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Ética Ética Profissional de Educação Física Ana Virgínia da Silva Barbosa Andrei Abner Lima Cedraz Letícia Lopes Fernandes Vinícius da Silva Mota Professor- Keylla Padua Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Curso LEF 0154 – Prática do Módulo I 28/11/16 RESUMO O presente trabalho tem como finalidade mostrar os diferentes comportamentos Éticos de Profissionais da área de Educação Física. O sucesso do profissional de Educação Física surge não apenas através da competência e habilidade adquiridas com o processo de aprendizagem, mas também por meio de organizações e segurança nos procedimentos utilizados. Nem todos os profissionais agem de forma responsável, e nem sendo éticos em suas atividades, deixando de ter profissionalismo e agredindo os princípios básicos da lei regulamentadora do CONFEF (Conselho Federal de Educação Física), como a integridade e honestidade, por conta das advertências que existem na Profissão. Por isto podemos dizer que a ética caminha juntamente com a lei, fazendo com que comportamentos antiéticos deixem de existir por alguns profissionais e a ética passe a ser uma conduta voltada para o certo ou proporciona a aplicação de honestidade nas atividades, pois sem ética o profissional não consegue manter-se no mercado de trabalho. Muitos pontos sobre esse assunto vêm sendo levando durante anos em que as instituições de ensino superior e ambientes de trabalho ainda não estão tão comprometidas com o bem-estar desses indivíduos em relação a esse assunto e, pouco ele é colocado em evidência para maior entendimento. Além disso, ao acontecer o assédio nesses ambientes, as consequências são espantosas em relação ao psicológico das vítimas. Neste escrito foi colocado em questão com o objetivo de abordar dois ambientes diferentes sala de aula e de uma academia, mostrando que uma mesma pessoa pode vivenciar no decorrer de sua vida situações de constrangimento saber como é possível evitar que esse tipo de assédio venha a ocorrer. Baseada no estudo de campo (entrevistas com profissionais em seus respectivos trabalhos e nas referências bibliográficas), foi feito um levantamento de dados em duas áreas distintas do profissional de educação Física, vivencia em salas de aulas e academias. Os resultados podem ser observados em visão ampla dos autores que participaram desde escrito. Palavras Chaves: Ética. Educação Física. Formação Profissional. 1 INTRODUÇÃO A Educação Física talvez seja uma das profissões mais antigas do mundo, porém há muito pouco tempo foi regulamentada em 1998. O profissional de Educação Física atua em uma série de 2 campos, com uma gama cada vez maior de possibilidades de exercer sua atividade. Atualmente, com a alta competitividade do mercado tem sido objeto de discussão o valor da Ética e os motivos de ser ético. A bem da verdade, o que se espera de todo ser humano, tanto pessoal quanto profissionalmente, é que seja ético e que sua conduta sirva de exemplo, um modelo de bem. Assim é que surgiu dentro da Educação Física o tema Ética, notadamente por se tratar de uma das profissões em que o contato físico é necessário. A Ética na Educação Física, surgiu como necessidade de implantação de um Código de Ética para a profissão, o que ocorreu em 2000. O Código, apesar de ser um documento extremamente importante para os profissionais da área e ter sido aprovado há mais de oito anos, ainda não é conhecido por grande parte dos profissionais. O profissional de Educação Física é um profissional em nível de graduação, responsável por desenvolver hábitos físicos, prescrever atividades, orientar e acompanhar nestas atividades todos aqueles que se inserem no âmbito da prática da atividade física ou desportiva (OLIVEIRA; SILVA, 2009). Para que ocorra um diferencial na atuação dos profissionais de Educação Física é necessário agir eticamente, pois a prática da ética pode aumentar as chances de oportunidades, aumentar a credibilidade do profissional diante a sociedade, bem como aumentar seu valor profissional (BORGES; MEDEIROS, 2007). Surgida na Grécia antiga, vinda do latim, a palavra ética significa costume, sinônimo de moral, conduta humana, caráter do ser humano e passou a ser a disciplina que estuda e regula as ações do comportamento humano (VALENTI; SILVA, 1995). Para realização deste estudo utilizou-se de levantamentos de dados, na qual ocorreram contribuições de autores que deram oportunidades para a construção teórica como: objeto de estudo. Foram utilizados documentos online como: artigos de revistas eletrônicas disponíveis em base de dados de Universidades e Faculdades e as ferramentas de pesquisa utilizadas foram Google acadêmico, além da entrevista feita com os profissionais. Sendo assim, pode-se classificar este trabalho como de campo e bibliográfico onde foi proporcionando desta forma a possibilidade do investigar e obter maiores informações para a pesquisa. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Material Teórico A Educação Física é uma atividade realizada no Brasil desde 1500, talvez uma das mais antigas profissões, observada a partir da cultura indígena através de brincadeiras, danças, práticas de sobrevivênciaentre outras (SOARES, 2012). Com o passar do tempo foi ocorrendo o aperfeiçoamento da Educação Física, então no ano de 1978, com a publicação da Carta Internacional de Educação Física e Esportes, documento elaborado pela UNESCO, o esporte passou 3 a ser estimulado tanto para pessoas comuns, quanto para crianças e adolescentes em incentivo ao Esporte educativo (RIBEIRO, 2009). O esporte também foi utilizado como esporte terapêutico sendo considerado a saída para uma sobrevivência com dignidade e saúde, pois representa para Ribeiro (2009) uma oportunidade de sobrevivência para o indivíduo. Fatores comprovados com os benefícios ocorridos na reabilitação de pacientes em centros de recuperação e posteriormente a atividade física passou a ser também um esporte de competição. Levando em consideração a Educação Física vem chegando como ferramenta básica em vários cursos de graduação tais como: Fisioterapia, Ortopedia, Massoterapia e Clinicas de reabilitações. O indivíduo que tem formação superior em Educação Física é considerado profissional de Educação Física, pois adquiriu habilidades, competência e conhecimentos teórico-prático necessários para sua formação (BARROS, 2002). Na lição de Almeida (2004, p. 195), “[...] a Ética profissional é o conjunto de princípios que regem a conduta funcional de uma profissão”. De tal afirmativa subtende-se que toda profissão tem suas normas de conduta, as quais são regidas por princípios que devem ser rigorosamente seguidos, sob pena a serem julgados. Portanto, hoje nas salas de aulas e academias a conduta ética vem sendo pauta de reuniões e ajustes entre os profissionais como forma preventiva de transtornos entre docentes e discentes. Sob esta perspectiva, toda profissão deve estar fundamentada na técnica, no aprimoramento profissional e na Ética, a qual pode ser entendida como um “conjunto de valores morais que são especificamente aplicados à prática de um ofício/atividade” (DRUMOND, 2004, p. 64). A grande preocupação dos educadores, entretanto, está ligada à questão da Ética profissional, haja vista que “as relações da Ética com a Educação apresentam dois aspectos diferentes, mas complementares: há de um lado a questão dos valores éticos na Educação e, de outro, o da Educação para a Ética” (WEIL, 2002, p. 81). 2.2 Dados comprobatórios mencionados nas Entrevistas Podemos afirmar que dentre as diferentes formas pelas quais a Ética profissional pode apresentar-se no ambiente de trabalho, Cotidianamente, os profissionais da Educação Física estão convivendo com situações de violência, passando a ser reféns de ações que também afligem na maioria sua conduta. A grande preocupação, é que esses atos são praticados muitas vezes por adolescentes e jovens que ainda não completaram a maioridade, e que por sua vez frequentam as instituições de ensino básico e academias, com uma visão distorcidas da realidade do que se trata de assédio sexual, transição da adolescência para a fase adulta, pois acreditam que com mudança de 4 seus corpos eles ou elas poderão fazer exibição dos mesmos usando roupas justas isso em relação as mulheres e roupas sem forros e folgadas relacionada aos homens, tanta nas salas de aula ou academia, gerando conflitos de opiniões, instigações e assédios sexuais de ambas partes. Sendo assim, os casos de assédio nas escolas existentes entre professores x Alunos ou nas academias da mesma forma não há necessariamente um conflito entre o agressor e a vítima, sendo possível que a vítima ignore o problema ou que o considere insignificante, podendo até confundi-lo com uma brincadeira de mau gosto que ocorreu fatos constrangedores que a deixou profundamente as vítimas profundamente magoados. Nestes casos, somente, num segundo momento, após ser regularmente acuada ou atacada, é que a vítima percebe a multiplicação dos ataques e seu estado de inferioridade ou fragilidade, que dificultam qualquer esboço de reação. Mas a maioria desses conflitos são por conta das vestimentas e comportamentos físicos dos alunos diante os professores e colegas. 3 METODOLOGIA Com base no trabalho de campo onde foram feitas duas entrevistas com profissionais distintos em geral, a tendência e o entendimento das pessoas sobre ética, está fundamentada no fazer o bem, o correto. Tendo em consideração um interpretar considerada como antiético, levando ao indivíduo o livre arbítrio as suas ações, mas que podem ser sentenciadas pela sociedade ou ambiente de trabalho em que está inserido. Sendo assim podemos fazer um comparativo de opiniões adquiridas entre dois profissionais de mesma formação, mas em áreas distintas. O Entrevistado A (Professor de Ed. Física em uma escola Municipal), alega que as vestimentas ainda causam um alvoroço dentro da classe, pois mesmo a instituição fornecendo fardamento as garotas, reformam as mesmas alegando que estão folgadas para seus corpos. Relatando que a própria já foi assediada pelos alunos, com gestos obscenos e palavras de baixo calão. O Entrevistado B (Professor de Ed. Física em Academia), relata as dificuldades encontradas nas salas, pois as vestimentas são próprias de cada pessoa, sendo elas aderente ao corpo, chamando atenção dos docentes e colegas de turmas. Situação essa difícil de controlar, pois o código de ética profissional exige postura diante desses acontecimentos. Nós Educadores temos que saber lidar com esses conflitos, pois há situações que devemos tomar partido e saber direcionar para evitar danos maiores entre ambas partes (Aluno x Aluno ou Professor x Aluno). Levando em consideração que eles são pagantes e as vezes alegam esse fato diante as observações geridas na Academia. 5 Mediante esses relatos, podemos definir que a Ética profissional ainda está sendo levada a sérios em todas as áreas profissionais, evitando assim o esquecimento do Código Ético considerado desde 2000 ano que foi elaborado. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os conflitos existentes na área de Educação Física dividem opiniões, onde estão evidentes nos resultados apresentados neste escrito, onde podemos refletir que a ética nada mais é que a vivencia em um ambiente profissional onde haja um conjunto de princípios e valores definidos que sejam partilhados, as chances de sermos éticos são muito maiores, podemos afirmar com base nas entrevistas, onde grandes Instituições hoje procuram fazer seleção de pessoal tendo em vista observar questões relacionadas ao comportamento de cada profissional, diante os conflitos vividos tornando-nos mais sensíveis e mais sensatos, porque ela nos mostra a realidade que vivemos em todos os ambientes onde atuamos, os parâmetros que devemos seguir e nos torna mais conscientes das ações que praticamos em qualquer espaço da nossa vida. Percebeu-se que, apesar da influência diagnosticada, está retratada em pequenos níveis os conflitos existentes no ambiente de trabalho do Profissional de Educação Física, destacando o comprometimento existente no código de Ética relatados em trabalhos anteriores onde citam formas de comprometimento, propõe um elemento mensurador do nível de introjeção ética profissional que são mais bem evidenciado pelos aspectos pessoais e profissionais, possibilitando considerar que as relações de troca e de necessidade se apresentam como proeminentes diante da atuação ética profissional nas Escolas e nas Academias. 5 REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, M.; RUA, M. G. Violência nas escolas. Brasília: UNESCO, 2002.ALMEIDA, Ana Flávia P. L. Ética Profissional em Educação Física no Brasil: prolegômenos.In: TOJAL, João Batista (Org.). Ética profissional na Educação Física. Rio de Janeiro: SHAPE/CONFEF, 2004, p. 193-204. ARAÚJO, A. R. O assédio moral organizacional. São Paulo: LTr, 2012. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006. BARROS, J. M. C. Exercício legal da profissão. Revista CREF-SP. São Paulo, ano3, n. 4, p. 11. Julho 2002. 6 BORGES, Erivan; MEDEIROS, Carlos. Comprometimento e ética profissional: um estudo de suas relações junto aos contabilistas. Revista de Contabilidade & Finanças da USP. n. 44.pp. 60 – 71. 2007 DRUMOND, José Geraldo de Freitas. A Ética do profissional de saúde e a Educação Física.In: TOJAL, João Batista (Org.). Ética profissional na Educação Física. Rio de Janeiro: SHAPE/CONFEF, 2004, p. 63-74. Freitas, M. E., Heloani, R., & Barreto, M. (2008). Assédio moral no trabalho. São Paulo: Cengage Learning. http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2016/02/medo-de-exposicao-inibe-denuncia-de- assedio-de-aluno-contra- Professor.html.Acessado:26 de outubro de 2016. http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/assdio-sexual-no-ambiente-acadmico-e-de- trabalho/.htmt.Acessado:18 de outubro de 2016. LIPPMAN, Ernesto. Assédio Sexual nas Relações de Trabalho, LTR. São Paulo, 2001. htmt.Acessado:18 de outubro de 2016. OLIVEIRA, A. L.; SILVA, M. F. O profissional de Educação Física e a responsabilidade lega que cerca: fundamentos para uma discussão. Disponível em: <http://www.uel.br/grupo- estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/Canais9/artigos/comunicacao_oral/art4.pdf >. Acessado em 25 de outubro 2016. PASTORE, Jose e ROBORTELLA, Luiz Carlos Amorim. Assédio Sexual no Trabalho – O que fazer? – São Paulo: Makron Brooks, 1998. htmt.Acessado:23de outubro de 2016. RIBEIRO, S. M. O esporte adaptado e a inclusão de alunos com deficiências nas aulas de educação física. Piracicaba, SP. 2009. SOARES, E. R. Educação física no Brasil: da origem até os dias atuais. Revista Digital EFDeportes. Buenos Ayres. Ano 17, n. 169. 2012. Disponível em:<http://www.efdeportes.com/efd169/educacao-fisica-no-brasil-da-origem.htm>.Acessado em 25 de outubro de 2016. WEIL, Pierre. A Nova Ética. 4. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2002. 7 VALENTI, Geni Dornelles, SILVA, Regina Schiavine da. Trabalho criativo e ética: o início da nova história. RAE - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 22-29, Jan/Fev 1995. 6.ANEXO ENTREVISTA - A DADOS DA ENTREVISTADA A: Curriculum da entrevistada: Ariane Moura, professora de ed. Física formada pela Universidade Estadual de Feira de Santana- UEFS turma do semestre 2011.1especialista em treinamento desportivo e supervisão escolar cursos de treinamento de educação física especial, está na área de educação física na escola a 9 anos antes mesmo de se formar, treinadora de futsal e handebol, atualmente mais com o handebol professora de ensino médio e fundamental dois. QUESTIONÁRIO 1. Qual dificuldade encontrada na sala de aula? São muitas, a primeira é falta de material a maioria das escola não tem um certo número de material suficiente para o nosso trabalho e sempre que a gente pede material o poder público diz que não tem recursos e a escola fica com as mãos atadas e a gente não consegue trabalhar ai tem uma galera que diz que a gente tem que fazer nosso material mas nunca é de fato o que realmente a gente precisa a gente precisa do material pronto industrial mesmo uma hora é exercitar a criatividade do menino com material mas isso não garante a gente perde tempo de ensinar o movimentar de ver com a pratica de mostrar como as coisas são e isso dificulta muito mas no geral eles gostam da matéria da educação física não foi sempre assim teve períodos em que os meninos estavam acostumamos com aquilo de dar a bola e eles fazer o que quiser e isso foi mudando a escola que eu trabalho por conta da postura que eu adotei, as minhas aulas elas não tem muita flexibilidade do aluno fazer aquilo que ele quiser tem o conteúdo e esse conteúdo vai ser trabalhando seja na sala, quadra ou espaço escolar onde a aula foi planejada esse negócio de dar bola e deixar os meninos fazer que nem eles faziam onde meninos jogavam e as meninas não fazia nada e só os meninos faziam tá errado e a gente não trabalha assim e aquelas pessoas que por ventura não quer fazer a atividade é obrigada a fazer? Não, as pessoas que não se sentem atraídos pela disciplina e não querem se movimentar e não querem participar da atividade seja ela de ginastica, esporte, luta ou dança, essas pessoas elas tem que fazer um relatório do que está acontecendo porque se não tá furando aula, então ela é obrigada a participar da aula se não tá filando, aí tem que anotar na caderneta “fulano está filando aula”, para ele não está filando aula ele tem que fazer o relatório da atividade, mesmo que ele não pratique e tem que escrever o que está acontecendo pra provar que ele estava na sala. Isso gerou um pouco de desconforto no início, hoje já está todo mundo acostumado “quem não quer fazer pega o caderno”, não está prestando atenção na aula, não quer ir para quadra, não quer fazer atividade no auditório, então para um pouco, algumas atividades que exigem um pouco mais de descontração, por exemplo, quando a gente trabalha circo, alguns sentem dificuldade de trabalha circo, eles são mais introvertidos aí é bom que se solta, tem aquela dificuldade do 8 momento do início, mas depois eles se soltam, e a gente consegue induzir as aulas na tranquilidade. 2. Então, atualmente eles participam das aulas? Sim, a não ser os calouros, os que vem acostumados com outros tipos de aula quando eles chegam eles sentem um pouco o baque, mas depois eles acabam se acostumando. 3. Qual seriam as vestimentas adequadas para aula de Educação Física? Rapaz, seria bom se tivesse, mas não tem não. Eu queria que tivesse, as vezes eu dou short, o estado me liberou seis aulas para trabalhar só com prática desportiva e essa aulas de pratica desportiva não precisam ir para escola, eles vão direto para quadra, não precisa entrar na sala, então eles pode vim de bermuda e de tênis, assim de qualquer cor, de qualquer jeito, e pra escola não é com o fardamento que eles tem que vim. Nas aulas da escola, nas aulas de educação física mesmo, aí não tem pra onde correr, eu aviso “vem de roupa leve e tal”, mas de vez em quando o porteiro barra, ai não tem como, não tem investimento apropriado do estado, não incentiva esse vestimenta, dá uma segunda blusa, mas essa segunda blusa nunca é usada para as aulas de educação física, os meninos não tem essa cultura. Mas assim, no geral, eles fazem da roupa que eles vem, de calça jeans e tênis, porque não tem outro jeito, não tem nem tempo sequer para trocar. Terceiro ano só tem uma aula de educação física, imagine se fosse trocar de roupa, não dava tempo. Tem duas aulas de educação física são cinquenta minutos em um dia, cinquenta minutos em outro dia, imagina se fosse trocar de roupa, não dá tempo. A gente tenta adaptar as atividades, segundo a dinâmica quando é aula de ginastica, trabalha com a pratica de ginastica de academia, por exemplo, de alguma coisa assim, aí aviso “olha trás uma roupa na mochila que a aula hoje vai ser pesada”, então eles já vem preparados. 4. Questão de assédio, existe dentro da sala de aula, entre professores com alunos, ou visse e versa? Existe. Mas dá minha parte não, da minha parte com os alunos não, mas os alunos com o professor têm. Eu arrisco até dizer que há uma certa perseguição com o professor de educação física por mais que ele seja gordinho. Cria aquela coisa que o professor de educação física é o mais que se expõe, é o que mais se movimenta, é o que corre, é o que os meninos veem fazendo movimento, tipo que não seja escrever no quadro, é o que coloca uma roupa mais justa de lycra para melhorar o movimentado, e os alunos não são educados pra respeitar, principalmente os meninos, pois eles não são educados para respeitar, mas ai a gente vai colocando na cabeça deles e ai gera algumas discussões até que ponto eles tem que expressar aquilo que eles estão realmente admirando,até que ponto a expressão deles não é uma ofensa, não é um assédio. É uma brincadeira, a gente discute sobre isso, mas sempre rola uma cartinha de vez em quando. Acho que é aquela coisa de aluno com professor é pra todas as áreas, mas o professor de educação física é o pior, se for alongar, por exemplo, só a aula que a gente vai trabalhando alongamento e você ter que ir fazer e ensinar o alongamento, como primeiros socorros, tem que tocar na pessoa, ai a gente tem que ter cuidado, ética, nesse momento, sabe de mexer no aluno, qualquer coisa no aluno tá com de 16 anos tá com tudo a flor da pele, se você tocar errado ali no menino ele já interpreta diferente, de forma equivocada. Essa forma de lidar com o corpo do aluno, o aluno tem que ter aquela substancia de ética e de moral, para saber lhe dar com os limites do seu corpo, uma questão bem como profissional pra quando for uma situação de eles lhe darem com o corpo do outro em uma situação de primeiros socorros eles também ter essa cultura da ética no lhe dar com o corpo. 9 5. E o código de ética, a senhora segue ele ou já quebrou alguma parte? É meio que inútil para o professor de educação física, porque o código de ética de qualquer área do servidor público já existia, não tem nada de novo no código de ética do educador físico, que qualquer código de ética profissional, pois já existe um código de ética geral do servidor público. Mas a gente respeita. Mensagem da entrevistada Boa sorte! Que vocês venham alcançar seus objetivos, e não venham só mirar a sala de aula, procure sempre algo a mais. ENTREVISTA - B DADOS DA ENTREVISTAS B Curriculum do Entrevistado: Gabriel Elói Oliveira estudante de educação física na Universidade Estadual de Feira de Santana (está cursando o últimos semestre). 1. Porque educação física? Um interesse pela educação física partiu a partir da minha afinidade com esportes na qual durante minha infância e adolescência eu acho que futsal, futebol e outras modalidades além de brincadeiras e queria entender como ensinar como praticar de uma forma mais lúdica e sistematizado. 2. Quais os benefícios que você pode passar exercendo? Eu acho que educação física além da relação de corpo e mente acho que ela tem o papel importante na sociedade na qual é mais um instrumento junto as outras disciplinas para a formação de pessoas tanto no sentido das brincadeiras tanto no sentido do esporte no sentido de valores sociais e morais para formação dos cidadãos. 3. O que você estende por ser um profissional ético? Eu penso que ter ética na sua profissão é um o que te faz diferencial e integro porque a ética tem toda a relação de respeito uma relação também com a moral na qual o profissional precisa ter respeito pelo o que faz e para quem faz ou seja por quem porque ensina ou que ensina garantindo processo de ensino e aprendizagem de forma ética de forma moral da forma que garanta esse ensino. 4. O que a falta de ética do profissional pode ocasionar no profissional de educação física? Eu penso que a falta de ética está presente no nosso dia a dia para além da nossa área mas a falta de ética dentro da profissão ocasiona diversos problemas como ensino mal elaborado mas sistematizado e mal operalizado a falta de confiança dos alunos para com o professor e faz com o que o professor seja reconhecido como um verdadeiro cientista da área um verdadeiro e mediador do conhecimento. 10 5. Existe assédio entre professor e aluno dentro da academia? Eu acho que como em qualquer lugar e que pessoas se relacione como comunicação e quanto forma de ensino e aprendizado também possa existem isso até porque os professores de educação física no ponto de vista físico possuem características diferentes de outros professores e outros profissionais e isso vai despertar o interesse de alunos e alunas dento da minha realidade nunca vivenciei algo assim mas já tive colegas que não tiveram assédio ou algo do tipo mas já se relacionaram com alunas e eu acho que é um fator e pode ser um problema porque enquanto o professor está ali como mediador do conhecimento o aluno vai destorcendo e isso pode ser um problema dento dessa relação entre professor e aluno e isso pode atrapalhar principalmente nos objetivos no aluno e nos objetivos do professor, os objetivos dos alunos eu digo a respeito do que ele quer quando entram na academia ele quer hipotrofia ele quer melhorar o funcionamento físico promoção da saúde reabilitação e isso pode ser um problema porque em tempo de descaso, seres, volume intensidade pode não ser compridos arrisca do que deveriam e para o professor ele isso pode ser ruim porque mancha a imagem dele e não garante uma postura ética dentro do seu ambiente de trabalho
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