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Parto, cordão umbilical e gestações múltiplas

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Parto 
• É o processo durante o qual o feto, 
a placenta e as membranas fetais 
são expelidos do trato genital da 
mãe. 
• Trabalho de parto: é a sequência 
de contrações uterinas 
involuntárias, que resultam na 
dilatação do colo uterino e na 
expulsão do feto e da placenta do 
útero. São induzidos por hormônios. 
O hipotálamo fetal irá secretar um 
hormônio liberador de 
corticotrofina, esse hormônio 
estimulará a adeno hipófise 
(anterior), que produz o hormônio 
adenocorticotrofina. Esse último 
então atuará no córtex da adrenal, 
produzindo cortisol. 
O cortisol está envolvido na 
síntese estrogênios, que podem 
ser produzidos tanto nos ovários, 
placenta, testículos e córtex da 
adrenal. 
As contrações peristálticas da 
musculatura lisa uterina são 
induzidas pela ocitocina, liberada 
pela neuro hipófise (posterior). A 
ocitocina pode ser administrada 
caso a mãe não esteja tendo 
contrações e ela libera as 
prostaglandinas (promotores de 
contração uterina) da decídua. Os 
estrogênios aumentam a atividade 
contrátil do miométrio e estimulam a 
liberação de ocitocina e 
prostaglandinas. 
 
• Estágios do trabalho de parto: 
➢ Dilatação: começa com a 
dilatação progressiva do colo 
e termina quando a cérvix 
está completamente dilatada. 
As contrações devem ocorrer 
em intervalos regulares e 
menores de 10 minutos. 
Dilatação completa demora 
aproximadamente 12 horas 
para a primeira gestação. Na 
segunda diminui para 7 horas 
a média. 
 
➢ Expulsão: começa quando o 
colo está completamente 
dilatado e termina com a 
saída do bebê. Quando o 
bebê nasce é chamado de 
neonato. Esse estagio 
demora cerca de 50 minutos 
para a primeira gestação e 
cerca de 20 minutos para a 
segunda. 
 
➢ Estágio placentário: 
começa assim que o bebê 
nasce e termina com a 
expulsão da placenta e das 
membranas. Dura em torno 
de 15 minutos. Placenta 
retida é quando o bebê saiu 
e a placenta não foi expelida 
e demora mais de 1 hora 
após o nascimento do bebê. 
O útero reduz a área de 
adesão placentária, 
contraindo-se e formando um 
hematoma no fundo da 
placenta e vai separar a 
parede do útero da placenta. 
Com isso a placenta e as 
membranas fetais serão 
expelidas pelo canal vaginal. 
A contração se dá pelas 
artérias espiraladas que 
cessa o fluxo sanguíneo para 
evitar o sangramento 
excessivo do útero. 
 
 
Placentas e membranas 
após nascimentos 
• As margens da placenta são 
continuas com os sacos amniótico e 
coriônico rompidos. 
• Placenta membranosa: tem as 
vilosidades por toda a sua 
superfície placentária. É incomum. 
Há outras variações da placenta 
como placenta acessória, bi-
discóide, em formato de ferradura. 
 
• Superfície materna da placenta: 
apresenta cotilédones que estão 
separados por sulcos e mais tarde 
ocupados pelos septos 
placentários. A superfície do 
cotilédone é coberta por finas tiras 
da decídua basal. 
 
• Superfície fetal da placenta: o 
cordão umbilical geralmente adere a 
superfície fetal da placenta e o seu 
epitélio é continuo ao âmnio, 
aderindo à superfície fetal. 
 
• Cordão umbilical: a adesão do 
cordão umbilical a placenta é 
geralmente próxima ao centro da 
superfície fetal. A adesão do cordão 
umbilical às membranas fetais é 
chamada de inserção 
velamentosa do cordão. 
O cordão umbilical possui de 1 a 2 
cm de diâmetro e de 30 a 90 cm de 
comprimento, média de 55 cm. 
Cordões longos tem a tendência de 
se enrolar ao redor do feto e levar 
ao prolapso. Cordão muito curto 
pode levar a separação prematura 
da placenta da parede do útero 
durante o nascimento. 
O cordão é composto por 2 artérias 
e 1 grande veia, esses vasos são 
circundados por tecido conjuntivo 
mucoso (geleia de Wharton). Os 
vasos são maiores que o cordão 
pode acontecer a torsão e flexão 
dos vasos, formando laços com nós 
falsos ou nós verdadeiros. Nós 
falsos não geram problemas, mas 
verdadeiros sim, gerando hipóxia e 
consequentemente anóxia. 
Acontece durante o parto. 
 
Gestações múltiplas 
• Os gêmeos que se originam de 
dois zigotos, são gêmeos 
dizigóticos, ou gêmeos fraternos. 
Foram liberados dois ovócitos. 
• Os gêmeos que se originam de um 
zigoto, são gêmeos 
monozigóticos ou idênticos. foi 
liberado apenas um ovócito. 
• As membranas fetais e a placenta 
variam de acordo com a origem dos 
gêmeos: 
 
• Gêmeos dizigóticos: 
- Dois zigotos e dois 
espermatozoides diferentes. 2 
irmãos compartilhando o mesmo 
útero ao mesmo tempo. 
- Aumenta as chances com a idade 
materna. 
- Podem ser do mesmo sexo ou de 
sexos diferentes. 
- Influenciado pela hereditariedade. 
- 1 em 500 asiáticos. 
- 1 em 125 caucasianos. 
- 1 em 20 africanos. 
- Sempre tem 2 âmnios e 2 córions. 
- Se se implantam perto um do 
outro, as placentas podem se 
fusionar, se se implantam longe um 
do outro a placenta é separada. 
• Gêmeos monozigóticos: 
- São do mesmo sexo. 
- São geneticamente idênticos e 
muito semelhantes na aparência 
física. 
- Placenta gemelar diamniótica e 
monocoriônica. Uma única placenta. 
- É um único zigoto, o embrioblasto 
se divide. 
- Raramente a separação é muito 
cedo, como na fase de mórula. A 
partir dessa separação haverá 2 
âmnios, 2 córions e 2 placentas 
(dependem do lugar de implantação 
para se fusionar ou não). 
- É impossível determinar apenas 
pelas membranas se os gêmeos 
são dizigóticos ou monozigóticos. 
• Outros tipos de nascimentos 
múltiplos: 
- Trigêmeos podem ser derivados 
de: um zigoto e serem idênticos, 
dois zigotos e consistirem de 
gêmeos idênticos e outro não, três 
zigotos e serem do mesmo sexo ou 
diferentes.

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