Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aneurisma de Artéria Poplítea FOSSA POPLÍTEA: A fossa poplítea é um compartimento do membro inferior preenchido principalmente por gordura. Superficialmente, quando o joelho é fletido, a fossa poplítea apresenta-se como uma depressão em forma de losango posterior à articulação do joelho. LIMITES: Parte súperolateral: músculo bíceps femoral. Parte superomedial: músculo semimembranáceo, lateralmente ao qual está o músculo semitendíneo (margem superomedial). Partes inferolateral e inferomedial: pelas cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio, respectivamente (margens inferolateral e inferomedial) Parte posterior: pela pele e fáscia poplítea (teto). CONTEÚDO: O conteúdo da fossa poplítea inclui: Extremidade da veia safena parva Artérias e veias poplíteas e seus ramos e tributárias Nervos tibial e fibular comum Nervo cutâneo femoral posterior. Linfonodos e vasos linfáticos poplíteos. ARTÉRIA POPLÍTEA: ORIGEM E TRAJETO: A artéria poplítea, a continuação da artéria femoral, começa quando esta atravessa o hiato dos adutores. A artéria poplítea segue em sentido inferolateral através da fossa poplítea e termina na margem inferior do músculo poplíteo, dividindo-se nas artérias tibiais anterior e posterior. A estrutura mais profunda (anterior) na fossa, a artéria poplítea, segue bem próximo da cápsula articular do joelho e se estende sobre a fossa intercondila. RAMOS: Cinco ramos geniculares da artéria poplítea suprem a cápsula e os ligamentos da articulação do joelho. As artérias do joelho são as artérias superior lateral, superior medial, média, inferior lateral e inferior medial do joelho (Figura 7.53). Elas participam na formação da rede articular do joelho periarticular, uma rede de vasos que circundam o joelho e garantem circulação colateral capaz de manter a vascularização da perna durante a flexão completa do joelho, o que pode causar acotovelamento da artéria poplítea. Os ramos musculares da artéria poplítea suprem os músculos isquiotibiais, gastrocnêmio, sóleo e plantar. Os ramos musculares superiores da artéria poplítea fazem anastomoses clinicamente importantes com a parte terminal das artérias femoral profunda e glútea. ANEURISMA: Um aneurisma é uma dilatação anormal localizada de um vaso sanguíneo ou do coração, que pode ser congênita ou adquirida. TIPOS: Verdadeiro: Quando um aneurisma envolve uma parede arterial atenuada intacta ou a parede ventricular mais fina do coração, é chamado de aneurisma “verdadeiro”. Aneurismas vasculares ateroscleróticos, sifilíticos e congênitos, bem como os aneurismas ventriculares que vêm após os infartos do miocárdio transmurais, são deste tipo. Falso: Um falso aneurisma (também chamado de pseudoaneurisma) é um defeito da parede vascular levando a um hematoma extravascular que se comunica livremente com o espaço intravascular (“hematoma pulsante”). Exemplos incluem uma ruptura ventricular depois de infarto do miocárdio que é contida por uma aderência pericárdica, ou um extravasamento na junção suturada de um enxerto vascular com uma artéria natural. CLASSIFICAÇÃO: são classificados pelo tamanho e forma macroscópica! Aneurismas Saculares: são bolsas esféricas envolvendo apenas uma parte da parede do vaso; variam de 5 a 20 cm de diâmetro e costumam conter trombo. Aneurismas Fusiformes: são dilatações difusas e circunferenciais de um segmento vascular longo; têm variações de diâmetro (até 20 cm) e de comprimento e podem envolver porções extensas do arco aórtico, aorta abdominal ou até das artérias ilíacas. Esses tipos acima não são específicos de nenhuma doença ou manifestações clínicas. CAUSAS: Os aneurismas podem ocorrer quando a estrutura ou a função do tecido conjuntivo no interior da parede vascular é comprometida. Embora citemos aqui exemplos de defeitos hereditários dos tecidos conjuntivos, o enfraquecimento das paredes dos vasos também é importante nas formas mais comuns e esporádicas dos aneurismas. ANEURISMA DE ARTÉRIA POPLÍTEA: INTRODUÇÃO: Se define AAP (Aneurisma de Arteria Poplitea) como una dilatación permanente de la arteria poplítea de 1,5 cm o más, afecta al 0,1% de la población, es más frecuente en hombres y se presenta a partir de la sexta década de la vida (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). El AAP representa el 70% de los aneurismas periféricos y es bilateral en más de la mitad de los casos (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). O aneurisma de artéria poplítea é o aneurisma periférico mais comum. Sua prevalência é de 1% na população geral, sendo freqüentemente bilateral. A ocorrência de aneurismas associados em outras localizações é observada em 35% dos pacientes, com predomínio para a aorta abdominal, variando de 27 a 50% na literatura. Existem relatos de que essa associação é mais freqüente em pacientes com aneurisma de poplítea bilateral, alcançando até 70% (FERREIRA, Marcelo et al., 2008). La arteria poplítea es la continuación de la arteria femoral superficial. Nace a nivel del hiato de los aductores, se dirige hacia medial recorriendo la fosa poplítea terminando en el músculo poplíteo donde se continúa con los vasos tibiales. Su diámetro varía de 0.9 cms ±0,2 cms con una longitud total de alrededor de 16 cms2 (IMIGO, Felipe, et al., 2018). La definición de aneurisma corresponde a una dilatación mayor del 50% del diámetro, en el caso de la arteria poplítea, el principal aneurisma periférico y el segundo en 1.5 cms3 (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Incidência: Os aneurismas de artéria poplítea (AAP) são os mais frequentes dentre os aneurismas periféricos, correspondendo a 70 a 80% dos casos. Ocorrem geralmente em homens acima de 65 anos, sendo que cerca de 50% são bilaterais. (THOMAZINHO, Fernando, et al., 2008). Entre os aneurismas periféricos, o poplíteo é, incontestavelmente, o mais comum. Como na maioria dos demais aneurismas, a fraqueza da parede arterial está relacionada à presença de aterosclerose e associada a hipertensão arterial sistêmica. A flexão constante do joelho predispõe à dilatação arterial especificamente nesta localização. Outra característica importante dessa lesão é a alta incidência de aneurismas poplíteos bilaterais, assim como também é freqüente a presença concomitante de outras dilatações aneurismáticas, sobretudo da aorta abdominal e das artérias femorais (MEDEIROS, Charles; GASPAR, Ricardo José,2006). ETIOLOGIA: Sua etiologia (Aneurisma Artéria Poplítea) mais frequente é a arteriosclerose e seu diagnóstico clínico só é feito quando a dilatação arterial atinge grandes proporções ou, na maioria dos casos, quando aparecem complicações isquêmicas no membro (KAUFFMAN, Paulo; PUECH-LEÃO, Pedro, 2020) Los factores etiológicos más frecuentemente asociados a AAP son la hipertensión arterial (HTA), tabaquismo y dislipidemia, habiéndose postulado que la aterosclerosis, generaría un flujo turbulento post-estenótico, que induciría una dilatación progresiva, se han propuesto otros factores etiológicos, como el trauma genicular y el inflamatorio (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). Aún no conocida totalmente, sin embargo, juega un rol fundamental la ateroesclerosis, la cual por un mecanismo de flujo turbulento post estenotico induce una dilatación progresiva (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Fonte: KAUFFMAN, Paulo; PUECH-LEÃO, Pedro. Tratamento cirúrgico do aneurisma da artéria poplítea: experiência de 32 anos. Jornal Vascular Brasileiro, v. 1, n. 1, p. 5-14, 2020. QUADRO CLÍNICO: Em 40 extremidades, a presença do aneurisma constituiu achado de exame físico, não causando sintomas ao paciente, sendo que a maioria deles procurou atendimento médico por apresentar comprometimento bilateral da artéria poplítea com sintomas no membro oposto; em 72, a manifestação clínica era de insuficiência arterial aguda no membro,sendo em 30 decorrente de embolização distal (Figura 1) e, em 42, de trombose do aneurisma; em 25 extremidades predominavam sintomas compressivos da veia (edema, cianose, circulação colateral) e/ou do nervo (dor, parestesias, impotência funcional), sendo que em duas delas o aneurisma estava infectado; rotura do aneurisma com expansão súbita da tumoração pulsátil, dor e limitação da articulação do joelho ocorreram em cinco membros (KAUFFMAN, Paulo; PUECH-LEÃO, Pedro, 2020) Los AAP se pueden manifestar en forma aguda con fenómenos compresivos, como del nervio tibial, que se presenta con dificultad de la marcha y parestesias o de la vena poplítea, la que genera edema, dolor y eventualmente trombosis venosa profunda (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). Alrededor del 60% de los pacientes son sintomáticos y se manifiesta por: Síntomas isquémicos: Corresponde al 55% de los pacientes. La sintomatología se relaciona con la trombosis del aneurisma o algún evento embólico derivado de éste. Las manifestaciones corresponden a un cuadro clínico de isquemia aguda con frialdad, palidez, ausencia de pulsos, parestesias, parálisis, dolor intenso al reposo de la extremidad. En pacientes que han presentado síntomas sub-agudos existe la presencia del síndrome de dedo azul (microembolias a distal causantes de focos de necrosis en los ortejos) y claudicación (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Síntomas compresivos: Existe una íntima relación entre la arteria, vena poplítea y nervio tibial, lo cual explicaría la sintomatología clásica. Al existir compresión sobre el nervio tibial, se manifiesta como hormigueo, ardor, dolor y debilidad de la rodilla o el pie con dificultad para caminar. La compresión sobre la vena poplítea se caracteriza por dolor, edema y ocasionalmente trombosis venosa profunda (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Rotura: Rara vez se manifiesta de esta forma, a diferencia de la situación de AAA; y de ser así corresponde a un cuadro clínico de isquemia aguda (IMIGO, Felipe, et al., 2018). DIAGINÓTICO: Clínico: Clínicamente podemos diagnosticar el AAP al palpar una masa pulsátil desde el muslo, que se extiende a la región poplítea, sobre todo si está asociada a disminución de pulsos distales y a fenómenos embólicos distales (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). Durante el examen físico es posible palpar ya desde el muslo un aumento de volumen circunscrito, el cual se extiende hasta la fosa poplítea, o un aumento de volumen en la fosa poplítea. El pulso poplíteo puede ser prominente o normal. Ante la presencia de eventos tromboembólicos se observan signos de isquemia aguda, síndrome dedo azul, disminución o ausencia de pulsos tibiales posteriores o pedios (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Imagen: Las técnicas de imágenes son útiles para confirmar el diagnóstico y para definir el tipo de abordaje a realizar, la ecografía es un buen examen inicial, precisando el diámetro, presencia de trombosis y jugando un rol importante en el seguimiento de estos pacientes; tanto el angioTC (Figuras 1 y 2) como la angioRM nos entregan una reconstrucción tridimensional del aneurisma, permitiendo una mejor planificación quirúrgica (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). Os exames complementares geralmente realizados são o ultrassom com Doppler, principalmente para triagem, a angiotomografia computadorizada ou a angiorressonância, para programação do tratamento cirúrgico tanto em cirurgias abertas (CA) quanto em cirurgias endovasculares (CE). Alguns casos ainda podem ser avaliados pela arteriografia (BRAGA, André, et al., 2015). En la imagenología, eco Doppler es un muy buen examen de aproximación inicial, el cual evalúa diámetro del aneurisma, la presencia de trombo en su interior, permitiendo determinar además el flujo de salida del bypass en los controles postoperatorios (IMIGO, Felipe, et al., 2018). La arteriografía es el “gold standard”, permite evaluar el flujo arterial, la permeabilidad real del bypass y además evaluar los vasos de salida, lo cual es fundamental antes de la cirugía de urgencia a fin de determinar el vaso de mejores características al cual anastomosar el puente hacia distal (IMIGO, Felipe, et al., 2018). La tomografía computada y la resonancia magnética permiten una evaluación tridimensional del aneurisma a fin de evaluar el abordaje y las posibles complicaciones a considerar, siendo además una alternativa cuando no está disponible la arteriografía (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Fonte: FIGUEROA, Gabriel et al. Aneurisma arteria poplítea. Revista chilena de cirugía, v. 66, n. 5, p. 486-488, 2014. COMPLICAÇÕES: A evolução natural desses aneurismas revela complicações isquêmicas graves em 18 a 31% dos membros, a menos que sejam tratados previamente através de cirurgia (KAUFFMAN, Paulo; PUECH-LEÃO, Pedro, 2020) A complicação mais comum associada aos aneurismas de artéria poplítea é o risco de trombose arterial aguda acompanhado de isquemia grave, com possibilidade de amputação do membro inferior acometido. Microembolizações de repetição também podem causar progressivamente um quadro de isquemia crônica importante. Já a ruptura do aneurisma e a compressão das estruturas vizinhas por efeito de expansão são complicações relativamente incomuns, mas com significativa morbidade (MEDEIROS, Charles; GASPAR, Ricardo José,2006). Si el aneurisma no es tratado quirúrgicamente puede presentar manifestaciones isquémicas de la extremidad, ya sea por trombosis del aneurisma o por embolismo a distal, las cuales se asocian incluso a un 20% de amputación (IMIGO, Felipe, et al., 2018). Quando sintomático, a apresentação clínica mais comum é a isquemia aguda do membro inferior por trombose do aneurisma de artéria poplítea. Nestes casos, os primeiros sintomas do paciente podem consistir em dor aguda no membro, parestesia, palidez e ausência de pulsos distais. Se o aneurisma de artéria poplítea não for tratado, poderá embolizar levando a complicações graves como a necrose ou até mesmo a perda do membro (MACIEL, Guilherme, et al., 2019) https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid=S0718-40262014000500015&script=sci_arttext&tlng=p#f1 https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid=S0718-40262014000500015&script=sci_arttext&tlng=p#f1 https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid=S0718-40262014000500015&script=sci_arttext&tlng=p#f2 Fonte: KAUFFMAN, Paulo; PUECH-LEÃO, Pedro. Tratamento cirúrgico do aneurisma da artéria poplítea: experiência de 32 anos. Jornal Vascular Brasileiro, v. 1, n. 1, p. 5-14, 2020. TRATAMENTO: Com o advento da era moderna da cirurgia arterial, o aneurisma da poplítea passou a ser tratado por ressecção do saco aneurismático e restabelecimento da continuidade arterial utilizando, como substitutos arteriais, a veia autógena ou a prótese sintética (KAUFFMAN, Paulo; PUECH-LEÃO, Pedro, 2020). O tratamento convencional dos AAP consiste em exclusão do aneurisma e revascularização do membro com enxerto em ponte ou em ressecção parcial ou total do saco aneurismático e interposição de enxerto em continuidade. (THOMAZINHO, Fernando, et al., 2008). O tratamento cirúrgico aberto com acesso medial para ligadura do aneurisma e a utilização de um enxerto de veia safena autóloga permanecem sendo a escolha da maioria dos cirurgiões vasculares, com índice de sucesso de 90% ou mais (MEDEIROS, Charles; GASPAR, Ricardo José,2006). Porém, após o primeiro relato de aneurisma de artéria poplítea corrigido de forma endovascular1, vários estudos foram publicados sobre essa nova alternativa de tratamento. Conforme mencionado, as vantagens desse procedimento de caráter minimamente invasivo incluiriam menores morbidade, tempo cirúrgico, sangramento e permanência hospitalar (MEDEIROS, Charles; GASPAR, Ricardo José,2006). Las indicaciones quirúrgicas del AAP son la presencia de síntomas, un diámetro ≥ 2 cm en pacientes asintomáticos,presencia de trombo intraluminal o antecedentes de embolización, siendo la exclusión aneurismática más revascularización con vena safena el manejo de elección1,4,12, asociada a tromboembolectomía distal, en los casos de isquemia aguda, manteniéndose la trombolisis controversial (FIGUEROA, Gabriel et al., 2014). A indicação cirúrgica é para aneurismas com diâmetros maiores que 2,0 cm ou sintomáticos. O tratamento é feito por técnicas cirúrgicas convencionais ou endovasculares. Esta última tem ganho muitos adeptos, mas ainda não há consenso estabelecido sobre sua indicação (BRAGA, André, et al., 2015). O tratamento dos aneurismas de poplítea está indicado em pacientes sintomáticos, naqueles com diâmetro do aneurisma maior que 2,0 cm ou menor que 2,0 cm com trombos murais. Os assintomáticos menores que 2,0 cm de diâmetro sem trombos são mantidos em acompanhamento periódico com ultrassom com Doppler (BRAGA, André, et al., 2015). A cirurgia mais difundida é a aberta, tendo como preferência a ponte (bypass) com abordagem medial, ligadura proximal e distal do aneurisma e enxerto de veia safena magna invertida. Com o crescimento das técnicas endovasculares, novas abordagens ao tratamento do aneurisma de poplítea estão sendo estudadas, na intenção de obter menores taxas de complicações (BRAGA, André, et al., 2015). Cirugia: Indicada para AAP sintomáticos, asintomáticos mayores de 2 cms de diámetro y aquellos aneurismas que no presentan criterios de cirugía, pero en los cuales se evidencia trombo en el interior al estudio imagenológico (IMIGO, Felipe, et al., 2018). La técnica consiste en ligar en forma proximal y distal el aneurisma, excluyéndolo de la circulación, y realizar un bypass femoro-popliteo distal, el cual puede ser latero-lateral o términolateral. El bypass puente se realiza generalmente con vena autóloga, idealmente vena safena interna, aunque también pueden usarse venas del brazo (basílica o cefálica). Si no es posible contar con tejido autólogo se utiliza prótesis de politetrafluoroetileno (PTFE) reforzado con anillos, aunque la permeabilidad primaria y secundaria es mucho menor que con vena (IMIGO, Felipe, et al., 2018). TRATAMIENTO ENDOVASCULAR Como principios fundamentales la cirugía endovascular, es menos invasiva, más rápida, presenta una mínima morbilidad y mortalidad, requiere sólo sedación y anestesia local en la zona de acceso de los catéteres, además de presentar generalmente una corta estadía postoperatoria en comparación con la cirugía aberta (IMIGO, Felipe, et al., 2018).
Compartilhar