Buscar

GO incontinência urinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
1 
17/11 
INCONTINENCIA URINÁRIA 
 
 
 
IU de urgência | IU de esforço 
DEFINIÇÃO 
 Perda involuntária de urina, objetivamente demonstrável; 
 Traz serias repercussões a qualidade de vida da mulher; 
 Modifica principalmente aspectos sociais, emocionais e 
econômicos. 
 
INCIDENCIA 
 
 1 em cada 4 mulheres na faixa de 30 a 59 anos experimentam 
pelo menos um episódio de perda de urina ao longo da vida; 
 
 Número cada vez maior de garotas que a partir de 18 anos já 
apresentam flacidez da musculatura pélvica, chegando a 
apresentar incontinência urinária de esforço 
 
IU EM IDOSOS 
Afecção bastante frequente principalmente nos indivíduos que 
vivem em casas de repouso ou hospitais 
 
Para a continência urinária é necessária: 
Combinação de consciência controle, mobilidade e destreza 
manual 
(D’ Ancona, 1995) 
 
A incontinência urinária: 
Erroneamente interpretada como parte natural do envelhecimento 
(REIS et al, 2003) 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
2 
PREVALENCIA 
Segundo dados da literatura, em pacientes acima de 60 anos, são 
incontinentes: 
 15 a 36% das pacientes integradas à sociedade 
 15 a 21% das hospitalizadas 
 40 a 70% das que vivem em asilos. 
(Rutchik & Resnick, 1998) 
 
CAUSAS 
 
Diversas 
 Aumento excessivo de peso durante a gestação; 
 Mulheres multíparas, idosas ou na fase do climatério; 
 Esforço ao levantar pesos; 
 Mulheres que apresentam constipação (devido a realização 
da manobra de valsalva frequentemente) 
 
IMPACTO DA IDADE NA IU 
 
 
 
DOENÇAS NEUROLOGIAS E IU NO IDOSO 
Doenças neurológicas agudas ou crônicas podem ser fatores 
causais de IU em idosos: 
 Acidente vascular cerebral (AVC) 
 Doença de Parkinson 
 Diabetes Miellitus 
 Lesão raqui- medular 
(D’ Ancona, 1995) 
 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
3 
CLASSIFICAÇÃO DA INCONTINENCIA URINARIA NO IDOSO 
 
Noctúria - acorda várias vezes a noite para fazer xixi 
 
Incontinência urinária transitória pode ser decorrente: 
 Constipação intestinal (fecaloma) 
 Medicamentos 
 Infecção 
 Vaginite atrófica 
 Distúrbios psicológicos 
 Dificuldade de locomoção 
 Ingestão de líquidos em excesso 
 
Incontinência urinária persistente 
IUE - esforço 
Hiperatividade vesical 
Incontinência urinária relacionada ao esvaziamento vesical 
inadequado ou incompleto 
 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
4 
 
 
Há a IU quando há a pressão uretral menor que a pressão vesical 
tanto no repouso como no esforço – musculatura uretral ou 
esfincteriana – tem um controle da uretra, tanto por fibras 
musculares estriadas como fibras de musculatura lisa e o 
mecanismo muscular não esfincteriano é pela elasticidade da 
mucosa que envolve essa uretra e também a questão muscular 
(congestão muscular que promove uma falência de nutrição dessa 
musculatura periuretral pode ter um comprometimento na 
potencialidade dessa musculatura). 
 
Quando o esfíncter interno (começo da uretra) – bexiga – uretra – 
(homens esse começo da uretra, esfíncter interno é envolto pela 
próstata | mulheres comunicação direta) esfíncter interno é 
insuficiente para segurar o xixi, ainda tem a resistência do esfíncter 
externo que e a ação da musculatura voluntária. 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
Pressão uretral menor que a pressão vesical tanto no repouso 
como no esforço 
Pressão intrabdominal da uretra 
Mec. Esfincteriano neuromuscular: ff. Musc. Estriadas e lisas 
Mec. Esfincteriano não neuromuscular: Mucosas tecido conjuntivo 
uretral e periuretral, plexo vascular mucoso. 
 
Na falência do mecanismo intrínseco da uretra, entra a resistência 
do esfíncter externo tanto a ação do detrusor como as oscilações 
da pressão abdominal 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
5 
 
Posicionamento extra abdominal do colo vesical 
Importância da parede vaginal e dos ligamentos de suporte: 
 
No esforço: 
Contração do MM. Pubococcígeo puxa 2/3da vagina superior M 
levantador do anus e longitudinal do anus, tracionam a bexiga 
para trás e para baixo = fechamento entre bexiga e uretra 
 
Durante a micção: 
M. Pubococcígeo relaxa 
M. levantador do anus e longitudinal do anus contraem sem 
qualquer oposição = vetor de força em funil aumentando o orifício 
uretral 
 
 
1) posição de repouso e bexiga bem posicionada fazendo um 
ângulo com a uretra. 
 
ESVAZIAMENTO VESICAL – relaxa a musculatura e essa angulação 
da bexiga com a uretra, a bexiga fica verticalizada para facilitar o 
esvaziamento como se fosse um funil; 
Necessidade da continência (Segurar o xixi para não perder urina 
no caminho) a musculatura no assoalho pélvico, principalmente as 
fibras do puboccocigeos eles tracionam (sai do púbis e vai para 
trás da uretra, tem fibras que se inserem no cóccix, e voltam par ao 
púbis de novo, quando contrai ele traciona o uretra para sentido 
anterior, formando uma angulação que não chega a 90, tem uma 
forma de ajudar o esfíncter interno. 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
6 
Esfíncter externo – voluntario | musculatura fraca, não segura o 
suficiente e acontece a perda urinária. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Uretral 
 Incompetência do esfíncter (IUE) 
 Instabilidade do detrusor 
 Retenção por trasbordamento – espinha bífida, lesão 
congênita ou não– não percebem o enchimento vesical, e 
como não percebe, acaba apertando a musculatura 
abdominal e não tem controle de musculatura de assoalho 
pélvico 
 Congênitas 
 Miscelânea - causas diversas 
 
Extra uretral 
 Fístulas (congênitas ou não 
 
 + trabalha de esforço e instabilidade do detrusor (bexiga++) 
Fistula (aberturas) congênitas – nasce com ela 
 
Instabilidade do detrusor 
 Atividade do detrusor na fase de enchimento do ciclo 
miccional 
 Comum em disfunções neurológicas 
 Bexiga hiperativa – não neurológico 
 
Retenção por transbordamento 
 Pressão intra vesical excede a pressão uretral, associada a 
distensão vesical; 
o Na ausência da atividade do detrusor 
 Presente na bexiga atônica- LESÃO NEUROLÓGICA (não tem 
controle – distensão vesical até o limite – essa pressão da 
bexiga excede a da uretra) 
 Presenta na bexiga espástica – FIBROSE PÓS RADIOTERAPIA -
acaba tendo, como não tem a extensibilidade, levando a 
perdas urinarias pois ela não contrai 
 
 
 
 
 
 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
7 
IU DE ESFORÇO 
Toda perda de urina pelo meato externo da uretra quando a 
pressão vesical excede a pressão máxima de fechamento uretral na 
ausência de contração do musculo detrusor 
 Incontinência por mobilidade do colo vesical 
 Defeito esfincteriano da uretra 
 Misto 
 
AVALIAÇÃO 
 ANAMNESE 
 Investigas início dos sintomas 
 Sua duração – como começou? Foi de uma hora para outra? 
Para investigar se é transitória ou persistente; 
 Intensidade – se perde um pouco e consegue segurar, em jato, 
ou se é em uma quantidade significativa de urina 
 Outras condições associadas – medicamentação de uso 
continuo, uso de alguma outra medicação temporária 
 Investigar modo de micção – como está esse habito? 
o Aumento da frequência 
o Urgência e/ou Noctúria (IU de urgência – quando 
aumenta a frequência) hiperatividade de musculatura 
detrusora; 
o Virgindade e nuliparidade (associado com neuropatias 
centrais ou periféricas) 
 
AVALIAÇÃO – DEFINIÇÃO DE ALGUNS SINTOMAS 
 
IU Miccional – forte desejo miccional acompanhado por um temor 
de perda urinária e dor 
 
IU Poliaciúria – aumento da frequência miccional – aumento de 
liquido 
Quando ocorrem oito ou mais micções ao dia ou com intervalo 
menor que duas horas; 
 
Noctúria – acorda a noite para ir ao banheiro 
 
Enurese noturna – perde urina durante o sono. 
 
 
 
 
 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
8 
IU AVALIAÇÃO 
 
 
Teste simplificado 
 
Mas tem que colocar o cateter na uretra – por meio de sonda. 
Encurta o tempo de filtração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCONTINÊNCIAURINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
9 
REFLEXOS A SER TESTADOS 
 
1 POSIÇÃO Ginecológica – estimulo no clitóris com o cotonete, 
estando integro o reflexo, terá contração da musculatura. 
 
2 – posição ginecológica, contração da musculatura no momento 
da tosse 
 
3 – USADO MAIS EM HOMENS - Com a tosse ou estimulação 
perianal com o cotonete terá, 
 
 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
10 
 
 
PRINCIPIO DO TRATAMENTO 
Fortalecimento destes músculos apresenta vários efeitos benéficos; 
 Ajuda a sustententar o colo vesical em uma posição 
apropriada; 
 Diminui a pressão gravitacional da urina no esfíncter; 
 Fortalece os músculos do assoalho pélvico dispostos ao 
redor da uretra; 
 Estimula a bexiga relaxar reflexivamente. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA IU 
A fisioterapia, como forma abrangente de tratamento, visa a 
prevenção e tratamento curativo da IU por meio da educação da 
função miccional, informação a respeito do uso adequado da 
musculatura do assoalho pélvico, bem como o aprendizado de 
técnicas e exercícios para aquisição do fortalecimento muscular. 
 
São objetivos principais da fisioterapia a reeducação da 
musculatura do assoalho pélvico e seu fortalecimento, visto que, na 
maioria dos tipos de incontinência urinária, está presente uma 
redução da força desta musculatura. 
 
 A reabilitação do trato urinário inferior (TUI) é definida como 
terapêutica não cirúrgica e não farmacológica para 
restabelecimento da função adequada do TUI. Entre as principais 
modalidades de tratamento fisioterapêutico da incontinência 
urinária, encontram-se: o biofeedback, mudanças 
comportamentais, a eletroestimulação neuromuscular, os cones 
vaginais e a cinesioterapia 
 
O biofeedback é um aparelho cuja técnica possibilita que a 
informação sobre o processo normal, fisiológico e inconsciente da 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
11 
contração muscular do assoalho pélvico, seja introduzida ao 
paciente e/ou ao terapeuta como sinal visual, auditivo ou tátil. A 
modificação comportamental é definida como a análise e alteração 
do relacionamento entre os sintomas da paciente e o seu ambiente, 
com o objetivo de tratar os modelos de micção inadequados ou 
mal adaptados. Estas modificações podem ser obtidas por 
modificação comportamental da paciente ou do ambiente em que 
ela vive. 
 
 
A eletroestimulação neuromuscular (EENM) é a aplicação de 
corrente elétrica que estimula a inervação da víscera pélvica ou o 
suprimento de sua inervação. O objetivo da EENM é induzir 
diretamente uma resposta terapêutica ou passar a modular as 
disfunções do TUI, intestinais e sexuais. 
 
Os cones vaginais foram desenvolvidos por Plevnik em 1985. 
Ele demonstrou que a mulher pode melhorar o tônus da 
musculatura pélvica introduzindo na cavidade vaginal cones de 
material sintético, exercitando a musculatura do períneo na 
tentativa de reter os cones e aumentando progressivamente o peso 
dos mesmos. 
 
A cinesioterapia do assoalho pélvico compreende 
basicamente na realização dos exercícios de Kegel, que objetiva 
trabalhar a musculatura perineal para o tratamento da hipotonia 
do assoalho pélvico. Kegel e Kegel & Powel foram os primeiros 
pesquisadores nos Estados Unidos a prescrever exercícios 
específicos para o fortalecimento dos músculos do assoalho 
pélvico. O objetivo básico dos exercícios para fortalecimento da 
musculatura pélvica é o reforço da resistência uretral e a melhora 
dos elementos de sustentação dos órgãos pélvicos. 
 
 O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico através 
da reeducação perineal tem-se revelado apropriada numa série de 
mulheres com incontinência urinária, constituindo a base da 
terapêutica conservadora. 
 
Visto que a população idosa vem aumentando 
significativamente ao longo do tempo e isto predispõe a um 
aumento da prevalência da IU, percebe-se a importância do 
tratamento conservador. Assim, emergiram os objetivos 
norteadores desta pesquisa, que são verificar o efeito da 
cinesioterapia sobre a perda de urina diária e o alívio dos sinais e 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Vhelena_fisioterapia 
 
12 
sintomas referidos, bem como avaliar o impacto da cinesioterapia 
na qualidade de vida das idosas portadoras de IU.

Outros materiais