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Débora de Lima Pereira Karine Ellen Almeida de Freitas Liliane Nogueira Mycarla Naywiria Lopes Pereira PROJETO ARQUITETÔNICO DE HABITAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR NA TIPOLOGIA CASA POPULAR Mossoró, RN 2017 Débora de Lima Pereira Karine Ellen Almeida de Freitas Liliane Nogueira Mycarla Naywiria Lopes Pereira PROJETO ARQUITETÔNICO DE HABITAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR NA TIPOLOGIA CASA POPULAR Trabalho Interdisciplinar para obtenção da nota referente à terceira unidade da disciplina Projeto de Arquitetura: Percepção do Espaço, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Potiguar - campus Mossoró. Prof. Orientadora: MSc Maria de Fátima Jácome Mossoró, RN 2017 Débora de Lima Pereira Karine Ellen Almeida de Freitas Liliane Nogueira Mycarla Naywiria Lopes Pereira Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa Popular Apresentado em: ____/____/____ Nota: ____ BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________________ Prof. Msc. Maria de Fátima Jácome ________________________________________________________________ Professor (a) ________________________________________________________________ Professor (a) “Além de sua sustentabilidade e de sua inteligência, a Arquitetura deve ser uma fábrica de emoções. ” Renzo Piano LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Necessidades Projetuais Solicitados Pelo Cliente ............................. 29 Tabela 2 - Dimensionamento da Área de Cada Ambiente.................................. 30 LISTA DE IMAGENS Figura 1 - Planta Neem ................................................................................................... 17 Figura 2 - Grama Esmeralda ........................................................................................... 18 Figura 3 – Ixora Chinesa ................................................................................................. 19 Figura 4 - Fachada frontal ............................................................................................... 21 Figura 5 - Planta Humanizada ......................................................................................... 21 Figura 6 – Fachada Frontal 2 .......................................................................................... 22 Figura 7 Planta Humanizada2 ......................................................................................... 23 Figura 8 - Localização do terreno ................................................................................... 25 Figura 9 - Acesso ao terreno ........................................................................................... 25 Figura 10 - Entorno do terreno ....................................................................................... 26 Figura 11 - Matriz de Relacionamento dos Ambientes de Uma Casa Popular ............... 31 Figura 12 - Zoneamento do Projeto de Habitação Popular Diferenciado por Setores .. 31 Figura 13 - Funcionograma do Projeto de Habitação Popular ....................................... 32 Figura 14 - Tijolo Cerâmico ............................................................................................. 34 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590989 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590990 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590991 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590992 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590994 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590996 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590997 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485590998 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591001 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591002 Figura 15 - Telha Colonial ............................................................................................... 34 Figura 16 - Placa de Gesso .............................................................................................. 34 Figura 17 - Tinta Coral Acrílica Coralar ........................................................................... 35 Figura 18 - Tinta Coral Brilho e Proteção........................................................................ 35 Figura 19 - Cerâmica Branca ........................................................................................... 36 Figura 20 - Piso Angelgres Riscato Salmon ..................................................................... 36 Figura 21 - Piso Cetajel Basalto Gray .............................................................................. 37 Figura 22 - Piso Intertravado Retangular ....................................................................... 37 Figura 23 - Box para Banheiro 2 folhas .......................................................................... 37 Figura 24 - Acabamento de registro ............................................................................... 38 Figura 25 - Ducha sem desvio redonda .......................................................................... 38 Figura 26 - Torneira para Banheiro ................................................................................ 38 Figura 27 - Torneira de Pia - Parede ............................................................................... 39 Figura 28 - Torneira Longa Metal ................................................................................... 39 Figura 29 - Pia inox ......................................................................................................... 39 Figura 30 - Tanque Duplo ............................................................................................... 39 Figura 31 - Cuba Oval...................................................................................................... 40 Figura 32 - Vaso Sanitário ............................................................................................... 40 Figura 33 - Assento Sanitário .......................................................................................... 40 Figura 34 - Ralo Articulado ............................................................................................. 40 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591003 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591004 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591005 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591006 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591007 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591008 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591009 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591010 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591011 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591012 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591013 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591014file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591015 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591016 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591017 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591018 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591019 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591020 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591022 Figura 35 - Conjunto de Interruptores ........................................................................... 41 Figura 36 - Caixa D'agua 20l ........................................................................................... 41 Figura 37 - Pedra de Granito .......................................................................................... 41 Figura 38 - Porta de Giro ................................................................................................ 42 Figura 39 - Porta de Giro Abrilar .................................................................................... 42 Figura 40 - Janela Pivotante ........................................................................................... 43 Figura 41 - Janela de Correr de Madeira ........................................................................ 43 Figura 42 - Janela de Correr 90° ..................................................................................... 43 Figura 43 - Janela Maxim-ar ........................................................................................... 44 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591024 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591025 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591026 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591027 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591028 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591029 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591030 file:///C:/Users/Karine%20Almeida/Desktop/RELATORIO%20FINAL%20(1).docx%23_Toc485591031 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12 2 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................ 12 3 TEMA ............................................................................................................. 13 4 PROBLEMÁTICA ........................................................................................ 13 5 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 13 6 OBJETIVOS .................................................................................................. 13 6.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................... 13 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 14 7. METODOLOGIA ......................................................................................... 14 8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 15 8.1 HABITAÇÃO POPULAR ................................................................................................. 15 8.2 PAISAGISMO ................................................................................................................... 16 Azadirachta ........................................................................................... 17 Zoysia Japônica .................................................................................... 18 Ixora Chinensis ..................................................................................... 19 8.3 MODERNISMO ................................................................................................................ 19 9 ESTUDO DE REFERENCIA ....................................................................... 20 9.1 CASA POPULAR: ALTO DA BELA VISTA .................................................................... 20 9.2 A CASA RIBEIRÃO PRETO ........................................................................................... 22 10 PERFIL DO CLIENTE ............................................................................... 23 11 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ................................................................ 24 11.1 TERRENO .................................................................................................................. 24 11.1.1 Localização e Acesso ........................................................................ 24 11.1.2 Entorno: ............................................................................................ 26 12 PROJETO .................................................................................................... 27 12.1 CONCEITO .................................................................................................................... 27 12.2 PARTIDO ....................................................................................................................... 28 13 PROGRAMA DE NECESSIDADES ......................................................... 29 13.1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO .......................................................................................... 30 13.2 MATRIZ DE RELAÇÕES .............................................................................................. 31 13.3 ZONEAMENTO ............................................................................................................. 31 13.4 FUNCIONOGRAMA ..................................................................................................... 32 14 MEMORIAL DESCRITIVO ...................................................................... 32 14.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ............................................................................. 32 14.2 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA E LUZ ............................................ 33 14.3 LOCAÇÃO DA OBRA ........................................................................................... 33 14.4 MATERIAIS .............................................................................................................. 33 14.4.1 Cobertura ......................................................................................... 34 14.4.2 Forro ................................................................................................ 34 14.4.3 Pintura interna ................................................................................. 35 14.4.4 Pintura externa ................................................................................. 35 14.4.5 Revestimento ..................................................................................... 35 14.4.6 Piso ................................................................................................... 36 14.4.7 Vidro ................................................................................................. 37 14.4.8 Louças e metais ................................................................................ 38 14.5 ESQUADRIAS .......................................................................................................... 39 14.5.1 Portas ............................................................................................... 42 14.5.2 Janelas ..............................................................................................43 15 LIMPEZA FINAL ....................................................................................... 44 16 NORMAS E REGULAMENTOS ADOTADOS ....................................... 44 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 45 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 46 12 1 INTRODUÇÃO O Art.2º da lei 11.124, de 16 junho de 2005, Cap.I. Fundamenta que, fica instituído o Sistema Nacional de habitação de Interesse social-SNHIS, que tem como objetivo viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à habitação digna e sustentável; implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que desempenham funções no setor da habitação. O escopo do projeto é mostrar como foi elaborado o projeto arquitetônico de uma residência unifamiliar com baixo custo, mas que atenda à todas as necessidades dos moradores, com um projeto que minimize o uso de energia elétrica e que facilite a ventilação e a iluminação natural, proporcionando conforto e bem-estar para todos aqueles que irão habitá-la sem comprometer no orçamento, onde, todo o projeto esteja dentro das normas válidas de projeto em arquitetura. Apresentaremos as etapas desenvolvidas no decorrer do trabalho, bem como os métodos adotados para o fim de atingir todos os objetivos traçados pelos autores. O projeto trará características modernistas, que buscam implementar uma sofisticação ao projeto utilizado como referencial. A área escolhida está em pleno desenvolvimento, com diversas empresas sendo instaladas no bairro, como farmácias, restaurantes, supermercados, shopping e universidade, fazendo com que os moradores se adaptem melhor ao bairro que está em constante desenvolvimento. 2 IDENTIFICAÇÃO Autores do projeto: Débora de Lima, Karine Ellen Almeida de Freitas, Liliane Nogueira, Mycarla Naywiria Lopes Pereira. Professora Orientadora: Prof: MSC. Maria de Fatima Jácome. Projeto Arquitetônico de Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa Popular. 13 3 TEMA Projeto Arquitetônico de Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa Popular. 4 PROBLEMÁTICA Produção de um projeto arquitetônico de uma residência unifamiliar que atenda as seguintes condições: programa de necessidades do cliente, orçamento limitado, não ultrapassar a área permitida, de 70m², e que o projeto esteja dentro das normas válidas para elaboração e construção de projetos, sem esquecer da funcionalidade e beleza. 5 JUSTIFICATIVA Todas as etapas e estudos realizados para a elaboração do presente projeto têm como relevância a tentativa de resolução das dificuldades de elaboração de projetos que se adequem a uma grande parte da população brasileira no sentindo financeiro e que também atenda a demanda funcional e estética gerada por essa. Buscou-se utilizar meios que otimizassem a obtenção de melhor ventilação e iluminação na construção do imóvel, para que assim os usuários pudessem ter maior conforto nesses quesitos, tornando possível um menor consumo de energia elétrica. Foi considerado também um valor financeiro previamente estipulado, e também o uso de técnicas e materiais que ajudassem a desempenhar esse projeto com a melhor qualidade sempre que possível. 6 OBJETIVOS 6.1 Objetivo Geral O objetivo geral deste trabalho é elaborar o projeto de uma habitação unifamiliar na tipologia casa popular, em um terreno que tem por medição 12 m de largura por 20 m de comprimento, que atenda as exigências do plano diretor e o código de obras do município de Mossoró, e a norma 9050/2015 que trata da acessibilidade. 14 6.2 Objetivos Específicos - Elaborar um projeto de residência unifamiliar que atenda ao programa de necessidades dos clientes; - Observar o terreno e verificar a incidência solar e ventilação da área a ser projetada; - Utilizar o código de obras e o plano diretor do município de Mossoró-RN como referência para o desenvolvimento do projeto. - Apresentar o projeto através de representação gráfica. 7. METODOLOGIA O relatório foi desenvolvido pelos alunos do curso de arquitetura e urbanismo- UNP, para a disciplina Projeto de arquitetura: percepção do espaço, ministrada pela professora e orientadora Fatima Jácome. Tem como tema: Projeto Arquitetônico de Habitação Residencial Unifamiliar na tipologia Casa Popular. A produção deste trabalho foi realizada em várias etapas: escolha do terreno; ida ao bairro para visualização do entorno, acesso, direção dos ventos e incidência solar; visita a casa que será utilizada como estudo de referência direto, onde foi observado a distribuição dos ambientes, medição dos cômodos e materiais utilizados na construção. As pesquisas bibliográficas foram indispensáveis para o desenvolvimento do trabalho. Todo o relatório foi fundamentado em pesquisas via sites, livros, artigos, normas e leis vigente para projeto e execução de obras. Na fase de estudo preliminar produzimos uma entrevista com os futuros usuários da moradia, para entendermos e determinarmos os anseios de cada um. 15 Em nosso anteprojeto utilizamos softwares de desenho e modelagem 3D. O programa AutoCAD foi essencial para criação de planta baixa, planta de situação, locação, cobertura, cortes e fachadas, e o SketchUp para criação da maquete eletrônica. Para melhor visualização do projeto, foi fabricado uma maquete física. Na fase final do nosso projeto buscamos fazer a elaboração de orçamento e planejamento da execução, visitando lojas de materiais de construção e afins, na qual pudemos observar os tipos, as marcas e os preços, assim facilitando na hora da escolha dos materiais que serão utilizados no projeto. Todos os parâmetros citados foram registrados através de fotografias. 8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8.1 Habitação Popular Ter uma moradia digna é o sonho de milhões de pessoas em todo mundo e um direito previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos. No Brasil, a Constituição da República reconhece esse direito como social. Assim como a saúde, a educação e a justiça, a moradia é incontestável como essencial para a vida, até porque concretizar cada um desses direitos sem uma habitação confortável e salubre será mais complexo. Sem uma moradia regularizada, o cidadão não tem direito nem mesmo a um endereço, ou seja, está fora do mapa engrossando o número dos sem-teto. MEDEIROS et al. (2007). No governo de Eurico Gaspar Dutra, em 1946, foi criada a Fundação Casa Popular, a primeira ação governamental voltada à habitação social no Brasil, destinada principalmente ao financiamento da construção das habitações e que previa estudos e publicação de catálogos com informações sobre barateamento de imóveis a fim de criar padrões de construção acessíveis. Dessa forma, foram se consolidando as ações para a habitação social no Brasil e o dever do Estado de garantir moradia digna à sua população. Com a instituição do Banco Nacional de Habitação (BNH) pela ditadura militar, milhares de moradias foram construídas com arquitetura padronizada e desqualificada, criando uma diferenciação entre as habitações orientadas por profissionais e as com 16 padrão definido. Nesses moldes, a habitação social e a assistência técnica se transformaram em sinônimos de financiamento. Desde 2000, a partir de uma emenda constitucional, a moradia é considerada direito social pela Constituição da República. Apenas em 2001, a assistência técnica aparece como um dispositivo da legislação. A Lei do Estatuto da Cidade aprovada em 2001, deixa claro no Artigo 4º, que a assistência técnica é um instrumentoda política urbana que deve ser oferecido gratuitamente para grupos sociais menos favorecidos. MEDEIROS et al. (2007). Nesse contexto, acerca da temática de habitação social, em 2009 foi desenvolvido pelo Governo Federal o programa Minha casa Minha Vida1 e administrado pela Caixa Econômica Federal, tem como objetivo proporcionar moradias acessíveis as famílias de todos os tipos, principalmente algumas com vulnerabilidade social por meios de cooperativas habitacionais, ou algumas entidades sem fins lucrativos. Podem se inscrever no programa famílias com renda até R$ 1.600,00 isso no caso das habitações urbanas, assim como aquelas famílias com renda de até R$5 Mil. Essas famílias devem procurar o órgão responsável em sua cidade ou a Prefeitura. 8.2 Paisagismo O paisagismo ou a arquitetura da paisagem2 abrange as características geográficas, hidrográficas, bióticas e humanas na busca de um equilíbrio estético entre os vários componentes da paisagem urbana – vegetação, área construída, espaços livres para circulação. Idealmente, deve ser minimamente agressivo à natureza, mas dela tira proveito ao aliar a beleza vegetal com os espaços edificados. Hoje, o uso do paisagismo está muito presente nas construções, desde de um projeto simples à um projeto de estilo mais arrojado. A natureza se apresenta como uma grande aliada para valorizar e humanizar diversos ambientes. O verde realça as formas, disfarça as imperfeições, rompe 1 Disponível em: <http://www.minhacasaminhavida.com.br> Acesso em 30 mai, 2017. 2 CAU/BR. Disponível em: <arquiteturaurbanismo.org.br/paisagismo> Acesso em 12 jun, 2017. 17 a rigidez dos materiais, suaviza o dia a dia de trabalho, torna o ambiente mais atraente além de causar efeito tranquilizante nas pessoas. Levando em conta os aspectos positivos causados por esta ferramenta, optamos por aplicar em nosso projeto. O uso da paisagem no entorno da residência será utilizado como elemento decorativo, de custo baixo, como também para redução de energia elétrica. O projeto paisagístico foi pensado e projetado a partir da proposta arquitetônica. Utilizamos jardineira na fachada frontal, arvores na lateral esquerda da residência onde tem maior incidência solar e grama em todo o terreno. As plantas foram escolhidas de acordo com clima da região e arborização da cidade. • Azadirachta – nome científico A planta neem (ou nim) conhecida cientificamente como Azadirachta, é uma árvore do sudeste da Ásia e do subcontinente indiano. É uma árvore de clima tropical, que pode ser cultivada em regiões quentes e solos bem drenados; ela é resistente à seca, tem crescimento rápido, copa densa e pode alcançar até 20m de altura. O neem tem capacidade para suportar condições extremas de calor e poluição da água, melhora a Figura 1 - Planta Neem. Fonte: http://www.iapar.br 18 fertilidade do solo e reabilita terras degradadas. Além disso, essa árvore desempenha um papel importante no controle da erosão do solo, na salinização e prevenção contra os efeitos de inundações. A árvore é usada para sombra e possui madeira de qualidade para a produção de móveis, construção, batentes e portas, caixas e caixotes, lenha, carvão, etc. • Zoysia Japônica - nome científico A grama esmeralda conhecida cientificamente como Zoysia Japônica, é de origem asiática, chinesa e japonesa. É uma grama de clima tropical, pertence à família do Poaceae, faz parte da categoria gramados e seu ciclo de vida é perene. Tem crescimento rápido, cresce menos que 15cm de altura. A grama esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínios, empresas, campos esportivos formando gramados muitos densos e macios quando bem cuidado. Embora resistente ao pisoteio não deve ser utilizada em trafego intenso. Figura 2 - Grama Esmeralda. Fonte: http://www.agroflorajardins.com.br 19 • Ixora Chinensis - nome científico A Ixora Chinesa é um arbusto, pertence à família Rubiaceae, nativo da China e Malásia, perene, lenhoso de ramagem densa, reclinada, de 1-2 metros de altura, com florescimento vistoso. Folhas simples, de coloração verde-escura, coriáceas, curtas e muito brilhantes. Inflorescências terminais, ramificadas, com flores numerosas, vermelhas vermelho-a laranjadas ou amarelas, muito visitadas por beija-flores. 8.3 Modernismo O Movimento Moderno surgiu a partir de mudanças ocorridas pelo mundo após as diversas revoluções e guerras que ocorreram ao longo do século XX. O Movimento trouxe ideias para amenizar a situação caótica que se via por todo o mundo. Para Benevolo (1994), Figura 3 – Ixora Chinesa Fonte: http://mundodaplanta.blogspot.com.br/ 20 O movimento moderno compreende um grande número de contribuições individuais e coletivas, e não é possível fixar sua origem num só lugar ou num único ambiente cultural. Aquilo que se pode constatar com segurança é a coerência dos diversos resultados que se tem a partir aproximadamente de 1927, quando é possível determinar também uma linha comum de trabalho entre as pessoas e os grupos de diversas nações (BENEVOLO, 1994, p. 403). As transformações ocorridas nas construções do século XX são frutos direto do desenvolvimento dos materiais construtivos e do aperfeiçoamento do uso. Muitos materiais foram desenvolvidos afim de moderar os efeitos das condições externas no interior das obras. A industrialização proporcionou a utilização de materiais como o vidro, por exemplo, facilitando o acesso no mercado e trazendo uma grande eficácia na sua utilização. O uso do ferro e do aço também contribuíram para o desenvolvimento de novas formas de edificação, que respondiam às novas necessidades do mundo moderno. O Movimento Moderno teve grande influência para traçar estratégias nas soluções de problemas urbanos gerados pela aceleração da urbanização que aconteceu em nosso país, como assinala Segadães Tavares "na arte de construir existem aspectos estruturais, funcionais e estéticos" pelo que "jamais [se pode esquecer] que todos trabalhamos para o mesmo"3 9 ESTUDO DE REFERENCIA O projeto da casa popular teve como base dois estudos de referências, o primeiro de forma direta: visita a residência. O segundo, de forma indireta, foi retirado do site plantas de casas. 9.1 Casa Popular: Alto da Bela Vista O primeiro estudo trata-se de uma residência unifamiliar de tipologia casa popular, projeto do programa minha casa minha vida, financiada pela caixa Econômica Federal. Está localizada no condomínio alto da Bella Vista, R. Joaquim Afonso, 180- Planalto 3 Cf. Segadães Tavares, “A “pala” do nosso contentamento”, Arquitetura e Vida, Lisboa, n°1, Janeiro-fevereiro de 2000. 21 Treze de Maio, na cidade de Mossoró-RN. Cep 59.631-450. A residência foi entregue ao proprietário no ano de 2013. A residência foi escolhida como referência por possuir medições semelhantes a proposta exigida para a criação do projeto, a área total construída é de 72 m², distribuídos em 8 cômodos, sendo eles: varanda, sala, cozinha, área de serviço, banheiro social, quarto, suíte e banheiro suíte. Figura 5 - Planta Humanizada. Fonte: http://www.imovelweb.com.br Figura 4 - Fachada frontal. Fonte: Autores do projeto (2017) http://www.imovelweb.com.br/ 22 9.2 A Casa Ribeirão Preto O segundo estudo de referência foi retirado do site Plantas de casas, trata-se de uma casa tipo térrea, que totaliza uma área de 69 m², num terreno que tem por medição exatos 200 m². A plantabaixa é composta por 1 suíte, 1 quarto, banheiro social, sala de estar, cozinha e lavanderia. Também é uma residência projetada pelo programa Minha Casa minha Vida. Foi escolhida tanto como referência estética como em relação as medições dos ambientes. Na planta baixa foram distribuídos 8 ambientes, possui vãos largos em sua fachada frontal e vegetação no entorno da residência. Os parâmetros citados foram aplicados no projeto desenvolvido pelos autores do relatório. Figura 6 – Fachada Frontal 2 Fonte: http://www.plantasecasas.com 23 Figura 7 Planta Humanizada 2 Fonte: http://www.plantasecasas.com 10 PERFIL DO CLIENTE Nomes dos clientes: Andreia Mendonça e Guilherme Silva Informações sobre os clientes: Trata-se de um casal jovem os quais se chamam Andreia e Guilherme com 26 e 29 anos, respectivamente, e tem uma filha de 5 anos chamada Marina. São um casal de comerciantes que possuem uma lanchonete em outro bairro da cidade e que, por conta da profissão, passam boa parte do dia fora da residência. A filha estuda no turno da tarde, fazendo com que a residência seja mais utilizada no turno da manhã e à noite após o horário do trabalho, para o convívio e descanso da família. O casal é amante de jardim e espaços arejados. Expectativas dos clientes: O principal desejo da família é que o projeto traga qualidade de vida, mais espaço para que eles possam ter além de uma simplicidade uma flexibilidade no uso dos ambientes, conforto no dia a dia e nos horários que a residência será mais utilizada, como ventilação e iluminação natural. Também desejam que a proposta possua traços modernistas e possa transmitir o espírito jovem do casal. O casal dispõe de um recurso financeiro limitado e com prazos determinados para a entrega da casa, uma vez que estão morando em uma casa de aluguel onde além do custo não possibilita que a família receba amigos e familiares. 24 11 MEMORIAL JUSTIFICATIVO 11.1 TERRENO 11.1.1 Localização e Acesso O terreno está localizado no bairro Nova Betânia, na rua José São do Rego com a rua perpendicular Isaura E. de Oliveira, zona urbana de Mossoró, Rio Grande do Norte. O terreno possui exatos 240m², o lote mede 12m de frente por 20m de comprimento. A área total do terreno é aceitável pelo Plano Diretor do Município de Mossoró, no qual diz: “O lote mínimo previsto para toda área urbana do Município será de 200,00 m² e testada mínima, de 10,00m com exceção das Áreas Especiais”. (DO LOTEAMENTO, cap.IV, Art.91). Possui uma topografia favorável, o que permite construir sem muitos problemas e de forma rápida, sem custo adicionais, com terraplanagem ou outros métodos específicos para terrenos irregulares. A principal via de acesso ao terreno é pela Av. João da Escócia, seguindo no sentido em direção ao shopping, o terreno está localizado na segunda rua após o viaduto. No perímetro do loteamento ainda a algumas ruas a serem asfaltadas, o que não é o ideal, mas não dificulta o acesso ao lote e nem a locomoção dos moradores. 25 Figura 8 - Localização do terreno. Fonte: Google Maps Figura 9 - Acesso ao terreno. Fonte: Google Maps. 26 11.1.2 Entorno: Em seu entorno, estão presentes muitas residências de tipo popular, também conta com residenciais, pizzarias, lojas de artigos diversos no perímetro do loteamento e no bairro estão presentes, universidade, shopping, lanchonetes, atacados, farmácias e supermercados. Com isso os moradores se adaptam melhor ao bairro que está em constante desenvolvimento. Segundo o plano diretor do município de Mossoró, lei complementar n.º 012/2006: § 1º. A Zona Urbana corresponde à porção urbanizada do território, definida conforme a Lei do perímetro urbano (Lei nº 1.315/99), com características adequadas a usos diversificados, e com infra-estrutura já instalada ou que sejam facilmente instaladas ou integrem projetos ou programas, de modo a autorizar a intensificação controlada do uso do solo com infra-estrutura. (DO MACROZONAMENTO, Cap. II, Art.44). Figura 10 - Entorno do terreno. Fonte: google Maps 27 12 PROJETO 12.1 Conceito No processo de projeto, o arquiteto define um conceito. O conceito expressa a ideia subjacente no desenho e orienta as decisões de projeto em uma determinada direção, organizando e excluindo as variantes. (LEUPEN, 2004) Sendo resultado de várias associações para criar um esboço do partido arquitetônico, o conceito pode adotar diversas formas, como: Esquemas de planta, esquemas, diagramas e esboços de forma, por exemplo Este estudo deve ser complementado ainda pelos dados do projeto, formados por condicionantes: • Análise do programa arquitetônico estabelecido; • Estimativa de dimensões, área construída, configuração geral do(s) volume (s) resultantes do programa; • Estudo das características do terreno: formato, dimensões, relevo; • Estudo das limitações impostas pela legislação pertinente; • Avaliação dos recursos materiais, ambientais; • Identificação dos demais condicionantes significativos: acessos, insolação, fonte de ruídos, edificações vizinhas, vegetação, etc.( SILVA, 1991) Após breve análise e estudos de referências, decidimos que em nosso projeto prezaríamos pela ventilação e iluminação, que são itens essenciais para o conforto na moradia e que ganham destaque quando aliados a técnicas que não agridam o ambiente. Procuramos utilizar de largas janelas nos cômodos, para facilitar na circulação do ar. Concomitante a isso, gostaríamos que o entorno da habitação entrasse no mesmo conceito, fazendo uso do paisagismo. Buscamos por plantas que trouxessem um ar aconchegante e moderno, mas que além de beleza, proporcionasse sombra nos ambientes como sala e cozinha, onde o Sol entra com maior incidência no turno da tarde. 28 Por fim, utilizando de linhas e volumetria simples e funcional, chegamos ao desenho da habitação que contemplou o nosso conceito, com características simples, porém modernas, acertando todos os desejos dos futuros usuários. 12.2 Partido Segundo BISELLI (2011), Partido Arquitetônico é a ideia inicial de um projeto, que a sua formulação é uma criação autoral e inventiva com base na coerência e na lógica funcional, e que, o partido, sendo uma prefiguração do projeto, faz da projetação um processo que vai do todo em direção à parte. Depois de termos escolhido e analisado o terreno e suas dimensões, vimos que sua topografia é bastante privilegiada, permitindo que seu acesso seja feito de forma simples. Verificamos seu entorno e paisagem, avaliando depois seus aspectos de implantação do terreno, como orientação, ventilação e insolação. Ademais, analisamos a predominância de incidência na direção dos ventos em Mossoró. Os ventos predominantes em Mossoró, quase que o ano inteiro, são os ventos de sudeste (SE) e leste (E). Em terceiro lugar aparecem os ventos de nordeste (N). O terreno escolhido para o projeto se situa na porção oeste da cidade, o que indica que a incidência de ventos não é muito boa, atingindo um percentual anual de 0,3 % na direção dos ventos. Agora, analisando como será a incidência solar na residência, notamos que sua frente ficará voltada para o norte. Dessa forma os cômodos de permanecia prolongada foram planejados e projetados no lado leste onde tem maior incidência dos ventos e insolação na parte da manhã, e os cômodos de permanecia transitória, como a sala e a cozinha, foram projetados no lado oeste, onde tem maior incidência solar na parte da tarde. 29 13 PROGRAMA DE NECESSIDADES Ao se estabelecer um programa, surge a necessidade da determinação de dimensões dos espaços a fim de acomodar as diversas atividades propostas para o edifício. Esse dimensionamento se constitui em parte fundamental da interpretação do programa. (MACIEL, 2003). O programa de necessidades é utilizadonas fases iniciais do projeto, a fim de definir as decisões a serem tomadas, é um dos principais critérios do projeto, juntamente com o partido e conceito arquitetônico, o pré-dimensionamento e matriz de relações. Foi solicitado pelo cliente os seguintes itens básicos: uma varanda coberta, sala de estar, uma cozinha, dois quartos sendo um suíte, um banheiro social e uma área de serviços. A tabela 1 representa as necessidades projetuais solicitados pelo cliente. Tabela 1 - Necessidades Projetuais Solicitados Pelo Cliente. Fonte: autores do projeto (2017) AMBIENTES ATIVIDADES SETOR USUÁRIOS CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS VARANDA Relaxar Social Todos Permanência prolongada SALA Assistir/ Descansar Social Todos Permanência prolongada COZINHA Cozinhar/ Realizar tarefas/ Alimentar-se Serviço Todos Permanência transitória AREA DE SERVIÇO Lavar roupas Serviço Dona da casa Permanência transitória ÁREA CIRC. Locomoção Social Todos Permanência transitória BANHEIRO SOCIAL Banho/Nec. Fisiológicas Social Todos Permanência transitória QUARTO Dormir/vestir/ Estudar Íntimo Filho Permanência prolongada SUITE Dormir/ Vestir Íntimo Casal Permanência prolongada 30 13.1 Pré-dimensionamento Depois de desenvolver o programa de necessidades de acordo com o perfil do cliente, foi necessário realizar um pré-dimensionamento da área de cada ambiente do projeto, como disposto na tabela 2. Tabela 2 - Dimensionamento da Área de Cada Ambiente Fonte: autores do projeto (2017) Ambientes Quanti dades Área de cada ambiente (m²) VARANDA 1 6.96 SALA 1 11.04 COZINHA 1 12.95 AREA DE SERVIÇO 1 3.40 ÁREA DE CIRC. 1 1.61 BANHEIRO SOCIAL 1 3.20 QUARTO 1 8.90 QUARTO SUITE 1 10.80 BANHEIRO SUÍTE 1 3.24 BANHEIRO SUÍTE Banho/Nec. Fisiológicas Íntimo Casal Permanência transitória 31 13.2 Matriz de Relações Figura 11 - Matriz de Relacionamento dos Ambientes de Uma Casa Popular. Fonte: Autores do Projeto (2017) 13.3 Zoneamento Os setores foram distribuídos em íntimo, social e de serviço. O setor intimo é composto pelo quarto da filha, suíte do casal e banheiro da suíte. No social, os ambientes são varanda, sala de estar, área de circulaçao e banheiro social, e no setor de serviço está presente a cozinha e a área de serviço. Figura 12 - Zoneamento do Projeto de Habitação Popular Diferenciado por Setores Fonte: Autores do Projeto (2017) 32 13.4 Funcionograma 14 MEMORIAL DESCRITIVO 14.1 SERVIÇOS PRELIMINARES Será procedida a limpeza do terreno com remoção do entulho proveniente desta tarefa e será executada a tabeira com gabarito e marcação da edificação para escavação das fundações. Terá execução de tapumes em chapas de madeira compensada, nos alinhamentos do terreno onde for necessário. Figura 13 - Funcionograma do Projeto de Habitação Popular. Fonte: Autores do Projeto 33 Será construída a edícula como instalações provisórias para uso do canteiro de obras, tais como banheiro, cozinha e depósito temporário de materiais. Serão providenciadas nesta etapa, junto às respectivas concessionárias, as ligações provisórias de água e energia elétrica, assim com a fixação das placas para identificação da obra e para perfeita legalização do empreendimento junto aos órgãos competentes. 14.2 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA E LUZ Haverá necessidade de realizarem-se ligações provisórias de água e luz para a execução da obra. 14.3 LOCAÇÃO DA OBRA A locação da obra deverá ser feita após a limpeza e nivelamento do terreno, com aparelhos adequados de modo a corresponder rigorosamente às formas e dimensões registradas no projeto, com uso de guias de madeira. O nível dos pisos acabado da obra deverá estar conforme projeto. 14.4 MATERIAIS Só será permitido o emprego de materiais que estejam de acordo com as especificações e em concordância com as NBRs. Os materiais de construção a serem empregados deverão satisfazer as condições de qualidade e de uso, não sendo admissíveis materiais de qualidade inferior que apresentarem defeitos de qualquer natureza (na vitrificação, medidas, empenamentos, etc). Todos aqueles aqui especificados poderão ser substituídos desde que os materiais empregados tenham o aceite do profissional responsável pela execução. Não serão consideradas propostas verbais para a adoção de materiais diferentes dos especificados. Todo o material que for substituído ou diferir do que estiver especificado neste memorial, deverá ter seu aceite por escrito, antes de ser usado. 34 14.4.1 Alvenaria A alvenaria será executada com tijolo cerâmico furado, adequado para a vedação de paredes internas e externas. 14.4.2 Cobertura O telhado, com inclinação de 25%, será executado em telha cerâmica colonial. 14.4.3 Forro Serão utilizados forro de gesso nos seguintes ambientes: sala de estar, quarto solteiro, quarto suíte e cozinha todos na espessura de 0,04 cm. Descrição Tijolo Cerâmico Furado Área de Uso Todos os ambientes Medida 19x19x09cm Forma de compra Unidade Quantidade 5000 Valor unitário R$ 0,56 Descrição Telha Cerâmica Colonial Área de Uso Todos os ambientes Medida 18,5x48,0cm Forma de compra Unidade Quantidade 3000 Valor unitário Descrição Placa de Gesso p/ forro Área de Uso Todos os ambientes, exceto banheiro Medida Espessura: 0,04cm Forma de compra M² Quantidade 46 Valor unitário R$ 15,00 Figura 14 - Tijolo Cerâmico Fonte: http://www.leroymerlin.com.br Figura 15 - Telha Colonial Fonte: http://www.argiforte.com.br Figura 16 - Placa de Gesso Fonte: Google 35 Nos banheiros serão utilizados forro em laje de concreto na espessura de 15cm. 14.4.4 Pintura interna Todas as superfícies de paredes internas serão revestidas com chapisco e massa única. A pintura interna será efetuada com uma demão de selador e duas demãos de tinta látex. 14.4.5 Pintura externa As paredes externas serão revestidas por chapisco, emboço e reboco, onde receberão uma demão de selador e duas demãos de tinta látex. 14.4.6 Revestimento Será aplicado revestimento cerâmico nas paredes dos banheiros e nas paredes da área de serviço. Descrição Tinta Coral Acrílica Coralar Fosco, cor Branco Área de Uso Interior Medida Galão 18 Litros Forma de compra Volume Quantidade 04 unid. Valor unitário R$ 109,90 Descrição Tinta Coral Acrílica Coralar Fosco, cor Branco Área de Uso Exterior Medida Galão 18 Litros Forma de compra Volume Quantidade 02 unid. Valor unitário R$239,90 Figura 17 - Tinta Coral Acrílica Coralar Fonte: Google Figura 18 - Tinta Coral Brilho e Proteção Fonte: Google 36 14.4.7 Piso A varanda, sala, cozinha e quartos receberão piso cerâmico e possui o mesmo nível. Nos banheiros serão aplicados o mesmo piso cerâmico com caimento de 2 cm na área do box. Na área de serviço será aplicado piso cerâmico antiderrapante com desnível de 2 cm em relação ao nivelamento dos outros ambientes Descrição Cerâmica Branca Área de Uso Revestimento dos banheiros e Paredes da área de serviço Medida 50x50cm² Forma de compra M² Quantidade 50m² Valor unitário R$13,90 Descrição Piso Angelgres Riscato Salmon Área de Uso Todos os Ambientes Medida 45x45cm² Forma de compra M² Quantidade 54 Valor unitário R$14,04 Figura 19 - Cerâmica Branca Fonte: http://www.telhanorte.com.br Figura 20 - Piso Angelgres Riscato Salmon Fonte: Google 37 A calçada receberá piso intertravado e sinalização tátil. 14.4.8 Vidro Serão aplicados vidros simples com espessura de 4mm em todas as esquadrias (janelas), utilizando-se para fixação massa própria. No box será utilizado vidro temperado com espessura de 8mm. Descrição Piso Cejatel Basalto Gray Área de Uso Área de Serviço Medida 48x48cm² Forma de compra M² Quantidade40 Valor unitário R$14,76 Descrição Piso Intertravado Retangular Área de Uso Calçada Medida 10x20cm² Forma de compra Unid. Quantidade 3200 Valor unitário R$1,17 Descrição Box para banheiro Área de Uso Banheiro Medida 120x185cm² Forma de compra Unid Quantidade 02 Valor unitário R$336,51 Figura 21 - Piso Cetajel Basalto Gray Fonte: Google Figura 22 - Piso Intertravado Retangular. Fonte: http://www.leroymerlin.com.br Figura 23 - Box para Banheiro 2 folhas Fonte: http//www.taqi.com.br 38 14.4.9 Louças e metais Descrição Acabemento de registro para passe padrão pequeno cromado Área de Uso Banheiro Medida Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$39,90 Descrição Ducha sem desvio redonda parede cromada cv63 Área de Uso Banheiro Medida Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$44,90 Descrição Torneira para banheiro Mesa Bica baixa cromada Área de Uso Banheiro Medida ½ Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$49,90 Figura 24 - Acabamento de registro Fonte: Google Figura 25 - Ducha sem desvio redonda. Fonte: Google Figura 26 - Torneira para Banheiro Fonte: Google 39 Descrição Torneira Pia Parede C50 Cromada Bida Móvel Alta 1167 Área de Uso Cozinha Medida ¾ Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$50,26 Descrição Torneira Jardim Longa Metal Cromado – Uso Geral com Bico para Mangueira f1130CR Área de Uso Área de Serviço Medida ½ Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$13,90 Descrição Pia Inox Classinox 430 Área de Uso Cozinha Medida 1,50x0,50 Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$131,41 Descrição Tanque Sint. Gran. Duplo N2 Área de Uso Área de serviço Medida 1,20x0,50 Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$165,13 Figura 27 - Torneira de Pia - Parede Fonte: Google Figura 28 - Torneira Longa Metal Fonte: Google Figura 29 - Pia inox Fonte: Google Figura 30 - Tanque Duplo Fonte: Google 40 Figura 33 - Assento Sanitário Fonte: Google Descrição Cuba de Embutir Louça Oval Branca Área de Uso Bancada banheiro Medida 0,36x0,49 Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$62,90 Descrição Vaso Sanitário com caixa acoplada Área de Uso Banheiro Medida 3/6L Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$169,99 Descrição Assento Sanitário Convencional Espuma Área de Uso Vaso Sanitário Medida - Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$39,90 Descrição Ralo Articulado Para Grelha Quadrada Branca Área de Uso Banheiros e Área de Serviço Medida - Forma de compra Unid. Quantidade 03 Valor unitário R$14,90 Figura 31 - Cuba Oval Fonte: Google Figura 32 - Vaso Sanitário Fonte: Google Figura 34 - Ralo Articulado Fonte: Google 41 Figura 35 - Conjunto de Interruptores Fonte: Google Descrição Conjunto montado de interruptor simples Área de Uso Todos os ambientes Medida 10ª Forma de compra Unid. Quantidade 10 Valor unitário R$5,78 Descrição Caixa D’agua Fibra Com Tampa Área de Uso Banheiro Social Medida 2000l Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$667,31 Descrição Pedra de Granito Área de Uso Cozinha e Banheiros Medida 120cm Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$146,83 Figura 36 - Caixa D'agua 20l Fonte: Google Figura 37 - Pedra de Granito Fonte: Google 42 14.5 ESQUADRIAS 14.5.1 Portas A sala receberá porta de madeira, medindo 210cm de altura por 90cm de largura, fechadura de latão cromado; Quartos e cozinha receberão portas em madeira, medindo 210cm de altura por 80cm de largura, fechadura de latão cromado; Os banheiros receberão portas de madeira, medindo 210cm de altura por 60cm de largura, fecho com tarjeta. Descrição Porta de Giro Madeira Primer Área de Uso Sala de Estar Medida 210x90cm Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$789,90 Descrição Porta De Giro Interna Abrilar Angelim Área de Uso Cozinha – Quartos - Banheiros Medida 210x80cm - 210x80cm- 210x60cm Forma de compra Unid. Quantidade 01 – 01 – 01 Valor unitário R$243,50 - R$147,41 - R$131,93 Figura 38 - Porta de Giro Fonte: Google Figura 39 - Porta de Giro Abrilar Fonte: Google 43 14.5.2 Janelas Todas as janelas serão de madeira andiroba com vidro. A fachada receberá janela pivotante; Sala, cozinha e quartos receberão janelas de correr em duas folhas; Descrição Janela Pivotante de Madeira Andiroba com Vidro Área de Uso Sala de Estar Medida 120x40cm Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$170,91 Descrição Janela de Correr Madeira Andiroba com Vidro Área de Uso Sala Cozinha Cozinha Quarto Solteiro Medida 100x120cm 100x100cm 50x150cm 100x120cm Forma de compra Unid. Quantidade 01 de cada Valor unitário R$300,00 R$250,00 R$185,00 R$300,00 Descrição Janela de Correr 90° De Madeira Andiroba com Vidro Área de Uso Quarto Suíte Medida 100x200cm Forma de compra Unid. Quantidade 01 Valor unitário R$500,00 Figura 40 - Janela Pivotante Fonte: Google Figura 41 - Janela de Correr de Madeira Fonte: Google Figura 42 - Janela de Correr 90° Fonte: Google 44 Os Banheiros receberão janela tipo maxim-ar com uma bandeira. 15 LIMPEZA FINAL Após o término da obra será feita a limpeza geral e entrega das chaves ao proprietário. 16 NORMAS E REGULAMENTOS ADOTADOS ▪ NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; ▪ NBR-5626 - Instalações prediais de água fria; ▪ NBR-6 123 - Norma de forças devidas ao vento em edificações; ▪ NBR-7 190 - Cálculo e execução de estruturas de madeira; ▪ NBR-8 160 - Instalações prediais de esgotos sanitários; ▪ RIC-RGE; ▪ Plano Diretor do Município de Mossoró; ▪ Código de Obras de Mossoró; Descrição Janela Maxim-Ar Madeira Andiroba com Vidro Área de Uso Banheiros Medida 60x60cm Forma de compra Unid. Quantidade 02 Valor unitário R$100,71 Figura 43 - Janela Maxim-ar Fonte: Google 45 CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento de espaços habitacionais possui ligação direta aos impactos ambientais, sociais e econômicos. Pensar em uma moradia que atenda às necessidades dos usuários, seja adequada e de qualidade, e ainda sustentável é um grande desafio apresentado aos profissionais de arquitetura e urbanismo da atualidade. Com a crescente demanda de programas do tipo Minha Casa, Minha Vida, é importante flexibilizar e oferecer alternativas aos diferentes públicos, principalmente para aqueles de classe social menos favorecida. A avaliação pós-ocupação mostra-se como um fator importantíssimo, aproximando ao máximo o ideal dos usuários às necessidades reais dos moradores, sobre os vários aspectos do morar. Até porque a habitação não se resume a função de abrigo, mas sim de um lar, onde os membros que a constituem disponham de um espaço adequado para suas tarefas diárias, trabalhos, ou reuniões familiares. Sobre outros aspectos, conforme observado ao longo do trabalho, desde as etapas iniciais se foi pensado em alternativas que minimizassem o uso de recursos humanos valorizando assim o uso de recursos naturais, como os ventos e a luminosidade solar, assinando assim um compromisso com a sustentabilidade, proporcionando também aos usuários uma economia financeira. Do ponto de vista didático, as contribuições foram valiosas na aquisição do conhecimento dos discentes envolvidos, na medida em que insere a discussão sobre a elaboração de um projeto, suas etapas, a relevância da avaliação pós-ocupação, a sustentabilidade e a busca por um espaço habitacional de qualidade e de baixo custo. 46 REFERÊNCIAS ACAYABA, Marlene Milan.Brutalismo caboclo e as residências paulistas. Projeto, São Paulo, n. 73, 1985. BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 3.ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1994. BISELLI, Mario. Teoria e pratica do partido arquitetônico. Disponível em < http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3974>. Acesso em 26 abr. 2017. BRAGA, Cristina. Ixora Chinesa – Ixora chinensis. 2015. Disponível em:<http://www.floresefolhagens.com.br/ixora-chinesa-ixora-chinensis/>. Acesso em: 01 jun. 2017. BRASIL. Lei n°11.124: Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS. 2005. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/lei/l11124.htm>. Acesso em: 03 jun. 2017. CAU/BR. Paisagismo. Disponível em < http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/paisagismo/>. Acesso em: 12 jun. 2017. Cf. Segadães Tavares, "A "pala" do nosso contentamento", Arquitectura e Vida, Lisboa, nº1, Janeiro-fevereiro de 2000. CUNHA, E.M.P.; ARRUDA, A.M.V.; MEDEIROS, Y. Experiências em habitação de interesse social no Brasil. 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