Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo Biotecnologia da reprodução animal Fecundação e desenvolvimento do concepto - Terminologias Embrião: inicio do desenvolvimento, sem características da espécie Feto: O feto já tem as características das espécies Concepto: Feto ou embrião e seus anexos Fecundação 1- Contato e reconhecimento do SPTZ e ovulo -É espécie especifico, ou seja so ocorre a fertilização de animais da mesma especia. -Ocorre a ligação do SPTZ com a zona pelúcida do óvulo, o SPTZ tem proteínas na cabeça dele que se encaixa com a proteína da zona pelúcida. Isso é o reconhecimento do SPTZ, quando não é da mesma espécie as proteínas não se encaixam. -Zona pelúcida: comporta por glicoproteínas (ZP1, ZP2 e ZP3 (Zp3: responsável pela ligação primaria ao SPZ e induz a reação acrossomal 2-Reação acrossomomal do SPTZ e penetração na zona pelúcida -Quando ocorre a ligação (etapa 1) acontece a reação acrossomal e a hiperativação metabólica do sptz, precisa delas para que o espermatozoide passe pela zona pelúcida - A reação acrossomal: é um processo de exocitose das enzimas do acrossomos. A membrana plasmatica se funde com a membrana do acrossomo e ocorre a liberação das enzimas acrossomais. Isso ocorre somente no momento da fecundação. As ensimas liberadas fazendo um furo(digestão) na zona pelúcida para o espermatozoide passar -Hiperativação metabólica do sptz: é um aumento do metabolismo do espermatozoide, fazendo com que ele fique mais rápido, ajudando a atravessar a zona pelúcida - Depois que o espermatozoide passa pela zona pelúcida ele fica parado em uma área que fica entre a zona pelúcida e a membrana do oocito que se chama espeço perivitelinico. 3-Ligação e fusão com membrana vitelínica (oolema) -Esta ligação proteica é feita pelas proteína da cabeça do SPTZ com a proteína da membrana do oocito, ocorrendo a fusão delas (proteína da família ADAM e fertilina) -Depois que uma SPTZ fecundou o oocito acontece o bloqueio a poliespermia, a membrana do oocito fica impenetral para outros SPTZ 4-Fusão do material genético dos pronúcleos masculinos e femininos -O oocito comple a meiose, com a liberação do 2 corpusculo polar, ocorre a fusão vai juntar os materiais genéticos da femea e do macho (Migração dos pronúcleos), formando uma célula com 1 nucleo 2N chamado Zigoto. (replicação do DNA) -Duração de 12horas 5-Ativação do ovulo e início do desenvolvimento -Ocorre uma ativação metabolismo do ovulo, inicia o desenvolvimento. Desenvolvimento embrionário -Fase inicial -Inicia-se o processo de clivagem que é uma divisão mitótica rápida das células embrionárias, com a formação de inúmeras células pequenas, formando os blastômeros (células tronco) -Primeira clivagem acontece 11 a 20 horas após a fecundação -Segunda clivagem vai acontecer 2 a 3 dias da fecundação que vai dividir mais ainda os blastômeros, até que ocorra o processo de compactação transformando a mórula um embrião de 32 células em mórula compacta com todas as divisões fundidas. -Processo de compactação Mórula → Mórula compacta A camada externa das celuas se diferencia -Processo de blastulação Mórula compacta → blastocisto O trofoblasto secreta liquido que é armazenado dentro do embrião, isso faz com que as células de dentro do embrião sejam empurradas para a lateral, virando blastocisto O trofoblasto dá origem a placenta fetal Massa celular interna da origem ao Embrião /feto Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo -Eclosão do blastocisto Esta etapa é fundamental para que o embrião consiga aderira a parede do útero Saco vitelínico primitivo: Vem da massa interna (MCI) que se transforma em EPIBLASTO e HIPIBLASTO. O hipiblasto se transforma em saco vitelínico primitivo tendo a função de placenta em algumas espécies, regulação na sobrevivência, proliferação e diferenciação do epiblasto. Trofoblasto Epiblasto Hipoblasto – Saco vitelínico (3parte) -Desenvolvimento das membranas embrionárias O embrião passa de bilaminar para trilaminar, as três camadas de tecido embrionário se chamam ectoderma, mesoderma e endoderme, todas vêm do epiblasto. O hipiblasto some com o soco vitelino primitivo. Este processo de formação das 3 camas se chama PROCESSO DE GASTRULAÇÃO. Existem células totipotenciais que são células que se transformam em qualquer outra e células pluripotenciais que depende de um impulso mais determinado para virar uma outra célula Amnion Liquido dentro da vesícula amniótica Aspecto membranoso, transparente e resistente. Tem a função de proteger o feto. Em uma gestação inicial é comporto de urina fetal + descamação do epitélio. E em uma gestação final é comporto de saliva e secreção nasofaringe *Líquido amniótico escuro significa sofrimento fetal Alantoide Formado entre a 2 e 3 semana, é formado por endoderme e capa vascular do mesoderma, ele se funde com o corion e é composto de urina fetal Vitelínico Origina-se da endoderme, dá origem a vesícula umbilical e os gonócitos, faz a reserva de nutrientes e tem uma função hemopoietica. Em uma gestação inicial tem a função de placenta 1 2 3 4 5 6 Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo Placenta Definição: Órgão intermediário entre mãe e feto, ação temporária Sinciciotrogoblasto: fase de implantação dos blastocistos com o útero, ocorre a fusão entre as criptas endometriais e o coreion fetal, estabelecendo conexão feto e útero. Função: Suprimento de oxigênio e nutriente, remoção de detritos metabólicos, produção e secreção de hormônios e regula o ambiente uterino fetal Classificação: 1- Deciduada ou adeciduada DECIDUADA: Decomposição de uma ou mais camadas uterinas, tipo de placenta que é eliminada no parto, JUNTO com o feto. Existentes em carnívoros, primatas e roedores ADECIDUADA: Tipo de placenta que sai DEPOIS do feto. Existentes em éguas, vacas e porcas 2- Número de camadas teciduais maternas I-EPITELIOCORIAL; Todas as 6 camas então presentes. Existentes em éguas, jumentos e porcas II-SINEPITELIOCORIAL OU SINDESMOCORIAL: Células do trofectoderme que se fundem a células do endométrio, virando células binucleadas. Existentes no ruminante e temporariamente na vaca III- ENDOTELIOCORIAL: Epitélio uterino e estroma materno AUSENTE. Existentes nos carnívoros IV- HEMOCORIAL: 3 camadas maternas AUSENTES. Existentes em primatas, roedores e humanos 3- Distribuição e padrões dos vilos coriônicos Violos é a maior área de contato. Os vilos coriônicos são as estruturas da placenta que se liga ao endometrio A-Difusa: Maior parte do saco coriônico esta UNIFORMEMENTE unida ao endométrio pelos vilos coriônicos. Existentes na porca e éguas. B- COTILEDONÁRIA: Os cotilédones (fragmentos de vilos coriônicos) fetais unem-se a carúnculas materna (parte elevada do endométrio em formato ovais aglandulares. Formando os palcentonios. Existentes nos ruminantes C-Zonária: Vilos em faixas, semelhante a um cinto, envolvendo o útero. Existentes nos carnívoros D- DISCOIDAL: Area de corion em formato de disco se une ao estroma endometrial. Existentes nos primatas e roedores Função da placenta 1- Órgão RESPIRATÓRIO do feto 2- Órgão de ALIMENTAÇÃO do feto 3- Órgão de FILTRAÇÃO IMPERMEÁVEL 4-Orgãi de secreção interna progestagenos, estrogenos e gonadotrofinas Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo Desenvolvimento do concepto -A égua foi inseminada ou coberta, o SPTZ passa pelo útero, sofrendo capacitação espermática, chega na tuba uterina e faz a fertilização. Forma um zigoto que vai se dividindo de 2 células até 16, depois vira mórula e vira blastocisto que começa a produzir prostaglandina E, que faz contração da tuba uterina, fazendo o embrião sair da tuba e ir para o útero, isso demora de3 a 7 dias, depende da espécie. Quando o embrião cai no útero temos o reconhecimento materno. -Progesterona transforma o corpo lúteo cíclico em corpo lúteo gravídico RECONHECIMENTO MATERNO -O que previne a secreção de prostaglandina no endométrio é uma substancia que chama interferon-t ou trofoblastina, que é secretada pelo trofoblasto do embrião fazendo com a inibição da produção de prostaglandina. Ocorrendo o reconhecimento materno. Bloqueio da luteolise: Ação luteolitica, além de estimular os receptores de progesterona e inibir a ação da prostaglandina, ela também se liga nos receptores de estrógeno e ocitocina. Esta ação também faz o bloqueio de ocitocina e estrógeno para que o corra a gestação. Obstetrícia Parto Definição: Processo fisiológico no qual o feto e seus anexos são expulsos do útero, havendo uma dilatação da via de expulsão fetal e contrações uterinas. Desencadeamento do parto Feto: Auemento da concentração plasmática de cortisol fetal, estimulo do EHH. Maturação do hipotálamo ele aumenta a função neuroendócrina fetal e passa a responder os hormônios placentários. Tambem aumenta a secreção de cortisol pela adrenal -Quem sinaliza que o feto precisa nascer é o próprio feto ele aumenta a secreção de cortisol, quese entre em hipóxia e a mãe começa a ter contrações e desconforto. 1- Insinuação do parto 2- mãe expulsa o feto 3-Expulsão dos anexos fetais Retenção de placenta: é quando a placenta não é eliminada no período de 12 horas pós-parto. Quando ocorrer não pode ser puxada pois pode ocorrer um prolapso uterino pois a placenta é grudada ao endométrio. O que você deve fazer colocar o potro perto da mamãe, pra ela expulsar a placenta. OU amarre a placenta, isso evita que ela pise e que contamine se ficar raspando no chão. OU aplicar ocitocina. OU amarrar peso de 1 kg na placenta. OU com a sua mão ir descolando a placenta do endométrio OU você disseca a veia mais calibrosa e introduza agua nela, para que a agua pese a placenta e descole. Estática fetal Parto EUTÓCICO é quando o parto ocorre sem que a intervenção medica seja necessária Parto DISTÓCICO é quando ocorre alguma complicação que exigem a participação do medico -Nascimento difícil, inabilidade em expulsar o feto pelo canal. Classificar se a causa é materna, fetal dependente da estática ou fetal independente da estatica Apresentação fetal: Maneira com a qual o feto está posicionado na pelve. -Relacionado aos eixos longitudinais fetal e materno Longitudinal os eixos estão em paralelo. Os anteriores ou posteriores voltados para vulva. Dorsal ou ventral: o encosto do dorso encosta no ventre *O que é uma estática fetal eutocica, quanto a apresentação e sua posição? -Apresentação: longitudinal anterior -Posição: vertebro sacra -Atitude: estendidas Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo Posição: Em relação entre a coluna vertebral do feto e pelve materna. Atitude: Maneira com o qual os apêndices fetais insinuam-se no conduto pélvico (cabeça e membros). Relação das extremidades fetais com o próprio corpo (apêndices fetais) Se a cabeça desviou para o lado é lateral Se desviou para cima é dorsal Se desviou para baixo é external Se flexionou para atlanto occipital é atlanto occipital Classificar a estática desta posição: Todas São: apresentação: longitudinal anterior Todas são: Posição: vertebro sacral 1: atitude: desvio external (cabeça em direção ao externo do feto) 2: atitude: desvio lateral direito to feto 3: atitude: desvio dorsal da cabeça do feto Cabeça e pescoço: -Desvio esternal: virado para o externo -Desvio lateral direito ou esquerdo -Desvio dorsal: virado dorsalmente Classificar a estática desta posição: - Apresentação: longitudinal anterior - Posição: vertebro sacral -Atitude: flexão escapulo umeral dos Membros anteriores Classificar a estática desta posição: - Apresentação: longitudinal anterior - Posição: vertebro sacral - Atitude: desvio lateral direito Membros torácicos: Flexão dos membros sobre a nuca Lacerações perineais simples ou graves e fistulas reto-vaginais Flexão da articulação cárpica Flexão da articulação escapulo-umeral e úmero-radial Membros pélvicos: Flexão da articulação tarsica Flexão da articulação coxofemoral Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo OPERAÇÕES OBSTÉTRICAS Incruentas:Manobras obstétricas Cruentas: -Cesariana, fetotomia, episiotomia e perineoplastia MANOBRAS OBSTÉTRICAS Cuidados: - Contenção adequada - Posição quadrupedal, se possível - antissepsia rigorosa da região perineal e material obstétrico - Atar a cauda (éguas) - lubrificação !!! -Anestesia: geral / epidural / tranquilização Retropulsão: Recolocar o feto para dentro do útero, manualmente ou com instrumento Garantir maior espaço físico de manuseio Extensão: Estender porções fletidas de membros, cabeça e pescoço, manualmente ou com instrumento, para tirar as atitudes, sempre puxar articulação Rotação: Movimentar o feto em um giro sobre seu eixo longitudinal (maior), a fim de corrigir distocias de posição Manualmente ou com garfo obstétrico. Para corrigir posição Risco: torção uterina Versão: Alterar apresentações transversas (vertical ou longitudinal) em apresentação longitudinal anterior ou posterior Movimento fetal sobre seu eixo menor. Para corrigir apresentação Tração: Tracionar o feto, quando devidamente insinuado, com o uso das mãos ou instrumentos, obedecendo-se uma série de normas Simultânea à contração materna Gestação em femeas domesticas Hormônios da gestação Fase de implantação: Equilibro entre progesterona e estrógeno que vem do embrião, que ajuda na implantação dele no útero. O excesso de estrógeno impede a nidação que é a implantação do óvulo fecundado na parede do endométrio. Modificando o transito do embrião e o ambiente uterino.7 Manutenção: Progesterona vem do corpo lute o da placenta, dependendo da especia produz mais pela placenta ou mais pelo corpo luteo. Prolactina -Hormônio proteico -Produzida pelas células lactotroficas da neuro-hipofise -Função: Lactação, comportamento materno e manutenção do CL em algumas espécies Estrógeno -Produzido pelo embrião -Aumenta os receptores para P4 no útero -Promove trocas materinha antes da placenta ser formada -Aumento do fluxo sanguíneo uterino -Estimula síntese de proteínas de contração nas células miométrios Relaxina -Produzida pelas células de trofoblasto -Contribui com a quiescencia uterina -80 dias de gestação tem a primeira elevação na concentração materna e a 2 elevação ocorre durante o parto e no pós parto acontece a diminuição progressiva com a liberação da placenta Sinerfismo hormonal Prolactina → efeito luteotrófico, , inibe degradação de progesterona → P4+ prolactina materno → comportamento → Relaxina → facilitador do parto Progesterona Ação da progesterona -Secreção do leite uterino (secreção do endométrio que nutri o embrião), tendo a Quiescencia (relaxamento) do miométrio -Aumento do apetite e a diminuição da atividade física - Aumenta o volume plasmático pois a femea aumenta a quantidade de sangue para poder distribuir melhor para o feto, placenta e útero. Caprinos: Ate 60 dias de gestação: corpo luteo dependente, tendo a principal produção. Apod 60 dias de gestação: a placenta produz uma pequena quantidade mais continua sendo corpo lúteo dependente. Porcos: Corpo luteo dependente toda a gestação Tendo uma queda dias antes do parto Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo BOVINO -Principal fonte: Corpo lute-o dependente por toda gestação (depende do cl na gestação para produzir a progesterona) -Luteolise 2 dias pré-parto -Fonte secundaria: Placenta, somente no final da gestação Ovinos: Até 60 dias de gestação: corpo luteo dependente,ele produz a progesterona nos 2 primeiros meses Após 60 dias de gestação: Placenta dependente, é ela quem vai produzir pelo resto da gestação. 5X mais que o CL, tendo a principal produção! Cadelas e gatos Corpo luteo dependente, mas a placenta produz uma pequena quantidade da progesterona 24 H a 48 horas antes do parto tem uma queda Equinos Corpo lúteo primário: ele vai produzir progesterona ate os 40 dias de gestação. Pois até os 40 dias de gestação a égua ainda não produzio a placenta, para resolver esta situação a égua ate os 5 meses de gestação ela produz vários corpos lúteos acessórios para eles produzirem progesterona. Vai produzir alguns folículos, vai fazer a luteinização e somente algum vão ovular. Para fazer isso sem o FSH e o LH, ela usa o ECG que é uma gonadotrofina coriônica equina, que vai ter ação de FHS e LH, somente ate ter outro corpo lúteo para produzir progesterona, este ECG vai ser produzido pelos cálices endometriais do corion. Depois dos 5 meses a placenta começa a produzir progesterona. Corpo luteo acessório: luteinização de folículos ovulados ou não, tendo ação até o 40 a 160 dias de gestação, depois ocorre a luteolise aos 160 dias de gestação Placenta: a partir dos 5 meses, inicio com 70 dias de gestação e se mantem até o final dela Métodos para diagnósticos Observação- Não retorno ao estro: mais utilizado sem suínos. Manifestação clínica: Edema de vulva, mudo viginal, inquietação, diminuição no apetite, RTM/RTH, cio 18 a 24 dias após a monta Falhas: Falso positivo- falaha na luteolise ou cio silencioso Falso negativo- Normalmente nas éguas, dominância Manual- palpação retal: - Suinos: método devagar e pouco pratico, ela seguro até os 30 dias de gestação e fazer avaliação de cerviz, útero, desconfortável p/ femea. - Equinos: Preparação para o exame: conter o animal, técnica, remoção das fezes, aplicação pressão leve, lubrificar muito, evitar laceração retal durante o exame. 20 dias: vesícula embrionária 30-40 mm, bom tônus uterino 30 dias: vesícula embrionária 40-50mm, pequena quantidade de liquido flutuante na porção ventral, tônus mais flcido e próximo a saliência embrionária (bolinha de ping pong) 40 dias; vesícula embrionária 65 mm, tônus uterino diminuído (tamanho de uma laranja) 50 dias: vesícula fetal com pelo menos8 cm de diâmetro, com tônus diminuído, acumulo de fluido no corpo e cornos uterinos (tamanho melão pequeno) 60 dias: vesícula fetal com 10- 13 cm de diâmetro, utero começa a ser deslocado cranial/ventral. (tamanho de um melão). 60- 100 dias: utero aumenta de tamanho e desloca ventralmente no abdômen. Ovarios estão deslocados ventralmente e unidos medialmente. Pode ser confundido com piometra (tamanho de uma bola de futebol) 100- 120 dias: feto pode ser facilmente palpado Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo -Bovinos Dia de gestação: 28 dias: vesícula amniótica- 2cm e vesícula alantoide- 18cm 35 dias: feto- 1.8cm e vesícula amniótica- 3 cm 45 dias: palpação do alonto-corion e presença do cl adjacente ao corno uterino dilatado (inicio de assimetria) 90 dias fazer a prova da dupla membrana: você belisca o útero para sentir as duas membranas O tempo de gestação: Com 4 meses, o feto fica palpável em 50%, ocorre uma tensão da cerviz e um aumento das glândulas mamarias. No 5 a 6 meses o feto não é palpável, fazer a prova do balotamento que é bater de leve e sentir vibrar, a cerviz começa a ficar distendida. -Pequenos animais Muito cuidadosa maior risco de absorção 22 a 28 dias pos ovulação a vesícula corioalantoideanas com 5cm de diâmetro 35 a 45 dias pos ovulação o crescimento e alongamento das vesículas Dificuldade: raças gigantes, obesas, abdômen tenso e feto único -Gata 15 dias pós coito: vesículas de 1 cm de diâmetro 25 dias pós coito: vesícula de 2 cm de diâmetro Radiografia abdominal Pequenos animais: - até 21 Dias pós-ovulação: NÃO INDENTIFICAÇÃO de distensão uterina - 21 a 42 dias pós-ovulação: útero distendido com conteúdo líquido - INÍCIO da mineralização óssea fetal: 42 a 46 dias pós-ovulação - Úmero, escapula E fêmur: após 45 dias P.O. -Radio, ulna, tíbia e pelve : mais tarde ainda! GATAS: -Não recomentada ate 40 dias de gestação -17 a 21 dias pós acasalamento: dilatação segmentada dos cornos (1,2 a 2,5 cm) - INÍCIO da mineralização óssea fetal: 38 a 40 dias pós acasalamento -Identificar sempre a coluna ULTRASSONOGRAFIA -Produção de imagens pelo uso de ondas sonoras de alta frequência Vantagens: Seguro, acurado, não invasivo, prático, pode ser realizado a campo, técnica simples, diagnóstico precoce, outros exames, barato Imagens da fase inicial da gestação: -Vesícula embrionária, Batimento cardíaco, Diferenciação de cabeça e tronco e Cordão umbilical EFEITO DOPPLER - Emissão de ultrassons, que são refletidos por superfícies móveis - Avaliação do fluxo sanguíneo corrente e resistência - Fluxo da artéria uterina e umbilical Puerpério fisiologia e patologia Conceito: modificações fisiológicas uterinas, que ocorrem imediatamente após o parto, fazendo a recuperação para uma futura prenhes 1. Dê livramento das secundinas ou anexos fetais Eliminação da placenta, com a atividade contrátil do miométrio e a perda da aderência materno fetal Durante a gestação final: O cortisol liberado no começo do parto, ele induz a migração das células da porção fetal para a porção materna da placenta, ocorrendo a modificação celular na parte fetal da placenta ativando o sistema imune e acaba não aceitando a placenta por isso começa a degeneração dos vilos coriônicos Após o parto: Ocorre ↓ fluxo sanguíneo para o útero → ↓pressão sanguínea dos vilos coriônicos → vilos se desprendem das criptas carunculares → e ocorre a liberação da placenta Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo 2- Involução uterina: Volta do útero a condições não gravídicas para uma nova gestação O mecanismo de ação: Ocorre a reabsorção e dissolução tecidual, tendo um apoptose celular. Durante a gestação os lisossomos ficam estáveis por conta ta progesterona, após o parto com a ↓ da p4 os lisossomos começam a liberar enzimas que digerem as células da prenhes isso causa necrose e dissolução tecidual, para regenerar o endométrio Loquios: Secreção da cavidade uterina Qual a importância do próprio Intervalo entre partos, taxa de serviço, números de serviços por concepção, taxa de concepção e prenhes e é essencial para manutenção da fertilidade AFECÇÕES DO PUERPÉRIO Afecções decorrentes ao parto, mas que ocorrem durante o período de expulsão da placenta, involução uterina e/ou retorno da atividade cíclica ovariana ATONIA Uterina Ausência de contrações uterinas no pós-parto. Dificulta a saída da placenta, os loquios não saem, prejudicando a involução uterina Diagnóstico: palpação uterina e ultrassonografia: Flacidez uterina, ↑ de volume e espessura uterinas e ausência de corrimento vaginal no pós parto Tratamento – drogas ecbólicas: ocitocina e PGF2alfa – antibioticoterapia + lavagem RETENÇÃO DE PLACENTA:- Falha na expulsão da placenta no período aceitável para cada espécie Fatore predisponentes: Animais pluriparas e idosas, infecções do órgão reprodutor, deficiência de vitamina A, E, hiperproteinemia e hipocalcemia Sinais clínicos: Restos placentários na rima vulvar, Odor, Corrimento serossanguíneo, hipertermia, inapetência, ↓ da prod leiteira e Rejeita cria Tratamento: agentes ecbólicos, lavagem uterina, controle da endotoxemia e infusões pela artéria umbilical RARA EM CADELAS E GATAS! Medidas profiláticas: suplementação com vit E e selênio durante o período seco, administração de ocitocina no pós-parto imediato ou pós-cirúrgico e administração de prostaglandina no pós-parto imediato (questionável) Complicações: metrite, endometrite, septicemia,laminite, cetose e deslocamento de abomaso e a morte! METRITE PUERPERAL Diferença entre metrite e endometrite? endometrite é uma infecçao so do endometrio e a metrite acomete todas as camadas uterinas Definição: inflamação de todas as camadas uterinas durante o período pós-parto, COM comprometimento sistêmico da fêmea Etiologia: mecanismos de defesa uterina ineficientes no período pós-parto Predisposição: retenção placentária, distocias, gemiparidade, gestação prolongada, manejo errado, alterações de involução uterina Sinais clínicos: Corrimento vaginal fetico, cerviz dilatada, ↓ na produção de leite, hipertermia, anorexia, depressão, rejeição a crie e choque Diagnostico: palpação retal, vaginoscopia, US uterino, hemograma Tratamento: antibioticoterapia sistêmica e local, lavagens uterinas constantes, analgesia e em Peq retirada dos filhotes e manejo de órfãos Diminui a fertilidade e mais perdas econômicas PROLAPSO UTERINO Prolapso uterino: acontece ou durante o parto ou apos o parto. Ja o prolaso vaginal acontece no fim da gestação Definição: deslocamento do útero logo após a expulsão fetal ou durante o período puerperal imediato Etiologia: idade, extração forçada, lesões do canal do parto, retenção de placenta e atonia uterina por hipocalcemia, com contração abdominal Sinais clínicos; alterações de estado geral: tenesmo, dor abdominal, choque hipovolêmico e diferenciação com prolapsos de vagina / bexiga e neoplasias vaginais. Tratamento: lavagem, lubrificação, proteção do tecido, retirada o tec necrótico, anestesia epidural, redução manual e cirúrgica e sutura de Bühner para retenção LACERAÇÃO DE PERÍNEO- Trauma que acontece durante a parte, mais comum nas eguas, acontece pq o feto é muito grande ou por manobra obstétricas GRAU 1: mucosa do vestíbulo + pele da comissura dorsal da vulva GRAU 2:mucosa e submucosa do vestíbulo + pele + músculo do corpo perineal GRAU 3: todos anteriores + mucosa e submucosa retal, septo perineal e esfíncter anal Fístula reto-vaginal: idem grau 3, porém sem envolver o períneo e esfíncter anal Sinais clínicos: fezes em vagina, corrimento vaginal mucopurulento, deformações anatômicas deperíneo e hemorragia de via fetal mole Diagnósticos: inspeção e palpação vaginal e retal Hipocalcemia Puerperal - ↓ do cálcio Frequente em cadelas e vacas: febre do leite Etiologia: Cálcio, coagulação sanguínea, excitação neuromuscular, transmissão impulso nervoso e ativação s. enzimáticos Fatores predisponentes: dieta inadequada, Idade, tamanho da ninhada Sinais clínicos: - GATA e VACA: hipotermia/normotermia, hipersensibilidade, incoordenação, paralisia flácida, resfriamento de extremidades, - CADELA: hipertermia, espasmos musculares, polidipsia, taquicardia, convulsões, emese, taquipneia. Diminuição nas concentrações de cálcio → ↑permeabilidade da membrana muscular aos íons Ca→ Despolarização facilitada→causando tetania (Espasmos mais acentuada) Complicações: falência cardiorrespiratória, hipertermia intensa (cadela), edema cerebral e MORTE!! Diagnósticos: Hipoglicemia, Epilepsia, Meningoencefalite e Envenenamento Tratamento: Gluconato de cálcio lento com monitoração, Carbonato de cálcio, separar a ninhada da mãe e controlar a temperatura Nunca suplementar calcio durante a gestação, inibe a paratireoide Vacas: Timpanismo Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo Neonatologia O período neonatal varia de cada especial, podendo se duas semanas pós-parto e é o período mais critico Termorregulação: 1- Alta relação superfície 2-Oxidação do tecido adiposo marrom, esta gordura existe somente nos filhotes, quando ela é degrada pelas eximais, ela geral somente calor e nenhum ATP. (Espécies que hibernam tem este tipo de gordura) 3-Aumento da atividade metabólica 4-Reglexo de tremor: presente somente nos grand animais 5-Vasocontrisção periférica reduzida 6-Tem um volume urinário alto, fazendo eles perdem mais calor com a urina. Aparelho cardiovascular ↓ Pressão sanguine e ↓ resistência periférica ↑ FC, volume plasmático e debito cardíaco Aparelho urinário ↓ concentração de urina, taxa filtração glomerular e densidade urinaria Eles perdem muita agua na ruina por conta da sua imaturidade renal, causando desidratação e nefrotocidade Aparelho Hepatobiliar Perfil enzimático alterado, coletasse funcional e baixa atividade enzimática por causa da gliconeogeneses causando hipoglicemia. Tem uma imaturidade hepática Chama tríade neonatal: gilhotes são muito suscetíveis desenvolver desidratação, hipotermia e hipoglicemia Aparelho hematopoiético Hemácias: macrocitose, corpúsculo nuclear e policromasia Anemia progressiva que normalmente acontece em neonatais, elas fazem a troca das hemácias em 30 dias de vida, por causa do oxigênio baixo na placenta. Aparelho digestório 1-Capacidade de absorver Igs no intestibo, por causa das células intestinais estão ligeiramente afastadas nas primeiras horas de vida, este pico de absorção dos Acs colostrais é de 8 a 12h de vida, em até 48h, barreira intestinal está fechada, não ficam muito tempo pois pode ter a entrada de bactérias 2- inervação estomacal e entérica: O peristaltismo intestinal não é bem estabelecido, o peristaltismo é muito influenciável pelo tipo de alimento que tem na luz intestinal, ou seja se vc der um alimento muito hiperosmotico pode causar diareia por aumentar o peristaltismo. Aparelho Respiratório ↑ 2 a 3 consumo O2 ↓ CRF=Capacidade residual funcional Esta capacidade residual é o ar que sobra no pulmão mesmo depois da expiração, então o neonato tem ↓ CRF, por causa da sua imaturidade de receptores carotídeos, CICLO DA MORT: constituição da parede torácica → hipoxemia, hipóxia e acidose respiratória →depressão respiratória Transição feto-neonatal Adaptação respiratória: A privação de oxigênio no parto faz os estímulos táteis fazerem o filhote respirar O liquido que esta dentro dos alvéolos pulmonares vai ser absorvidos pelos capilares pulmonares que estão grudados nos alvéolos fazendo os alvéolos ficarem preenchidos de ar Chacoalhar ou nao chacoalhar ? Remoção do fluido pulmonar -somente das vias aéreas superiores por bombinha Eliminação do conteúdo gástrico quando vc chacoalha o filhote de cabeça para baixo, isso é RUIM pois tira a proteção local (feito pelas IgA) para TGI -proteção local para TGI, causando Traumas e concussão cerebral. Assistência imediata-Higidos Grandes animais: Pequenos animais: observar 1 - Remoção da membrana amniótica 2 - Limpeza das secreções nasais 3 - Massagem / fricção torácica 4 - Clampeamento (prender) do cordão umbilical 5 - Avaliação clínica escore APGAR > 7 6 - Aquecimento e cuidados com o umbigo 7 - Mamar o quanto antes →Escore bom é o 7 Abaixo de 7 vc precisa estimular + ele Abaixo de 4 fazer manobra de ressuscitação Assistência imediata- Deprimidos Distocia: Problemas Hipoxia prolongada, compressão dos vasos umbilicais e uterinos, descolamento de placenta, podendo ter aspiração do líquido amniótico e aspiração do mecônio fazendo ter fezes no pulmão, isso causa infeção e edema, chama de síndrome da espiração do mecônio, causando normalmente a morte. Consequências: Desequilíbrio acidobásico: Acidose mista, hipercapnia, hipóxia, ↓ do escore e asfixia neonatal ou síndrome do desconforto respiratório neonatal Medicina Veterinária- UMA / Rafaela Pereira 5 Termo Cesariana Problemas: O medicamento e anestesia utilizada na ceraria vai também para o feto. A melhor anestesia a se fazer é a hepidural feito so em grandes. Depressão cardiorrespiratória, hipóxia prolongada e pouco estimulo para respiração. Consequências: Desequilibrio acidobásico, acidose miste, hipercapsia e hipóxia. Tem ↓ escore apgar, ↓ temperatura corpórea e ↓ Reabsorção do fluido pulmonar. Etapas: 1 - Remoção damembrana amniótica ANTES DE DESCOLAR A PLACENTA!!! 2 – Limpeza das secreções oro-nasais 3 – Massagem / fricção torácica 4 – Clampeamento do cordão umbilical 5 – Avaliação clínica : escore APGAR
Compartilhar