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Processo evolutivo das danças

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METODOLOGIA 
DA DANÇA
Oséias Guimarães de Castro
Processo evolutivo 
das danças
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Analisar a influência das danças contemporânea e moderna na criação 
de novos estilos.
 � Identificar os principais estilos de dança da atualidade.
 � Descrever as principais características dos estilos de dança relacio-
nando-as com a prática do profissional de educação física.
Introdução
Neste capítulo, você vai analisar o processo de evolução da dança, es-
pecialmente durante o século XX. Novas formas de dança foram desen-
volvidas, incluindo estilos de dança considerados expressões culturais 
modernas, tipicamente urbanas. Os estilos e gêneros contemporâneos 
compreendem um vasto campo de interação para profissionais de educa-
ção física, que devem identificar elementos históricos, culturais e técnicos 
para atuar na arte da dança. 
A dança, a evolução pelo movimento livre e 
a ação do profissional de educação física
Após o período de influência da dança clássica, novos estilos começaram a 
surgir a partir da década de 1920. Alguns dançarinos iniciaram um movimento 
de renovação dos elementos da dança, que precisavam, a seu ver, deixar as 
restrições impostas pelo balé clássico e experimentar novas posições, novos 
movimentos e novas roupas, o que culminou no surgimento de novos estilos. 
É assim que nasce a dança moderna, permitindo aos dançarinos expressar 
suas emoções e deixar que as mesmas inspirem seus movimentos. 
Após a Segunda Guerra Mundial, surge a noção de dança contemporânea, 
cuja quebra de padrões é ainda mais acentuada em todas as outras formas 
de dança, a ponto de chegar ao movimento denominado non-dance. Nesse 
movimento, coreógrafos contemporâneos se apropriam de outros estilos de 
dança, mesclando-os com outras disciplinas artísticas como o teatro, o circo 
ou as artes visuais, em uma proposta de constante movimento e transformação, 
contornos difusos e múltiplas formas, possibilitando um contexto de dança 
que pode ser considerado híbrido (BOURCIER, 2001).
Sempre em oposição às regras clássicas, reportadas como rígidas e es-
tritas, os dançarinos modernos podem andar descalços, usar a gravidade e 
as contrações de todo o corpo para acentuar seus movimentos. Dançarinas 
como Martha Graham, Isadora Duncan e Merce Cunningham são mencio-
nadas como as primeiras dançarinas que implementaram os pressupostos 
modernos e desenvolveram metodologias complexas para suas danças, muitas 
vezes enfatizando expressões físicas extremas ou selvagens, executadas para 
acompanhamentos musicais de vanguarda ou experimental.
A dança contemporânea pode ser comparada a uma busca por outra repre-
sentação de mundo, com um vocabulário diferente em comparação a outras 
formas de manifestação da dança existentes até então. Assim, a dança con-
temporânea busca transmitir uma mensagem contextualizada e culturalmente 
refletida, por ser um gênero de dança de concerto específico, que se refere 
a movimentos não mecanizados, influenciados pela filosofia da composição 
(FAHLBUSCH, 1990).
De modo específico, há distinção entre o que se considera dança moderna 
e dança contemporânea.
A dança moderna se desenvolve a partir de 1900, quando os dançarinos 
se opunham à rigidez e às restrições do balé clássico, como mencionado 
anteriormente. Esses dançarinos criaram suas próprias técnicas e buscaram 
um tipo de manifestação por meio da dança, pautada na auto expressão e na 
criatividade individual em relação à perícia técnica. 
Isso permitiu que dançarinos e coreógrafos criassem passos usando sua 
perspectiva e vivência corporal, além da experiência e das emoções para 
produzir um estilo de dança mais autoral. Inicialmente, a dança moderna se 
baseou em mitos e lendas, mas passou a dramatizar o clima étnico, social, 
econômico e político da época. Nos últimos anos, a dança moderna tem sido 
influenciada por danças típicas de diferentes países, inclusive de países da 
África e da América Latina. 
Processo evolutivo das danças2
Embora a dança moderna permita a criação e a livre manifestação gestual, 
atualmente é mais técnica e lida com mais questões sobre a corporeidade e 
elementos estruturantes da expressão cultural e artística do que quando foi 
criada. 
Essa mudança possibilitou o desenvolvimento de novas concepções e estilos 
de dança, sendo uma dessas a dança contemporânea, que utiliza técnicas do 
balé aplicadas a uma perspectiva pós-moderna, permitindo que os dançarinos 
usem suas habilidades artísticas e criativas com intensidade e liberdade. A 
dança contemporânea pode também incluir técnicas encontradas no balé e na 
dança moderna, como trabalho de chão, queda e recuperação, improvisação, 
elementos gímnicos, ioga, Pilates e artes marciais. 
Assim, pode-se dizer que a dança moderna e a dança contemporânea 
se desenvolveram pela liberdade permitida a bailarinos e coreógrafos de se 
expressassem espontaneamente, rompendo com as amarras estéticas da dança 
tradicional. 
Enquanto a dança moderna é focada em emoções e estados de ânimo, 
a dança contemporânea se concentra na criação de novas técnicas, criando 
movimentos mais leves e fluidos, enfatizando a conexão entre corpo e mente. 
Por outro lado, a dança moderna é mais influenciada por danças clássicas já 
existentes e difundidas, como o balé e o jazz, que usam a gravidade em suas 
técnicas e sobre os quais veremos mais detalhes a seguir.
Os fundamentos da dança contemporânea se baseiam principalmente na sensação 
corporal, no peso corporal, no espaço e no tempo. A dança contemporânea se alimenta 
de eventos atuais por sua definição ‘contemporânea’, mas também em razão da 
experiência do dançarino ou da experiência do professor. Os movimentos não são 
codificados, mas partem de um impulso natural do corpo, ao seguir os eixos básicos 
do peso do corpo, movendo-se no espaço dinamicamente. É uma dança que requer 
flexibilidade mental. A dança contemporânea é desconectada da música: o dançarino 
pode dançar em silêncio, ou em ruídos, tons, sem seguir o ritmo, criando precisamente 
sua própria melodia interna. Esta dança se destaca por uma busca constante por 
novidades, deslocando-se em locais públicos, lugares inusitados, misturando-se com 
outras artes com o mesmo objetivo de criação e autenticidade.
3Processo evolutivo das danças
Os estilos de dança contemporâneos são influenciados por gêneros e ritmos 
musicais variados, como o hip-hop, a música eletrônica, o techno, o rock alter-
nativo, a música clássica, a world music ou a percussão, violinos, vocais, etc. 
Destaca-se igualmente a grande variedade de estilos e possibilidades criativas 
de dança para elaboração de novos elementos e movimentos, combinando 
sensações e musicalidade. 
Em um contexto de grande variedade cultural, em que a mistura de gêneros 
é um elemento de identificação do comportamento multicultural, a hetero-
geneidade da dança parece conectar-se com uma abordagem antropológica 
própria da cultura corporal visando dar sentido às experiências de trocas 
de experiências humanas. (MARQUES, 2001). Os fundamentos teóricos da 
concepção de dança contemporânea buscam compreender os mecanismos 
culturais gerais de regulação das relações sociais, que envolvem a coesão e 
integração, a conexão e a comunidade. Quanto ao surgimento de novas ma-
nifestações de pensamento, retratadas por novos estilos e gêneros de dança, 
estas devem considerar o conjunto de comportamentos individuais ou coleti-
vos, relativamente codificados, tendo um suporte corporal, verbal, gestual e 
postural (BARRETTO, 2010).
Os novos estilos de dança são, por assim dizer, releituras contemporâneas 
a partir da criação de novos elementos culturais, inseridos por simbolismos, 
que transformam a realidade pelo movimento e pela expressão da emoção de 
forma contextualizada, traduzidos em movimento, conhecimento e interação 
(BATALHA, 2016).
É a partir desses elementos que podemos considerar a dança contemporâneana construção e na elaboração de novos estilos, a partir do significado social 
que a dança adquire no simbolismo cultural pela compreensão do corpo vivido, 
sentido e percebido.
Principais estilos de dança contemporâneos
Dentre os estilos contemporâneos mais difundidos ou praticados atualmente, 
podemos elencar alguns, como as danças folclóricas cujas raízes remontam 
aos mais variados tipos de cultura e contextos nacionais, regionais, sociais e 
históricos. Outros estilos, como o hip-hop, são claramente modernos. Cada 
forma tem seu próprio estilo, mas todos pretendem manifestar um objetivo 
comum de expressão artística e celebração do corpo humano pelo movimento.
Processo evolutivo das danças4
Danças folclóricas
A dança folclórica é um termo genérico que pode se referir a uma variedade 
de danças desenvolvidas por grupos ou comunidades, ao invés de ser uma 
dança criada por um coreógrafo. Essas formas geralmente evoluem ao longo 
de gerações e são aprendidas informalmente, geralmente em reuniões comuni-
tárias em que as danças são realizadas. Música e figurino geralmente refletem 
as mesmas tradições étnicas dos dançarinos. Exemplos de danças folclóricas 
incluem a rígida uniformidade da dança da linha irlandesa e a interação entre 
a chamada e a resposta de uma dança quadrada.
Balé
O balé tem suas origens no século XV, inicialmente na Itália e, depois, na 
França. Ao longo dos séculos, o balé influenciou muitos outros estilos de 
dança, tornando uma forma de arte por si só. A seguir estão descritos os três 
estilos básicos do balé.
Clássico
Esta forma atingiu o seu ápice durante o século XIX na França e na Rússia. 
Muitas vezes é orquestrado e guiado por um enredo, apresentando cenários e 
figurinos bem elaborados. O movimento enfatiza o trabalho de ponta (dança 
dos pés), expressões graciosas e simetria entre os dançarinos.
Neoclássico
Esta é uma evolução do balé clássico que surgiu em meados do século XX. 
Os movimentos são mais rápidos e urgentes, com menor ênfase na simetria e 
conjuntos de trajes simples. O enredo é frequentemente inexistente. Orquestras, 
bandas ou solistas podem acompanhar os bailarinos.
Contemporâneo
Como no neoclássico, o enredo do balé contemporâneo é posto de lado em 
favor do movimento puro e da expressão física, que pode não parecer neces-
sariamente dançante. Figurinos e cenografias são frequentemente simples ou 
abstratas, como podemos observar na Figura 1. O trabalho musical ou sonoro, 
se usado, é frequentemente de natureza contemporânea ou experimental.
5Processo evolutivo das danças
Figura 1. Balé contemporâneo.
Fonte: Gómez (2011, documento on-line).
O balé contemporâneo, mais conhecido como balé moderno, foi criado no 
início do século XX e ainda preserva o uso de pontas e gestuais muito próximos 
do balé clássico. Neste estilo de dança, as coreografias passam a ter ideologias 
diferentes. Não há mais um enredo que segue uma sequência de fatos lógicos, 
mas muitos passos do balé clássico misturados com sentimentos. É o estilo 
que abandona os passos clássicos, com movimentos harmônicos e delicados, 
dando ênfase a movimentos corporais assimétricos. 
Dança moderna
A dança moderna voltou aos princípios básicos da dança, liberada de artifícios 
e temas fantásticos, sendo um meio para o artista expressar seus sentimentos de 
um modo mais inovador. Explora as possibilidades motoras do corpo humano, 
usa o dinamismo, empregando o espaço e o ritmo corporal em movimentos.
Os grupos de dança moderna costumam ser fundados por personalidades 
da dança, como um coreógrafo ou diretor. Portanto, são grupos individualistas 
e de características próprias.
A dança moderna se desenvolveu principalmente nos Estados Unidos, por 
não ter uma tradição clássica, e na Alemanha, pela particularidade do povo 
alemão gostar de manter suas características próprias, evitando influências 
externas.
No Brasil, uma das companhias que mais se aproxima deste estilo é a 
Companhia Déborah Colker, que mescla movimentos de dança com malaba-
rismos audaciosos.
Processo evolutivo das danças6
Dança de rua
O street dance originou-se das escolas de dança como um estilo definido e 
diferenciado das demais danças urbanas. Embora este termo seja traduzido 
para a língua portuguesa de forma literal como “dança de rua”, o estilo refere-
-se ao estilo de dança que se desenvolveu nos estúdios de dança e envolve a 
apresentação de uma coreografia, incentivando a interação e o contato com 
os espectadores e os outros dançarinos, com base em movimentos que seriam 
“caracterizados” no meio urbano. 
Hip-hop
Outro descendente do estilo de dança jazz, o hip-hop emergiu das ruas de 
Nova Iorque na década de 1970, nas comunidades afro-americanas e latinas 
da cidade, junto ao rap, o DJing e o breakdancing. O hip-hop atlético é, tal-
vez, a primeira forma de dança hip-hop. À medida que o rap se desenvolveu 
e se diversificou, diferentes estilos de dança hip-hop surgiam. Krumping e 
clowning assumiram a exuberância física do breakdancing e acrescentaram 
uma expressão narrativa e cômica ao hip-hop nos anos 1990. Nos anos 2000, 
o jerkin’ e o juking se tornaram populares. Ambos utilizam o movimento pop-
-lock do breakdancing clássico e adicionam novos elementos, mais intensos.
Dança swing
A dança swing é outro desdobramento do estilo de dança jazz tradicional, que 
se tornou popular quando as bandas de swing se tornaram a forma dominante 
de entretenimento popular no final dos anos 1930 e início dos anos 1940. 
Ao contrário de outras formas do jazz, que enfatizam o indivíduo, a dança 
swing é completamente elaborada em torno da parceria. Os casais balançam 
intensamente, giram e pulam juntos em tempo sincopado ao ritmo da banda, 
geralmente com um número fixo de etapas coreografadas, repetidas em uma 
sequência específica.
7Processo evolutivo das danças
Country
A dança country é uma categoria ampla de muitos estilos de dança, incor-
porando influências de contradança (dança em que os pares formam filas e 
executam movimentos contrários), folk e jazz. Valsas e dois passos são as 
formas mais comuns de dançar com um parceiro, mas existem variações 
sobre polcas e outras danças folclóricas. Danças quadradas e danças em linha, 
em que as pessoas dançam em movimentos apertados e coreografados com 
vários parceiros ou como parte de um grupo, têm suas raízes na contradança. 
Dança flamenca
A dança flamenca é uma forma de dança expressiva que mistura footwork 
(trabalho de pés) percussivo com movimentos intrincados de mão, braço e 
corpo. Esse estilo de dança surgiu das culturas da Península Ibérica entre os 
anos 1700 e 1800, embora suas origens precisas não sejam claras. O flamenco 
consiste em três elementos: o canto (música), o baile (dança) e a guitarra (vio-
lão). Dentre esses elementos, a dança é sempre associada à música flamenca, 
por serem executados gestos extravagantes, caracterizados por movimentos 
rítmicos de pés, dando ênfase ao sapateado.
Dança latina
A dança latina é um termo amplo que abrange inúmeras formas de dança de 
salão e estilo de rua que evoluíram entre os séculos XIX e XX no Hemisfério 
Ocidental de língua espanhola. Esses estilos têm raízes na dança e nos rituais 
europeus, africanos e indígenas. Muitos estilos de dança latina têm suas origens 
em uma região ou país específico. O tango, com suas parcerias sensuais e 
estreitas, originou-se na Argentina. A salsa, com sua batida de quadril, evoluiu 
a partir dos estilos de dança de países como Porto Rico, República Domini-
cana e Cuba. Outras formas populares de dança latina incluem o mambo, que 
se originou na década de 1930 em Cuba. A bomba, um estilo folclórico de 
dança rítmica de Porto Rico, e o merengue, um estilo dominicano de parceria, 
dançando com movimentos de quadril bem ajustados.
Processo evolutivo das danças8
Danças brasileiras
As danças brasileiras têm sua origem na miscigenação cultural, típica do país, 
bem como em elementos religiosos inseridos em manifestações populares. Sãomuito diversificadas e possuem forte apelo regional, dentre eles o reisado, uma 
dança popular que ocorre entre a véspera de natal e o dia seis de janeiro, em 
que se comemora o dia de reis. Também chamada de folia de reis, essa dança 
envolve cantores e músicos que vão até as casas da região para anunciar a 
chegada de um Messias. As pessoas que participam dessa ocasião interpretam 
diversos personagens e são acompanhadas por instrumentos como o violão, 
a sanfona, o triângulo e o zabumba. 
O maracatu surgiu por volta de 1700 e trazido ao Brasil pelos portugueses. 
A dança tinha partes com coreografias e teatro e era acompanhada por músicos 
e dançarinos. Estes vestiam roupas que remetiam a realeza: porta-estandarte, 
rei, rainha, príncipes, duquesas e duques, etc. Posteriormente, o maracatu 
passou a ser realizado durante o Carnaval. Além disso, a dança conta com a 
participação de instrumentos como o zabumba e o ganzás.
O bumba meu boi mescla dança, música e teatro e é praticado nas mais 
variadas regiões do país. Inseridos em um contexto folclórico, os personagens 
cantam e dançam para contar a história de um boi que morreu e ressuscitou 
após ter sua língua cortada para satisfazer os desejos de uma mulher grávida.
O frevo é uma dança típica do estado do Pernambuco que surgiu por volta 
de 1910 e é, atualmente, uma das vertentes do Carnaval no Brasil. A música 
tocada durante a festa não possui letra, e uma banda embala os foliões. Conta 
com diversos passos de danças com malabarismos, passos elaborados, rodopios 
e saltos. Além disso, o dançarino tem a possibilidade de improvisar à medida 
que a dança evolui.
O fandango chegou à região sul do Brasil por volta de 1750 e foi trazido por 
portugueses. Os dançarinos, que recebiam os nomes de folgadores e folgadei-
ras, dançavam em festas executando diversos passos. Atualmente, permanece 
preservado na região, executando passos, música e canto. Os instrumentos 
mais usados são as violas, a rabeca, o acordeão e o pandeiro. Os dançarinos 
vestem roupas típicas da região e rodam próximo ao seu par, mas sem se tocar. 
Eles se movimentam para atrair a atenção do outro e os homens sapateiam 
de forma contínua. A dança é composta por traços de valsas e bailes, sendo 
executada de forma sensual.
No carimbó, enquanto os homens vestem camisas e calças lisas, as mu-
lheres utilizam blusas com ombros à mostra e saias rodadas. Os casais ficam 
em fileiras e o homem se aproxima de seu par, batendo palmas. São dados 
9Processo evolutivo das danças
passos de volteio e as mulheres também jogam um lenço no chão para que 
seu parceiro possa pegá-lo, como forma de respeito.
O samba chegou junto com os negros ao Brasil e era inicialmente dançado 
apenas nas senzalas pelos escravos. Os primeiros estados brasileiros a difundi-
rem esse ritmo foram o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. A dança seguia 
sons de percussão e batidas com os pés. Já o samba de roda surgiu na África 
e também veio para o Brasil com os escravos. O samba de roda é praticado 
em círculos e as pessoas têm liberdade para se movimentar. 
Características dos estilos de dança e suas 
relações com a educação física 
Os variados estilos de dança podem ser amplamente trabalhados nas aulas 
de educação física como a ginástica rítmica, as danças folclóricas, as danças 
regionais, o jazz e as danças de rua. A atuação da dança apresenta uma relação 
direta com o ritmo, a postura e a estética corporal. A assimilação do conheci-
mento e a expressão inerente ao ser humano encontra também na dança uma 
forma de educação pelo movimento. Por meio da apropriação cultural, a dança 
se aproxima do homem e de sua história (NANNI, 2002).
Neste sentido, a prática docente deve proporcionar a vivência da dança 
na formação do indivíduo, pois eles podem ser discutidos e representados 
pelo corpo na experiência motora, na criação e improvisação coreográfica, 
favorecendo o reconhecimento da importância desta manifestação cultural 
(GATTI, 2013).
Nesse sentido, é importante trabalhar com diversificação de propostas, 
modelos e práticas de formação, instituindo novas relações e contextos educa-
cionais, experimentando novos modos de trabalho pedagógico e reflexão crítica 
sobre sua utilização, o que favorecerá sua apropriação pelos professores para 
mediar a relação ativa do aluno com os conteúdos, considerando os conheci-
mentos, a experiência, as potencialidades e os interesses (MARQUES, 2010).
Uma vez proposta uma ação pedagógica pelo ensino da dança, detecta-se 
imediatamente o seu escopo inovador, que pode ser traduzido em flexibili-
dade, abertura, criatividade e experiência, proporcionando assim um valor 
pedagógico e um campo de aplicação mais amplo do que aquele em que 
foi inicialmente praticado. No entanto, é comum que haja resistências que 
inviabilizam o processo educativo, sobretudo no ensino dos estilos clássicos 
ou contemporâneos mais elaborados.
Processo evolutivo das danças10
Sendo assim, é necessário que aluno e professor se conheçam mutuamente 
na dança, pelo uso de um código comunicativo, não pela uma transmissão de 
técnicas ou estilos pré-definidos, mas como uma pesquisa pessoal partindo da 
experiência do movimento de dança, respeitando as habilidades individuais, 
a fim de aumentar a expressão e o crescimento pessoal de cada um. 
Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade 
de São Paulo (USP), expõe que, para propor o trabalho pedagógico com dife-
rentes tipos de dança, apresentar novos gêneros e permitir que os alunos criem 
passos próprios, “cabe à disciplina proporcionar experiências que viabilizem 
práticas significativas com as danças presentes no universo cultural próximo 
e afastado” (MEIRELLES, 2010).
Pautado na abordagem do autor, infere-se que, para superar as resistências 
instaladas aos estilos clássicos ou contemporâneos mais estruturados, deve-
-se inserir propostas musicais e movimento para que cada participante possa 
encontrar seus próprios tempo e espaço para se expressar gradualmente e sem 
esforço. A estrutura nunca poderá ser enrijecida, mas será flexível em relação 
aos estímulos e às necessidades individuais ou coletivas, que o professor deverá 
acolher e transformar em novos estímulos para o movimento.
Neste contexto, um professor de dança precisa guiar as pessoas para que 
estas possam redescobrir seu movimento autêntico e o que melhor representa a 
expressão de seu mundo interior. Desse modo, a dança permitirá a dissolução 
de tensões físicas e de inibições mentais, construídas pela resistência prévia que 
se instala no processo educativo na maior parte das aulas de educação física.
Os temas a serem abordados inicialmente devem prever a percepção e 
a vivência de ritmos internos, como a respiração e o batimento cardíaco, a 
serem recontados e a partir dos ritmos musicais estruturados (como a música 
clássica, o jazz) e, acima de tudo, o ritmo interior que não se traduz no tempo 
da música, mas que incorpora e manifesta a música já presente em todos os 
corpos e que, se experimentada pela dança, proporciona inúmeras possibili-
dades de expressão. 
Dessa forma, o processo educativo se torna um ato criativo, de cunho 
pessoal, real e único. É dotado de uma linguagem autônoma, oportunizada 
pelo diálogo com o mundo (tanto interior quanto exterior), pela pluralidade 
de gestos desenvolvidos em forma de conteúdo na dança. 
Strazzacappa e Morandi (2014) destacam que, na contemporaneidade, o 
sentimento de precariedade e incerteza que atormenta o ser humano é uma 
causa socialmente aceita e um reflexo dos paradigmas tomados como referência 
ao falar do corpo. A corporeidade é substituída pela estética, envolvendo os 
conceitos de um corpo intangível, propalado pela indústria e pela propaganda.
11Processo evolutivo das danças
Portanto, cabe ao professor de dança abordar esses temas de forma diluída. 
As aulas de dança, nesse contexto, permitem uma inserção analítica e crítica 
sobre os padrões de estética e sobre a dimensãoexistencial do corpo: trata-se 
de vincular o tema da corporeidade na valorização do movimento. Essas ações 
expressivas valorizam esta dimensão corporal, que pode ser entendida como a 
inclusão do corpo, das emoções e da cognição como instrumento de linguagem, 
equivalente a amplificação de experiências e a capacidade de comunicá-las. 
Na esfera pedagógica da dança, o termo processo educacional se refere ao 
momento destinado a fundamentar as premissas para uma melhoria consciente 
e duradoura do estilo de vida de um indivíduo, de modo que ele possa desen-
volver faculdades e qualidades pessoais que favoreçam o desenvolvimento e 
a emancipação. 
É um processo nem sempre previsível ou mecanicamente mensurável, 
pois tem relação com o ser humano e, transversalmente, com a multiplicidade 
de dimensões de que o compõem: o físico, o afetivo, o cognitivo e o social.
No processo educacional da dança, o que se cria é uma transmissão, uma 
troca mútua entre dois ou mais sujeitos: há um senso de reciprocidade que 
pressupõe um relacionamento. É por meio da rede de relacionamentos que 
cada indivíduo tece que se experimenta, se compara, se constrói a identidade 
própria e a visão do mundo. Estar em um relacionamento é uma condição 
essencial do ser humano; no entanto, as formas de se relacionar podem ser 
diferentes e variadas.
O papel e o desafio da educação hoje — todos os contextos que lidam 
com a formação, relações de ajuda, ações sociais que promovem o apoio e 
desenvolvimento das pessoas — parece ser precisamente a delineação de 
novos planos de ação, que atuem não apenas em termos de transmissão de 
conhecimentos exclusivos e parciais, mas que incorporem uma nova atitude 
de formação interdisciplinar e intercultural que privilegie as necessidades, as 
habilidades e as atitudes do indivíduo. 
Portanto, é imprescindível criar atividades práticas que tenham valor social 
e cultural, que aumentem o desejo de aprender e que permitam agregar valor e 
retomar experiências de mudança no contexto em que vivemos, enriquecendo 
criativamente as experiências que virão.
A seguir, observamos as etapas didáticas para uma proposta de abordagem 
da dança nas aulas de educação física. 
Processo evolutivo das danças12
1. Mapear e registrar os saberes prévios com a turma: uma boa ma-
neira de iniciar o trabalho é pelo mapeamento da cultura corporal dos 
alunos. É importante conversar com eles para conhecer as músicas e 
as danças de que gostam e conhecem. Esse levantamento serve como 
ponto de partida para o planejamento das aulas. As danças apreciadas 
pelos alunos não devem ser ignoradas: manifestações trazidas por 
imigrantes ou exibidas pela televisão, combinando gestos ritmados à 
música, pertencem à rica gama de manifestações da cultura corporal 
e podem servir como base para o trabalho.
2. Aprofundar o conhecimento em direção a novos saberes: com base na 
sondagem, é possível investigar os conhecimentos da turma. Questionar 
os alunos a respeito do percurso histórico das danças mencionadas, 
perguntar quem são as pessoas que participam e o que pensam sobre 
elas são boas maneiras de conduzir uma conversa. Assim, é possível 
caminhar em direção a uma cultura mais ampla, que encare as produções 
corporais como uma dimensão cultural intrínseca ao corpo.
3. Ampliar o repertório e refletir sobre a diversidade: além de aprender 
mais sobre danças conhecidas, é essencial avançar e conhecer novos 
ritmos. 
4. Ressignificar e produzir novas manifestações culturais: com base 
nas referências discutidas é possível iniciar o processo criativo. “Esse 
tipo de recriação de danças que ocorre na escola recebe o nome de 
ressignificação” (MEIRELLES, 2010). Por meio da ressignificação 
é possível mostrar a importância da expressão corporal, sem exigir 
que todos dancem da mesma forma. Assim, os alunos têm a chance 
de explorar manifestações culturais e atribuir novos sentidos a elas.
A dança é uma resposta intelectual, física e sensorial às experiências do 
mundo, que sugere que a integração do nosso eu físico, intelectual e emocio-
nal e pode ser assimilada como benefícios holísticos (totalidade do ser) nas 
abordagens contemporâneas (SÖÖT; VISKUS, 2014). Dentre as principais 
abordagens no ensino da dança, podemos citar as apresentadas a seguir.
 � Dança holística: aborda o ensino pelo aspecto humano, levando em 
consideração as características dos estudantes como seres humanos, 
relacionando a dança com o seu plano pessoal. 
 � Autorreflexão: os alunos não podem ser vistos apenas como corpos 
treinados. Deve-se desenvolver as ideias propostas pelo coreógrafo 
Rudolf Laban (1879-1958), em um esquema de aprendizagem livre, 
13Processo evolutivo das danças
centrado na criança e no ensino de dança, processo chamado de dança 
criativa. Com o papel ativo dos alunos, as habilidades de autorregulação 
e reflexão se tornam cada vez mais importantes para os processos de 
educação pela dança. A reflexão é essencial para que os alunos possam 
aprender pela percepção de seu desempenho no trabalho coreográfico 
(MARQUES, 2003).
 � Dança somática: o objetivo da abordagem somática é conduzir os alunos 
a seus corpos e ensiná-los a tomar consciência de suas características 
especiais. Um aspecto importante da abordagem somática é garantir que 
uma pessoa não prejudique ou danifique o próprio corpo. Os objetivos 
são o desenvolvimento, a reparação e a melhoria corporal. Enquanto a 
dança é considerada uma disciplina essencialmente física e estética, a 
abordagem somática apresenta o lado cognitivo da fisicalidade da dança. 
O papel do professor na abordagem somática na dança pode ser visto 
como o de encorajar os alunos a vivenciarem experiências originais por 
meio do movimento. A abordagem somática é um componente-chave de 
aprendizado na educação de dança pós-secundária, bem como elemento 
da dança contemporânea pós-moderna. 
 � Novas mídias, tecnologias e formas de arte no ensino de dança: 
devido à ampla aplicabilidade dos fenômenos da dança, a dança artística 
não tem sido vista como meramente orientada para o corpo. A educação 
para a dança poderia aplicar pessoas interessadas em dança a todas 
as artes acessíveis e relevantes (design de luz, design sonoro, design 
gráfico, etc.). Isso enriquece a pessoa, pois o uso de edição de vídeo, 
da web e do design gráfico como inovações mediadas por computador 
enriquecem habilidades profissionais e avançam as oportunidades de 
carreira, estabelecendo possíveis colaborações com representantes de 
outras disciplinas, estudiosos e artistas. Como outras formas artísticas, 
a dança agora entrelaça elementos tecnológicos em ensino, performance 
e coreografia. Em virtude desses avanços tecnológicos, tornou-se cada 
vez mais importante que os alunos de graduação em dança possuam e 
utilizem as tecnologias disponíveis para criar, produzir e documentar 
esforços criativos e acadêmicos.
 � Multiculturalidade na educação de dança: a globalização é produto do 
mundo contemporâneo. Atravessar fronteiras nos colocou em sociedades 
multiculturais e comunidades que apresentam novas realidades para 
cada professor. As características culturais e nacionais dos alunos se 
tornam evidentes em seu comportamento, sua atitude e seus métodos 
Processo evolutivo das danças14
de trabalho. O professor deve considerar as características pessoais de 
cada aluno, ao mesmo tempo em que deve aceitar e apoiar as raízes 
culturais do estudante, apoiando assim sua identidade.
Para propiciar o melhor aprendizado possível de novos estilos de dança 
contemporânea, é importante que o professor estabeleça uma cultura de apoio 
e de abertura de sala em aula, na qual os aspectos culturais e corporais rela-
cionados às linguagens empregadas para expressão de todos os alunos sejam 
permitidos e desejados.
Nesse caso, é possível utilizar um estudo de técnicas como um experimento 
social para a aula de dança, de modo a promover uma atividade sociocultural. 
A habilidade do aprendiz de conhecer e valorizar suasraízes enriquece a classe 
com o conhecimento de cada participante e sua cultura (ROLDÃO, 2007). 
No link a seguir, você encontra um material disponível no blog da secretaria de edu-
cação do Paraná com recursos audiovisuais e informações sobre a história da dança, 
eventos e material específico sobre a evolução dos movimentos utilizados em estilos 
de dança contemporâneos.
https://goo.gl/qcJMsi
No século passado, a dança sofreu mudanças substanciais no modo de 
expressar sentimentos pelo movimento, transformando-se numa mistura de 
ritmos e estilos que ora guardam aspetos de danças mais antigas, ora inovam 
com novas formas de expressão, concepção e criação de movimentos. 
A dança emergiu como criação artística dentro de uma perspectiva cultural, 
abordando o gesto para externar o momento histórico-social, viabilizado pelo 
processo de democratização e abertura cultural para a introdução de novos 
elementos e novas maneiras de expressão em diferentes momentos históricos 
e sob influência de novas formas de organização social, assim como as artes 
em geral, foi construindo diferentes maneiras de se expressar e de se colocar 
no mundo. 
15Processo evolutivo das danças
A dança é composta por uma série de movimentos corporais realizados em ritmo, de 
acordo com uma determinada ordem, geralmente acompanhados por música. Sua 
função difere totalmente do papel utilitarista dos gestos realizados no contexto de 
uma atividade profissional ou esportiva: a dança expressa ideias e emoções ou busca 
contar uma estória. Nas combinações de estilos contemporâneos, pode-se criar uma 
infinidade de movimentos novos e diferentes. Nas imensas possibilidades do corpo, 
cada cultura optou por privilegiar certos aspectos que caracterizam seu próprio 
estilo de dança. No entanto, todo movimento de dança é baseado em elementos 
fundamentais, como os apresentados a seguir.
 � Espaço: desenhos traçados no chão para os movimentos do corpo e do espaço 
pelos movimentos dos membros, as formas do corpo em movimento.
 � Tempo: variações rítmicas, duração da dança, como ocupar o tempo, lento e 
contínuo, ou pausado e com acelerações rápidas alternadas.
 � Peso do corpo: diversos mergulhadores com gravidade por movimentos aéreos 
e graciosos, oposições de força ou em si mesmo, em atitudes pesadas e outras.
 � Energia: conter, usar em grandes impulsos ou em um fluxo livre e contínuo de 
acordo com os graus de tensão do corpo.
Novos estilos e manifestações se configuraram como a criação de novas 
maneiras de ser, de se conquistar espaços culturais, buscando se expandir 
para outros locais, com outros grupos, ultrapassando barreiras nacionais e 
de classe. Os estilos contemporâneos já não são mais praticadas somente no 
âmbito das ruas e passaram a ser oferecidas em academias e em palcos teatrais 
(STRAZZACAPA; MORANDI, 2014). Ao deixar o espaço público e anônimo 
das ruas, as academias de dança e de ginástica resgataram os aspectos culturais 
do movimento, ressignificando a dança e outras manifestações sociais por 
encontrarem novos sentidos pessoais na prática da dança. 
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Processo evolutivo das danças18

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