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RELATORIO CASA POPULAR

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Débora de Lima Pereira 
Karine Ellen Almeida de Freitas 
Liliane Nogueira 
Mycarla Naywiria Lopes Pereira 
 
 
PROJETO ARQUITETÔNICO DE HABITAÇÃO 
RESIDENCIAL UNIFAMILIAR NA TIPOLOGIA CASA POPULAR 
 
 
 
 
Mossoró, RN 
2017 
 
 
 
 
 
 Débora de Lima Pereira 
Karine Ellen Almeida de Freitas 
Liliane Nogueira 
Mycarla Naywiria Lopes Pereira 
 
PROJETO ARQUITETÔNICO DE HABITAÇÃO RESIDENCIAL 
UNIFAMILIAR NA TIPOLOGIA CASA POPULAR 
 
Trabalho Interdisciplinar para obtenção 
da nota referente à terceira unidade da disciplina 
Projeto de Arquitetura: Percepção do Espaço, do 
curso de Arquitetura e Urbanismo da 
Universidade Potiguar - campus Mossoró. 
Prof. Orientadora: MSc Maria de Fátima Jácome 
 
Mossoró, RN 
2017 
 
 
Débora de Lima Pereira 
Karine Ellen Almeida de Freitas 
Liliane Nogueira 
Mycarla Naywiria Lopes Pereira 
Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa Popular 
 
Apresentado em: ____/____/____ 
Nota: ____ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
________________________________________________________________ 
Prof. Msc. Maria de Fátima Jácome 
 
________________________________________________________________ 
Professor (a) 
 
________________________________________________________________ 
Professor (a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Além de sua sustentabilidade e de sua 
inteligência, a Arquitetura deve ser uma 
fábrica de emoções. ” 
 Renzo Piano 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Necessidades Projetuais Solicitados Pelo Cliente ............................. 29 
Tabela 2 - Dimensionamento da Área de Cada Ambiente.................................. 30 
 
LISTA DE IMAGENS 
Figura 1 - Planta Neem ................................................................................................... 17 
Figura 2 - Grama Esmeralda ........................................................................................... 18 
Figura 3 – Ixora Chinesa ................................................................................................. 19 
Figura 4 - Fachada frontal ............................................................................................... 21 
Figura 5 - Planta Humanizada ......................................................................................... 21 
Figura 6 – Fachada Frontal 2 .......................................................................................... 22 
Figura 7 Planta Humanizada2 ......................................................................................... 23 
Figura 8 - Localização do terreno ................................................................................... 25 
Figura 9 - Acesso ao terreno ........................................................................................... 25 
Figura 10 - Entorno do terreno ....................................................................................... 26 
Figura 11 - Matriz de Relacionamento dos Ambientes de Uma Casa Popular ............... 31 
Figura 12 - Zoneamento do Projeto de Habitação Popular Diferenciado por Setores .. 31 
Figura 13 - Funcionograma do Projeto de Habitação Popular ....................................... 32 
Figura 14 - Tijolo Cerâmico ............................................................................................. 34 
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file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590990
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590991
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590992
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590994
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590996
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590997
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590998
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591001
file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591002
 
 
Figura 15 - Telha Colonial ............................................................................................... 34 
Figura 16 - Placa de Gesso .............................................................................................. 34 
Figura 17 - Tinta Coral Acrílica Coralar ........................................................................... 35 
Figura 18 - Tinta Coral Brilho e Proteção........................................................................ 35 
Figura 19 - Cerâmica Branca ........................................................................................... 36 
Figura 20 - Piso Angelgres Riscato Salmon ..................................................................... 36 
Figura 21 - Piso Cetajel Basalto Gray .............................................................................. 37 
Figura 22 - Piso Intertravado Retangular ....................................................................... 37 
Figura 23 - Box para Banheiro 2 folhas .......................................................................... 37 
Figura 24 - Acabamento de registro ............................................................................... 38 
Figura 25 - Ducha sem desvio redonda .......................................................................... 38 
Figura 26 - Torneira para Banheiro ................................................................................ 38 
Figura 27 - Torneira de Pia - Parede ............................................................................... 39 
Figura 28 - Torneira Longa Metal ................................................................................... 39 
Figura 29 - Pia inox ......................................................................................................... 39 
Figura 30 - Tanque Duplo ............................................................................................... 39 
Figura 31 - Cuba Oval...................................................................................................... 40 
Figura 32 - Vaso Sanitário ............................................................................................... 40 
Figura 33 - Assento Sanitário .......................................................................................... 40 
Figura 34 - Ralo Articulado ............................................................................................. 40 
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file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591004
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Figura 35 - Conjunto de Interruptores ........................................................................... 41 
Figura 36 - Caixa D'agua 20l ........................................................................................... 41 
Figura 37 - Pedra de Granito .......................................................................................... 41 
Figura 38 - Porta de Giro ................................................................................................ 42 
Figura 39 - Porta de Giro Abrilar .................................................................................... 42 
Figura 40 - Janela Pivotante ........................................................................................... 43 
Figura 41 - Janela de Correr de Madeira ........................................................................ 43 
Figura 42 - Janela de Correr 90° ..................................................................................... 43 
Figura 43 - Janela Maxim-ar ........................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12 
2 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................ 12 
3 TEMA ............................................................................................................. 13 
4 PROBLEMÁTICA ........................................................................................ 13 
5 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 13 
6 OBJETIVOS .................................................................................................. 13 
6.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................... 13 
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14 
7. METODOLOGIA ......................................................................................... 14 
8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 15 
8.1 HABITAÇÃO POPULAR ................................................................................................. 15 
8.2 PAISAGISMO ................................................................................................................... 16 
 Azadirachta ........................................................................................... 17 
 Zoysia Japônica .................................................................................... 18 
 Ixora Chinensis ..................................................................................... 19 
 
 
8.3 MODERNISMO ................................................................................................................ 19 
9 ESTUDO DE REFERENCIA ....................................................................... 20 
9.1 CASA POPULAR: ALTO DA BELA VISTA .................................................................... 20 
9.2 A CASA RIBEIRÃO PRETO ........................................................................................... 22 
10 PERFIL DO CLIENTE ............................................................................... 23 
11 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ................................................................ 24 
11.1 TERRENO .................................................................................................................. 24 
11.1.1 Localização e Acesso ........................................................................ 24 
11.1.2 Entorno: ............................................................................................ 26 
12 PROJETO .................................................................................................... 27 
12.1 CONCEITO .................................................................................................................... 27 
12.2 PARTIDO ....................................................................................................................... 28 
13 PROGRAMA DE NECESSIDADES ......................................................... 29 
13.1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO .......................................................................................... 30 
13.2 MATRIZ DE RELAÇÕES .............................................................................................. 31 
13.3 ZONEAMENTO ............................................................................................................. 31 
13.4 FUNCIONOGRAMA ..................................................................................................... 32 
14 MEMORIAL DESCRITIVO ...................................................................... 32 
14.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ............................................................................. 32 
14.2 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA E LUZ ............................................ 33 
14.3 LOCAÇÃO DA OBRA ........................................................................................... 33 
14.4 MATERIAIS .............................................................................................................. 33 
14.4.1 Cobertura ......................................................................................... 34 
14.4.2 Forro ................................................................................................ 34 
 
 
14.4.3 Pintura interna ................................................................................. 35 
14.4.4 Pintura externa ................................................................................. 35 
14.4.5 Revestimento ..................................................................................... 35 
14.4.6 Piso ................................................................................................... 36 
14.4.7 Vidro ................................................................................................. 37 
14.4.8 Louças e metais ................................................................................ 38 
14.5 ESQUADRIAS .......................................................................................................... 39 
14.5.1 Portas ............................................................................................... 42 
14.5.2 Janelas ..............................................................................................43 
15 LIMPEZA FINAL ....................................................................................... 44 
16 NORMAS E REGULAMENTOS ADOTADOS ....................................... 44 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 45 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Art.2º da lei 11.124, de 16 junho de 2005, Cap.I. Fundamenta que, fica instituído 
o Sistema Nacional de habitação de Interesse social-SNHIS, que tem como objetivo 
viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à habitação digna 
e sustentável; implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, 
promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e 
articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que 
desempenham funções no setor da habitação. 
O escopo do projeto é mostrar como foi elaborado o projeto arquitetônico de uma 
residência unifamiliar com baixo custo, mas que atenda à todas as necessidades dos 
moradores, com um projeto que minimize o uso de energia elétrica e que facilite a 
ventilação e a iluminação natural, proporcionando conforto e bem-estar para todos 
aqueles que irão habitá-la sem comprometer no orçamento, onde, todo o projeto esteja 
dentro das normas válidas de projeto em arquitetura. Apresentaremos as etapas 
desenvolvidas no decorrer do trabalho, bem como os métodos adotados para o fim de 
atingir todos os objetivos traçados pelos autores. 
O projeto trará características modernistas, que buscam implementar uma 
sofisticação ao projeto utilizado como referencial. A área escolhida está em pleno 
desenvolvimento, com diversas empresas sendo instaladas no bairro, como farmácias, 
restaurantes, supermercados, shopping e universidade, fazendo com que os moradores se 
adaptem melhor ao bairro que está em constante desenvolvimento. 
 
2 IDENTIFICAÇÃO 
Autores do projeto: Débora de Lima, Karine Ellen Almeida de Freitas, Liliane 
Nogueira, Mycarla Naywiria Lopes Pereira. Professora Orientadora: Prof: MSC. Maria 
de Fatima Jácome. Projeto Arquitetônico de Habitação Residencial Unifamiliar na 
tipologia Casa Popular. 
13 
 
 
3 TEMA 
Projeto Arquitetônico de Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa 
Popular. 
 
4 PROBLEMÁTICA 
Produção de um projeto arquitetônico de uma residência unifamiliar que atenda 
as seguintes condições: programa de necessidades do cliente, orçamento limitado, não 
ultrapassar a área permitida, de 70m², e que o projeto esteja dentro das normas válidas 
para elaboração e construção de projetos, sem esquecer da funcionalidade e beleza. 
 
5 JUSTIFICATIVA 
Todas as etapas e estudos realizados para a elaboração do presente projeto têm 
como relevância a tentativa de resolução das dificuldades de elaboração de projetos que 
se adequem a uma grande parte da população brasileira no sentindo financeiro e que 
também atenda a demanda funcional e estética gerada por essa. Buscou-se utilizar meios 
que otimizassem a obtenção de melhor ventilação e iluminação na construção do imóvel, 
para que assim os usuários pudessem ter maior conforto nesses quesitos, tornando 
possível um menor consumo de energia elétrica. Foi considerado também um valor 
financeiro previamente estipulado, e também o uso de técnicas e materiais que ajudassem 
a desempenhar esse projeto com a melhor qualidade sempre que possível. 
6 OBJETIVOS 
6.1 Objetivo Geral 
O objetivo geral deste trabalho é elaborar o projeto de uma habitação unifamiliar 
na tipologia casa popular, em um terreno que tem por medição 12 m de largura por 20 m 
de comprimento, que atenda as exigências do plano diretor e o código de obras do 
município de Mossoró, e a norma 9050/2015 que trata da acessibilidade. 
14 
 
 
6.2 Objetivos Específicos 
- Elaborar um projeto de residência unifamiliar que atenda ao programa de 
necessidades dos clientes; 
- Observar o terreno e verificar a incidência solar e ventilação da área a ser 
projetada; 
- Utilizar o código de obras e o plano diretor do município de Mossoró-RN como 
referência para o desenvolvimento do projeto. 
- Apresentar o projeto através de representação gráfica. 
 
7. METODOLOGIA 
O relatório foi desenvolvido pelos alunos do curso de arquitetura e urbanismo- 
UNP, para a disciplina Projeto de arquitetura: percepção do espaço, ministrada pela 
professora e orientadora Fatima Jácome. Tem como tema: Projeto Arquitetônico de 
Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa Popular. 
A produção deste trabalho foi realizada em várias etapas: escolha do terreno; ida 
ao bairro para visualização do entorno, acesso, direção dos ventos e incidência solar; 
visita a casa que será utilizada como estudo de referência direto, onde foi observado a 
distribuição dos ambientes, medição dos cômodos e materiais utilizados na construção. 
As pesquisas bibliográficas foram indispensáveis para o desenvolvimento do 
trabalho. Todo o relatório foi fundamentado em pesquisas via sites, livros, artigos, normas 
e leis vigente para projeto e execução de obras. 
Na fase de estudo preliminar produzimos uma entrevista com os futuros usuários 
da moradia, para entendermos e determinarmos os anseios de cada um. 
15 
 
Em nosso anteprojeto utilizamos softwares de desenho e modelagem 3D. O 
programa AutoCAD foi essencial para criação de planta baixa, planta de situação, 
locação, cobertura, cortes e fachadas, e o SketchUp para criação da maquete eletrônica. 
Para melhor visualização do projeto, foi fabricado uma maquete física. 
 Na fase final do nosso projeto buscamos fazer a elaboração de orçamento e 
planejamento da execução, visitando lojas de materiais de construção e afins, na qual 
pudemos observar os tipos, as marcas e os preços, assim facilitando na hora da escolha 
dos materiais que serão utilizados no projeto. Todos os parâmetros citados foram 
registrados através de fotografias. 
 
8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
8.1 Habitação Popular 
Ter uma moradia digna é o sonho de milhões de pessoas em todo mundo e um 
direito previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos. No Brasil, a Constituição 
da República reconhece esse direito como social. Assim como a saúde, a educação e a 
justiça, a moradia é incontestável como essencial para a vida, até porque concretizar cada 
um desses direitos sem uma habitação confortável e salubre será mais complexo. Sem 
uma moradia regularizada, o cidadão não tem direito nem mesmo a um endereço, ou seja, 
está fora do mapa engrossando o número dos sem-teto. MEDEIROS et al. (2007). 
No governo de Eurico Gaspar Dutra, em 1946, foi criada a Fundação Casa 
Popular, a primeira ação governamental voltada à habitação social no Brasil, destinada 
principalmente ao financiamento da construção das habitações e que previa estudos e 
publicação de catálogos com informações sobre barateamento de imóveis a fim de criar 
padrões de construção acessíveis. Dessa forma, foram se consolidando as ações para a 
habitação social no Brasil e o dever do Estado de garantir moradia digna à sua população. 
Com a instituição do Banco Nacional de Habitação (BNH) pela ditadura militar, 
milhares de moradias foram construídas com arquitetura padronizada e desqualificada, 
criando uma diferenciação entre as habitações orientadas por profissionais e as com 
16 
 
padrão definido. Nesses moldes, a habitação social e a assistência técnica se 
transformaram em sinônimos de financiamento. 
Desde 2000, a partir de uma emenda constitucional, a moradia é considerada 
direito social pela Constituição da República. Apenas em 2001, a assistência técnica 
aparece como um dispositivo da legislação. A Lei do Estatuto da Cidade aprovada em 
2001, deixa claro no Artigo 4º, que a assistência técnica é um instrumentoda política 
urbana que deve ser oferecido gratuitamente para grupos sociais menos favorecidos. 
MEDEIROS et al. (2007). 
Nesse contexto, acerca da temática de habitação social, em 2009 foi desenvolvido 
pelo Governo Federal o programa Minha casa Minha Vida1 e administrado pela Caixa 
Econômica Federal, tem como objetivo proporcionar moradias acessíveis as famílias de 
todos os tipos, principalmente algumas com vulnerabilidade social por meios de 
cooperativas habitacionais, ou algumas entidades sem fins lucrativos. Podem se inscrever 
no programa famílias com renda até R$ 1.600,00 isso no caso das habitações urbanas, 
assim como aquelas famílias com renda de até R$5 Mil. Essas famílias devem procurar o 
órgão responsável em sua cidade ou a Prefeitura. 
8.2 Paisagismo 
O paisagismo ou a arquitetura da paisagem2 abrange as características geográficas, 
hidrográficas, bióticas e humanas na busca de um equilíbrio estético entre os vários 
componentes da paisagem urbana – vegetação, área construída, espaços livres para 
circulação. Idealmente, deve ser minimamente agressivo à natureza, mas dela tira 
proveito ao aliar a beleza vegetal com os espaços edificados. Hoje, o uso do paisagismo 
está muito presente nas construções, desde de um projeto simples à um projeto de estilo 
mais arrojado. A natureza se apresenta como uma grande aliada para valorizar e 
humanizar diversos ambientes. O verde realça as formas, disfarça as imperfeições, rompe 
 
1 Disponível em: <http://www.minhacasaminhavida.com.br> Acesso em 30 mai, 2017. 
2 CAU/BR. Disponível em: <arquiteturaurbanismo.org.br/paisagismo> Acesso em 12 jun, 2017. 
17 
 
a rigidez dos materiais, suaviza o dia a dia de trabalho, torna o ambiente mais atraente 
além de causar efeito tranquilizante nas pessoas. 
Levando em conta os aspectos positivos causados por esta ferramenta, optamos 
por aplicar em nosso projeto. O uso da paisagem no entorno da residência será utilizado 
como elemento decorativo, de custo baixo, como também para redução de energia 
elétrica. O projeto paisagístico foi pensado e projetado a partir da proposta arquitetônica. 
Utilizamos jardineira na fachada frontal, arvores na lateral esquerda da residência onde 
tem maior incidência solar e grama em todo o terreno. 
As plantas foram escolhidas de acordo com clima da região e arborização da 
cidade. 
• Azadirachta – nome científico 
 
A planta neem (ou nim) conhecida cientificamente como Azadirachta, é uma 
árvore do sudeste da Ásia e do subcontinente indiano. É uma árvore de clima tropical, 
que pode ser cultivada em regiões quentes e solos bem drenados; ela é resistente à seca, 
tem crescimento rápido, copa densa e pode alcançar até 20m de altura. O neem tem 
capacidade para suportar condições extremas de calor e poluição da água, melhora a 
 Figura 1 - Planta Neem. 
Fonte: http://www.iapar.br 
18 
 
fertilidade do solo e reabilita terras degradadas. Além disso, essa árvore desempenha um 
papel importante no controle da erosão do solo, na salinização e prevenção contra os 
efeitos de inundações. A árvore é usada para sombra e possui madeira de qualidade para 
a produção de móveis, construção, batentes e portas, caixas e caixotes, lenha, carvão, etc. 
• Zoysia Japônica - nome científico 
 
A grama esmeralda conhecida cientificamente como Zoysia Japônica, é de 
origem asiática, chinesa e japonesa. É uma grama de clima tropical, pertence à família do 
Poaceae, faz parte da categoria gramados e seu ciclo de vida é perene. Tem crescimento 
rápido, cresce menos que 15cm de altura. 
A grama esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração 
verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. 
É perfeita para jardins residenciais, condomínios, empresas, campos esportivos formando 
gramados muitos densos e macios quando bem cuidado. Embora resistente ao pisoteio 
não deve ser utilizada em trafego intenso. 
 
 
Figura 2 - Grama Esmeralda. 
Fonte: http://www.agroflorajardins.com.br 
19 
 
 
• Ixora Chinensis - nome científico 
 
A Ixora Chinesa é um arbusto, pertence à família Rubiaceae, nativo da China e 
Malásia, perene, lenhoso de ramagem densa, reclinada, de 1-2 metros de altura, com 
florescimento vistoso. Folhas simples, de coloração verde-escura, coriáceas, curtas e 
muito brilhantes. 
Inflorescências terminais, ramificadas, com flores numerosas, vermelhas 
vermelho-a laranjadas ou amarelas, muito visitadas por beija-flores. 
 
8.3 Modernismo 
O Movimento Moderno surgiu a partir de mudanças ocorridas pelo mundo após as 
diversas revoluções e guerras que ocorreram ao longo do século XX. O Movimento trouxe 
ideias para amenizar a situação caótica que se via por todo o mundo. Para Benevolo 
(1994), 
Figura 3 – Ixora Chinesa 
Fonte: http://mundodaplanta.blogspot.com.br/ 
20 
 
O movimento moderno compreende um grande número de contribuições 
individuais e coletivas, e não é possível fixar sua origem num só lugar ou num 
único ambiente cultural. Aquilo que se pode constatar com segurança é a 
coerência dos diversos resultados que se tem a partir aproximadamente de 
1927, quando é possível determinar também uma linha comum de trabalho 
entre as pessoas e os grupos de diversas nações (BENEVOLO, 1994, p. 403). 
As transformações ocorridas nas construções do século XX são frutos direto do 
desenvolvimento dos materiais construtivos e do aperfeiçoamento do uso. Muitos 
materiais foram desenvolvidos afim de moderar os efeitos das condições externas no 
interior das obras. A industrialização proporcionou a utilização de materiais como o vidro, 
por exemplo, facilitando o acesso no mercado e trazendo uma grande eficácia na sua 
utilização. O uso do ferro e do aço também contribuíram para o desenvolvimento de novas 
formas de edificação, que respondiam às novas necessidades do mundo moderno. 
O Movimento Moderno teve grande influência para traçar estratégias nas soluções 
de problemas urbanos gerados pela aceleração da urbanização que aconteceu em nosso 
país, como assinala Segadães Tavares "na arte de construir existem aspectos estruturais, 
funcionais e estéticos" pelo que "jamais [se pode esquecer] que todos trabalhamos para o 
mesmo"3 
9 ESTUDO DE REFERENCIA 
O projeto da casa popular teve como base dois estudos de referências, o primeiro 
de forma direta: visita a residência. O segundo, de forma indireta, foi retirado do site 
plantas de casas. 
9.1 Casa Popular: Alto da Bela Vista 
O primeiro estudo trata-se de uma residência unifamiliar de tipologia casa popular, 
projeto do programa minha casa minha vida, financiada pela caixa Econômica Federal. 
Está localizada no condomínio alto da Bella Vista, R. Joaquim Afonso, 180- Planalto 
 
3 Cf. Segadães Tavares, “A “pala” do nosso contentamento”, Arquitetura e Vida, Lisboa, n°1, 
Janeiro-fevereiro de 2000. 
21 
 
Treze de Maio, na cidade de Mossoró-RN. Cep 59.631-450. A residência foi entregue ao 
proprietário no ano de 2013. 
A residência foi escolhida como referência por possuir medições semelhantes a 
proposta exigida para a criação do projeto, a área total construída é de 72 m², distribuídos 
em 8 cômodos, sendo eles: varanda, sala, cozinha, área de serviço, banheiro social, quarto, 
suíte e banheiro suíte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 5 - Planta Humanizada. 
 Fonte: http://www.imovelweb.com.br 
 
 
Figura 4 - Fachada frontal. 
Fonte: Autores do projeto (2017) 
http://www.imovelweb.com.br/
22 
 
9.2 A Casa Ribeirão Preto 
O segundo estudo de referência foi retirado do site Plantas de casas, trata-se de 
uma casa tipo térrea, que totaliza uma área de 69 m², num terreno que tem por medição 
exatos 200 m². A plantabaixa é composta por 1 suíte, 1 quarto, banheiro social, sala de 
estar, cozinha e lavanderia. Também é uma residência projetada pelo programa Minha 
Casa minha Vida. 
Foi escolhida tanto como referência estética como em relação as medições dos 
ambientes. Na planta baixa foram distribuídos 8 ambientes, possui vãos largos em sua 
fachada frontal e vegetação no entorno da residência. Os parâmetros citados foram 
aplicados no projeto desenvolvido pelos autores do relatório. 
 
 
Figura 6 – Fachada Frontal 2 
Fonte: http://www.plantasecasas.com 
23 
 
 
Figura 7 Planta Humanizada 2 
Fonte: http://www.plantasecasas.com 
 
10 PERFIL DO CLIENTE 
Nomes dos clientes: Andreia Mendonça e Guilherme Silva 
Informações sobre os clientes: Trata-se de um casal jovem os quais se chamam 
Andreia e Guilherme com 26 e 29 anos, respectivamente, e tem uma filha de 5 anos 
chamada Marina. São um casal de comerciantes que possuem uma lanchonete em outro 
bairro da cidade e que, por conta da profissão, passam boa parte do dia fora da residência. 
A filha estuda no turno da tarde, fazendo com que a residência seja mais utilizada no turno 
da manhã e à noite após o horário do trabalho, para o convívio e descanso da família. O 
casal é amante de jardim e espaços arejados. 
Expectativas dos clientes: O principal desejo da família é que o projeto traga 
qualidade de vida, mais espaço para que eles possam ter além de uma simplicidade uma 
flexibilidade no uso dos ambientes, conforto no dia a dia e nos horários que a residência 
será mais utilizada, como ventilação e iluminação natural. Também desejam que a 
proposta possua traços modernistas e possa transmitir o espírito jovem do casal. 
 O casal dispõe de um recurso financeiro limitado e com prazos determinados 
para a entrega da casa, uma vez que estão morando em uma casa de aluguel onde além 
do custo não possibilita que a família receba amigos e familiares. 
24 
 
11 MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
11.1 TERRENO 
11.1.1 Localização e Acesso 
O terreno está localizado no bairro Nova Betânia, na rua José São do Rego com a 
rua perpendicular Isaura E. de Oliveira, zona urbana de Mossoró, Rio Grande do Norte. 
O terreno possui exatos 240m², o lote mede 12m de frente por 20m de comprimento. A 
área total do terreno é aceitável pelo Plano Diretor do Município de Mossoró, no qual diz: 
“O lote mínimo previsto para toda área urbana do Município será de 200,00 m² e testada 
mínima, de 10,00m com exceção das Áreas Especiais”. (DO LOTEAMENTO, cap.IV, 
Art.91). 
Possui uma topografia favorável, o que permite construir sem muitos problemas e 
de forma rápida, sem custo adicionais, com terraplanagem ou outros métodos específicos 
para terrenos irregulares. A principal via de acesso ao terreno é pela Av. João da Escócia, 
seguindo no sentido em direção ao shopping, o terreno está localizado na segunda rua 
após o viaduto. No perímetro do loteamento ainda a algumas ruas a serem asfaltadas, o 
que não é o ideal, mas não dificulta o acesso ao lote e nem a locomoção dos moradores. 
 
25 
 
 
 
 
 
Figura 8 - Localização do terreno. 
Fonte: Google Maps 
Figura 9 - Acesso ao terreno. 
Fonte: Google Maps. 
26 
 
11.1.2 Entorno: 
Em seu entorno, estão presentes muitas residências de tipo popular, também conta 
com residenciais, pizzarias, lojas de artigos diversos no perímetro do loteamento e no 
bairro estão presentes, universidade, shopping, lanchonetes, atacados, farmácias e 
supermercados. Com isso os moradores se adaptam melhor ao bairro que está em 
constante desenvolvimento. 
Segundo o plano diretor do município de Mossoró, lei complementar n.º 
012/2006: 
§ 1º. A Zona Urbana corresponde à porção urbanizada do território, definida 
conforme a Lei do perímetro urbano (Lei nº 1.315/99), com características adequadas a 
usos diversificados, e com infra-estrutura já instalada ou que sejam facilmente instaladas 
ou integrem projetos ou programas, de modo a autorizar a intensificação controlada do 
uso do solo com infra-estrutura. (DO MACROZONAMENTO, Cap. II, Art.44). 
 
 
 
Figura 10 - Entorno do terreno. 
Fonte: google Maps 
27 
 
12 PROJETO 
12.1 Conceito 
No processo de projeto, o arquiteto define um conceito. O conceito expressa a 
ideia subjacente no desenho e orienta as decisões de projeto em uma determinada direção, 
organizando e excluindo as variantes. (LEUPEN, 2004) 
Sendo resultado de várias associações para criar um esboço do partido 
arquitetônico, o conceito pode adotar diversas formas, como: Esquemas de planta, 
esquemas, diagramas e esboços de forma, por exemplo 
Este estudo deve ser complementado ainda pelos dados do projeto, formados por 
condicionantes: 
• Análise do programa arquitetônico estabelecido; 
• Estimativa de dimensões, área construída, configuração geral do(s) volume (s) 
resultantes do programa; 
• Estudo das características do terreno: formato, dimensões, relevo; 
• Estudo das limitações impostas pela legislação pertinente; 
• Avaliação dos recursos materiais, ambientais; 
• Identificação dos demais condicionantes significativos: acessos, insolação, fonte 
de ruídos, edificações vizinhas, vegetação, etc.( SILVA, 1991) 
 
Após breve análise e estudos de referências, decidimos que em nosso projeto 
prezaríamos pela ventilação e iluminação, que são itens essenciais para o conforto na 
moradia e que ganham destaque quando aliados a técnicas que não agridam o ambiente. 
Procuramos utilizar de largas janelas nos cômodos, para facilitar na circulação do ar. 
Concomitante a isso, gostaríamos que o entorno da habitação entrasse no mesmo 
conceito, fazendo uso do paisagismo. Buscamos por plantas que trouxessem um ar 
aconchegante e moderno, mas que além de beleza, proporcionasse sombra nos ambientes 
como sala e cozinha, onde o Sol entra com maior incidência no turno da tarde. 
28 
 
Por fim, utilizando de linhas e volumetria simples e funcional, chegamos ao 
desenho da habitação que contemplou o nosso conceito, com características simples, 
porém modernas, acertando todos os desejos dos futuros usuários. 
12.2 Partido 
Segundo BISELLI (2011), Partido Arquitetônico é a ideia inicial de um projeto, 
que a sua formulação é uma criação autoral e inventiva com base na coerência e na lógica 
funcional, e que, o partido, sendo uma prefiguração do projeto, faz da projetação um 
processo que vai do todo em direção à parte. 
Depois de termos escolhido e analisado o terreno e suas dimensões, vimos que sua 
topografia é bastante privilegiada, permitindo que seu acesso seja feito de forma simples. 
Verificamos seu entorno e paisagem, avaliando depois seus aspectos de implantação do 
terreno, como orientação, ventilação e insolação. 
Ademais, analisamos a predominância de incidência na direção dos ventos em 
Mossoró. Os ventos predominantes em Mossoró, quase que o ano inteiro, são os ventos 
de sudeste (SE) e leste (E). Em terceiro lugar aparecem os ventos de nordeste (N). O 
terreno escolhido para o projeto se situa na porção oeste da cidade, o que indica que a 
incidência de ventos não é muito boa, atingindo um percentual anual de 0,3 % na direção 
dos ventos. 
 Agora, analisando como será a incidência solar na residência, notamos que sua 
frente ficará voltada para o norte. Dessa forma os cômodos de permanecia prolongada 
foram planejados e projetados no lado leste onde tem maior incidência dos ventos e 
insolação na parte da manhã, e os cômodos de permanecia transitória, como a sala e a 
cozinha, foram projetados no lado oeste, onde tem maior incidência solar na parte da 
tarde. 
 
 
 
29 
 
13 PROGRAMA DE NECESSIDADES 
Ao se estabelecer um programa, surge a necessidade da determinação de 
dimensões dos espaços a fim de acomodar as diversas atividades propostas para o edifício. 
Esse dimensionamento se constitui em parte fundamental da interpretação do programa. 
(MACIEL, 2003). 
O programa de necessidades é utilizadonas fases iniciais do projeto, a fim de 
definir as decisões a serem tomadas, é um dos principais critérios do projeto, juntamente 
com o partido e conceito arquitetônico, o pré-dimensionamento e matriz de relações. Foi 
solicitado pelo cliente os seguintes itens básicos: uma varanda coberta, sala de estar, uma 
cozinha, dois quartos sendo um suíte, um banheiro social e uma área de serviços. 
A tabela 1 representa as necessidades projetuais solicitados pelo cliente. 
Tabela 1 - Necessidades Projetuais Solicitados Pelo Cliente. 
Fonte: autores do projeto (2017) 
AMBIENTES 
 
ATIVIDADES SETOR USUÁRIOS CLASSIFICAÇÃO 
DOS 
COMPARTIMENTOS 
VARANDA Relaxar Social Todos Permanência prolongada 
SALA Assistir/ 
Descansar 
Social Todos Permanência prolongada 
COZINHA Cozinhar/ 
Realizar tarefas/ 
Alimentar-se 
Serviço Todos Permanência transitória 
AREA DE 
SERVIÇO 
Lavar roupas Serviço Dona da 
casa 
Permanência transitória 
ÁREA CIRC. Locomoção Social Todos Permanência transitória 
BANHEIRO 
SOCIAL 
Banho/Nec. 
Fisiológicas 
Social Todos Permanência transitória 
QUARTO Dormir/vestir/ 
Estudar 
Íntimo Filho Permanência prolongada 
SUITE Dormir/ Vestir Íntimo Casal Permanência prolongada 
30 
 
 
13.1 Pré-dimensionamento 
Depois de desenvolver o programa de necessidades de acordo com o perfil do 
cliente, foi necessário realizar um pré-dimensionamento da área de cada ambiente do 
projeto, como disposto na tabela 2. 
Tabela 2 - Dimensionamento da Área de Cada Ambiente 
Fonte: autores do projeto (2017) 
Ambientes Quanti
dades 
Área de cada 
ambiente (m²) 
VARANDA 1 6.96 
SALA 1 11.04 
COZINHA 1 12.95 
AREA DE 
SERVIÇO 
1 3.40 
ÁREA DE 
CIRC. 
1 1.61 
BANHEIRO 
SOCIAL 
1 3.20 
QUARTO 1 8.90 
QUARTO 
SUITE 
1 10.80 
BANHEIRO 
SUÍTE 
1 3.24 
 
 
BANHEIRO 
SUÍTE 
Banho/Nec. 
Fisiológicas 
Íntimo Casal Permanência transitória 
31 
 
13.2 Matriz de Relações 
 
Figura 11 - Matriz de Relacionamento dos Ambientes de Uma Casa Popular. 
Fonte: Autores do Projeto (2017) 
 
13.3 Zoneamento 
Os setores foram distribuídos em íntimo, social e de serviço. O setor intimo é composto 
pelo quarto da filha, suíte do casal e banheiro da suíte. No social, os ambientes são 
varanda, sala de estar, área de circulaçao e banheiro social, e no setor de serviço está 
presente a cozinha e a área de serviço. 
 
Figura 12 - Zoneamento do Projeto de Habitação Popular Diferenciado por Setores 
Fonte: Autores do Projeto (2017) 
32 
 
13.4 Funcionograma 
 
 
 
14 MEMORIAL DESCRITIVO 
14.1 SERVIÇOS PRELIMINARES 
Será procedida a limpeza do terreno com remoção do entulho proveniente desta 
tarefa e será executada a tabeira com gabarito e marcação da edificação para escavação 
das fundações. 
Terá execução de tapumes em chapas de madeira compensada, nos alinhamentos 
do terreno onde for necessário. 
Figura 13 - Funcionograma do Projeto de Habitação Popular. 
Fonte: Autores do Projeto 
33 
 
Será construída a edícula como instalações provisórias para uso do canteiro de 
obras, tais como banheiro, cozinha e depósito temporário de materiais. 
Serão providenciadas nesta etapa, junto às respectivas concessionárias, as ligações 
provisórias de água e energia elétrica, assim com a fixação das placas para identificação 
da obra e para perfeita legalização do empreendimento junto aos órgãos competentes. 
14.2 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA E LUZ 
Haverá necessidade de realizarem-se ligações provisórias de água e luz para a 
execução da obra. 
14.3 LOCAÇÃO DA OBRA 
A locação da obra deverá ser feita após a limpeza e nivelamento do terreno, com 
aparelhos adequados de modo a corresponder rigorosamente às formas e dimensões 
registradas no projeto, com uso de guias de madeira. O nível dos pisos acabado da obra 
deverá estar conforme projeto. 
14.4 MATERIAIS 
Só será permitido o emprego de materiais que estejam de acordo com as 
especificações e em concordância com as NBRs. Os materiais de construção a serem 
empregados deverão satisfazer as condições de qualidade e de uso, não sendo admissíveis 
materiais de qualidade inferior que apresentarem defeitos de qualquer natureza (na 
vitrificação, medidas, empenamentos, etc). Todos aqueles aqui especificados poderão ser 
substituídos desde que os materiais empregados tenham o aceite do profissional 
responsável pela execução. Não serão consideradas propostas verbais para a adoção de 
materiais diferentes dos especificados. Todo o material que for substituído ou diferir do 
que estiver especificado neste memorial, deverá ter seu aceite por escrito, antes de ser 
usado. 
 
 
34 
 
14.4.1 Alvenaria 
A alvenaria será executada com tijolo cerâmico furado, adequado para a vedação 
de paredes internas e externas. 
 
14.4.2 Cobertura 
O telhado, com inclinação de 25%, será executado em telha cerâmica colonial. 
14.4.3 Forro 
Serão utilizados forro de gesso nos seguintes ambientes: sala de estar, quarto solteiro, 
quarto suíte e cozinha todos na espessura de 0,04 cm. 
Descrição Tijolo Cerâmico Furado 
Área de Uso Todos os ambientes 
Medida 19x19x09cm 
Forma de compra Unidade 
Quantidade 5000 
Valor unitário R$ 0,56 
Descrição Telha Cerâmica Colonial 
Área de Uso Todos os ambientes 
Medida 18,5x48,0cm 
Forma de compra Unidade 
Quantidade 3000 
Valor unitário 
Descrição Placa de Gesso p/ forro 
Área de Uso Todos os ambientes, exceto 
banheiro 
Medida Espessura: 0,04cm 
Forma de compra M² 
Quantidade 46 
Valor unitário R$ 15,00 
Figura 14 - Tijolo Cerâmico 
Fonte: http://www.leroymerlin.com.br 
Figura 15 - Telha Colonial 
Fonte: http://www.argiforte.com.br 
Figura 16 - Placa de Gesso 
Fonte: Google 
35 
 
Nos banheiros serão utilizados forro em laje de concreto na espessura de 15cm. 
14.4.4 Pintura interna 
Todas as superfícies de paredes internas serão revestidas com chapisco e massa única. A 
pintura interna será efetuada com uma demão de selador e duas demãos de tinta látex. 
 
 
14.4.5 Pintura externa 
As paredes externas serão revestidas por chapisco, emboço e reboco, onde receberão uma 
demão de selador e duas demãos de tinta látex. 
 
14.4.6 Revestimento 
Será aplicado revestimento cerâmico nas paredes dos banheiros e nas paredes da 
área de serviço. 
 
Descrição Tinta Coral Acrílica Coralar 
Fosco, cor Branco 
Área de Uso Interior 
Medida Galão 18 Litros 
Forma de compra Volume 
Quantidade 04 unid. 
Valor unitário R$ 109,90 
Descrição Tinta Coral Acrílica Coralar 
Fosco, cor Branco 
Área de Uso Exterior 
Medida Galão 18 Litros 
Forma de compra Volume 
Quantidade 02 unid. 
Valor unitário R$239,90 
Figura 17 - Tinta Coral Acrílica Coralar 
Fonte: Google 
Figura 18 - Tinta Coral Brilho e 
Proteção 
Fonte: Google 
36 
 
 
14.4.7 Piso 
A varanda, sala, cozinha e quartos receberão piso cerâmico e possui o mesmo 
nível. 
Nos banheiros serão aplicados o mesmo piso cerâmico com caimento de 2 cm na 
área do box. 
 
Na área de serviço será aplicado piso cerâmico antiderrapante com desnível de 2 
cm em relação ao nivelamento dos outros ambientes 
 
Descrição Cerâmica Branca 
Área de Uso Revestimento dos banheiros 
e Paredes da área de serviço 
Medida 50x50cm² 
Forma de compra M² 
Quantidade 50m² 
Valor unitário R$13,90 
Descrição Piso Angelgres Riscato 
Salmon 
Área de Uso Todos os Ambientes 
Medida 45x45cm² 
Forma de compra M² 
Quantidade 54 
Valor unitário R$14,04 
Figura 19 - Cerâmica Branca 
Fonte: http://www.telhanorte.com.br 
Figura 20 - Piso Angelgres Riscato Salmon 
Fonte: Google 
37 
 
 
 
A calçada receberá piso intertravado e sinalização tátil. 
 
14.4.8 Vidro 
Serão aplicados vidros simples com espessura de 4mm em todas as esquadrias 
(janelas), utilizando-se para fixação massa própria. 
No box será utilizado vidro temperado com espessura de 8mm. 
Descrição Piso Cejatel Basalto Gray 
Área de Uso Área de Serviço 
Medida 48x48cm² 
Forma de compra M² 
Quantidade40 
Valor unitário R$14,76 
Descrição Piso Intertravado Retangular 
Área de Uso Calçada 
Medida 10x20cm² 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 3200 
Valor unitário R$1,17 
Descrição Box para banheiro 
Área de Uso Banheiro 
Medida 120x185cm² 
Forma de compra Unid 
Quantidade 02 
Valor unitário R$336,51 
Figura 21 - Piso Cetajel Basalto Gray 
Fonte: Google 
Figura 22 - Piso Intertravado Retangular. 
Fonte: http://www.leroymerlin.com.br 
Figura 23 - Box para Banheiro 2 folhas 
Fonte: http//www.taqi.com.br 
38 
 
 
14.4.9 Louças e metais 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição Acabemento de registro 
para passe padrão pequeno 
cromado 
Área de Uso Banheiro 
Medida 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$39,90 
Descrição Ducha sem desvio redonda 
parede cromada cv63 
Área de Uso Banheiro 
Medida 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$44,90 
Descrição Torneira para banheiro 
Mesa Bica baixa cromada 
Área de Uso Banheiro 
Medida ½ 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$49,90 
Figura 24 - Acabamento de registro 
Fonte: Google 
Figura 25 - Ducha sem desvio redonda. 
Fonte: Google 
Figura 26 - Torneira para Banheiro 
Fonte: Google 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição Torneira Pia Parede C50 
Cromada Bida Móvel Alta 
1167 
Área de Uso Cozinha 
Medida ¾ 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$50,26 
Descrição Torneira Jardim Longa Metal 
Cromado – Uso Geral com Bico 
para Mangueira f1130CR 
Área de Uso Área de Serviço 
Medida ½ 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$13,90 
Descrição Pia Inox Classinox 430 
Área de Uso Cozinha 
Medida 1,50x0,50 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$131,41 
Descrição Tanque Sint. Gran. Duplo N2 
Área de Uso Área de serviço 
Medida 1,20x0,50 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$165,13 
Figura 27 - Torneira de Pia - Parede 
Fonte: Google 
Figura 28 - Torneira Longa Metal 
Fonte: Google 
Figura 29 - Pia inox 
Fonte: Google 
Figura 30 - Tanque Duplo 
Fonte: Google 
40 
 
 
 
 
 
 
Figura 33 - Assento Sanitário 
Fonte: Google 
Descrição Cuba de Embutir Louça 
Oval Branca 
Área de Uso Bancada banheiro 
Medida 0,36x0,49 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$62,90 
Descrição Vaso Sanitário com caixa 
acoplada 
Área de Uso Banheiro 
Medida 3/6L 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$169,99 
Descrição Assento Sanitário 
Convencional Espuma 
Área de Uso Vaso Sanitário 
Medida - 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$39,90 
Descrição Ralo Articulado Para Grelha 
Quadrada Branca 
Área de Uso Banheiros e Área de Serviço 
Medida - 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 03 
Valor unitário R$14,90 
Figura 31 - Cuba Oval 
Fonte: Google 
Figura 32 - Vaso Sanitário 
Fonte: Google 
Figura 34 - Ralo Articulado 
Fonte: Google 
41 
 
 
 
 
Figura 35 - Conjunto de Interruptores 
Fonte: Google 
 
 
 
 
 
Descrição Conjunto montado de 
interruptor simples 
Área de Uso Todos os ambientes 
Medida 10ª 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 10 
Valor unitário R$5,78 
Descrição Caixa D’agua Fibra Com 
Tampa 
Área de Uso Banheiro Social 
Medida 2000l 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$667,31 
Descrição Pedra de Granito 
Área de Uso Cozinha e Banheiros 
Medida 120cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$146,83 
Figura 36 - Caixa D'agua 20l 
Fonte: Google 
Figura 37 - Pedra de Granito 
Fonte: Google 
42 
 
 
14.5 ESQUADRIAS 
14.5.1 Portas 
A sala receberá porta de madeira, medindo 210cm de altura por 90cm de largura, 
fechadura de latão cromado; 
Quartos e cozinha receberão portas em madeira, medindo 210cm de altura por 
80cm de largura, fechadura de latão cromado; 
Os banheiros receberão portas de madeira, medindo 210cm de altura por 60cm de 
largura, fecho com tarjeta. 
 
 
 
Descrição Porta de Giro Madeira 
Primer 
Área de Uso Sala de Estar 
Medida 210x90cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$789,90 
Descrição Porta De Giro Interna Abrilar Angelim 
Área de Uso Cozinha – Quartos - Banheiros 
Medida 210x80cm - 210x80cm- 210x60cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 – 01 – 01 
Valor unitário R$243,50 - R$147,41 - R$131,93 
Figura 38 - Porta de Giro 
Fonte: Google 
Figura 39 - Porta de Giro Abrilar 
Fonte: Google 
43 
 
14.5.2 Janelas 
Todas as janelas serão de madeira andiroba com vidro. 
A fachada receberá janela pivotante; 
Sala, cozinha e quartos receberão janelas de correr em duas folhas; 
 
 
 
 
Descrição Janela Pivotante de Madeira 
Andiroba com Vidro 
Área de Uso Sala de Estar 
Medida 120x40cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$170,91 
Descrição Janela de Correr Madeira 
Andiroba com Vidro 
Área de Uso Sala 
Cozinha 
Cozinha 
Quarto Solteiro 
Medida 100x120cm 
100x100cm 
50x150cm 
100x120cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 de cada 
Valor unitário R$300,00 
R$250,00 
R$185,00 
R$300,00 
Descrição Janela de Correr 90° De 
Madeira Andiroba com 
Vidro 
Área de Uso Quarto Suíte 
Medida 100x200cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 01 
Valor unitário R$500,00 
Figura 40 - Janela Pivotante 
Fonte: Google 
Figura 41 - Janela de Correr de 
Madeira 
Fonte: Google 
Figura 42 - Janela de Correr 90° 
Fonte: Google 
44 
 
 
Os Banheiros receberão janela tipo maxim-ar com uma bandeira. 
 
 
15 LIMPEZA FINAL 
Após o término da obra será feita a limpeza geral e entrega das chaves ao 
proprietário. 
16 NORMAS E REGULAMENTOS ADOTADOS 
▪ NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; 
▪ NBR-5626 - Instalações prediais de água fria; 
▪ NBR-6 123 - Norma de forças devidas ao vento em edificações; 
▪ NBR-7 190 - Cálculo e execução de estruturas de madeira; 
▪ NBR-8 160 - Instalações prediais de esgotos sanitários; 
▪ RIC-RGE; 
▪ Plano Diretor do Município de Mossoró; 
▪ Código de Obras de Mossoró; 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição Janela Maxim-Ar Madeira 
Andiroba com Vidro 
Área de Uso Banheiros 
Medida 60x60cm 
Forma de compra Unid. 
Quantidade 02 
Valor unitário R$100,71 
Figura 43 - Janela Maxim-ar 
Fonte: Google 
45 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O desenvolvimento de espaços habitacionais possui ligação direta aos impactos 
ambientais, sociais e econômicos. Pensar em uma moradia que atenda às necessidades 
dos usuários, seja adequada e de qualidade, e ainda sustentável é um grande desafio 
apresentado aos profissionais de arquitetura e urbanismo da atualidade. Com a crescente 
demanda de programas do tipo Minha Casa, Minha Vida, é importante flexibilizar e 
oferecer alternativas aos diferentes públicos, principalmente para aqueles de classe social 
menos favorecida. 
A avaliação pós-ocupação mostra-se como um fator importantíssimo, 
aproximando ao máximo o ideal dos usuários às necessidades reais dos moradores, sobre 
os vários aspectos do morar. Até porque a habitação não se resume a função de abrigo, 
mas sim de um lar, onde os membros que a constituem disponham de um espaço adequado 
para suas tarefas diárias, trabalhos, ou reuniões familiares. 
Sobre outros aspectos, conforme observado ao longo do trabalho, desde as etapas 
iniciais se foi pensado em alternativas que minimizassem o uso de recursos humanos 
valorizando assim o uso de recursos naturais, como os ventos e a luminosidade solar, 
assinando assim um compromisso com a sustentabilidade, proporcionando também aos 
usuários uma economia financeira. 
Do ponto de vista didático, as contribuições foram valiosas na aquisição do 
conhecimento dos discentes envolvidos, na medida em que insere a discussão sobre a 
elaboração de um projeto, suas etapas, a relevância da avaliação pós-ocupação, a 
sustentabilidade e a busca por um espaço habitacional de qualidade e de baixo custo. 
 
 
 
 
46 
 
REFERÊNCIAS 
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Paulo, n. 73, 1985. 
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Perspectiva, 1994. 
BISELLI, Mario. Teoria e pratica do partido arquitetônico. Disponível em < 
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3974>. Acesso em 26 abr. 
2017. 
BRAGA, Cristina. Ixora Chinesa – Ixora chinensis. 2015. Disponível 
em:<http://www.floresefolhagens.com.br/ixora-chinesa-ixora-chinensis/>. Acesso em: 
01 jun. 2017. 
BRASIL. Lei n°11.124: Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS. 
2005. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/lei/l11124.htm>. Acesso em: 03 jun. 2017. 
CAU/BR. Paisagismo. Disponível em < 
http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/paisagismo/>. Acesso em: 12 jun. 2017. 
Cf. Segadães Tavares, "A "pala" do nosso contentamento", Arquitectura e Vida, 
Lisboa, nº1, Janeiro-fevereiro de 2000. 
CUNHA, E.M.P.; ARRUDA, A.M.V.; MEDEIROS, Y. Experiências em habitação de 
interesse social no Brasil. Brasília-DF: Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de 
Habitação, 2007. 
ECYCLE, Equipe. Neem: a planta com benefícios da raiz até as folhas. Disponível em 
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cosmetico.html>. Acesso em: 05 jun. 2017. 
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LEUPEN, Bernard, et al. Proyecto y análisis: evolucion de los principios em 
arquitectura. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 2004. 
MARCIEL, Carlos Alberto. Arquitetura, projeto e conceito. Disponível em < 
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.043/633>. Acesso em 26 abr. 
2017. 
MINHA CASA, MINHA VIDA. Minha vida 2017 cadastro e inscrição. Disponível 
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PATRO, Raquel. Grama-esmeralda – Zoysia japonica. Disponível em 
<http://www.jardineiro.net/plantas/grama-esmeralda-zoysia-japonica.html>. Acesso em: 
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PLANTAS DE CASA. Planta de Casa Ribeirão Preto: 1 suíte, 1 quarto e área total 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ. Código de obras, posturas e edificações 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ. Plano Diretor do Município de 
Mossoró. Disponível em< 
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66&bih=613&dpr=1#q=janelas+de+madeira+com+vidro&tbs=vw:l,mr:1,cat:124,price:
1,ppr_min:100,ppr_max:350,ss:44&tbm=shop&start=2 Acesso em: 15 jun. 2017. 
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fosco-branco-balde-18-litros/072058/?utm_campaign=google-
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coral-acrilica-coralar-fosco-branco-balde-18-
litros&gclid=CL_8nLb4vtQCFUdDhgodSu8O5w#0 Acesso em: 15 jun. 2017. 
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shopping&utm_medium=cpc&utm_source=googleshopping&utm_term=104869_tinta-
coral-acrilica-brilho-e-protecao-semibrilho-branco-18-
litros&gclid=CKjkypn5vtQCFcZEhgod4cgFWg#0 Acesso em: 15 jun. 2017. 
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angelgres-riscato-salmon-45-x-45-cm&gclid=CIOx8PT8vtQCFUFahgod1gUHSA#0 
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escorredor?opn=YSMESP&WT.srch=1&loja=7247209000101&epar=&epar=bp_pl_00
_go_pla_rlsa_novos_gmv&gclid=CNbawbP-vtQCFc4DhgodAtECrg Acesso em: 15 
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Disponível em <http://www.americanas.com.br/produto/19069430/torneira-pia-3-
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1167?WT.srch=1&condition=NEW&epar=&epar=bp_pl_00_go_pla_rlsa_novos_gmv&
gclid=CIaFjaH_vtQCFURAhgodB_sBrw&opn=YSMESP&sellerId=77044618000188 
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desenho-de-granito-preto-urbe-moveis-
163379.html?origem=googlead_product_listing_ads&productid=163379&local=10016
61&device=c&network=g&gclid=CJf9yeGEv9QCFQZAhgodGDwFug Acesso em: 15 
jun. 2017. 
Disponível em <https://www.breithaupt.com.br/caixa-agua-fibra-2000l-com-tampa-
bakof.html?gclid=CJLn0c2CwdQCFVNahgodKb4Lnw Acesso em: 15 jun. 2017. 
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padrao-deca-pequeno-cromado-riva-docol_87425401 Acesso em: 15 jun. 2017. 
 
 
 
 
 
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