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Fonte: Aula 1 HIPERTIREOIDISMO Gizelle Felinto INTRODUÇÃO ➢ O hipertireoidismo é uma síndrome clínica decorrente do aumento da produção de T3 e T4 pela glândula tireoide ➢ Tem-se receptores de T3 e T4 em praticamente todas as células do organismo, por isso que é tão importante o bom funcionamento da tireoide (Eutireoidismo = tireoide dentro da normalidade). Assim, a disfunção tireoidiana afeta vários tecidos e órgãos ➢ Tireotoxicose → é o excesso de hormônios tireoidianos (T3 e T4) circulantes, independente da etiologia • O hipertireoidismo, que decorre do aumento da função da glândula tireoide, leva a uma tireotoxicose ➢ Hipertireoidismo Subclínico → situação em que há diminuição do TSH, mas o T3 e o T4 livre encontram-se normais ➢ FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO HORMONAL PELA TIREOIDE: • Na hipófise tem-se a produção de TSH, que estimula a tireoide a produzir T3 e T4. Assim, esses hormônios são liberados para a circulação e, quando em níveis normais, eles exercem um feedback negativo, diminuindo a produção de TSH para que não se tenha mais estímulos para a produção de T3 e T4 • Quando se tem um excesso de T3 e T4, patologicamente, tem- se esse efeito de feedback negativo, suprimindo a ação do TSH, que passa a ter níveis muito baixos ➢ Baixa Prevalência → o hipertireoidismo tem uma prevalência menor que o hipotireoidismo ➢ O hipertireoidismo, às vezes, por sua ação sobre o coração, pode ter um desfecho fatal rapidamente CAUSAS DE TIREOTOXICOSE ASSOCIADAS AO HIPERTIREOIDISMO ➢ Doença de Graves → é a principal causa ➢ Hashitoxicose → tireoidite de Hashimoto que abre o quadro como um excesso de T3 e T4 (tireotoxicose) ➢ Adenoma Tireoidiano Tóxico (Doença de Plummer) → é um nódulo da tireoide que produz hormônio tireoidiano em excesso ➢ Bócio Multinodular Tóxico → quando se tem vários nódulos que produzem o hormônio tireoidiano (é raro de ocorrer) ➢ Adenoma Hipofisário Secretor de TSH (é uma causa rara) → quando se tem um excesso de secreção do TSH, elevando os níveis de T3 e T4, esse hipertireoidismo é de causa central, pois o TSH estimula esse aumento independentemente dos níveis de hormônios tireoidianos • Quando desconfiar → TSH, T3 e T4 altos • Tem-se por obrigação, com esses achados laboratoriais, pensar em um hipertireoidismo de origem central, pois se fosse de origem tireoidiana, pelo feedback negativo, o TSH deveria estar baixo CAUSAS DE TIREOTOXICOSE SEM HIPERTIREOIDISMO ➢ Tireoidites → nesses casos tem-se apenas a liberação dos hormônios tireoidianos que estão estocados nos folículos da tireoide, e não aumento da produção ➢ Struma Ovarii → é um tipo raro de tumor que pode produzir T3 e T4 ➢ Ingestão excessiva de hormônio tireoidianos → é uma causa bastante comum. São aqueles pacientes que, inapropriadamente, usam hormônios tireoidianos, que estão envolvidos no metabolismo, para emagrecer • Hormônio tireoidiano não é indicado para tratar obesidade! ➢ Metástase funcionante de carcinoma de tireoide (é raro) → pois essas células metastáticas podem ser tão semelhantes às células da tireoide a ponto de produzir hormônio tireoidiano DOENÇA DE GRAVES (DG) INTRODUÇÃO ➢ É a principal causa → corresponde a 80% dos casos de hipertireoidismo ➢ Apresenta-se, normalmente, como um BÓCIO DIFUSO TÓXICO • O termo “Tóxico” é utilizado para dizer que se está produzindo muito hormônio tireoidiano • Bócio = tireoide aumentada • Difuso → normalmente não tem nódulos ➢ Prevalência → 0,4 a 1% da população tem doença de Graves ➢ Afeta mais o sexo feminino ➢ É uma doença autoimune → produção de anticorpos contra a tireoide • Por ser um defeito autoimune, pode-se ter associação com outras doenças autoimunes, como: ▪ Diabetes Mellitus tipo 1 ▪ Tireoidite de Hashimoto ▪ Doença celíaca ▪ Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ➢ É uma síndrome clínica multissistêmica → pois tem-se receptores de hormônios tireoidianos em praticamente todas as células do corpo. Assim, a doença de Graves pode levar a alterações de vários órgãos ➢ Pode ser potencialmente fatal → principalmente pelas alterações cardíacas que ela pode causar ➢ Situações que podem desencadear uma doença de Graves que antes estava latente: • Estresse • Tabagismo • Ingestão aumentada de iodo Fonte: Aula 2 HIPERTIREOIDISMO Gizelle Felinto ETIOPATOGENIA ➢ Normalmente, são imunoglobulinas (anticorpos) estimuladoras da tireoide • Estão presentes em 90% dos pacientes • Agem nos receptores de TSH nas células tireoidianas (Tireócitos) • Efeito dessas imunoglobulinas → causam doenças tireoidianas autoimunes, podendo ter efeito de: ▪ Bloqueio da ação tireoidiana → causando hipotireoidismo ▪ Estímulo da ação tireoidiana → causando a doença de graves ▪ Às vezes, pode-se encontrar em alguns pacientes ambos os anticorpos causadores de hipo e hipertireoidismo ➢ As doenças tireoidianas autoimunes têm relação com fatores: • Genéticos • Ambientais • Endógenos ➢ Especificamente, a Doença de Graves tem relação com: • Hipersecreção de hormônios tireoidianos • Hipertrofia e hiperplasia da tireoide → BÓCIO ▪ A glândula tireoide sobre essas alterações para produzir cada vez mais hormônios MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ➢ Pode-se ter alterações em praticamente todos os sistemas ➢ ALTERAÇÕES: • Sistêmicas → é um estado de metabolismo hiperacelerado ▪ Polifagia → paciente sente muita fome ▪ Perda ponderal intensa → pois o metabolismo se encontra muito acelerado ✓ Se não tratado, o paciente fica extremamente emagrecido (Caquético) → pode chegar a perder 20 a 30Kg rapidamente ▪ Alopecia ▪ Pele úmida e quente → pois o paciente tem aumento da sudorese e da temperatura • Cardiovasculares: ▪ Arritmias → se não tratadas, o paciente pode evoluir rapidamente para o óbito ▪ Aumento da Frequência Cardíaca • Respiratórias • Digestivas: ▪ Aumento do número de defecações → não é necessariamente diarreia, ele vai várias vezes no banheiro devido ao seu metabolismo acelerado ▪ Polifagia • Neurológicas: ▪ Tremores • Psiquiátricas: ▪ Agitação ▪ Insônia ▪ Irritabilidade • Oculares: ▪ Exoftalmia → protusão do globo ocular ▪ Retração palpebral → faz com que a esclera fique mais exposta EXAME FÍSICO ➢ Aspecto Geral: • Emagrecido • Agitado • Alopecia → se for aqueles pacientes mais velhos, com evolução da doença • Bócio → também porque o paciente perdeu muito peso e ele se torna mais evidente • Pele quente e úmida • Com tremor nas mãos • Exoftalmia ➢ Exame cardiovascular → pode-se encontrar uma taquicardia naqueles pacientes que estão descompensados ➢ Dermatopatia → é rara OFTALMOPATIA DE GRAVES ➢ É a manifestação extra-tireoidiana mais característica da Doença de Graves ➢ Está presente em 50% dos pacientes ➢ Tem curso independente, podendo vir antes da doença da tireoide, constituindo uma OFTALMOPATIA EUTIREOIDIANA ➢ Patogenia → acredita-se que a órbita e a tireoide tenham um antígeno comum para a ação da imunoglobulina. Assim, da mesma forma que age na tireoide, ela age nas células musculares da órbita, hipertrofiando esses músculos e causando a proptose Pacientes com Bócio, proptose (protusão do globo ocular) e retração palpebral bilaterais Exoftalmia Fonte: Aula 3 HIPERTIREOIDISMO Gizelle Felinto ➢ Por ser uma doença autoimune, deveria ser apenas bilateral, mas também pode ser unilateral em raros casos ➢ Devido à oftalmopatia, às vezes, pode-se até mesmo perda da visão ➢ É de difícil tratamento e, para tratar essa hipertrofia muscular, é necessária a realização de cirurgia MIXEDEMA PRÉ-TIBIAL ➢ É um aspecto em “casca de laranja” na região da tíbia ➢ É bastante raro DIAGNÓSTICO CLÍNICO ➢ Por meio de manifestações clínicas do paciente: • Normalmente, é feito quandose tem um HIPERTIREOIDISMO COM BÓCIO DIFUSO • Oftalmopatia Infiltrativa (Oftalmopatia de Graves) • Dermatopatia (Mixedema pré-tibial) → pode-se ter muito raramente, estando presente em apenas 5% dos pacientes ▪ Aspecto em “casca de laranja” na região da tíbia HIPERTIREOIDISMO NO IDOSO ➢ Tem-se um Hipertireoidismo Apático que, ao invés de ter as manifestações típicas já citadas, ele terá: • Cansaço, fraqueza muscular e apatia • Perda de peso • Manifestações cardiovasculares → principalmente a Fibrilação Atrial (FA) ➢ Devido a essas manifestações, não se suspeita tanto de hipertireoidismo nesses idosos quanto nos pacientes mais jovens. Mas, deve-se suspeitar principalmente quando se está diante dessas manifestações cardiovasculares DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ➢ Normalmente, faz-se o diagnóstico com TSH e com o T4 livre ➢ TSH → estará BAIXO ➢ T4 Livre → estará ALTO ➢ T3 total → estará ALTO • Pois pode-se ter uma tireotoxicose por T3 (não é muito comum) • Faz-se quando se tem uma clínica muito sugestiva, mas não se consegue fechar o diagnóstico com o TSH e o T4 livre PESQUISA DE ANTICORPOS ANTITIREOIDIANOS MAIS COMUNS DA DOENÇA DE GRAVES ➢ É o TRAb, que é: • Um anticorpo específico para doença de graves • Sua presença indica doença ativa • É solicitado nas seguintes situações: ▪ Predição de hipertireoidismo neonatal → naquela paciente que tem hipertireoidismo e engravidou, para pesquisar se a criança também terá a doença ✓ Se a mãe tem títulos muito elevados de TRAb, é muito provável que o bebê, ao nascer, tenha hipertireoidismo neonatal ▪ Predição de recidivas → se o paciente tiver títulos muito elevados de TRAb, é muito provável que haja recidiva após o tratamento ▪ Grávidas com suspeita de Doença de Graves → para acompanhar, principalmente pelo risco de hipertireoidismo neonatal ▪ Para diagnóstico diferencial com Tireiodites e Doença de Graves Eutireoidiana com Exoftalmia ✓ Se o paciente aparece com exoftalmia, mas tem o TSH e o T4 normais, deve-se suspeitar de doença eutireoidiana. Assim, solicita-se o TRAb e, se positivo, mesmo com o TSH e o T4 normais, indica Doença de Graves OUTROS ANTICORPOS ANTITIREOIDIANOS ➢ Anticorpo Anti-TPO → altos títulos = Hashitoxicose • Presente em 95% dos pacientes ➢ Anticorpo Anti-Tireoglobulina: • Presente em 50% dos pacientes Fonte: Aula 4 HIPERTIREOIDISMO Gizelle Felinto EXAMES DE IMAGEM ➢ Ultrassonogravia (USG) de Tireoide: • É o primeiro exame de imagem a ser pedido • Informações sobre a tireoide obtidas pelo USG: ▪ Tamanho ▪ Vascularização → quando se pede com doppler ✓ Tem critérios que sugerem Graves pelo aumento do fluxo sanguíneo, indicando que a tireoide está hiperfuncioanante ▪ Presença ou não de nódulos ➢ Captação de iodo radioativo → para diagnóstico diferencial de Tireotoxicose sem hipertireoidismo, em casos como na ingestão excessiva de hormônios tireoidianos • Se for doença de graves → cintilografia com tireoide bastante acesa, captando rapidamente o iodo, pois sabe-se que o iodo é o substrato que a tireoide utiliza para funcionar ➢ Cintilografia da Tireoide: • É o primeiro exame a ser pedido quando há a presença de nódulos pela USG • Quando o paciente tem hipertireoidismo e nódulos • Pede-se para ver se esses nódulos são hiper ou hipofuncionantes • Ex: na doença de Plummer, o nódulo capta mais iodo que o restante da glândula ➢ Ressonância Magnética (RNM) ou Tomografia Computadorizada da órbita: • Para avaliar oftalmopatia, principalmente nos casos de Exoftalmia unilateral, pois pode ser que a causa seja um tumor TRATAMENTO ➢ Tem-se 3 formas de tratar ➢ DROGAS ANTI-TIREOIDIANAS (DAT): METIMAZOL: ▪ Mecanismo de ação → inibição da síntese de hormônio tireoidiano ▪ Desvantagem → não tem a ação extratireoidiana do Propiltiouracil ▪ Vantagens: ✓ Dose única diária ✓ Não provoca radiorresistência → se for indicado o iodo radioativo para o paciente, não é preciso suspender o uso do Metimazol, pois o paciente não irá descompensar ▪ Se não estiver disponível o uso do Propiltiouracil, se a paciente estiver grávida, pode-se usar o Metimazol na menor dose possível PROPILTIOURACIL (PTU): ▪ Mecanismo de ação → bloqueador da síntese hormonal, inibindo a síntese de T3 e T4 ✓ Também tem ação extratireoidiana → diminui a conversão periférica de T4 em T3 ▪ Desvantagem → 3 doses por dia ▪ Vantagem → ação extratireoidiana ▪ É a droga de escolha para ser usada no 1º trimestre da gestação • Indicações para o uso de drogas anti-tireoidianas: ▪ Crianças, adolescentes e adultos jovens com bócio pequeno e hipertireoidismo leve ▪ Terapia primária com objetivo de controlar os sintomas do hipertireoidismo até que ocorre remissão da doença ▪ Controle do hipertireoidismo anterior ao tratamento com cirurgia ou iodo radioativo → pois não se pode mandar um paciente com hipertireoidismo descompensado para uma cirurgia, por exemplo • Dosagem → 10 a 60mg por dia • Duração do tratamento → 18 a 36 meses de tratamento ▪ Primeiramente faz-se uma dose de ataque e, quando o paciente consegue chegar aos níveis normais de T3, T4 e TSH, diminui-se para a menor dose possível ▪ Depois, deve-se dosar TRAb para ver se tem chance de recidivar. Se os níveis vierem baixos, pode-se suspender a medicação após o período de tratamento • Sempre deve haver monitorização do tratamento • Gravidez com Graves descompensada → É DE ALTO RISCO • Efeitos colaterais: ▪ Leves: ✓ Anemia ✓ Artralgia ✓ Erupções cutâneas ✓ Prurido ✓ Febre ✓ Diminuição do paladar ✓ Alopecia ▪ Graves: ✓ Agranulocitose ✓ Trombocitopenia ✓ Aplasia medular Fonte: Aula 5 HIPERTIREOIDISMO Gizelle Felinto ✓ Necrose hepatocelular ✓ Hepatite tóxica (principalmente com o uso do Propiltiouracil) ✓ Hepatite colestática (principalmente com o uso do Metimazol) ▪ Se o paciente apresentar um desses efeitos colaterais graves, não adianta trocar uma droga por outra, pois elas são muito semelhantes, sendo necessário ir direto para o tratamento definitivo → Iodo ou Cirurgia • MEDICAÇÕES COADJUVANTES: BETABLOQUEADOR →pois esses pacientes podem ter arritmias ▪ É muito utilizado na fase inicial, mesmo quando não se tem arritmias. Ele melhora a taquicardia e os tremores, não sendo preciso um betabloqueador cardiosseletivo (como o Propanolol) ▪ Contraindicado na gravidez → pois pode levar a bradicardia fetal ANTICOAGULANTE → para os casos de Fibrilação Atrial (principalmente em idosos) FUROSEMIDA E DIGOXINA → se o paciente tiver ICC de alto débito ➢ IODO RADIOATIVO: • Ação: ▪ Leva a uma destruição das células tireoidianas • São doses ambulatoriais, o paciente toma de forma oral, em cápsula ou líquido • Principalmente na primeira semana de uso → deve-se ter pouco contato com os demais familiares e, como a eliminação é fecal, ter um banheiro só para o paciente • O uso do Iodo pode: ▪ Exacerbar a tireotoxicose (no início do tratamento) → pois o iodo pode romper os folículos tireoidianos e liberar os hormônios que se encontravam estocados ▪ Exacerbar a oftalmopatia → às vezes, a depender do grau de exoftalmia, é contraindicado o uso de iodo no primeiro momento, devendo-se tratar primeiramente a oftalmopatia para depois fazer o tratamento com Iodo ▪ Causa Hipotireoidismo → devido à destruição das células tireoidianas ✓ Normalmente, pacientes com Doença de Graves que tratam com Iodo, em algum momento, terão hipotireoidismo, que é uma doença menos grave e que tem um tratamento mais “fácil” ▪ Tireoidite Actínica • Dose ideal → a dose é empírica • Intervalo entre as doses → seu efeito terapêutico dura cerca de 6 meses. Assim, se for preciso uma nova dose, o paciente só pode fazer depois de 6 meses• Indicações: ▪ É a primeira linha de tratamento nos EUA ▪ É muito usado em Idosos ✓ Como o uso de iodo radioativo há um maior risco de neoplasias a longo prazo, por isso que não é muito indicado em pacientes jovens ▪ Pacientes recidivantes ▪ Quando se tem efeitos colaterais graves com o uso de Tionamidas (drogas anti-tireoidianas) • Contra indicação absoluta → Gravidez e Amamentação ▪ Pois também destrói a tireoide fetal → a criança nasce com hipotireoidismo ▪ Se tiver feito o Iodo antes da paciente engravidar, deve-se orientar para que ela não engravide nos próximos 6 meses ➢ CIRURGIA: • Feita preferencialmente por um cirurgião de cabeça e pescoço • Tireoidectomia Total • Tireoidectomia Subtotal ou Parcial: ▪ É a preferível, principalmente para evitar o hipoparatireoidismo ▪ Indicações: ✓ Bócios volumosos → pois o iodo não regride esse bócio ✓ Pacientes com nódulos suspeitos de malignidade ✓ Gestantes e lactantes o Gestantes → fazer no 2º trimestre da gestação ✓ Pacientes muito jovens → pois iodo, a longo prazo, pode causar neoplasias • Conduta pré-operatória → antes da cirurgia deve-se compensar esse hipertireoidismo do paciente, preferencialmente com as drogas anti-tireoidianas • Complicações da cirurgia: ▪ Hemorragia ▪ Hipocalcemia transitória → pelo manuseio das paratireoides ✓ Deve-se ter bastante cuidado no pós-operatório, pois o paciente pode ter hipocalcemia ▪ Hipoparatireoidismo permanente → isso ocorre mais nas cirurgias de câncer de tireoide, pois o cirurgião tem que ser o mais invasivo possível para retirar o máximo de tecido cancerígeno ✓ Paciente tem que repor Cálcio a vida toda ▪ Hipotireoidismo → pois o paciente não terá mais a tireoide ▪ Lesão do nervo laríngeo recorrente → hoje em, com o avanço das técnicas cirúrgicas, é difícil de ocorrer
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