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Módulo 2 MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

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26/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/17
Módulo 2 - Conflito de Interesses: Origem, Elementos, Fatos e Percepções, Estratégias. Métodos
Alternativos de Resolução de Conflitos: Negociação, Conciliação, Mediação, Arbitragem.
 
CONFLITOS DE INTERESSE
 
Interesse é a satisfação das necessidades humanas corporificadas nos bens materiais.
 
Os conflitos de interesses surgem com a possibilidade de que mais de uma pessoa eleja um determinado
bem para a satisfação de suas necessidades e considerando que não haja bens disponíveis para todos.
 
Moacyr Amaral dos Santos entende que “existe conflito de interesses quando a intensidade do interesse de
uma pessoa por determinado bem se opõe à intensidade do interesse de outra pessoa pelo mesmo bem,
donde a atitude de uma tende à exclusão de outra quanto a este”.
 
Os conflitos dão origem a litígios, que se encontram nos:
- relacionamentos em geral
- família
- emprego
- vida social
- lazer
 
Ao longo da vida humana aumentam os conflitos em quantidade e complexidade.
 
Elementos dos conflitos:
- diversificação de aspirações de indivíduos e grupos
- aumento de complexidade dos afazeres
- conscientização das pessoas em relação a seus direitos
- surgimento de tecnologias que despertam para novas possibilidades
26/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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- mensagens veiculadas pelos meios de comunicação, incentivando as mudanças
- oposição à estagnação.
 
Causa de conflitos - Mudanças. As mudanças afetam o relacionamento entre pessoas e conduzem ao
conflito.
 
Exemplos de mudanças: fusão de empresas, troca de chefia, casamento, falecimento, divórcio, nova etapa
de vida, etc.
 
Mudança – definição: acontece quando algo ou alguém intervém em um sistema (que pode ser desde um
indivíduo até uma sociedade completa) e, nele, provoca algum tipo de transformação ou perspectiva de que
ela aconteça.
 
Natureza do conflito:
- bens: patrimônio, direitos, haveres pessoais.
- princípios, valores e crenças de qualquer natureza, inclusive políticas, religiosas, científicas, etc.
- poder (nas diferentes acepções).
- relacionamentos interpessoais.
 
Percepção da mudança: origina-se na mente de pessoas e repercute nas mentes de outras. Não se pode
controlar mentes, mas é possível controlar os processos por meio dos quais as pessoas tomam contato
com as proposições de mudanças. Gerenciam-se os inevitáveis conflitos administrando as mudanças, para
que os envolvidos assimilem suas consequências de maneira harmoniosa e pacífica.
 
Fatores que influenciam os conflitos:
 
- expectativa em relação à mudança: as expectativas sofrem influência da percepção de risco ou
sofrimento, real ou imaginário, originada de experiências anteriores, crenças inadequadas, esquemas
rígidos de pensamentos, relatos de pessoas significativas e informações obtivas nos meios de divulgação.
Esse fenômeno aumenta a violência potencial do conflito e a dificuldade de resolvê-lo.
 
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- expectativas associadas aos relacionamentos: todo relacionamento respeita um contrato psicológico,
baseado nas expectativas tácitas e inconscientes de cada pessoa a respeito dos comportamentos das
demais. Esse contrato pode existir entre duas pessoas ou pode ser coletivo. O contrato psicológico, embora
não explícito, exerce grande influência no comportamento das pessoas. As mudanças fazem com que ele
seja um pacto dinâmico em constante renegociação. As expectativas mudam com o tempo, idade, estado
civil.
 
- resistência à mudança: pode ser desejada por uns e rejeitada por outros, provocada por terceiros, de
forma inegociável, ou originar-se no próprio sistema.
 
- consequências para a estabilidade do sistema: a reação à mudança também vem da suspeita quanto à
eficácia, diretamente associada às consequências (reais ou percebidas) para a estabilidade do sistema. Os
envolvidos buscarão preservar valores, princípios, crenças, comportamentos e hábitos, com o intuito, talvez
inconsciente, de evitar uma transformação fatal para sua continuidade.
 
- aderência à realidade: no conflito com bases reais as partes percebem diferenças de interesses. O
conflito sem bases reais origina-se de falhas de comunicação, de mau entendimento das questões
envolvidas (os interesses podem, nem mesmo, conflitar).
 
- diferenças de personalidades: há pessoas inconciliáveis, que dificultam qualquer relacionamento
satisfatório. Mas, há situações em que o convívio é obrigatório por razões sociais, profissionais ou outras. O
conflito permanece latente pronto para aflorar.
 
- efeitos da mudança sobre os valores: valor é a ideia aceita pela pessoa e que orienta sua ação. O valor
possui fundamento emocional e encontra-se associado à visão de mundo da pessoa. Aprendidos desde a
infância, os valores fazem parte dos critérios de decisão dos indivíduos. Compreendem mensagens do tipo:
obedecer às leis, respeitar os mais velhos, fazer o vem, vencer a qualquer custo, etc.
 
- modificações na estrutura de poder: para Max Weber poder é a “possibilidade de impor a própria
vontade à conduta de outras pessoas”. No tocante à mediação, poder é a capacidade de exercer influência
(não significa imposição da vontade do mediador). Pode-se classificar poder em diferentes tipos: poder
físico, poder da sexualidade, poder econômico, poder da informação. Os poderes podem ser empregados
de maneira combinada. Um ou outro prevalece por motivos situacionais e possibilidades das pessoas que
os exercem e daquelas que recebem seus efeitos. Mudanças na estrutura de poder provocam conflitos e
conduzem a situações complexas, porque afetam o equilíbrio (ou o desequilíbrio) existente, podendo a
mudança reduzir poder de um dos indivíduos envolvidos ou de todos, acentua a diferença de poder,
favorecendo o mais forte.
 
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Custo dos conflitos:
- financeiros
- emocionais
 
Gastos materiais e emocionais ocorridos no passado são importantes no litígio, na tentativa de recuperar os
investimentos que não voltam mais.
 
Conteúdos do conflito:
- conteúdo manifesto ou posição: mãe ou pai que luta pela posse de um filho (posição); empregado que
luta por maior salário (posição).
- conteúdo real ou interesse: mãe ou pai que luta pela posse de um filho pode estar interessado no bem
estar da criança (interesse); empregado que luta por melhor salário, pretende manter seu poder aquisitivo
(interesse).
 
Os conflitos sociais são fenômeno da própria vida em sociedade. As sociedades coexistem com os conflitos
e descobrem técnicas de solução que, teoricamente, podem ser reunidas em três fundamentos, a
autodefesa, a autocomposição e heterocomposição.
 
A TEORIA GERAL DO CONFLITO
 
Em uma sociedade complexa e em constante desenvolvimento torna-se inevitável a existência de conflitos
no âmbito da sociedade civil, seja entre indivíduos, grupos ou com o Estado. A partir da consolidação dos
Estados Modernos, do desenvolvimento do Poder Judiciário e o avanço das legislações, criou-se uma
cultura social de que o método adequado para resolução de conflitos seria através do processo judicial
presidido pelo juiz.[1]
 
O Estado, através do Poder Judiciário, tornou-se o principal meio de resolução de conflitos sociais, que,
através da instauração de um processo judicial, após sua regular tramitação, solucionará o conflito por meio
de uma decisão judicial proferida por um juiz de direito. É indiscutível a conquista da civilização quanto a
utilização do processo judicial para solução de conflitos, entretanto, o número de demandasjudiciais tem
crescido de maneira exponencial.
 
O Conselho Nacional de Justiça – CNJ apontou que atualmente tramitam mais de 10 milhões de demandas
judiciais em tramitação. Apesar das diversas implementações realizadas pelo Poder Judiciário e o avanço
26/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/17
da tecnologia que colaboraram com a celeridade processual e na promoção do direito fundamental ao
acesso à justiça, ainda assim, é difícil uma prestação jurisdicional célere e efetiva, posto a sobrecarga do
Poder Judiciário. Assim, torna-se inviável a manutenção da cultura do conflito, do litígio, que propõe a
judicialização de todo e qualquer conflito social, seja de simples ou complexa resolução.
 
Diante disto, é preciso demonstrar a sociedade que o processo judicial adversarial, que propõe uma
sentença ao seu fim, não é o único meio para solução de conflitos, por isto o sistema jurídico passa a
incentivar os métodos de autocomposição. Assim, destaca Paulo Silva que ‘sob a premissa ideolo´gica da
“cultura da pacificac¸a~o”, diversas iniciativas de promoc¸a~o da conciliac¸a~o em jui´zo foram implantadas
em todo o pai´s, em cara´ter isolado ou com apoio institucional. Perspicaz ana´lise teo´rica identificou, na
formac¸a~o juri´dica brasileira, uma exagerada depende^ncia da resoluc¸a~o de conflitos pela decisa~o
judicial – a “cultura da sentenc¸a”, em contraposic¸a~o a` “cultura da pacificac¸a~o”, que promove a
resoluc¸a~o consensual (WATANABE, 2005).’. [SILVA, Paulo Eduardo Alves da. Solução de controvérsias;
métodos adequados para resultados possíveis e métodos possível para resultados adequados.
Negociação, mediação e arbitragem. Coord. Carlos Alberto de Salles, Marco Antonio Garcia Lopes
Lorencini e Paulo Eduardo Alves da Silva. Rio de Janeiro: Forense; Sa~o Paulo: ME´TODO, 2012, p. 9].
 
A crise do Poder Judiciário quanto a prestação jurisdicional e o seu descrédito com a sociedade civil fizeram
as vias alternativas de solução de conflitos ganhar força no cenário atual. Quanto ao tema, Ada Pellegrine
analisa que ‘a morosidade dos processos, seu custo, a burocratização na gestão dos processos, certa
complicação procedimental; a mentalidade do juiz, que nem sempre lança mão dos poderes que os códigos
lhe atribuem; a falta de informação e de orientação para os detentores dos interesses em conflito; as
deficiências do patrocínio gratuito, tudo leva a` obstrução das vias de acesso a` justiça e ao distanciamento
entre o Judiciário e seus usuários. (Grinover, p. 2)’
 
Os institutos da mediação, conciliação e arbitragem, e outros meios de resolução de litígios, incentivados
pelo Novo Código de Processo Civil, são métodos alternativos resolução de conflitos que visam uma
solução jurídica célere e eficaz. Com isto, busca-se estabelecer na sociedade a cultura da pacificação, na
qual, as partes, sem judicializar o conflito, são convocadas a reestabelecer o diálogo e juntas encontrarem a
resolução da demanda. A partir deste novo paradigma social torna-se possível diminuir o excesso de litígios
judicias e desobstruir os tribunais. 
 
Os institutos da Conciliação e Mediação, bem como outros meios de resolução de conflitos, são
instrumentos de pacificação social que promovem e asseguram direitos e garantias constitucionais, como
por exemplo, o acesso à justiça e a razoável duração do processo.
 
[1] Negociação, mediação e arbitragem; curso básico para programas de graduação em Direito. 2019.
Coordenação Carlos Alberto de Salles, Marco Antonio Garcia Lopes Lorencini e Paulo Eduardo Alves da
Silva., página 2.
 
26/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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RESOLUÇÃO 125/10 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
 
O Conselho Nacional de Justiça através da resolução nº 125, de 29 de novembro de 2010, instituiu a
conciliação e a mediação como política pública a fim de tratar de maneira adequada para solucionar os
problemas jurídicos atuais.
 
Neste sentido, dispõe a referida resolução que ‘cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento
adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala
na sociedade, de forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços prestados nos processos
judiciais, como também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em
especial dos consensuais, como a mediação e a conciliação’
 
E continua a fim de demonstrar a importância deste método de resolução de conflito ‘a conciliação e a
mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, e que a sua
apropriada disciplina em programas já implementados no país tem reduzido a excessiva judicialização dos
conflitos de interesses, a quantidade de recursos e de execução de sentenças’.
 
Assim, a competência pela implementação do programa de incentivo a autocomposição de litígios e a
pacificação social por meio da conciliação e da mediação é do Conselho Nacional de Justiça. A resolução
nº 125/10 propõe uma política pública baseada em métodos autocompositvos como forma de melhorar a
distribuição da justiça. Seguindo o mesmo entendimento, o novo Código de Processo Civil dispõe no artigo
3º, parágrafo 2º, que, ‘o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos’. E
segue no parágrafo 3º que ‘A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público,
inclusive no curso do processo judicial.’.
 
A respeito do tema, Paulo Silva esclarece que ‘o Conselho Nacional de Justic¸a, rece´m-institui´do, apoiou
iniciativas setorizadas e formalizou as bases para uma política nacional de resolução de conflitos, centrada
na integração entre os mecanismos formais e decisionais aos mecanismos baseados em consenso.
Segundo suas próprias justificativas, a Resolução n. 125 do CNJ significou, neste aspecto, mais do que um
marco legal que permitiu a instalação de setores de conciliação junto aos fóruns. Tratou-se do marco de
uma poli´tica pu´blica judicia´ria, pela qual a resoluc¸a~o consensual dos conflitos seria paulatinamente
organizada na sociedade civil a partir do pro´prio Poder Judicia´rio. A partir dele, os tribunais organizaram
os seus setores de conciliac¸a~o judicial e, em alguns casos, capitanearam a organizac¸a~o de nu´cleos
comunita´rios de soluc¸a~o de conflitos.’. [SILVA, Paulo Eduardo Alves da. Solução de controvérsias;
métodos adequados para resultados possíveis e métodos possível para resultados adequados.
Negociação, mediação e arbitragem. Coord. Carlos Alberto de Salles, Marco Antonio Garcia Lopes
Lorencini e Paulo Eduardo Alves da Silva. Rio de Janeiro: Forense; Sa~o Paulo: ME´TODO, 2012, p. 9].
 
MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/17
 
Sistema de composição de conflitos:
- autotutela ou autodefesa
- autocomposição: negociação, conciliação, mediação
- heterocomposição: jurisdição e arbitragem.
 
1) Autodefesa ou autotutela
 
A autodefesa, também chamada de autotutela, indica o ato pelo qual alguém faz a defesa própria, por si
mesmo. Supõe defesa pessoal, isto é, as próprias partes procedem à defesa de seus interesses.
 
Autodefesa consiste na solução direta entre os litigantes pela imposição de um sobre o outro, isto é,
impondo à outra parte um sacrifício não consentido por esta. Há o concurso de duas notas: a ausência de
juiz distinto das partes e a imposição da decisão por uma das partes à outra.
 
São notórias as deficiências dessa técnica, cuja solução provém de uma das partes interessadas, que é
unilateral e imposta. Portanto, evoca a violência, ea sua generalização importa na quebra da ordem e na
vitória do mais forte e não do titular do direito. Assim, os ordenamentos jurídicos a proíbem, autorizando-a
apenas excepcionalmente.
 
A autodefesa pode ser autorizada pelo legislador, tolerada ou proibida. Exemplos de autodefesa:
 
a) autodefesa autorizada no direito penal são a legítima defesa e o estado de necessidade, que são meios
excludentes da ilicitude do ato (CP, art. 23).
 
b) autodefesa tolerada pelo legislador é o duelo em alguns países.
 
c) autodefesa proibida é o exercício arbitrário das próprias razões para a solução de conflitos entre as
partes envolvidas.
 
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d) autodefesa no direito do trabalho são as manifestações de greve (muitas vezes a greve não é forma de
solução, mas meio de pressão), locaute (“lock-out”), o “exercício do poder disciplinar do empregador”, a
autotutela sindical, etc.
 
2) Autocomposição
 
Autocomposição consiste na solução direta entre os litigantes através de acordo firmado entre eles, isto é, o
conflito é solucionado por ato das próprias partes, sem emprego de violência, sem a intervenção de um
terceiro, mediante ajuste de vontades. Na autocomposição, um dos litigantes consente no sacrifício do
próprio interesse, daí a sua classificação em unilateral e bilateral. A renúncia é um exemplo da unilateral e a
transação da bilateral, quando cada uma das partes faz concessões recíprocas. Pode dar-se à margem do
processo, sendo, nesse caso, extraprocessual, ou no próprio processo, caso em que é intraprocessual,
como a conciliação.
 
a) Negociação
 
Importante método que antecede todos os outros de resolução de conflitos. É o procedimento no qual as
partes desenvolvem uma série de reuniões para discutir as pretensões apresentadas umas às outras. É
uma forma consensual de por fim a um conflito.
 
b) Conciliação
 
Conciliação é autocomposição. As partes chegam a um acordo pela aceitação da proposta de uma delas,
pela convergência e acerto das duas propostas ou pela aceitação da proposta do juiz.
 
Há vários tipos de conciliação, extrajudicial e judicial. Extrajudicial quando realizada fora da Justiça, quando
ainda não há processo judicial em andamento perante o Poder Judiciário.
 
Poderá ser judicial, quando já se encontra em andamento processo judicial perante o Poder Judiciário. A
conciliação das partes é possível em todo momento e fase processual. Neste caso, a conciliação depende
da homologação judicial do acordo, que tem natureza irrecorrível. E, se não cumprida, pode ser executada
diretamente.
 
c) Mediação
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É a composição do conflito com a participação de um terceiro, suprapartes, o mediador, escolhido pelas
partes, e que tem a função de ouvi-las, intermediar a negociação, subsidiar as partes de informação e
formular sugestões de propostas conciliatórias, para decisão das partes. As partes não são obrigadas a
aceitar as propostas. O mediador nada decide, apenas interfere para aproximar as vontades divergentes
dos litigantes. Geralmente, a mediação é extrajudicial, mas também pode ser judicial. A nova Lei de
Mediação n. 13.140/2015.
 
3) Heterocomposição
 
Heterocomposição consiste na solução do conflito por uma fonte suprapartes, que decide com força
obrigatória sobre os litigantes, que são submetidos à decisão. A decisão não é das partes, mas de uma
pessoa ou órgão acima delas.
 
Há mais de um tipo de heterocomposição.
 
a) Jurisdição ou Tutela
 
Jurisdição é uma forma heterocompositiva de solução dos conflitos através de decisão da Justiça do
Trabalho.
 
O fim principal da jurisdição é a satisfação do interesse público do Estado na realização do direito e a
composição dos litígios pelas pessoas ou órgãos investidos, pela lei, desses poderes.
 
A jurisdição ou tutela é a forma de solucionar os conflitos por meio da interveniência do Estado, gerando o
processo judicial. O Estado diz o direito no caso concreto submetido ao judiciário, impondo às partes a
solução do litígio.
 
b) Arbitragem (Lei n. 9.307/96, com alteração da Lei n. 13.129/2015)
 
Arbitragem é um mecanismo heterônomo de solução dos conflitos de trabalho. É uma forma de decisão
extrajudicial dos conflitos. Na arbitragem quem julga não é um juiz investido de jurisdição pelo Estado, mas
um árbitro escolhido pelas partes, que profere uma decisão chamada sentença arbitral (Lei n. 9.307/96, art.
3º). Difere da decisão judicial pelos fundamentos, porque o laudo arbitral não aponta, obrigatoriamente,
26/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/17
fundamentos jurídicos. Podem ser econômicos, de bom senso ou de conveniência no caso concreto. O
árbitro não está investido do poder jurisdicional, porque sua autoridade para decidir é atribuída pela vontade
dos particulares cujos interesses são apreciados.
 
O árbitro deve ser pessoa capaz, terceiro escolhido pelas partes, que deve atuar de forma imparcial na
solução do conflito e também ser de confiança das partes, que decidirá de modo obrigatório para as partes,
tratando-se de decisão que impede o acesso ao juízo natural, para questionar seu mérito, porquanto opção
das partes. Pode ser formado um Juízo Arbitral, composta por um árbitro, ou um Tribunal Arbitral, composta
por mais de um árbitro, sempre em número ímpar, mas todos escolhidos pelas partes.
 
Arbitragem tem natureza jurídica de justiça privada, pois o árbitro não é funcionário do Estado, nem está
investido por este de jurisdição, como acontece com o juiz. É uma forma de heterocomposição, pois não
são as próprias partes que resolvem o conflito, como ocorre na autocomposição, mas um terceiro é
chamado para decidir o litígio.
 
ANÁLISE ATUAL DOS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS
 
O crescente número de demandas judiciais é um tema de grande relevância social e exige uma atenção
especial para que seja possível realizar uma boa prestação jurisdicional.
 
É possível verificar, que, a Convenção Europeia dos Direitos dos Homens, de 04 de novembro de 1950,
bem como o Pacto de San José da Costa Rica, de 22 de novembro de 1969, se preocupavam com o
aumento do número de demandas judiciais ao dispor como direito do cidadão a duração razoável de um
processo.
 
A primeira referência a expressão ‘meios alternativos de solução de conflitos’ surge a parir de Frank
Sander, em sua obra ‘Pound conference; perspectiva sobre a justiça no futuro, em 1976, na qual, usa a
expressão ‘alternative dispute resolution [ADR].
 
No Brasil, Os Juizados Especiais Cíveis contribuíram para estabelecer métodos alternativos de resolução
de conflitos em causas de menor complexidade. A Constituição Federal, em seu artigo 98, inciso I, prevê a
sua criação na esfera estadual e federal. Desta maneira, surgiram a Lei do Juizados Especiais Estaduais –
9.099/95 e Lei de Juizados Especiais Federais – 10.259/01.
 
Posteriormente, a Lei 9.307/96 institui a arbitragem como meio de resolução de conflitos, cuja decisão
possuía eficácia de uma decisão judicial. Ou seja, caso as partes optassem pelo método de arbitragem, a
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decisão deveria ser cumprida. A inovação jurídica, em um primeiro momento, não foi bem aceita. Destaca
Paulo Silva que ‘a recepc¸a~o da Lei de Arbitragem brasileira na~o foi imediata. Por cinco anos, pendeu
contra ela uma impugnac¸a~o de constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal, fundada no
argumento de violac¸a~o da garantia de acesso a` justic¸a (CF, art. 5o, inciso XXXV). Em 2001, a Corte
confirmou a constitucionalidadeda Lei, por sete votos a quatro. Fundamentou-se no fato de a arbitragem se
limitar a demandas envolvendo direitos disponi´veis e, afinal de contas, “o inciso XXXV representa um
direito a` ac¸a~o, e na~o um dever” (STF, SE 5.206).’. [SILVA, Paulo Eduardo Alves da. Solução de
controvérsias; métodos adequados para resultados possíveis e métodos possível para resultados
adequados. Negociação, mediação e arbitragem. Coord. Carlos Alberto de Salles, Marco Antonio Garcia
Lopes Lorencini e Paulo Eduardo Alves da Silva. Rio de Janeiro: Forense; Sa~o Paulo: ME´TODO, 2012, p.
8].
 
A emenda constitucional nº 45/04, conhecida como ‘Reforma do Poder Judiciário, inseriu no artigo 5º o
inciso LXXVIII, que dispõe sobre a duração razoável do processo. O referido inciso dispõe que “a todos, no
âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade da sua tramitação”
 
No âmbito do Código de Processo Civil o tema também foi abordado, sendo que o artigo 3º, parágrafo 3º,
dispõe que ‘a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser
estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no
curso do processo judicial’. No mesmo sentido o artigo 165 ‘Os tribunais criarão centros judiciários de
solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e
mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a
autocomposição’
 
Este incentivo a novos métodos de resolução de conflito decorre da impossibilidade do Estado, por meio do
Poder Judiciário, oferecer a prestação jurisdicional de forma célere e eficaz. Assim, ciente desta dificuldade,
o Estado impõe um dever aos sujeitos processuais de buscar uma solução consensual, que ao fim, será
interessante a todos. Desta forma, a solução extrajudicial, como por exemplo a mediação e a conciliação,
tornam-se importantes mecanismos para ajudar o Estado a solucionar o crescente número de processos
judiciais.
 
Os novos métodos de resolução de litígios não estão vinculados ao Poder Judiciário, sendo a diálogo entre
as partes essencial para solução do conflito. Assim é possível que ocorra a autocomposição que ocorre
quando as partes de forma autônoma alcançam um acordo resolutivo. É possível que seja necessária a
intervenção de um terceiro que interfira de forma direta determinando qual seria as normas mais adequadas
para o acordo – conciliado – ou um terceiro que não realize tanta interferência, mas que cria os meios e
soluções que serão definidos pelas próprias partes – mediador. Desta forma, uma das principais diferenças
entre conciliação e mediação é justamente a atuação do terceiro que participará na resolução do conflito. 
 
O novo código de processo civil estabelece no artigo 166, os princípios que norteiam os institutos da
conciliação e mediação e dispõe que 'Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios
da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da
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informalidade e da decisão informada. § 1º A confidencialidade estende-se a todas as informações
produzidas no curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto
por expressa deliberação das partes. § 2º Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o
conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca
de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação. § 3º Admite-se a aplicação de técnicas
negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição. § 4º A mediação e a
conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à
definição das regras procedimentais’.
 
Desta forma, norteiam a conciliação e mediação os princípios da independência, da imparcialidade, da
autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.
 
Os princípios da imparcialidade e independência orienta a conduta do conciliador ou mediador e determina,
respectivamente, que, não deve favorecer nenhuma das partes envolvidas, bem como, que possui
autonomia para buscar as soluções e meios de solucionar o conflito, não devendo ceder a pressões ou
interesses externos.
 
O princípio da confidencialidade trata do sigilo das informações produzidas no curso do procedimento de
conciliação e mediação. Tal dever de sigilo também se estende ao conciliador e mediador. Desta forma, as
informações obtidas em reunião privada ou em conjunto são sigilosas.
 
Neste sentido, Fernando Netto e Irineu Soares destacam que ‘esse princípio ressalta a importância do sigilo
para com os problemas tratados no procedimento. A preservação do sigilo é uma garantia para as pessoas
que se submetem ao procedimento, pois, ao tratar de problemas envolvendo relações continuadas, acabam
exteriorizando aspectos íntimos da relação para um terceiro, o mediador. Sem a garantia de sigilo, o
tratamento do problema seria afetado, pois assuntos delicados poderiam ser explicitados e prejudicar ainda
mais as relações. Com a garantia de sigilo, as pessoas têm a segurança necessária para tratar dos
problemas na sua integralidade, sem omitir detalhes importantes para a sua administração’. [NETTO,
Fernando Gama de Miranda; SOARES, Irineu Carvalho de Oliveira. Princípio procedimentais da mediação
no novo código de processo civil. A mediação no novo código de processo civil. Coordenação Diogo
Assumpção Rezende de Almeida, Fernanda Medina Pantoja, Samantha Pelajo. – 2. ed – Rio de Janeiro :
Forense, 2016, p. 101].
 
O princípio da oralidade impõe que os atos realizados nas sessões de mediação e conciliação sejam
preferencialmente realizados na forma oral, reduzindo em escritas aquilo que for estritamente
indispensável. Isto confere maior celeridade ao procedimento e garante, também, a confidencialidade.
 
Neste sentido, salienta Fernando Netto e Irineu Soares que ‘por entender que é mais fácil para o mediador
administrar um diálogo na forma oral e mais fácil para as partes se expressarem dessa forma, o legislador
optou por positivar o princípio da oralidade, ignorado em diversas legislações e pouco mencionado pela
doutrina alienígena. Além da predominância da palavra falada, a oralidade exige a intervenção pessoal sem
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representantes ou intermediários.8 Ao advogado reserva-se a função de assessor da parte, que muito
contribuirá para esclarecer sobre a licitude de certos acordos e trabalhará para a melhor administração
possível do conflito, evitando trazer argumentos que possam fomentar a disputa e potencializar a contenda’.
[NETTO, Fernando Gama de Miranda; SOARES, Irineu Carvalho de Oliveira. Princípio procedimentais da
mediação no novo código de processo civil. A mediação no novo código de processo civil. Coordenação
Diogo Assumpção Rezende de Almeida, Fernanda Medina Pantoja, Samantha Pelajo. – 2. ed – Rio de
Janeiro : Forense, 2016, p. 103].
 
O princípio da informalidade determina que o procedimento mediação e conciliação adote a simplicidade e
esta ausência de formas permite uma melhor condução do procedimento, a fim de que seu atinja seus
objetivos.
 
Em relação ao princípio da decisão informada representa a necessidade de informar de forma clara e
precisa as decisões adotas ao longo do processo de mediação e conciliação até a decisão final que é o
acordo resolutivo. Assim, a fim de conferir segurança as partes, nenhuma informação pode ser omitida ou
suprimida para que não surja surpresas ou desagrados que inviabilize a solução do conflito.
 
Por fim,sobre o princípio da autonomia da vontade, esclarecem que ‘o princípio da autonomia da vontade
consagra o poder concedido às partes de definir todos os pontos a serem tratados no processo, desde o
seu início até o final. Esse princípio afasta qualquer tentativa arbitrária de o mediador forçar o
desenvolvimento do processo e a tomada de decisão das partes em qualquer nível. Com ele, o legislador
tenta evitar condutas inadequadas dos mediadores, como, por exemplo, a imposição de certas decisões e
acordos por meio de ameaças, mesmo que escondidas atrás de conselhos. A autonomia da vontade das
pessoas mediadas abrange desde a escolha ou aceitação do mediador até o caminho seguido em busca de
uma possível solução para o conflito. Em outra oportunidade, dissemos que, para a sua melhor
compreensão, a autonomia da vontade deve ser subdividida “em dois subprincípios, quais sejam: a
voluntariedade e a autodeterminação”.’. [ibidem, p. 115].
Exercício 1:
Assinalar qual alternativa não corresponde a elementos dos conflitos:
A)
diversificação de aspirações de indivíduos e grupos.
B)
desconhecimento das pessoas em relação a seus direitos.
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C)
aumento de complexidade dos afazeres.
D)
surgimento de tecnologias que despertam para novas possibilidades.
E)
mensagens veiculadas pelos meios de comunicação, incentivando as mudanças
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Exercício 2:
Qual o objetivo da conciliação e mediação?
A)
São instrumentos de solução de conflitos, pacificação social, prevenção de litígios e
redução da excessiva judicialização dos conflitos de interesse.
B)
São instrumentos de prevenção de litígios, vedação de recursos e celeridade na
execução de sentenças.
C)
São instrumentos que visam a celeridade processual através redução processos
judiciais, vedação de recursos processuais e celeridade na execução de sentenças.
D)
São instrumentos que reduzem o acesso à Justiça, possibilitando tal acesso a apenas
aos conflitos de maior complexidade.
E)
São instrumentos probatórios para a solução de conflitos.
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Exercício 3:
No tocante ao métodos alternativos de resolução de conflitos, assinale a alternativa
correta:
A)
São métodos que não envolvem litigância na solução de disputas.
B)
São métodos que envolvem a litigância na solução de disputas.
C)
São métodos que devem futuramente envolver litigância na solução de disputas.
D)
A litigância judicial é elemento essencial para caracterizar os métodos alternativos de
resolução de conflitos.
E)
São métodos de instrução comprobatória dos conflitos a solução.
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Exercício 4:
No contexto da terminologia jurídica, quando as partes concorrem pelos mesmos
objetivos e metas que podem satisfazer apenas uma delas, temos:
A)
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união de interesses.
B)
conflito de interesses.
C)
integração de interesses.
D)
choque de interesses.
E)
troca de interesses.
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Exercício 5:
Assinalar alternativa que corresponda a fator que influencia os conflitos:
A)
A opinião da sociedade que influencia na percepção da mudança que origina-se na
mente de pessoas e repercute nas mentes de outras.
B)
A resistência à mudança pode ser desejada por uns e rejeitada por outros,
provocada por terceiros, de forma inegociável, ou originar-se no próprio sistema.
C)
A expectativa em relação à mudança sofre influência da percepção de risco ou
sofrimento, real ou imaginária, originária da vontade de obtenção de um bem ou
coisa ou estado.
D)
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A existência de um direito subjetivo.
E)
A vontade de vencer a todo custo.
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Exercício 6:
A intensidade do interesse de uma pessoa por determinado bem se opõe à
intensidade do interesse de outra pessoa pelo mesmo bem, donde a atitude de uma
tende à exclusão de outra quanto a este, é definição de
A)
autotutela.
B)
autocomposição.
C)
arbitragem.
D)
conciliação.
E)
conflitos de interesse.
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