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Hipe�tireoidism� felin� É uma doença fundamentalmente em felinos. Não é uma doença comum em cães. Excesso de produção hormonal de T4 e T3. Alteração primária da tireóide: hiperplasia adenomatosa multinodular (principal alteração), adenomas de tireoide ou carcinomas de tireóide. No cão o hipertireoidismo só ocorre associado à neoplasia. Os aspectos clínicos se caracterizam em polifagia com perda de peso (diferencial para uma doença absortiva ou diabetes), podendo chegar até a caquexia. Outros sinais: hiperatividade, vômito por semanas ou meses (um dia sim, outro não), pelagem mal cuidada, diarreia, comportamento agressivo, letargia e anorexia (somente em fase muito avançada) e massa cervical palpável (90%). O diagnóstico se baseia na concentração basal de T4. Interpretação ● >5mcg/dL Muito provável ● 3 a 5 Possível ● 2,5 a 4 Obscuro ● 2 a 2,5 Improvável ● <2 Muito improvável O tratamento tem três bases: tireoidectomia, medicações antitireoidianas e iodo radioativo. Aqui no Brasil o iodo radioativo é muito difícil de se conseguir. ● Metimazol: tratamento mais utilizado, é a recomendação inicial. ● Cirurgia: é o tratamento definitivo, mas é contraindicada em pacientes com alto risco anestésico, que já tenham insuficiência renal, em pacientes com tecido ectópico ou no caso de malignidade metastática. ● Iodo radioativo: baixa mortalidade e alta taxa de sucesso.
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