apenas uma das paredes. A figura 46 a seguir representa o espaço da suíte masculina.
Figura 46 – Quarto masculino
Fonte: Autores
O ambiente da sala de estar (Figura 47) foi elaborada com o objetivo de juntar e ampliar a sala de jantar, tendo assim um espaço duplo mais planejado e aconchegante para receber visitas e aproveitar com a familia. Os acabamentos seguem os mesmos conceitos dos outros ambientes.
Figura 47 - Sala de Estar e Jantar + Circulação
Fonte: Autore
O modelo para os banheiros (Figura 48) obteve o mesmo partido arquitetônico e estilo de layout dos itens básicos – com revestimento de azulejos cerâmicos, bancada em porcelanato e pia acoplada, tendo apenas a diferença de o banheiro social no térreo não haver área de banho. Quanto ao banheiro da área gourmet com essa proposta de ter espaço para banho foi idealizada com fins futuros, caso o proprietário deseje construir uma pisicina nos fundos.
Figura 48 – Banheiro Masculino
Fonte: Autores
CONCLUSÃO
Em virtude do que foi mencionado anteriormente, avaliou-se, analisou-se a necessidade do cliente correspondente para o desenvolvimento do projeto. Percebendo o orçamento para a realização da construção, foram realizados vários levantamentos de preços dos materiais e das técnicas sustentáveis para evitar o problema de enchentes.
Levando-se em consideração esses aspectos antes de ser projetado, foi posto à prova a imaginação e a seleção e a distribuição dos ambientes adequados da casa, apresentados pelo cliente.
Diante do contexto, foram postos em prática conhecimentos adquiridos em aulas como o do projeto assistido por computador. O projeto do aplicativo Revit possibilitou o desenvolvimento da planta em 3D. 
Com a determinação das fases de desenvolvimento do projeto foi possível ter o conhecimento de vários fatores a serem considerados na elaboração do projeto, tais como: definição da proposta do projeto, seleção do terreno, pesquisa e informações básicas sobre o terreno, viabilidade do projeto, topografia, informações e noticia sobre enchentes na zona do projeto, croqui, plantas baixas, cortes, análise do plano diretor, aplicação do código de obras, zoneamento e legislação especifica para a área. 
Junto com a realização das pesquisas para evitar o constante problema de enchentes que a região passa continuamente, a pesquisa levou o foco principal de sustentabilidade como os conceitos de implantação das tecnologias de automação e sustentabilidade no projeto. 
Pela observação dos aspectos analisados foram realizados alguns itens importantes para a realização do projeto, já que é um grupo de estudantes, foi elaborada uma casa de dois andares, contendo, área de serviço, cozinha, sala de jantar, lavabo, sala de estar, dois suítes, e os sistemas de automação e sustentabilidade. Dessa forma em consideração aos aspectos apresentados, este projeto concluído foi uma grande evolução para cada um dos estudantes do grupo quandoao aprendizado diante do que foram realizados. Aprendemos aspectos essenciais, interessantes e importantes que precisam ser levados em consideração em casa projeto a ser realizado.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABCP. “Pavimento Permeável”, Artigo publicado por Associação Brasileira de Cimento Portland outubro de 2013. Disponível em: <https://www.solucoesparacidades.com.br/wp-content/uploads/2013/10/ AF_Pav%20Permeavel_web.pdf/>. Acesso em 01 de maio de 2021.
ABNT. NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas – Procedimento. Artigo publicado por Apoio didático USP em 2013. Disponivel em: <http://apoiodidatico.iau.usp.br/projeto3/2013/nbr13531.pdf>. Acesso em 24 de março de 2021.
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Cronograma de execução das atividades pelo tempo relacionado em semanas 
ATIVIDADE
SEMANAS
123456789101112131415
CONCLUÍDO
PREVISÃO DE CONCLUSÃO 
REPORTS
06/mar29/abr
06/mar29/abr
15/mar
INÍCIO DA 
ATIVIDADE
FINALIZAÇÃO DA 
ATIVIDADE
PORCENTAGEM 
CONCLUÍDA
22/fev15/mar100%
Pesquisas de conceitos em tecnologias de 
automação e sustentabilidade
Pesquisas de normativas ferêntes ao projeto
Implantação das Tecnologias de automação e 
sustentabilidade no projeto (resolução da 
problemática-enchentes)
15/abr
23/abr
03/mai
25/mai
29/abr
26/abr
04/mai
25/mai
31/mai
Projeto de Arquitetura
Maquete Eletrônica
Entrega da AF (vídeo do projeto)
100%
100%
100%
100%
100%
100%
0%
Desenvolvimento de video Pitch03/mai25/mai0%
Definição deproposta de projeto
Busca de referências em projetos sustentáveis
SEMANA ATUAL: 14

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