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Grupo 1 - Resistencia antibacteriana

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0 
 
 
Faculdade de Ciências de Saúde 
Curso de Licenciatura em Farmácia 
Disciplina de Saúde de Comunidade V 
3º Nível; Semestre V 
 
 
 
 
Factores que influenciam na resistência antibacteriana ao tratamento de infecções 
causadas por Staphylococcus aureus em pacientes atendidos na triagem normal no 
Hospital Geral de Marrere no segundo semestre de 2021 
 
1º Grupo 
 
 
 
 
 
Discentes Docentes 
António Domingos Halauone dr. Neivaldo Murrube 
Enia Sufali Amade dr. Ribeiro Vasco 
Esmeralda Manuel Pastola Simé 
Ibraimo Issa 
Isac José Armando Xavier 
 
 
 
Nampula; Setembro de 2021 
 
 
0 
 
Discentes 
António Domingos Halauone 
Enia Sufali Amade 
Esmeralda Manuel Pastola Simé 
Ibraimo Issa 
Isac José Armando Xavier 
 
 
Factores que influenciam na resistência antibacteriana ao tratamento de infecções 
causadas por Staphylococcus aureus em pacientes atendidos na triagem normal no 
Hospital Geral de Marrere no segundo semestre de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nampula, Setembro de 2021 
Trabalho de carácter avaliativo da disciplina de 
Saúde da Comunidade V, realizados em grupo 
cinco elementos, cujo objectivo é de 
elaboração de protocolo para uma investigação 
pratica em Saúde, leccionado por docentes dr. 
Neivaldo Murrube e dr. Ribeiro Vasco 
1 
 
Resumo 
S. aureus mostram um grande poder de adaptação aos agentes antimicrobianos adquirindo 
passo a passo a resistência a todos antibióticos disponíveis para o tratamento das infecções 
por ela causada. Há por referir três mecanismos de resistência a antibióticos 
em S. aureus: resistência mediada por enzimas (Penicilinases ) as quais 
desactivam os antibióticos, resistência intrínseca devida a inactivação da drogas e 
responsáveis pela resistência a meticilina e a modificação de proteínas de união a penicilinas 
(PBPs). Ainda mais, estas bactérias podem expressar o fenómeno de tolerância em que ocorre 
uma dissociação das acções inibitórias e bactericida de antibióticos . Dentre 
estes o mecanismo mais importante é o da resistência intrínseca que é mais complexa devido 
a vários factores que podem afectar também a sua expressão. 
Palavras-chave: Factores, Resistência antibacteriana, Staphylococcus aureus. 
 
 
Abstract 
S. aureus has shown a great power of adaptation to antimicrobial agents, acquiring, step-
bystep, and resistance to all available antibiotics for treatment of the infections it causes. S. 
aureus hás three major mechanisms of resistance to antibiotics: enzyme 
mediated (penicillinase or ) by which the antibiotic is inactivated; intrinsic 
resistance, which is not due to drug inactivation and accounts for methicillin resistance; and 
modifications of penicillin-binding proteins (PBPs). Additionally, S. aureus can express the 
tolerance phenomenon, in which there is a dissociation of the inhibitory and killing actions of 
 antibiotics. Of these, the most important mechanism is intrinsic resistance, which 
is probably more complex because several factors can affect its expression. 
Key words: Factors, Antibacterial resistence, Staphylococcus aureus 
 
 
 
 
2 
 
Índice 
Resumo .................................................................................................................................................... 1 
Introdução ................................................................................................................................................ 4 
Objectivos ................................................................................................................................................ 5 
Geral .................................................................................................................................................... 5 
Específicos .......................................................................................................................................... 5 
Pergunta de investigação ......................................................................................................................... 6 
Justificativa de estudo ............................................................................................................................. 6 
Empregabilidade do estudo ..................................................................................................................... 6 
Hipóteses ................................................................................................................................................. 6 
Variáveis .................................................................................................................................................. 6 
Fundamentação teórica ............................................................................................................................ 7 
Formas de resistência que afectam a terapia antimicrobiana .............................................................. 8 
Transferência de informação genética ............................................ Erro! Marcador não definido. 
Mutação .......................................................................................... Erro! Marcador não definido. 
Biofilme .......................................................................................... Erro! Marcador não definido. 
Principais mecanismos de acção de antibióticos ................................ Erro! Marcador não definido. 
Inibição da síntese da parede celular .............................................. Erro! Marcador não definido. 
Inibição da síntese proteica ............................................................ Erro! Marcador não definido. 
Inibição na síntese dos ácidos nucleicos ........................................ Erro! Marcador não definido. 
Mecanismo de resistência do S. aureus ............................................................................................... 9 
Resistência a penicilinas .................................................................................................................. 9 
Resistência a meticilina ................................................................................................................. 10 
Matérias e Métodos ............................................................................................................................... 10 
Critérios de inclusão .......................................................................................................................... 10 
Critérios de exclusão ..................................................................................................................... 11 
Critérios de não inclusão ................................................................................................................... 11 
Técnicas e instrumentos de recolha de dados .................................................................................... 11 
3 
 
A recolha de dados será feito por meio do: ........................................................................................... 11 
Com ajuda dos seguintes materiais: ...................................................................................................... 11 
Plano de análise e tratamento de dados .............................................. Erro! Marcador não definido. 
Resultados esperados .............................................................................................................................11 
Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 12 
Anexos ................................................................................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Introdução 
A resistência antimicrobiana é considerada um dos maiores desafios a nível mundial. Estima-
se que 700 mil mortes sejam causadas anualmente pela resistência aos antimicrobianos. Com 
base nessas análises, estima-se que até 2050, a AMR poderá causar mais mortes que o câncer
 
Os antimicrobianos são uma das classes de medicamentos mais prescritas e dispensadas para 
uso terapêutico e profilático.
 (1) 
A infecção por S. aureus foi pela primeira vez descrita por Ogston, entre 1880 e 1882. 
Inicialmente, os S. aureus eram susceptíveis à penicilina, mas rapidamente surgiram 
microrganismos produtores de beta-lactamases, uma protease serina que hidroliza o anel beta-
lactâmico tornando o S. aureus resistente a este fármaco. Estima-se que cerca de 80% dos S. 
aureus na Europa e cerca de 90% nos EUA produzam beta-lactamases. A resistência à 
penicilina associa-se a resistência à ampicilina, sendo estes microrganismos sensíveis a outros 
 -lactâmicos, como a nafcilina e oxacilina, à combinação de penicilina e inibidor das 
 lactamases e à maioria das cefalosporinas. Staphylococcus aureus resistente a meticilina 
são atualmente um grave problema de saúde pública. Este micro-organismo além de produzir 
diversos fatores de virulência tornando-o altamente patogênico, é resistente à quase todos os 
antimicrobianos utilizados na clínica médica, restando poucas alternativas terapêuticas. Diante 
deste fato, torna-se urgente a busca por novos agentes antimicrobianos e nesta perspectiva, os 
compostos de origem vegetal têm sido alvo de várias pesquisas em todo mundo. 
(2)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Objectivos 
Geral 
 Descrever os factores que influenciam na resistência antibacteriana para o tratamento 
de infecções causadas por Staphylococcus aureus. 
Específicos 
 Mencionar os factores que influenciam na resistência antibacteriana das infecções 
causadas por S. aureus. 
 Explicar o mecanismo de resistência de S. aureus 
 Indicar as variáveis mais susceptíveis a resistência antibacteriana 
 Identificar os fármacos mais prescritos para tratamnto de infecções causadas por S. 
aureus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Pergunta de investigação 
 Quais são os factores inerentes na resistência antibacteriana no tratamento das 
infecções causadas por S. aureus em pacientes atendidos no Hospital Geral de Marrere 
no segundo semestre de 2021 
Justificativa de estudo 
 Como as infecções bacterianas tem sido um dos maiores problemas que afecta a 
população a nível mundial e entre as infecções causadas por bactérias de Gram 
positivas, o S. aureus é o mais virulento e sendo uma das áreas prioritárias de 
pesquisas em ciências de saúde, portanto, é de maior interesse conhecer os factores 
que interferem na resistência antibacteriana ao tratamento de infecções por 
Staphylococcus aureus a fim de minimizar a ocorrência de casos. 
Empregabilidade do estudo 
 O estudo é importante pois conhecendo os factores que influenciam na resistência de 
infecções bacterianas especificamente as causadas por S. aureus, permitirá 
implementação de estratégias para minimizar o problema. 
Hipóteses 
 H0: Não há factores que influenciam na resistência antibacteriana no tratamento de 
infeccoes causadas por S. aureus. 
 H1: Há factores que influeciam na resistência antibacteriana no tratamento de 
infecções causadas por S. aureus. 
Variáveis 
Principais variáveis 
Variáveis sócio-demográficas Variáveis do conhecimento 
Idade Factor 
Sexo Higiene 
Género Medicamento (Antibióticos) 
Nível de escolaridade 
 
7 
 
Fundamentação teórica 
Staphylococcus são bactérias Gram-positivo, esféricos, imóveis, possuem aproximadamente 
1 de diâmetro e são encontrados predominantemente sob a forma de cachos irregulares. 
Alguns representantes destes microrganismos compõem a flora normal da pele e das mucosas 
do homem, enquanto outros são responsáveis por vários tipos de infecções, podendo levar a 
septicemias fatais. 
(3)
 
O gênero Staphylococcus pertence à família Staphylococcaceae e possui, atualmente, mais de 
30 espécies, sendo que três delas aparecem com frequência como agentes importantes em 
bacteriologia médica (S. aureus, S. epidermidis e S. saprophyticus). Alguns exemplares destas 
bactérias podem desenvolver resistência a antimicrobianos, sendo responsáveis por grande par 
cela de multirresistência em infecções hospitalares e criando problemas terapêuticos de difícil 
solução
. (3)
 
O Staphylococcus aureus, a espécie considerada como mais patogénica do género, é 
geralmente hemolítico, podendo produzir um pigmento amarelo. 
Caracteriza-se pela produção da enzima coagulase e fermentação do manitol. Por produzir 
várias enzimas e toxinas extra celulares é causa de várias doenças, desde intoxicações de 
fundo alimentar a síndromes gravíssimas, como a do choque tóxico. 
A característica da lesão causada por esta bactéria é o aparecimento de abcessos localizados e 
de supurações focais. A partir do foco, o microrganismo pode se disseminar por via linfática e 
sanguínea para outras partes do corpo. Doenças como osteomielite, pneumonia, meningite e 
endocardite, podem ter associação com este microrganismo. 
(3)
 
 
Para o combate de suas infecções, utilizam-se antibióticos, que são substâncias produzidas a 
partir de microrganismos ou sintéticos que podem actuar como bactericida, eliminando a 
bactéria ou bacteriostático retardando o seu crescimento e a sua multiplicação 
(3)
.
 
Em 1928, Alexander Fleming descobriu ao acaso a penicilina utilizado clinicamente a partir 
de 1940, principalmente em pacientes na segunda guerra mundial, causando uma revolução 
no tratamento de muitas doenças em humanos e animais. Após esse período, novos 
antibióticos foram descobertos, como estreptomicina, tetraciclinas, cloranfenicol, neomicina, 
aminoglicosídeos 
(4)
. 
 
8 
 
As bactérias desenvolveram mecanismos para sobrevivência no hospedeiro que podem ser 
explicadas pela selecção natural, dita por Charles Darwin, como transferência de genes, 
mutações e formação de biofilmes 
(5)
Assim, em 1961 apareceram os primeiros casos de 
resistência a penicilina, e com o passar de tempo foi surgindo a resistência antibacteriana a 
diferentes antibióticos.
 (6) 
Staphylococcus aureus apresenta uma marcada capacidade para se 
adaptar a diferentes condições ambientais e representa um importante agente causador de 
doenças infecciosas em humanos e animais 
(7) (8) (9)
 
Formas de resistência que afectam a terapia antimicrobiana 
As bactérias apresentam uma grande capacidade de responder a ameaças ambientais, ao 
sistema imune do hospedeiro e à presença de antibióticos, por isso conseguem desenvolver 
diferentes formas de resistência para se adaptarem ao meio em que vivem o que acaba 
afectando negativamente a eficácia antimicrobiana em diversas terapias
 (10) 
Como diversos antibióticos fazem parte de uma mesma classe, quando um microrganismo 
desenvolve resistência a um medicamento, também acaba desenvolvendo a toda classe 
relacionada Um dos principais factores que favorecem o desenvolvimento de resistência 
bacteriana é a presença do antibiótico, relatado desde a década de 80 por McGowan Juniorr 
(1983) que pode levar a um desequilíbrio da flora bacteriana do paciente, favorecendo a 
proliferação de microrganismos oportunistas, contribuindo para o surgimento de novas 
infecções 
(11) (12).
 Alguns dos meios mais importantes para o desenvolvimento da resistência 
são através da transferência de genes de resistência entre bactériasou a partir de mutações 
cromossômicas 
Por mecanismo de transferência de informação genética uma bactéria consegue obter um gene 
que vai lhe conferir resistência através de outra bactéria. Esse processo pode ser dividido em 
três formas: transformação, transdução e conjugação. A transformação é a forma mais 
simples, sendo quando a bactéria incorpora um gene de resistência presente no meio. 
Transdução é quando há passagem do gene entre duas bactérias através do bacteriófago, o que 
ocorre facilmente em Staphylococcus.
 (3)
 Já a conjugação é a forma mais complexa que 
envolve a recombinação cromossômica célula a célula gerando novas misturas genéticas que 
serão transmitidas às células-filhas na divisão celular seguinte, esta forma ocorre 
principalmente em organismos Gram-negativos 
(13)
 
9 
 
As mutações são as formas mais comuns de adquirir-se resistência. Elas podem alterar a acção 
do antibiótico pela produção de enzimas que vão inactivar o antibiótico 
(14)
, adição de 
moléculas que vão alterar a sua estrutura química, desenvolvimento de barreiras que impedem 
a entrada de antibiótico dentro da célula como, por exemplo, a resistência à meticilina em 
Staphylococcus aureus e activação de bombas de efluxo, que são capazes de retirar a 
molécula de antibiótico de dentro da bactéria, impedindo sua acção no meio intracelular; 
mecanismo esse que afeta diversas classes de antibióticos, como as fluoroquinolonas, β-
lactamas, carbapenêmicos e polimixinas 
(15) 
Outra forma relevante de resistência é a formação de biofilme, como exemplo quotidiano da 
rotina clínica tem a formação de placas dentárias bacterianas, que tornam difícil a penetração 
de antibióticos. De acordo com Boothe (2006) a capacidade de resistência varia para cada 
microrganismo de acordo com classe e género. Por exemplo, muitos microrganismos ainda 
são previsivelmente susceptíveis aos antibióticos, como Brucella spp e Clamydia spp, 
enquanto outros desenvolvem rapidamente mecanismos de resistência contra até mesmo 
novos antibióticos como, por exemplo, E. coli, Klebsiella pneumoniae, Salmonella spp, 
Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus. Sendo, este último, o mais complicado 
entre os citados, pois são intrinsecamente virulentos, capazes de se adaptar a diversas 
circunstâncias ambientais, associados a infecções com elevado perigo de vida, tanto para os 
homens, quanto aos animais.
 (3)
 
Mecanismo de resistência do S. aureus 
 Resistência a penicilinas 
A introdução de penicilinas nos anos 40 como tratamento das infecções causadas por S. 
auresus mostrou efectividade as enfermidades causadas por este microrganismo, alguns anos 
a pôs a sua utilização, surgiram casos de resistência. Em 1946, a Inglaterra observou que 
aproximadamente 60% de infecções por S. aureus resistiam a penicilinas e para mediados de 
1950 mostrou-se nível mais elevado de resistência. Actualmente se reporta a penicilina 80%-
93% de casos de resistência mundialmente. 
(18) 
A resistência a penicilina se deve a produção de penicilnases e conferida 
por uma penicilina plasmidica, induzivel que inactiva a penicilina G, carboxipenicilinas e 
ureidopenicilinas. Este mecanismo de indução consiste em penicilina e seus análogos 
10 
 
favorecem a produção de uma proteína antidepressora que inibe agente depressor da 
 e aumenta a síntese de penicilinase, esta por sua vez é inactivada por inibidores 
de (Acido clavulanico, sulbactam e tazobactam). As cefalosporinas não 
são hidrolisadas. Fig. 1 
(18) 
Resistência a meticilina
 
Denominada intrínseca devido a destruição de antibioticos devido a acção de enzimas B-
latalatamicos e conferida por uma proteína de união a penicilina PBP adicional denominada 
PB2, PBP2a (que são proteínas que catalisam as reacções de transpeptitacão de peptoglicano 
durante a síntese da parede celular) a qual não esta presente em cepas susceptíveis a 
meticilina. S. aureus produz mais quatro PBPS 
(PBP1, PBP2, PBP3 e PBP4), que são inibidas por acção de -lactámicos, incluindo a 
meticilina. 
(18)
 
Matérias e Métodos 
O estudo é do tipo epidemiológico observacional analítico transversal; com abordagem 
quantitativa, e será realizado no Hospital Geral de Marrere, no segundo semestre do ano de 
2021. 
A recolha de dados será feita por meio de questionário direccionado a 30 pacientes atendidos 
nas triagens dos adultos onde ira se procurar saber o nível de escolaridade do paciente, o 
número de vezes que foi ao centro de saúde com mesma queixa e se anteriormente tomou 
algum medicamento e por meio de documentos qualitativos públicos hospitalares para 
identificar as doenças infecciosas mais frequentes e seus respectivos medicamentos. Por meio 
do programa SPSS, será analisado e processado os dados usando o teste t de Student para 
comparação das variáveis. E os resultados serão apresentados por meio de tabelas de 
frequências e gráficos, através de estatística inferencial. 
Critérios de inclusão 
Serão inclusos no estudo, todos os pacientes que são atendidas nas triagens dos adultos e que 
tenham historial clínica de infecção bacteriana em três ou mais consultas com os mesmos 
sintomas no mesmo semestre e também será usado o manual de registos de consultas 
externas. 
11 
 
Critérios de exclusão 
Serão excluídos do estudo, todos indivíduos que tenham historial clínico de infecção 
bacteriana com três ou mais consultas com os mesmos sintomas no mesmo semestre e que 
apresentam as seguintes situações: 
 Menores de cinco anos de idade 
 Mulheres grávidas 
 Doentes crónicos (seropositivos e doentes com Tuberculose). 
Critérios de não inclusão 
Não serão inclusos no estudo todos indivíduos ou pacientes que não passam na triagem 
normal. 
Questões éticas 
Antes da aplicação do questionário, será direccionado um termo de consentimento, assim 
como serão consideradas integralmente todas as orientações. 
Técnicas e instrumentos de recolha de dados 
A recolha de dados será feito por meio do: 
 Questionário 
 Documentos qualitativos hospitalares 
Com ajuda dos seguintes materiais: 
 Papeis 
 Caneta 
 Lápis 
 Borracha 
Resultados esperados 
Espera-se que haja factores que influenciam na resistência antibacteriana das quais os 
pacientes com baixo nível de escolaridade (menos informados) tenham mais resistência 
antibacteriana em relação aos de alto nível de escolaridade, espera-se também que as pessoas 
12 
 
que fazem auto medicação (por meio de hábitos), tenham mais resistência antibacteriana em 
relação aos pacientes que marcam consultas no hospital, 
Referências bibliográficas 
1. SALDANHA, Danielle Maria dos Santos. MAIA de Souza, Marly Barbosa. RIBEIRO, 
Fonteles. O USO INDISCRIMINADO DOS ANTIBIOTIO. UMA ABORDAGEM NARATIVA 
DA LITERATURA. 2017. 
2. RIBEIRO, Isabel. CASTANHEIRO, Rui. Tratamento e prevenção das infecções e da 
colonização por Staphylococcus aureus. 2015. 
3. NOGUEIRA, Joseli Maria da Rocha. MIGUEL, Lucieny de Faria Souza. Bacteriologia - 
Conceitos e Métodos para Formação de Profissionais em Laboratório de Saúde. 
4. SCALDAFERRI, Laura Gaspar. TAMEIRÃO, Emanuely Ramos. FLORES, Sibely Aiva. 
et al. Formas de resistência microbiana e estrategias para minizar sua ocorrência na terapia 
antimicrobiana. Revisão. 2015. 
5. CASELANI, K. Residuos de medicamentos veternarios em alimentos de origem animal. 
Arquio de Ciências Veternarias e Zoologia Da Unipar. 2014. 
6. HOPMAN, N. E.M. VAN Dijk, M. A. M. BROENS, E. M. WAGENAAR, J. A. 
HEEDERIK, D. J.Van Geijlswijk, I. M. Quantifying antimicrobialuse in Dutch companion 
animals. Frontiers in Veterinary Science. 2019. 
7. PRESCOTT, J. F. History and current use of an antimicrobil drugs in veterinry medicine. 
American Society of Microbiology. 2017. 
8. HASMAN, H. Moodley, A. Guardabassi, L. Stengger, M. Skov, R. Aurestrup, F. M.. spa 
type distribuition in Staphylococcus aureus originatingfrompigs, cattle and poultry. 
Veterinary Microbiology. 2010. 
9. AL-DABBAGH, M. Dobson S. Infectious hazards from pets and domestic animals. 2011 . 
10. FLUIT, A. Livestock - associated Staphylococcus aureus. Clinical Microbiology and 
Infection. 2012. 
13 
 
11. JOLIVET-GOUGEON, A. Bnnaure-Mallet. Biofilms as a mechanismof bacterial 
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12. GUARDABASSI, L. Prescott, J. F. Antimicrobial stewardship in small animal veterinary 
pratice. from theory to pratice. veterinary Clinics. small animal pratice. 2015. 
13. GUARDABASSI, L. Aplle, M.Olsen, J.E.Toutain, P. Weese, S. Optimization of 
antimicrobial treatment minimize resitance selection. Americam Society of Microbiology. 
2018. 
14. MUNITA, J. Arias, C.A. Mechanims of antibiotic resistence. Frontiers in Microbiology. 
2016. 
15. WILSSON, D. N. Ribossome-targeting antibiotics and mechanisms of bacterial resistence. 
Natural Reviews Micobiology. 2014. 
16. MURRAY, P. R. ROSENTHA, P. R. PFALLER, M. A. Microbiologia Medica. 8 Rio de 
Janeiro, 2017. 
17. MARIBEL, J. Castellano Gonzalez. ARMINDO, J. Perozo-Mena. s.l .Mecanismos de 
resistencia a antiboticos beta - lactamicos en Staphylococcus aureus. : Kasmera, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Anexos 
 
Fonte
. (18)

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